Depois da Meia Noite. escrita por Colis Yay, Angie


Capítulo 8
"Expostos e protegidos."


Notas iniciais do capítulo

Enjoooy!



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Miguel que disse a si mesmo que ficaria de olho em Ariel e Alex logo se distraiu com a própria namorada. Afinal, se ela quisesse transar com ele, ele não poderia impedir de qualquer forma.

Dany era outra de suas preocupações, mas esta tinha mais juízo.

Ele e Marina subiram aos tropeços depois de alguns copos.
–Vê se dessa vez você tranca a porta!-Marina diz entrando no quarto e Miguel logo em seguida fechando a porta.

Marina era a primeira garota que Miguel levava ao seu quarto. Ele havia tido outras transas, muitas, mas essa era a primeira em seu quarto.

Ele se aproximou dela selando seus lábios calmamente enquanto caminhavam para a cama. Marina caiu sentada na cama enquanto Miguel ainda estava de pé e tirava a blusa e Marina tirava a calça dele.

–Hm... Box preta... Alguém realmente quer fazer sexo.
Miguel ri e puxa o ziper nas costas do vestido de Marina e ela logo se livra da peça de roupa.

– Lingerie vermelha... Outro alguém realmente quer fazer sexo.

Ela ri e fica e joelhos na cama para beijá-lo.

Miguel beijava o pescoço de Marina enquanto lutava contra o feixe do sutiã da menina.

– Meus Deus! Nunca consigo abrir isso! - ele reclama apoiando o queixo no ombro dela, tentando ver o que as mãos estavam fazendo.
–O feixe é na frente.-Marina diz abrindo o sutiã.

–Porra...-Miguel diz.

Ambos que estavam apenas com a parte íntima de baixo. Assim que ele tira o sutiã dela ele a joga na cama ficando por cima dela e beijando o pescoço de pele branca e lisinha da menina.


Miguel desceu os beijos até chegar aos seios da menina. Ele apalpou um deles enquanto sugava e mordia o outro ouvindo a loira suspirar.


Ele levou a boca ao outro seio enquanto suas mãos desciam pelo corpo pequeno de Marina e apertavam sua cintura,fez ela soltar um gemido quando mordiscou seu mamilo,fazendo-o sorrir,ele começou a distribuir beijos,pelo vale dos seios pequenos dela,descendo para a barriga,as mãos dele estavam pousadas no quadril dela,apertando levemente,ele começou a puxar a calcinha vermelha com os dentes.


–Você vai tirar com a boca? -ela perguntou com a respiração falha.
–Está sexy a esse ponto se você quer saber -ele fala e volta a puxar a peça de roupa.
– E então... - ela mordeu o lábio o olhando.

– Então o que? - ele perguntou.

– Eu estou aqui, totalmente nua, e você ainda tem uma peça de roupa. To em desvantagem.

Ele sorriu e se levantou apenas para tirar a cueca e logo voltou a ficar sobre ela.

– Melhorou? - perguntou passando a mão na coxa dela e subindo até o quadril.
–Um pouco -ela fala empurra Miguel sobre a cama ficando por cima -Agora tá muito melhor.
Marina se inclina e começa a beijar e mordiscar o pescoço de Miguel,um marca bem vermelha ficaria,ela subiu e mordiscou todo o lóbulo da orelha de Miguel fazendo ele soltar suspiros.


–Orelha é? Bom saber disso -ela fala e começa a descer os beijos pelo peitoral e pelo tanquinho não tão definido mas muito atraente a Marina,a mão dela já estava sobre o volume descoberto dele,o que a deixava um pouco desconcertada e ele em êxtase, já que ela massageava lentamente.


Então ela se abaixou lentamente lambendo a membro de Miguel que soltou um gemido baixo. Isso a motivou a continuar.

Ela colocou parte na boca fazendo movimentos para cima e para baixo enquanto Miguel gemia baixo, mas não o suficiente para que ela não ouvisse.
Mas ela queria ouvir, queria saber que estava dando prazer a ele. Então ela aumentou o ritmo do vai e vem com sua boca e arranhou a virilha do rapaz o pegando desprevenido, assim não conseguindo segurar seus gemidos.


Ela parou antes de ele chegar lá,o que fez ele soltar um gemido de frustração.
–Só realmente comigo -Marina fala se esticando e pegando um pacotinho azul no bolso de trás da calça de Miguel.


–É bom saber aonde você guarda -ela fala e ri em seguida enquanto coloca a camisinha no membro dele.
– Olha! Você sabe por! - ele disse a puxando para o colo dele.

– Claro que sei! Idiota! - o rosto dela estava corado mas isso só fazia Miguel desejá-la mais. Ele adorava esse jeito acanhado dela.

Ele a colocou sobre si e passou a mão pelo corpo dela mais uma vez antes de penetrá-la e ouvir a garota gemer.


Marina estava por cima, seguia o ritmo que lhe era bom. Miguel segurava em seu quadril a ajudando. Os dois não desgrudavam o olhar um do outro.

Sem sair de dentro dela ele inverte as posições e aumenta a velocidade e profundidade, Marina tinha as unhas levemente compridas e com elas deixou marcas nas costas de Miguel enquanto continha seus gemidos.


A dor não o incomodava só o incentivava a ir mais fundo,Marina se apoiava nos ombros de Miguel arqueando mais o corpo,proporcionando maior contado,em algum tempo eles chegaram lá,primeiro Marina sendo seguida por Miguel,que gemeram alto quando ele saiu de dentro dela.


Ele se deitou na cama e ela deitou em seu peitoral.
–Parece que a boxer preta funcionou -Miguel fala passando o nariz levemente pelo topo da cabeça dela e sentindo o cheiro de shampoo.
–A lingerie vermelha também -ela fala,e levanta a cabeça,dando um selinho nele antes de voltar a deitar a cabeça no peito dele.


Após as respirações se normalizarem,eles ficaram em silêncio,não um silêncio constrangedor,um acolhedor e tranquilo.

* * *


– Arthur! - Matheus andava atrás dele pela festa enquanto Arthur virava uma garrafa de bebida na boca.

– Já disse, não gostei, porra! - ele para apontando o dedo no peito do ruivo.

– Mas ela que me beijou! - ele segura o braço de Arthur o fazendo parar de andar.

– E você sorriu como se tivesse gostado! - ele puxou o braço.

– Arthur, foi só um jogo. Não tem nada a ver. Eu namoro você e não ela. Aliás, foi você que me apresentou como 'amigo'.

Arthur voltou a andar. Não era qualquer um que entenderia o tipo de relacionamento que ele e Matheus tinham. Ele tinha medo do preconceito. Saira da casa dos pais por este motivo. Não queria enfrentar tudo de novo. Todas as palavras e olhares.


–Você sabe o porque eu te apresentei como amigo!-Arthur se defende.

–Sei?! Bom, pelo jeito eu não sei mais. Por que parece que de um lado você tem vergonha de mim e depois fica irritado pelas pessoas agirem como se eu estivesse disponível. Você tem vergonha de mim?-Matheus pergunta e Arthur arregala os olhos.

–Não! Claro que não! Eu só não quero ter um mar de perguntas e olhares de novo.-Arthur tenta amenizar a raiva do namorado.

–O mundo é um hipócrita por si mesmo. Se você quer ser diferente tem que enfrentar isso! Se eu sou importante pra você, vai ter que enfrentar isso. Eles não vão mudar só por que você não quer ser julgado. Eles vão julgar e nunca deixarão de ser cruéis, eu sei bem disso. Mas em nenhum momento eu te disse que você ia estar sozinho. Se estamos namorando sou eu por você e você por mim, mas ultimamente tem sido só eu por nós dois! Quando você decidir a gente se resolve...-Matheus põe um fim na conversa virando as costas para Arthur, que fica no mesmo lugar pensando.

Até que o loiro se decide e vai atrás do namorado o pegando pelo pulso e o girando. E naquele momento Arthur sela os seus lábios no do ruivo, dando o primeiro beijo público deles.

Matheus fica paralisado com o contato por um momento e então retribui o beijo de Arthur,para Matheus foi talvez o melhor beijo que já trocaram,estavam expostos e protegidos,as mãos esguias de Arthur pararam no cabelo de Matheus enquanto as mãos do ruivo ficaram no quadril de Arthur.


O beijo foi intenso e cheio de significado mas tiveram que se separar pela falta de ar.
–Eu estou aqui por você -Arthur fala de forma sussurrada quando eles encostam suas testas -Eu estou aqui -ele fala e Matheus sorri.
–Não se mexam! -Ester exclamou chamando a atenção dos garotos -Eu preciso de uma foto disso! -ela falou animadamente fazendo os dois rirem enquanto ela pegava o celular.


–Não precisa disso -Matheus falou sorrindo timidamente e corando enquanto Arthur ria.
–Claro que precisa! -Ester exclama -O amor precisa ser registrado,e como eu não sou amada, registro o amor alheio -ela fala e posiciona o celular -Agora se beijem! -ela fala e Arthur ainda ri quando direciona o seu olhar para Matheus.
–Ela é normal? -ele pergunta.


– A gente não afirma isso,mas não é contagioso -ele fala.
–Fico feliz.
–Eu também -Arthur diz e sela os lábios nos dele novamente.
– Nossa gente... - Roberta estava ao lado de Ester - AI MEU DEUS! VOCÊS NAMORAM! DESCULPA POR MAIS CEDO! - mesmo sua pele sendo escura não conseguiu esconder o rubor.

– Tudo bem - Matheus respondeu antes que Arthur pudesse dar seu pit.

– Vocês formam um casal taaaaaão fofo! - Ester ainda tirava fotos - Estas vão pro mural!

Arthur revirou os olhos e pegou o celular da mão da amiga.

– Só as que eu permitir, mocinha. Tipo essa, eu sai com cara de retardado - diz ele apagando a foto e ela solta um grito de protesto.

– Por que, Arth?! POR QUEEEEE?! - disse fazendo drama.

– Porque sou um menino mau.

– É? - Matheus perguntou arqueando as sobrancelhas com um sorriso de lado que fez Arthur corar.

– As vezes...
–Eu vou beber alguma coisa. Depois olhamos as fotos, Arth.-Ester diz e vai em direção à cozinha.


Enquanto ela enchia um copo com água, já que não era muito de beber bebidas alcoólicas, Felipe entrou na cozinha um pouco acanhado. Para chamar a atenção dela ele pigarreou, fazendo a morena se virar.

–Ahm... Oi, Ester.-Ele diz e ela apenas ergue as sobrancelhas. - Eu vim te devolver a sua... Calcinha.-Ele tira a a peça do bolso e a entrega, a menina pega rapidamente da mão dele e cruza os braços sob o peito escondendo a calcinha. -Desculpa. Eu não sabia...

–Tudo bem! Não precisa explicar. Eu sou a fim de você, mas e daí?-Ester diz um pouco irritada-Acontece o tempo todo!

–Dar a calcinha pros outros? Você é desse tipo?-Felipe pergunta um tanto preocupado.

–Não. Eu sou do tipo que espera o príncipe encantado, e depois dou a calcinha.-Ela diz e sai da cozinha deixando o menino com um sorriso no rosto.

–Eu vou ter a calcinha de novo!-Ele diz pra si mesmo.

* * *

–Ficar no telhado é o seu grande plano de divertimento? -Gabriel pergunta quando eles terminam de subir e Dany se senta em um espaço pequeno,sem telhas apenas de concreto.
–Temos uma visão ótima daqui -ela fala olhando as luzes que aparecem durante a escuridão da noite -E um pouco mais de silêncio.
–E para que o silêncio? -ele pergunta sentando-se ao seu lado e entregando a garrafa de bebida para ela que dá um grande gole antes de responder:
–Faz parecer o mundo parecer mais acolhedor,como se com um bom silêncio,erros não existissem.
Ele assente e pega a garrafa de novo.

– Chega de beber. Você e álcool geralmente não é uma boa combinação - ele diz deixando a garrafa de lado e apoiando a mão no joelho dela.

– É... Na maioria das vezes... - ela se apoia no peito do rapaz olhando as luzes distantes.

– Já parou para pensar que a gente é só mais um ponto no mundo? Existem bilhões de pessoas fazendo suas coisas e vivendo suas vidas pelo mundo e nós nem temos consciência da existência delas. E fico imaginando se há outra garota de 17 anos com seu namorado, sentados no telhado de casa bebendo, assim como nós.

Ele não emite som mas Dany sente o peito dele subir num riso.

– Você pensa demais - ele diz apoiando o queixo na cabeça dela.
–Mal não faz -Dany fala e endireita o corpo para olhar Gabriel -Né?


–É...mal não faz mas...-ele dá um selinho nela -Estava pensando em algo,realmente bom para o momento -ele fala e tira uma mecha do cabelo lilás dela de frente do rosto e coloca atrás da orelha.
–Acho que gostei da ideia -ela fala e sela seus lábios nos dele,iniciaram um beijo calmo até serem interrompidos por uma voz.A de Ariel.
–Mas a pouca vergonha tá em alta hoje viu -ela fala rindo e Dany revira os olhos.
–Aprendi com você -ela fala -O que é estranho já que eu sou a mais velha.
Ariel se sentou ao lado deles e Alex subiu logo atrás.

Dany a encarava com as sobrancelhas arqueadas e a irmã ergueu as mãos.

– O que é?! Se quer privacidade, vá para um quarto. Quero ver o céu também!

Dany parou por um momento e se endireitou.

– Você viu o Miguel lá embaixo? - perguntou com as sobrancelhas franzidas.

– Não - Ariel também mudou a expressão.

– Nãããão - disseram em uníssono e saíram correndo telhado abaixo.

– Só eu não entendi? - Alex perguntou para Gabriel.

– Eu também não - o outro respondeu.

* * *

– Miguel! - Ariel estava batendo na porta trancada - Miguel!

Ela continuou batendo na porta incessantemente enquanto Daniela apenas olhava tediosa.

De repente ele abriu a porta com tudo quase a fazendo cair para dentro do quarto.

Miguel apenas de cueca box preta e uma carranca emburrada urrou:

– O que caralhas você quer, Ariel?!


–Você consiguiu! -Ariel exclama -Trancou a porta,só queria te dar os parabéns!
–É sério que você quase arrombou a minha porta para falar a isso? -ele olhou com as sobrancelhas arqueadas para elas,revezando o olhar entre as garotas.
–Eu interrompi um ato importante? -ela pergunta e Marina começa a gargalhar alto de dentro do quarto.


–Acabou? -ele perguntou e ela negou com a cabeça -O que você quer?
–Tem uma camisinha do posto para emprestar?
Miguel bateu a porta do quarto sem dizer mais nada e Dany só pode balançar a cabeça enquanto a irmã ria.


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Notas finais do capítulo

Até logo!



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