Saint Seiya High School escrita por Myu Kamimura, Madame Chanel


Capítulo 11
XI: Tá com medo de amar, Saga?


Notas iniciais do capítulo

Dois meses após o ínicio das aulas muita coisa mudou, outras continuaram iguais no Santuário. Começa a semana de provas.
 
PS: inspiração zero para sinopse... Gomen u.u



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Dois meses após o início das aulas, muita coisa havia mudado no Santuário e na escola, como Dohko, que deixou o stress de lado e passou a ser mais compreensivo, mas outras continuavam iguais, como Máscara da Morte, que continuava se irritando a toa e ameaçando matar os alunos. Saori continuava a namorar Shô. Seiya havia enfim largado a depressão e começou a ficar com Shina, o que gerou o afastamento dela da escola, sendo substituída por Marin.

Após tantas aulas, finalmente havia chego a semana de provas na escola do Santuário e, como em todas as escolas, existia os que se matam de estudar, os que estudam e os que não estudam. Esse ultimo não fazia parte daquele grupo de Cavaleiros, que queriam se ver livres da escola o mais rápido possível:

—Cara! Passei a noite estudando! – falou Aiolia – Eu quero tirar uma boa nota.

—Ah, mas é uma prova sobre países e suas capitais. – desconversou Shura – É fichinha... Mas mesmo assim, estudei bastante.

—É... O Professor Saga disse que não ia passar uma prova muito difícil. – Camus completou – Estudei muito. Garanto meu dez.

—Ah um dez eu num garanto não, bichinho... – manifestou-se Aldebaran – Mas nota vermelha num tiro... E tu Milo? Estudou?

—Sim, bastante e ontem ainda revisei a matéria com a Kammy e a Sammyrah.

—Bom dia dourados! – saudou Seiya, entrando na classe, juntamente com os outros Cavaleiros de Bronze.

—E aí mandriões, estudaram? – perguntou Shura.

—Estudei pra caramba! – falou Shiryu.

—Cara, nem dormi direito de tanto que estudei – comentou o Fênix.

—Eu estudei sábado, na biblioteca com o Hyoga e ontem ficamos em casa, o dia todo, só estudado. – disse Shun.

—Se eu estudasse mais, virava o cadáver mais culto desse Santuário. – brincou Seiya, arrancando gargalhadas de todos.

—Hahahaha... Essa foi boa Seiya – riu Louise, entrando na classe, junto de Alexandre e Pierre.

demorou hein, mandrião.

—Não achava meu pente...

Minutos depois, chegou Kammy, Sammyrah, Mireiya e Danielle. O assunto continuou na classe, até Aldebaran perceber uma coisa:

Oh minha gente... Cadê o Mu? Ele sempre chega cedo...

—Agora que o Debas falou... Que senti a falta dele – espantou-se Kammy – Ele nunca falta... Será que está doente?

Nessa hora, o Cavaleiro de Áries entrou na classe, com olheiras enormes. Parecia que não tinha pregado o olho à noite toda:

—Mu? Que aconteceu, cara? – perguntou o Dragão.

—EU TÔ DESESPERAAAADO! ME MATEI DE ESTUDAR, MAS NÃO DECOREI NADA! EU TÔ FERRADO, VOU ZERAR A PROVA!

—Calma aê, cara... A gente te ajuda. – manifestou-se Seiya.

—Como vamos fazer isso? – interrogou Alexandre. – Não tem como ajudarmos ele a colar

—É claro que tem... – intrometeu-se Sammyrah – O Mu tem a telecinese mais avançada do Santuário... Uma telecinese tão poderosa, que nem o Saga na função de Grande Mestre consegue rastrear. Nós somos capazes de nos comunicar por ondas cósmicas. Basta fazermos isso de forma amena.

—Boa ruiva! – exclamou Milo – Só que... Mu, você não pode se afobar... Se fizer isso o Saga perceber.

—E principalmente, pergunte para pessoas diferentes. – sugeriu Mireiya – Assim não tem como ele desconfiar mesmo.

—Mestre... – manifestou-se Hyoga, se levantando – Você também o ajudará?

—Na condição de estudante acho isso errado, mas na condição de amigo... Não vejo outra alternativa. Conte comigo Mu.

—Valeu gente! Prometo não ferrar com tudo.

O sino tocou. Todos se sentaram. Alguns minutos depois, Saga entrou na classe:

—Bom dia a todos.

—Bom dia, professor Saga – todos responderam.

—Espero que tenham estudado. Em cima das carteiras, por favor, só lápis, borracha e caneta. Sem estojos e... Sem espelho, Sammyrah.

—Ah, perdoe-me, Professor Saga... – falou a Grã-duquesa, colocando o objeto debaixo da carteira.

—Ah sim... Se colarem... A prova será zerada!

Saga começou a distribuir as provas. Quando todos já as tinham em mãos, deu início. Todos estavam concentrados. Logo, Mu começou com seu plano de cola:

—“Shurita... Qual é a capital do Chile?”

—“Santiago”

Ele ficou quieto por um tempo, esperando uma manifestação de Saga. Como ela não aconteceu, ele continuou a fazer sua “cola-telepática”:

“Ruiva”

—“Pergunta”

—“Antananarivo é a capital de onde”?

—“Madagascar”

Faltavam 15 minutos para o fim da prova, Só restava uma pergunta para Mu responder, porém:

—“Geladinho... me ajuda cara!”

—“Qual você quer saber”?

—“Qual país tem como capital a cidade de Manila”?

—“Cara... Justamente a única que não sei”

—“Ferrou”

O Ariano perguntou a quase todos os colegas de classe, mas nenhum deles sabia. Ele se desesperou:

—“ALGUÉM, PELO AMOR DE ATHENA ME AJUDA! MANILA É CAPITAL DE ONDE, CARAMBA?”!

—Mu?! – exclamou Saga, assustando ao Cavaleiro e a todos.

—S-S-Sim... P-P-P-P-Professor?

—Senti seu cosmo se alterar... Acaso está nervoso?

—U-Um... P-P-Pouco...

—Se acalme... Mesmo que você tire uma nota ruim na prova, terá sua média. Você tem nota de frequência e de atividades. – sorriu o professor.

“Mu... Eu sei a resposta. Só que agora o Saga tá atendo. Não use a telecinese. Eu vou te dar um sinal”— Manifestou-se, telepaticamente, Seiya.

 O silêncio estava de volta a classe. Algum segundos depois, o Pégasus cumpriu com a promessa:

I'm going back to the Philippines where my love is waiting...

—Seiya, seus colegas estão em prova. Não cante!

—Perdoe-me professor Saga... Estava lembrando dos meus tempos de popstar... Adorava cantar essa musica.

—A letra realmente é muito bonita... Qual o nome da música?

—I’m going back to the Philippines.

“Filipinas!”— Informou Camus ao ariano, entendo a mensagem subliminar do Cavaleiro de Bronze.

Saga olhou para o relógio. Havia dado o tempo da prova:

—Ok... Virem as provas e passem-nas para a frente.

—Você vai corrigi-las agora, profs? – perguntou Sammyrah, ajeitando os cabelos.

—Se der tempo... Irei sim.

Quando Saga terminou a frase, o sino tocou:

—Ah... Só terão o resultado semana que vem. Sinto muito... Podem sair.

—AAAAAAAAHHH! – todos exclamaram, pegando seus pertences e saindo da classe.

Sammy e Kammy, como sempre, ficaram para trás, arrumando tranquilamente o material. A loira fazia isso por mero capricho, mas a ruiva o fazia para permanecer mais tempo admirando o professor:

—“Kammy...”

—“Saia do meu cosmo e do meu pensamento! Estava pensando em outra coisa”

—“Deixa de ser louca... Preciso de sua ajuda”

—“O que quer que eu faça?”

—“Usa aquela técnica que a Mestra Helena te ensinou para subir a túnica do profs? Quero ver se uma coisa que o Aiolia me disse é verídica”

—"O quê?"

—"Se é verdade que eles não usam nada por baixo da túnica"

—“Você é louca?! Ele vai perceber a alteração do meu cosmo”

—“É só você usar uma força moderada.”

—“Tá bem... mas se eu levar bronca, você vai junto! Furacão das Trevas”.

O Furacão das Trevas que Kammy lançou foi fraco, tão fraco que deveria ser chamado de Brisa das Trevas. Porém foi forte o suficiente para erguer a túnica do Cavaleiro de Gêmeos, revelando seu bumbum. Saga a puxou rapidamente para baixo, virando-se para ver se tinha alguém ainda na sala. Ficou completamente ruborizado quando viu as duas moças:

—V-Vocês não viram nada, ok?

—Nada?! – indagou Sammyrah – Eu vi foi tudo, profs... Até semana que vem.

A russa lançou um beijo com a mão e saiu da classe, acompanhada da loira. Elas ainda tinham treino naquela tarde. Saga pegou suas coisas e partiu para sua sala:

—Saga! Coloque sua cabeça no lugar ou não conseguirá se concentrar em suas missões! - ele falou para si mesmo.

Chegando ao Salão do Grande Mestre, Saga dirigiu-se a seu aposento particular, retirou as vestes da escola e colocou suas vestes santas. Quando retornou a sala do trono, uma de suas servas já o aguardava, em forma de reverencia e segurando uma prancheta:

—Bem... Quais os planos para hoje? – perguntou Saga, retirando o elmo e entrelaçando os dedos em seus cabelos azulados, lançando-a para trás.

—O senhor só tem o Ritual de Comunhão com Athena, às 3hrs.

—Só?? Não tenho nenhuma benção para dar no Vilarejo de Rodório?

—Não...

—Nem uma vistoria no Coliseu?

—Não...

—E ninguém vem hoje para...

—Não, Grande Mestre. É apenas o Ritual e nada mais!

—Hm... Falarei com Athena agora... Acho que hoje apenas as ninfas farão o ritual. Tenho provas a corrigir.

Saga recoloca seu elmo e se dirige ao Templo. Saori estava sentada nos degraus da escada, na companhia de Shô:

—Saga... O que faz aqui? O ritual é apenas às 3hrs. – perguntou a deusa.

—Queria saber se há problema se apenas as Ninfas fizerem o ritual de comunhão hoje? Tenho provas a corrigir...

—Ah, não tem problema Saga... Pode corrigir as provas.

—Obrigado, Athena. – agradeceu o cavaleiro reverenciando a deusa.

—Não tem por que agradecer... – Ela falou sorrindo.

O Geminiano deixou o Templo, voltou a seu aposento, vestiu o uniforme de treino azul, pegou sua bolsa de couro e as provas:

—Acho que vou corrigi-las na escola... Aqui é muito quente.

Enquanto isso, no Coliseu, os aspirantes treinavam arduamente. As duas mais velhas estavam fazendo exercícios simples, quando foram chamadas por suas mestras, Shina e Helena:

—Kammy... Sammyrah... Vocês já têm idade, técnica e treino suficiente para sagrarem-se amazonas. – falou a amazona de Lagarto.

—Em breve vocês enfrentarão o desafio máximo para obterem suas armaduras... – continuou Shina – Por isso, nós duas gostaríamos que vocês se enfrentassem agora, em uma luta simples e justa.

—LUTA? Mas eu fiz minhas unhas ontem... – exclamou a ruiva, mostrando as unhas.

—Você usou a base fortificante que eu te emprestei? – perguntou a Amazona de Cobra.

—Sim, Mestra...

—Então vai na fé! Não vão quebrar... Digo por experiência própria.

As duas tomaram distancia e depois deram inicio aos ataques.

Do outro lado do Santuário, Saga finalmente havia chego a sala de aula, sentou-se na mesa do professor e se pôs a corrigir as provas, até determinado momento, em que começou a pensar em Sammyrah. Ergueu o olhar e ficou observando a carteira onde a garota sentava. Nos seus delírios internos, ele a via ali, cruzando as pernas e levantando a máscara, exibindo sua boca carnuda, a única parte de seu rosto que ele conhecia:

—Como será que ela é? Qual será a cor dos seus olhos? E... SAGA! PARA DE PENSAR NISSO! CORRIJA AS PROVAS!

No Coliseu, a luta seguia equilibrada, cheia de chutes, socos e ataques cósmicos. Parecia que elas iam empatar, porém:

—GARRAS DO TROVÃO!

Sammyrah a atacou de forma amena, de uma forma com que Kammy pudesse desviar. Infelizmente, a loira desviou para o lado errado e teve seu braço atingido:

—Ora sua...! ISSO TÁ DOENDO PRA CARAMBA! FURACÃO DAS TREVAS!

A francesa também controlou o golpe, porém ele foi mais intenso que o da russa, atingindo o rosto da mesma:

—OK! FIM DE LUTA... VOCÊS ESTÃO EMPATADAS, POR HORA! – falou Shina.

Kammy estendeu a mão para Sammyrah. Parecia que elas já tinham se entendido, porém:

—Eu tô sentindo algo escorrendo por trás da minha máscara. – falou a ruiva, passando a mão na parte de baixo do rosto – EU TÔ SANGRANDO! MEU LINDO ROSTINHO ESTÁ FERIDO! SE O ESTRAGO FOR FEIO VOCÊ ME PAGARÁ, KAMMY!

—Ah! Você arranhou meu braço antes...

—QUIETA! VOCÊ NÃO É UMA GRÃ-DUQUESA!

Sammy correu até a cadeira de sol de Afrodite, onde havia deixado sua bolsa, em busca de seu espelho. Mas ela não o encontrou:

—Droga... Onde eu o enfiei?! – ela perguntou a si mesma, procurando o objeto na bolsa, até lembrar de uma coisa – Ah! Eu devo ter deixado-o embaixo da carteira da escola.

A ruiva saiu correndo em disparada até a cabana da escola. Ela estava assustada, pois um filete de sangue já escorria pela lateral de seu rosto. Ofegante, ela enfim chegou a seu destino. Saga ainda estava lá e a viu entrar, só que, imaginando que fosse outro delírio, nada disse. Ela foi até sua carteira e encontrou o espelhinho em forma de estrela que ganhou do professor de geografia:

—Ah! Agora veremos o que aquela Barbie francesa fez no meu rosto perfeito.

A ruiva retira a máscara, e começa a se olhar no espelho. Só nessa hora, Saga percebe que não era outro delírio:

—Ah... Foi só um arranhão. Profundo... Mas apenas um arranhão...

—S-S-Sammyrah?

No reflexo, a ruiva vira o rosto, fitando o mestre com aqueles profundos olhos verdes, que se abriram mais ao se encontrar com os olhos azuis do Cavaleiro de Gêmeos:

—O que faz aqui, professor?

—Estava corrigindo as provas... Não... Te vi entrar.

—Ou viu e ficou me admirando em silencio? – ela perguntou, se aproximando.

—Afaste-se...

—Por quê?

—Ou melhor... Se aproxime e execute logo a pena. Eu a aceito.

—Que pena Professor?

—Por ver uma Amazona sem máscara, eu devo morrer.

—Essa lei tem duas opções, sabia?

—Eu sei... Mas a segunda é impossível. Anda, mate-me logo.

A ruiva começou a se aproximar. Saga ficou a frente da mesa, esperando ser atacado. A ruiva colocou a mão esquerda no pescoço do mestre e o atirou sobre a mesa de madeira, esmagando as folhas. Em seguida, movimentou a mão livre, criando uma corrente de ar capaz de fechar a porta. O geminiano fechou os olhos, esperando o pior, porém foi surpreendido pelos lábios da russa, que se colaram aos seus, iniciando um beijo terno, mas repleto de paixão. Ele se debateu um pouco, tentando se soltar, mas ela o imobilizou completamente, fazendo com que ele cedesse a seus beijos:

—Você não deveria ter feito isso! – ele a advertiu.

—Por que não?

—É errado... Eu tenho 33 anos... Você apenas 17!

—Não me venha com essa. Conheço a historia de sua família.

—Do que está falando?

—Uma vez, de tanto que falei a Mestra Shina que meu sangue é nobre, ela me castigou fazendo estudar sua árvore genealógica, a árvore genealógica da família mais nobre desse Santuário há gerações. Foi quando descobri que sua tataravó, uma Amazona de Prata casou-se aos 15 anos com um Cavaleiro de Ouro de 35 anos. Diferença de idade não é problema aqui, Grande Mestre.

—Você é tão astuta, quanto bela... – ela falou, tocando-lhe a face branca.

—E então?

—Não contará a ninguém?

—Eu vi o que aconteceu a Mestra Shina... Não quero perder meu professor preferido.

—Falando nisso... Você tirou 9,0 na prova.

—Ótimo!

A ruiva debruçou novamente seu corpo sobre o do Cavaleiro e o beijou rapidamente:

—Tenho que voltar antes que a mestra desconfie. – ela sussurrou, colocando a máscara de volta – Até mais ver... Saga.


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Notas finais do capítulo

Notas explicativas:
—Seiya cantou durante a prova "I’m going back to the Philippines" do Menudo.
—E só pra recordar, essa fic se passa 4 anos após o termino da batalha contra Hades. Por isso Saga tem 33 anos.
 
Perdoem a biblia... Mas tinha que ser tudo em um capítulo só.
Sem reviews, nada de proximo capitulo..
 
Beijos



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