Saint Seiya High School escrita por Myu Kamimura, Madame Chanel


Capítulo 19
XIX: Verdades reveladas




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Finalmente, ou melhor dizendo, infelizmente chegou o dia da volta as aulas. Cada qual a sua maneira, os alunos e professores se preparavam para voltar.
Saori estava na sala de aula, trajando uma calça de Lycra preta, camiseta roxa com uma manga caída sobre os ombros, polainas da mesma cor da blusa, sandálias de salto pretas e os cabelos presos. A deusa terminava os últimos preparativos para volta dos alunos, revisava algumas provas, quando é surpreendida por uma rosa branca, estendida a sua vista. Ao acompanhar o braço que lhe estendeu a flor, percebeu que se tratava de Shô:
—Ah... O que você quer? – ela falou, olhando com desprezo para ele.
—Vim lhe trazer essa rosa... Claro que ela não se equipa a sua beleza, minha querida, mas-...
Saori pegou a rosa da mão do Cavaleiro de Aço e esboçou um sorriso. O rapaz ficou contente, achando que ela havia esquecido do incidente da frasqueira de cosméticos, porém estava redondamente enganado:
—Hmf... Se você quiser me reconquistar, queridinho, terá que fazer muito mais que pedir ajuda ao Afrodite...
—Como sabe que-...
—Simples: O único lugar que brotam rosas nesse Santuário é na Casa de Peixes...
—...Droga...
—É queridinho... Se você pensa em me reconquistar... Precisa ser você mesmo... Se pedir essa rosa a Afrodite, assim como as palavras bonitas que você disse, foi uma forma de imitar o Seiya, ela não funcionou...
—Eu não pedi essa rosa a Afrodite! Eu simplesmente a peguei de seu jardim... E quanto ao elogio, eu mesmo pensei nele. Afrodite jamais elogiaria outra pessoa a não ser ele mesmo...
—Que seja... O que importa é que você não está sendo você mesmo, Shô.
Irritada, a deusa atira a rosa branca pela porta, que estava aberta. O Cavaleiro da Armadura do Céu observou atentamente o caminho que a rosa tomou, meio que lamentando, enquanto a deusa insistia em falar:
—Se já não bastasse querer me comprar com meu próprio dinheiro agora imita os outros... Eu não sou uma garota materialista, Shô. Quando você vai entender isso?
—Saori-chan...
—PRA VOCÊ É KIDO-SAN!
—Que seja! A SENHORITA JÁ VIU O QUE FEZ?
—OLHE O TOM COM O QUAL VOCÊ FALA COMIGO! O QUE EU FIZ?!
Shô apenas apontou para a porta, onde um soldado estava desfalecido, com a rosa branca, já adquirindo uma cor rósea, fincada no peito:
—PUTA MERDA! – exclamou a jovem, se levantando e correndo na direção ao soldado – SE JÁ NÃO BASTASSE VOCÊ ROUBAR UMA ROSA DO JARDIM DE AFRODITE, VOCÊ ME ROUBA UMA ROSA SANGRENTA! NEM PRA ROUBAR ROSA VOCÊ PRESTA!
—Eu não sabia que-...
—QUER CALAR A BOCA?
Saori retirou a rosa do peito do soldado e dou-lhe um pouco de sua cosmo-energia, recuperando-o assim de seu ferimento. Por sorte, a rosa não havia ficado totalmente vermelha. O soldado se levantou, um pouco apavorado:
—Ufa... Achei que ia morrer...
—Eu peço desculpas, soldado... Não te vi aqui...
—Não há do que se desculpar, Athena.
—Pois bem... Se você está aqui tem um motivo, correto?
—Sim... Os professores e alguns alunos já estão aguardando aqui fora.
—Peça para que eles entrem... Mas não deixe de tocar o sino. Ainda deve ter alguns desgarrados por aí...
—Sim, alteza.
O soldado deixou a sala e, em seguida, os professores entraram, seguidos de alguns alunos. O sino soou e, pouco tempo depois, chegaram os que faltavam. Seiya foi o ultimo a entrar:
—Bom dia – saudou a todos, de forma animada, o Cavaleiro de Bronze.
—Não tão bom, Seiya... – respondeu, com ar de nojo, Shô – Pode se sentar, por favor?
O Pegasus mediu o, até então, namorado de Saori e, com um sorriso malicioso e enigmático em seu rosto, respondeu:
—Ih, dormiu de calça Jeans, ow de sub-categoria? Nem falei com você... Falei com meus trutas aqui... E, claro, que com a minha deusa, né?
O Cavaleiro de Pegasus deu uma piscada discreta para a deusa e se sentou em seguida. Infelizmente, essa foi percebida por Shô.
Louise e Alexandre fizeram o barulho de um míssil em trajetória, que logo explode, começaram a rir e bater palmas quando Seiya terminou de falar, sendo acompanhados por alguns colegas e professores. Mais atrasadas que Seiya, apenas Kammy e Sammyrah, que caminhavam sem pressa em direção da escola.
—Como você ousa se dirigir assim a sua deusa e MINHA NAMORADA? – indagou o enciumado Shô.
Seiya novamente olhou para o estressado Cavaleiro. Rindo e olhando descaradamente para Saori, disparou:
—Devia rever seus conceitos, Shô de... Shô da... Qual seu título de Cavaleiro mesmo?
Aiolia não se conteve, começou a gargalhar, assim como Milo, Aldebaran e Mu. Até o mais reservado da classe, Camus, não conteve as risadas. Os professores tentavam manter a descrição, mas foi impossível não rir após escutarem a debochada gargalhada de Máscara da Morte:
—Ihiêhiêhiê... Essa foi do peru, mandriões!!! O cara não tem nenhum título.
Saori tentava se conter, colocando a mão sobre a boca para não rir, apesar de estar morrendo de vontade de humilhar o Cavaleiro de Aço. Shô percebeu que ela continha a risada e, enfim, se enfureceu:
—Novidade para vocês, alunos: haverá um novo teste de admissão aqui na escola, quem não passar, cai fora!
Saori parou de rir, e tentou argumentar calmamente com o Cavaleiro de Aço:
—Mas Shô, não há necessidade de um novo teste de admissão! Já foi feito um antes das férias e...
Shô, irritado, interrompe a deusa:
—A senhorita não me deu total autonomia no projeto? Então não pode interferir!
—EU TAMBÉM DISCORDO! – interrompe Saga, se levantando da cadeira onde estava sentado – Pra quê outro teste se eles acabaram de voltar de férias?
Nesse momento, Sammyrah, que se aproximava da escola junto a Kammy, ouviu a voz de Saga e saiu correndo, sentindo que algo já havia começado. A loira seguiu a amiga da mesma forma. Quando as duas colocaram os pés na porta da escola, perceberam a confusão e ficaram neutras, apenas escutando tudo. Porém a ruiva não se conteve ao escutar as ferinas palavras de Shô:
—Nem venha me impedir, Saga! Você pode ser uma autoridade no Santuário, mas aqui na escola é apenas um professor... Que pode até ser desligado por envolvimento com alunas!
Sammyrah, que ainda estava na porta, sentiu o fogo da irritação subindo a cabeça e, sequer, percebeu quando a namorada de Milo colocou a mão em seu ombro, tentando controla-la quando viu que a fúria havia tomando conta dela:
—ALUNA, Shô! ALUNA! E, até onde estou sabendo, a maioria do pessoal aqui não precisa mais da escola, já estamos formados! – disse a ruiva, caminhando calmamente e entrando na sala, deixando a amiga parada na porta. Caminhou até onde Saga estava, e continuou a falar –Triste pra você não é? Quer um lencinho pra não chorar? Ops, não vai dar... Olha seu caminhão de lixo tá indo embora...
A ruiva começa a rir ironicamente, acompanhada pelos colegas e do olhar impressionado de Saga. Kammy apenas murmurou algumas palavras em francês e foi para seu lugar. Mais enfurecido que nunca, Shô acertou um soco em uma das carteiras, devolvendo o silêncio a sala. Em seguida, pegou um pedaço de giz e falou:
—Formados? PFT... Não sabem nem quanto é "um mais dois...” Já que os bonitinhos são formados... Quero ver alguém resolver isso.
O Cavaleiro de Aço escreve uma equação na lousa que daria um nó até no cérebro de Einstein. Em seguida, estendeu o giz para Seiya e, ironicamente, falou:
—Quero ver o bonzão resolver isso...
Shaka, que estava mantendo-se sereno perante a situação não aguentou: abriu os olhos e resolveu intervir:
—SHÔ PARE! Nem eu, como professor de matemática, sei resolver isso.
Ao mesmo tempo, Afrodite também se levantou e intercedeu:
—Tampouco eu, como professor de química...
Até o cruel Máscara da Morte, professor de física, resolveu se intrometer:
—Pô... Como um cavaleiro cruel eu queria mais que esse bundão do oriente se ferrasse... Mas como professor... Vejo-me obrigado a te impedir, Shô!
—QUIETOS! – berrou o Cavaleiro de Aço, silenciando novamente o ambiente – Lembre-se que posso desligar todos vocês... Calem-se!
—Xiii... O Cavaleirinho de Merda tá todo nervosinho meu... – ironizou Seiya – Parece até que não dá "umazinha" há séculos...
—E o pior que não dá nem tapa na parede, Seiya! – Exclamou Sammyrah, rindo loucamente.
—Deve estar com os chifres maiores que os da armadura de Capricórnio... – Kammy completou com a amiga, após receber uma mensagem cósmica de Saori, autorizando-a a soltar tudo ali mesmo.
A ruiva se estourava de rir, junto com a amiga, sob os olhares curiosos de todos:
—Capricórnio???! O negócio aí é Touro mesmo, amiga! Se ele não tomar cuidado, logo será conhecido como Shô de MINOTAURO hahahahahaha...
—CALEM-SE, SUAS VADIAS!
Shô avançou para bater no rosto mascarado de Sammyrah, porém foi bloqueado por Seiya:
—Se controla aê, ow condor de chifres... O assunto aqui é comigo, não é? Então, deixe as meninas em paz e me dá logo a porra desse giz, pra acabar com isso. Eu aceito seu desafio, mariquinha...
—Veremos quem será o mariquinha depois que você implorar por ajuda dos seus queridos professores...
—Há... Nós vamos ver é quem que vai pedir clemência no final, sucatinha!
O Pegasus tomou o giz da mão do Cavaleiro de Aço e foi para a lousa. Shô, em tom de deboche, sentou-se em uma das carteiras da frente, fechou os olhos e disse:
—Quando você terminar, me fale... Só quero ver a obra de arte no final...
—Prometo te surpreender, Shô de Minotauro...
—É CONDOR, PORRA! SHÔ DE CONDOR!
—Que seja!!! Vou resolver isso aqui logo pra parar de tomar seu tempo...
Seiya começou a resolver a equação e, em pouco mais de seis minutos, terminou. Não falou nada, apenas quebrou um pedaço de giz e acertou no centro da testa do Cavaleiro de Aço:
—Já terminei, cavaleirinho sem título... E aí? Que nota eu mereço?
—Mas já? Veremos a merda que você fez na lousa...
Shô abriu os olhos e se espantou com o que viu. No pouco tempo que levou, Seiya conseguiu resolver a equação e ainda esboçar uma caricatura do Cavaleiro da Armadura do Céu:
—Mas não é... COMO VOCÊ FOI CAPAZ DE RESOLVER ISSO? Ah... Já sei... Shaka lhe passou cola telepática, não é?
—Se duvida tanto do Seiya, Shô, porque não usa sua armadura MECÂNICA capaz de neutralizar ondas telecinéticas? Daí verá se ele está trapaceando ou não... – Sugeriu Louise, de forma debochada, olhando para o amigo Pegasus...
—Isso... Faz isso, Shôzinho... – concordou Saori, em um tom de voz carregado de cinismo, sentada sob a mesa do professor com as pernas cruzadas – Até eu quero ter certeza agora se isso foi cola ou não...
—Minha armadura está longe... Não sairei daqui para busca-la...
—Não seja por isso... Farei questão de te ajudar... – manifestou-se Mu, elevando o cosmo e teleportando a armadura mecânica do rapaz – Aqui está ela...
—Eu tenho a leve impressão que há um complô contra mim aqui... – murmurou o cavaleiro enquanto vestia a armadura.
—UM COMPLÔ?! – exclamou Saori, mas cínica do que nunca – Ah, não sei de onde tirou isso, queridinho... Jamais faríamos um complô contra você...
—Oooh... Jamaaaaaaaaaaiiiis... – concordou, ironicamente, o Pégasus – E então... Manda a nova equação aí, Shôzinho...
—Com prazer...
Mais uma vez, Shô colocou na lousa uma equação assustadora, capaz de complicar a vida de qualquer gênio matemático. Dessa vez, Seiya demorou menos tempo ainda para resolver:

2 2x + 1 * 2 x + 4 = 2 x + 2 * 32
2 2x + 1 * 2 x + 4 = 2 x + 2 * 2 5
2x + 1 + x + 4 = x + 2 + 5
2x + x – x = 2 + 5 – 1 – 4
2x = 2
x = 1

—Chupa essa manga, sucatinha!
—COMO? COMO É POSSIVEL?! COMO VOCÊ PÔDE RESOLVER UMA EQUAÇÃO COMO ESSA EM TÃO POUCO TEMPO?
—O que foi, Shôzinho? Apenas você pode ser inteligente? – falou, sutilmente, Saori se levantando da mesa, cruzando os braços e ficando de frente para ele – Será que só você pode resolver uma equação como essa? Só você pode ser o bonzão, o cara, o maioral? Pois então, queridinho... Acho melhor você baixar essa sua bola! Diz pra ele Seiya... Diz o que você fez nas suas férias...
—Só terminei o Ensino Médio e fui aprovado na Universidade de Atenas... Ano que vem inicio meu curso de Ciências.
—COMO É?
—E não só ele, Cavaleirinho Rebaixado... – manifestou-se Alexandre, levantando da cadeira e apoiando as mãos na carteira – Todos nós concluímos os estudos, ou uma boa parte deles, durante as férias...
Seiya sorriu vitorioso, enquanto Shô se calou. Procurando conforto, fechou os olhos e estendeu os braços, caminhando na direção de Saori para ser abraçado. Entretanto, a moça desviou, fazendo com que ele caísse de cara no chão. Caído e sendo motivo de chacota, as lágrimas começaram a rolar naturalmente. Ele olhou para a deusa, que desceu o olhar até ele. Naquele momento, ele realmente achou que ela iria reconforta-lo, porém, mais uma vez, se enganou:
—Ah Shôzinho... Vendo você aí, caído, me dá até pena... Uma pena tão grande, mas tão grande, que até me dá vontade te falar uma coisa logo, pra poupar você de um futuro sofrimento: A-C-A-B-O-U!
—O QUÊ?
—Você ouviu, Shô! É o fim! Es el fin! The end! Es ist das Ende! És la fi! Det er Slut! E’la fine! Vai querer que fale em mais quantos idiomas?
—Eu... Não compreendi... Kido-san...
—Ih, Shô... – riu Seiya – Depois eu que sou o burro, né? Ela te falou em sete idiomas, mas não te explicou em língua de sinais... Quem sabe isso não te ajude a entender?
Seiya tomou a deusa em seus braços e deu-lhe um beijo digno de final de filme. Louise, Alexandre, Pierre, Mireiya, Danielle, Kammy e todos os outros aplaudiram a coragem do amigo. Shô estava extremamente irritado, porém, a única coisa que conseguiu fazer foi chorar mais e mais. Sammyrah se soltou dos braços de Saga foi para perto do Cavaleiro de Aço. O namorado ainda tentou impedi-la, mas foi em vão. Ao chegar perto do jovem, ela estendeu a mão e o ajudou a se levantar:
—Eu... Jamais imaginei... Que você viria me ajudar... – ele falou, soluçando de tanto chorar – Muito... Obrigada de verdade...
—Ajudar? PFT... Só se for pra avisar que o caminhão de lixo foi embora e você vai ter que ir a pé pro lixão. Fora ter de passar na sucata pra deixar esse seu lixinho que você insiste em chamar de armadura – respondeu a ruiva, sem o menor pudor, apontando para a armadura do rapaz.
Após as diabólicas palavras de Sammyrah, ele deixou a sala de aula totalmente desolado, não sem antes presenciar o desmaio de Saga, que ficou extremamente constrangido com o que a namorada disse.
Ao conseguirem reanimar Saga, todos se sentam em uma grande roda, compartilhando tudo que aconteceu nas férias:
—Então... Esse era seu brilhante plano, Seiya? – perguntou Saori, sorridente, de mãos dadas com o rapaz.
—É... Viajei um bom tempo atrás de todo mundo pra sugerir o supletivo... Meu plano era apenas acabar com a escola... Mas, graças a sua decisão, saiu melhor que a encomenda...
—Não vamos desmerecer a Ruiva, né? – riu Aiolia – Ela jogou, pisou, massacrou o Shô e ainda fez o Saga desmaiar!
—Então... Acabou a palhaçada? – perguntou Afrodite, todo serelepe – Dessa vez, Seiya, você não vai deixar a Saori chorando sozinha?
—Jamais! Dessa vez, até aquela promessa de casamento que fiz um tempo atrás volta a ativa.
—AAAAAAAI! Assim que eu gosto!!!
O clima romântico brotou naquela sala. Em meio a aplausos, Seiya e Saori selaram o compromisso com um beijo apaixonado. Embalado pelo clima, Milo ergueu a ponta da máscara de Kammy e, apenas exibindo a boca fina da moça, deu-lhe um beijo tímido. Sammyrah ficou apenas olhando, esperando o namorado tomar uma atitude, porém ele apenas continuava a aplaudir os amigos:
—JÁ CHEGA! – ela gritou, se levantando e quebrando o clima que ali havia se instalado. De quebra, ainda arrancou a máscara, exibindo os olhos verdes, a boca carnuda, causando arrepios nos demais rapazes e espanto em Saga.
—O-O... O que foi, Sammyrah?!
—NÃO SE FAÇA DE INOCENTE, SAGA DE GÊMEOS! SE VOCÊ NÃO É HOMEM O SUFICIENTE PARA ASSUMIR, EU SOU MUITO, MAS MUITO MULHER PARA TE ATIRAR NO CHÃO DESSA SALA DE AULA E TER TODOS NOSSOS AMIGOS COMO TESTEMUNHAS DE NOSSA PAIXÃO!
—PELO AMOR DE ATHENA, NÃO FAÇA ISSO! – ele exclamou, assustado, e com um pensamento firme em sua cabeça – Deuses! Ela é consegue ser ainda mais insana sem beber.
—CAMARADA, SE LIGA: ATÉ O SEIYA, QUE É UM GRANDE BUNDA MOLE, CAIU NA REAL E SE MANCOU QUE AINDA É GAMADÃO NA SAORI! PORQUE VOCÊ NÃO ASSUME LOGO O QUE TÁ ROLANDO ENTRE EU E VOCÊ?!
—Ai gata! – intrometeu-se Afrodite – Já não é mais novidade o caso de vocês...
—CASO NÃO, AFRODITE! NAMORO! – interrompeu Saga, pela primeira vez – Está bem, Sammy! Você tem razão... Eu estou sendo um grande bunda mole escondendo o nosso namoro... E, aqui na frente de todos, digo que te amo... Mas, por todos os deuses do Olimpo, coloque a máscara?
—Péeee! – ela imitou uma sirene e fez sinal de negação com o indicador direito, atirando a máscara longe – Eu não vou colocar mais máscara nenhuma! Eu não nasci para ser uma amazona... Minhas delicadas mãos não foram feitas para destroçar montanhas, mês pequenos pés nunca abrirão fendas no chão e meu sangue nobre não pode ser derramado em batalhas... Eu nasci para ser uma princesa, Saga de Gêmeos...
—E... O que você fará daqui por diante?
—Primeiramente... Casar-me com você... E depois... Quem sabe o cargo de sub-comandante, sei lá...
Pela segunda vez, as palavras de Sammyrah levaram Saga a um desmaio. Porém, de certa forma, a ideia dela até que não era tão má assim. Após ele acordar, prometeu pensar, porém, meio Santuário já imaginava qual era a resposta...


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Notas finais do capítulo

O fim está próximo.... mas vocês só o conhecerão se tiver reviews (6)



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