Humanidade - Kol Mikaelson escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 1
Capítulo 1




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Era século XV, Arábia. A pobre e bela Arina tinha uma pequena menina a quem cuidar, mas não tinha dinheiro para ajudar a filha doente em frágil estado. Arina, no entanto, era uma bruxa, que percorria o país inteiro para ajudar a criança. Porém, ela soube que um vampiro estava na cidade onde morava. A mãe correu com todas as forças com a filha no colo até o homem que poderia dar um basta na deprimente situação da menina. Ele se encantou com a beleza da moça e então resolveu ajudá-la a amenizar o sofrimento, com a condição de que a mulher lhe desse algo em troca, mas era aí que estava o dilema: a mãe era pobre e nem pão tinha para alimentar a filha, o vampiro então disse que faria o desejo dela se ela lhe entregasse sua menina. Não tendo escolha, Arina cedeu á condição do vampiro, que no mesmo instante curou a criança.

- O que fará com minha menina? – Perguntou Arina, ajoelhada e em prantos.

- Ela será bem tratada. Receberá tudo o que quiser e viverá feliz comigo.

- Por favor, posso me despedir? – Ela implorou. Ele pareceu se contentar com o sofrimento dela. Ilsa, sua filha correu para os braços da mãe.

- Não vá, mamãe, por favor, fica comigo. – Arina olhou nos olhos do homem que curara sua filha. Aquela provavelmente foi a coisa mais difícil que a mãe fez; Cautelosamente, ela desenvolveu a filha dos braços e

- Você terá o que comer aqui com ele, Ilsa querida. Vá com ele. - Arina tirou do pescoço o único bem que tinha fora as roupas: Seu colar de prata. Ela o tirou e deu para a filha. – Você sempre me terá por perto, adeus Ilsa. – Arina a beijou na testa, se virou e saiu correndo em prantos, deixando sua filha devastada.

- Venha conhecer minha família, Ilsa. – Disse o vampiro. – Me chamo Kol. – Ele estendeu a mão para a menina. – Não tenha medo. – Pediu ele, tranquilamente.

- Onde está me levando? – Ela perguntou, sem saber o que estaria por vir. Kol a estava conduzindo segurando-a pela mão escada acima.

- Para o seu quarto, Ilsa querida. Não tente se acostumar, sairemos da cidade em breve. – Ele a levou para um quarto imenso, de teto alto, com as paredes pintadas num vermelho veludo e o teto com pinturas de anjos e querubins segurando flechas, isto deixou a pequena Ilsa encantada. – Este é o seu quarto, querida. Toque o sininho se quiser algo que meus empregados virão. – Ela acenou um “sim” com a cabeça. – Acomode-se se quiser.

- Obrigada. – Ilsa agradeceu e Kol se retirou do quarto, a deixando sozinha. Ela parecia ainda abalada com a situação. Não havia se dado conta do motivo que levara sua mãe a abandona-la, mas seja lá o que foi, Ilsa agora teria de seguir ás ordens de um estranho que ela mal conhecera.

Quando já anoitecera, a pobre menina ainda estava a chorar, o que não parou de fazer até a hora em que bateram em sua porta, chamando-a para o jantar. Ilsa fora instruída a usar um vestido verde de cetim; Ao descer em direção á mesa, não só se deparou com Kol, como também com outros sentados á mesa. Ele apresentou-a aos irmãos, que pareceram indiferentes em relação á menina.


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