Naked escrita por Hellscy


Capítulo 1
A maluca azulada e o estranho nu


Notas iniciais do capítulo

"O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído" - Epitáfio (Titãs)



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Literalmente Juvia Lockser não conseguia enxergar o caminho que percorria.

Por quê? Por que com apenas uma mão ela carregava uma sacola de supermercado e escondia o rosto o tanto que pudesse com seu casaco. Sua única guia era a outra mão que ela balançava na sua frente para não dar com a cara em um poste.

Porque ela estava agindo de forma estranha às dez de uma linda manhã ensolarada de quarta-feira? Por que às 9:30a.m. foi a hora de inicio de uma manifestação nudista.

Sim, no mesmo instante em que a garota andava pela calçada uma multidão de pessoas peladas dançavam, gritavam, riam e caminhavam na rua ao lado dela e tímida do jeito que a Lockser era a ultima coisa que queria era olhar para o lado errado sem querer e ver mais do que as roupas permitem no dia a dia.

Acontece que mesmo com um monte de avisos e noticias nos jornais ela simplesmente esqueceu que aquele seria o dia da manifestação e muito inteligente ela resolveu sair de casa para comprar farinha. FARINHA! Seu rosto estava quase igual a um tomate por causa de sua esperteza, um misero saco de farinha e a vontade louca que bateu de fazer bolo, mas não ter o ingrediente em casa.

– Ai meu Deus por quê? – choramingou querendo apertar o passo, mas ela tinha que se controlar, pois cair em um bueiro seria ainda pior.

Felizmente faltavam apenas duas quadras para seu apartamento. Em circunstâncias normais e até na de agora para falar a verdade - levando em conta que ela andava como se fosse tirar o pai da forca só que cega - seriam menos de cinco minutos para chegar. Mais cinco minutos e nada de anormal aconteceria até lá. Certo?!

Errado.

De uma forma ainda mais surpreendente do que sua situação, a coisa mais inesperada do mundo aconteceu. Em um instante Juvia corria/andava vendada para o conforto de seu lar, no outro estava caída no chão com um peso a mais sobre seu corpo e algo estranho na cabeça.

Levou em torno de dez segundos para abrir os olhos e reparar na sua situação.

Ai meu Deus minha farinha. Ai meu Deus meu cabelo. Ai meu Deus tem um homem pelado em cima de mim. Foi tudo que ela pode pensar e nessa altura seu rosto estava mais vermelho que um pimentão.

Ela devia gritar, não é? Um grito bem agudo e feminino que Juvia sempre dava quando se encontrava no ápice de sua vergonha e, bem, desta vez ela estava quase morrendo de vergonha (acredite ou não, é diferente). Mas nem uma palavra saia de sua boca. Ela estava paralisada. Ficou apenas encarando a cabeleira morena do cara que ainda mantinha a cabeça em sua barriga. Lockser estava para ter uma febre de tão vermelha.

Um homem nu havia caído sobre ela e não fazia um movimento para sair. Ela chegou a pensar que ele estava morto o que podia deixar sua situação ainda mais constrangedora. Seria uma tragédia. Óbvio. Mas se ele estava morto, não seria ele a sair nos jornais do dia seguinte de forma desastrosa.

Céus! Ela já podia até ver: Homem pelado de manifestação morre ao cair em garota estranha com farinha de trigo no cabelo na calçada.

Calma Juvia. Você está pirando, exagerando. Respira. Respira bem fundo. Ela até tentou respirar de forma normal: inspirar e expirar, mas a respiração dela pareceu mais a de um cachorro depois de uma corrida só que sem a língua de fora.

Ele se mexeu.

ELE SE MEXEU! gritou em seu consciente e quase engasgou respirando.

A paralisia tomou conta dela novamente. Qual seria o tom de vermelho agora? Ele bufou rapidamente e balançou a cabeça. De uma vez botou as mãos na cintura fina dela e a usou como apoio para se levantar, ajoelhando-se entre as pernas da azulada.

Onde mesmo ela já tinha visto essa posição? Um homem pelado entre as pernas de uma garota segurando sua cintura? Ah sim. Desta vez ela teve uma combustão e desmaiou.

Se reparasse mais de perto talvez desse para ver vapor saindo da sua cabeça. Daria para fritar um ovo em sua testa. Será?

– Ei moça. Você esta bem? – uma voz desconhecida, masculina e preocupada chamava por ela e no mesmo instante Juvia abriu devagar os olhos. Meio tonta, tentava entender o que estava acontecendo.

Era o homem mais lindo que ela já tinha visto na vida com olhos tão negros quanto os cabelos, uma pequena cicatriz charmosa escondida pela franja e um corpo bem trabalhado na medida certa – não como os gorilas da sua academia. Seu rosto parecia tão angelical, com traços fortes, claro, além dela poder notar um brilho misterioso e malicioso em seu olhar. Só que no momento a expressão fofa de preocupação tomava conta do rosto do deus grego.

Ela morreu e foi para o céu? Ou tudo não passou de um sonho? E que sonho.

Bastou reparar melhor no corpo não-de-gorila e ela percebeu que estava errada. Aquilo ali mais em baixo...totalmente de fora...intimo...grande... foi o momento perfeito para seu grito agudo e feminino.

Ele se assustou mais que ela já estava assustada e mais que todas as pessoas da calçada que viam a cena. O moreno recuou espantado.

Antes de começar a respirar de forma desenfreada como um cachorro, de novo, Juvia gritou por meio minuto. Sem brincadeira. Grito, esse, que se tivesse sido mais forte teria quebrado as janelas. Seus olhos rolavam para todos os lados. Qualquer lugar que não fossem entre suas pernas estava ótimo, porém por um deslize voltou para o cara moreno que a olhava assustado.

Sem permissão, sem querer, por instinto... por qualquer força do mal, os olhos dela – talvez para confirmar que aquilo não era um sonho - foram descendo, descendo e descendo até... Juvia teria gritado mais uma vez se pudesse, mas foi impedida pela mão do desconhecido nu em sua boca. Pensou em desmaiar também, mas o contato dele sobre sua boca a deixava mais ativa do que nunca. Ela o encarou com os olhos arregalados e só de notar o mais que rubor em suas bochechas – aquele vermelho podia ser classificado com algo além de rubor - ele sabia o porquê de tanto escândalo.

– Não grite esta bem?

Ela confirmou receosa com a cabeça, devagar, e o rapaz foi tirando sua mão da boca dela.

A azulada ia dar outro berro, porém ele foi mais rápido em para-la novamente. Olhou pra os lados reparando na bagunça que aquilo estava se formando e começou a puxa-la ainda tapando a boca. A garota se remexia resistente contra um possível “sequestro” e mesmo com a voz abafada por sua mão não parava de gritar.

– Hey. Gray, para onde você vai? – pode ouvir ao longe, mas não houve resposta.

Por que estava fazendo aquilo afinal? Era só largar a garota estranha na calçada e sair correndo de volta para a manifestação depois de gritar um “Desculpa”. Mas agora a merda já estava feita. Continuou caminhando e puxando aquela maluca que não parava de se debater. Que menina teimosa, estava tendo que usar toda sua força. Quase desistiu quando, de uma infantilidade imensa, a azulada lambeu sua mão. Porém se manteu firme.

Quando finalmente Juvia se viu livre daqueles braços fortes reparou que tinham feito metade do caminho contrario ao seu apartamento. Esbravejou alto e amaldiçoou céus e terra. Depois bateu na boca, pois a última coisa que queria no momento era outro castigo de Deus. Por que aquilo só podia ser castigo por algum pecado que cometeu.

Ela contou mentalmente todas as vezes em que não foi uma boa garota.

Será que é por que eu roubava biscoitos do pote antes do almoço quando criança? Mas meu pai já me fez o favor de me deixar sem janta uma noite por causa disso. Ou será que foi por que pintei o cabelo da Lucy de rosa pra ela entender de uma vez por todas o quanto combinava com o idiota do Natsu?! Mas ela devia era ser grata, os dois já estão sérios a pelo menos dois anos. Talvez seja por que comi o bolo da Erza. Mas se for por isso eu já fui castigada. Pela própria ruiva, aliás. Não, não foi isso, deve ter sido pela vez que eu passei cola errada pro Gajeel como vingança por ele ter quebrado meu guarda chuva favorito. Fala sério, se não fosse por isso ele não estaria saindo com a Levy agora, afinal as aulas de reforço dela os aproximaram. Aquele cabeça dura devia era me reverenciar. Será que foi por que não ouvi minha mãe e deixei de ser virgem antes de casar?

Ela só era tímida, não santa.

Estava tão nervosa que nem conseguia entender os próprios pensamentos. Notou que estavam na praça a poucos quarteirões de seu apartamento, era um tanto longe, mas a azulada conhecia um atalho. Certo. 1.2.3. E eu corro.

Olhou para o moreno ao seu lado que estava vestindo ao menos um par de calças. Ela deduziu que ele devia ter tirado da mochila que o mesmo carregava, a qual ela só havia notado agora.

– Quem repara em mochila quando um cara com dotes tão... tão... - corou um pouco mais - tão a mostra está te agarrando e sequestrando? – sussurrou baixinho e agradeceu por ele não ter escutado

– O que está resmungando ai? – o moreno perguntou direto e ela deu um pulinho de susto. Ele tinha uma voz rouca bem sexy.

Sério mesmo Juvia? É nisso que está pensando em vez das milhões de coisas que ele pode fazer com você? Tipo te estuprar. Só falta ele tirar as suas roupas mesmo. Se autorrepreendeu. Ser estuprada por ele... A azulada deu um tapa na própria cara antes que pudesse cogitar a possibilidade de pensar algo tão idiota. Qual é o meu problema? Que safadeza é essa?

– Nada. – respondeu rápida, achava melhor não ignora-lo e não queria que ele pensasse que era surda - Então... – começou receosa – Obrigada por cair em cima de mim e me arrastar até aqui... – bateu as mãos, nervosa, e torceu os lábios visualizando sua rota de fuga – Mas já deu minha hora, então até algum dia – Dia de São Nunca, eu espero. Completou mentalmente.

– Espera. – ele segurou seu pulso quando ela deu o primeiro passo. – Me desculpa. – a puxou calmamente para que se aproximasse mais dele.

O cara era uns bons vinte centímetros mais alto que ela de modo que quando ela se aproximou ficou de cara com o peitoral másculo do mesmo, já que ela também não levantou a cabeça para encarar os olhos dele. Caramba, aquele dragão chinês tatuado em sua pele era tão interessante. A cabeça do animal começava no peito do direito junto com uma das garras, parecia que sairia do corpo do moreno e iria ataca-la, o corpo de serpente do mesmo continuava por cima do ombro se escondendo nas costas de seu dono.

A azulada não sentiu ele exalar calor como era acostumada a sentir perto de outros homens, na verdade ele não parecia exalar temperatura nenhuma, mas isso não impediu em nada em ela se sentir quente. Ainda mais com ele ainda segurando seu pulso.

1.2.3.4.5.6.7.8.9.10. Inspira. Expira.

1.2.3.4.5.6.7.8.9.10. Inspira. Expira.

1.2.3.4.5.6.7.8.9.10. Inspir...

– Oi. Você está me ouvindo? – ela teve um ataque de tosse. Engasgou com o ar e se sentiu idiota por isso. Droga, ela não teve tempo de expirar.

Se afastou de novo e começou a bater no peito tentando voltar a respirar novamente enquanto continuava a tossir.

– Desculpa. – disse com um fio de voz – O que disse?

– Estava me desculpando por ter caído em cima de você e ter te arrastado até aqui sem sua permissão. Mas sabe a culpa foi sua por ter gritado daquele jeito – disse sem jeito, mesmo que estivesse a repreendendo – Cara, que garganta de ouro. – resmungou baixo para si, mas ela ouviu em alto e bom som.

– Como é? – se estava vermelha agora, era de raiva – Foi você que caiu em cima de mim e me sujou toda de farinha. Você por acaso pensou em como vou fazer meu bolo agora? – gritou jogando seu casaco, que incrivelmente ainda estava com ela, no chão tentando conter a irritação.

– Desculpa também pelo seu bolo, então. – bagunçou o cabelo irritado, mas tinha que manter a cama já que ela tinha razão. A culpa era dele. – Meu nome é Gray. Gray Fullbuster

– Juvia Lockser – disse sem confiança, fazendo ele pensar se ela estava dizendo a verdade. Mas Juvia só não tinha certeza se devia dizer seu nome para um estranho.

– Vem cá. – Gray segurou a mão pequena novamente e ela pareceu mais rígida e desconfiada do que segundos atrás. Sem dar importância a puxou de novo e a guiou para se sentar com ele na fonte atrás deles. Com muito esforço, já que ela ainda parecia se recusar a ficar perto dele se não fosse de uma distancia segura. – Relaxa. Eu não vou te morder. Você se machucou?

Ela arqueou as sobrancelhas e o encarando como se não tivesse muita certeza disso. Negou em resposta. Remexeu a mão que ele segurava e o moreno achou melhor soltá-la para dar mais confiança. Juvia então se afastou um pouco mesmo sentada repousando as mãos sobre o colo esperando que ele falasse alguma coisa.

– Abaixa a cabeça – ordenou

– O que?

– Abaixa logo a cabeça – sem esperar ele a forçou a fazer segurando sua cabeça abaixada a centímetros da água da fonte.

Ainda assustada e com raiva ela estava esperando por tudo, mas não pode deixar de pular quando sentiu a água gelada escorrendo pelos seus cabelos. Se ele não estivesse a segurando firmemente pelos ombros com uma só mão ela já estaria longe, então Gray continuou a jogar água em sua cabeça mesmo com a dificuldade em mantê-la quieta e recebendo socos ridículos em seu peito e ombro.

– Para quieta ou vou acabar te molhando mais do que o necessário.

– Para você. O que pensa que esta fazendo?

– Eu só estou lav-

Ele não pode terminar de falar, com ela se debatendo tanto os dois acabaram perdendo equilíbrio e caindo dentro da água. Ou melhor, ela caiu e acabou puxando ele junto. O que mais irritou ele é que a mesma até caindo gritava. Que garganta.

– Satisfeita? – Gray esbravejou se levantando. Em vez de mergulhado a água agora só batia até metade de suas canelas.

– Como assim satisfeita? Foi você, seu stripper sem pudor, que me arrastou até aqui. – apontou o dedo na cara do rapaz - Se tivesse continuado a andar pela rua mostrando sua masculinidade por ai e me deixado suja no meio da calçada não estaria assim. – de pé, a água quase batia nos joelhos da azulada.

Na verdade, por dentro, Gray culpava e jurava de morte seu amigo que o empurrara naquela hora fazendo com que ele caísse em Juvia causando toda essa situação, Lyon. Mas no momento descontar toda sua frustração na Lockser era uma opção muito melhor. Aquela alterada sem limite pra voz que não parava de culpa-lo por tudo mesmo que ele já tivesse se deculpado. Ele também desejava ter deixado ela lá.

– Em primeiro lugar seria totalmente estranho se um houvesse um stripper com pudor. – a corrigiu pelo comentário besta – E em segundo: Eu só estava me desculpando tentando lavar seu cabelo sua ingrata. Mas se eu soubesse que preferia desse jeito eu teria todo o prazer do mundo de te jogar sozinha nesta droga de fonte.

– Ah claro! Permita-me, me desculpar por minha ingratidão. Obrigada por cair em cima de mim e me sequestrar.

–EU JÁ ME DESCULPEI!

Ela o ignorou.

– E desculpa por não saber das normas psicológicas de um stripper. - O que? Ele pensou pronto para responder, mas ela não tinha acabado - Para começo de conversa você não teria que lavar meu cabelo se VOCÊ mesmo não tivesse feito a farinha cair na MINHA cabeça.

Um apontava na cara do outro e estavam tão envolvidos naquela briga sem sentido que nem percebiam que tinham público. E que alguns de longe até filmavam aquela cena nada menos do que cômica para futuras gerações. De repente, mais calmo, Gray reparou em algo.

– Não. Espera. – ergueu a mão parecendo segurar um riso – “Mostrando sua masculinidade por ai”? – ele tinha um sorriso sacana no rosto que envergonhou Juvia ao extremo, baixando totalmente sua guarda.

– O que?

– Você disse isso.

– Eu não

– Disse sim, agora a pouco.

– Não disse não. Você está louco. Deve ter entrado água demais na sua cabeça – ela tentava se esquivar.

– Masculinidade... – aquele sorriso estava a irritando mais do que a envergonhando – Então é assim que a meninas tímidas e virgens de hoje chamam aquilo?!

– Menina? Quantos anos você acha que eu tenho? E quem disse que eu sou virgem?

Tarde demais. Quando ela reparou no que tinha dito e na altura em que tinha dito já era tarde demais. Alguns garotos que estavam no parque – alguns dos que estavam filmando – assobiaram e disseram coisas como: “Ai sim hein?!”; “Ui papai”; “Se quiser pode provar lá em casa”. Outras pessoas a encaravam assustadas e algumas mães tampavam os ouvidos dos filhos levando os pequenos para longe da louca da fonte.

Juvia corou mais do que um ser humano normal deveria conseguir. De embaraço, de falta de vergonha na cara por gritar aos sete ventos – aparentemente para a internet também – e de raiva de Gray Fullbuster que a encarava tão atônito quanto qualquer um ali.

Os olhos azuis encontraram os negros de forma mortal e impiedosa.

Depois disso tudo aconteceu de forma muito rápida. Ela deu um tapa tão forte na cara do moreno que o estalo da batida ecoou pelo parque inteiro e calou os engraçadinhos que continuavam a importunando com comentários idiotas. Antes que ele se recuperasse e a encarasse ela o empurrou para que caísse deitado na água da fonte gritando “BOÇAL”. Um pouco melhor consigo mesma Juvia saiu da fonte, pegou seu casaco, que ainda estava no chão, com pressa e saiu batendo o pé xingando dos piores palavrões Deus e o mundo.

Gray ainda paralisado dentro da fonte e com a mão no rosto, que começava a ficar um tanto vermelho, só se recuperou depois de dois minutos observando as costas da garota estranha de cabelo azul que se afastava.

Sorriu divertido.

– Que garota doida

Que bom que “doida” era o mesmo que interessante para o moreno.


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Notas finais do capítulo

UAU! kkkk Eu nem sei de onde eu tirei essa ideia toda, mas já faz um tempo que estou louca para postar essa história. Originalmente era para ser uma one-shoot, mas acabou virando uma short de mais ou menos quatro ou cinco capítulos. Hoje eu resolvi voltar a ativa e tomei vergonha na cara para continuar escrevendo - já que o rascunho dessa fic estava guardado em algum lugar dos meus documentos - e eu tive uma explosão de ideias. Espero que tenham gostado tanto quanto eu gostei de escrever esse primeiro cap. Apesar de já ter o começo do segundo pronto eu não tenho data de postagem. Eu quero adiantar um pouco o resto da história antes de postar. Então por enquanto só quero saber da opinião de vocês. kkBjuks! =*