Imperfect escrita por Nathyy Weasley


Capítulo 20
A Origem do Pesadelo


Notas iniciais do capítulo

Hey, Hey, Hey, cá estou eu o/ Leitores, seus lindos, prontos para o capítulo?
Boa leitura!!!



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As luzes brilharam no céu, clareando todo o local, o barulho ensurdecedor era melodia para seus ouvidos, todos sorrindo maravilhados, os olhares que refletiam aquela explosão de cores no céu, quando todos se viraram uns para os outros, para desejar um “feliz ano novo”.

Rose comprimiu os lábios, será que ela saberia sorrir mais uma vez? Ergueu o rosto para Roxy que sorria abertamente, como se a alegria fosse tamanha que não caberia em seu peito, Rose sorriu de canto. A ruiva foi envolvida em um abraço apertado e de alegria, Clarie riu abafadamente em seu ouvido, Rose sentiu a vontade momentânea de chorar.

— Feliz ano novo! Que um anteriormente nós dê o amor merecido, outra rapidamente toma esta casa, haverá empolgação gelada aqui, roendo cada olho requerendo referência a casa onde tudo começou – a morena exclamou sorridente e lhe entregou um bilhete, com palavra abaixo de palavra e assim logo se virou para abraçar o próximo.

Rose franziu o cenho, o que era aquilo? Guardou o bilhete no bolso da calça, sem entender nenhuma palavra voltou a olhar ao redor, fungou prestes a chorar emocionada, ela encontrou o olhar marejado de Molly, Quase tropeçou ao sair de onde estava para abraçar a outra ruiva, Molly riu alto e a abraçou.

— meu Deus! Eu não acredito que é você... – Molly sussurrou começando a fungar, as lágrimas já rolavam livremente pelo rosto das duas.

— eu não acredito que estou aqui – Rose murmurou em tom alegre

— então comece a acreditar, graças a Deus me livrei daquele hospital, devo estar cheirando a remédio até agora – Molly falou em tom divertido

— vai ficar tudo bem – Rose falou com certa convicção e Molly sorriu

— eu digo o mesmo – a ruiva se afastou e logo foi atacada por um abraço de urso da avó.

Rose inclinou a cabeça para o lado, para então receber um abraço de Lily, ela voou em sua direção agarrando a amiga para um abraço apertado

— Feliz ano novo! Diga que está bem, por favor – Lily falou em tom de desespero e Rose conteve a vontade de gargalhar

— eu estou bem, Lilian, Feliz ano novo! – Rose piscou para a prima que riu para logo depois fungar

— eu fiquei tão preocupada, mentira, todos nós ficamos –Lily falava apressadamente, Rose sorriu carinhosamente – tudo bem, eu estou bem, só um pouco animada.

— não se preocupe, seu brilho iluminou meu dia – Rose respondeu brincalhona e Lily mostrou a língua

— eu sei que brilho, o resto é pisca-pisca – Lily respondeu divertida e Rose tampou a boca com a mão, abafando o riso

— ta certo, senhora estrelinha, acho que tem mais gente precisando do seu brilho – Rose apontou ao redor e Lily assentiu lhe dando um abraço rápido e saindo em direção aos outros, Rose se virou dando de cara com grandes olhos verdes esmeraldas

— Feliz ano novo, Rosie! – ele exclamou e a abraçou

— e aí, pequeno gafanhoto, feliz ano novo – Rose piscou para o moreno que a olhou fingindo indignação

— pequeno? Eu sou uns oito centímetros, maior que você, baixinha – ele brincou e ela revirou os olhos

— me chame de baixinha de novo e verá meu poder – ela cerrou os olhos.

Como em uma batida de coração ela sentiu a dor imensa invadir o peito, engolido seus sentidos por dentro, ela fechou os olhos com força e levou a mão a cabeça, desnorteada, vozes gritavam em desespero

— Rose? Rose? – Alvo falou preocupado e ela começou a se encolher, cobriu o corpo com as mãos, os joelhos se chocaram com o chão.

Um grito agudo embalou em sua garganta e as lágrimas rolaram por seu rosto, ela não conseguia ouvir nada ao redor, apenas a expressão desesperada de Alvo a sua frente, e logo depois vários outros se aproximando, ela sabia que de alguma forma estava gritando, com as mãos tremendo tirou o bilhete do bolso e encarou a folha com os olhos marejados, algumas coisas que ela não havia notado antes, surgiram.

Que

Um

Anteriormente

Nós

Dê

O

Amor

Merecido

Outra

Rapidamente

Toma

Esta

Casa

Haverá

Empolgação

Gelada

Aqui

Roendo

Cada

Olho

Requerendo

Referência

A

Para

Casa

Onde

Tudo

Começou

Ela piscou tentando entender, Roxy puxou a folha de sua mão, as vozes ainda gritavam na cabeça de Rose, de repente ela não estava mais ali, em outro lugar que não podia reconhecer, porém havia um rosto conhecido, Rebeca estava ajoelhada mais ao canto, com os olhos marejados e a lateral sangrando.

— não, por favor – então ela enxergou a figura mais atrás, encoberta pelo capuz, mas mesmo assim ela reconheceu os olhos vermelhos

— onde ela está? – sua voz era tão vazia quanto era quando escutara pela primeira vez

— eu não sei...

— você sabe sim, e se não me disser sabe quem vai ser a próxima?

— Você jamais conseguirá tocar nela, você é um monstro – Rebeca cuspiu as palavras.

E lá estava ele mais uma vez com aquele livro de capa escura nas mãos, ele começou a falar novamente as palavras, Rose sentiu o coração pesar mais ainda ao som daquelas palavras, então Rose sussurrou as palavras que ela conhecia, e esticou a mão, fazendo marcas no ar, Rebeca pareceu nota-la e arregalou os olhos.

— eu vou fazer isso ficar divertido, talvez eu realmente não precise te matar, fique paradinha – ele murmurou cortante e saiu da sala a passos apressados, Rose escorregou até a amiga

— Rose? O que? – a menina perguntou confusa e Rose sorriu em meio às lágrimas

— eu estou aqui, tá tudo bem – Rose respondeu tentando conforta-la e ela a encarou em desespero

— você tem que sair daqui, tem que encontrar Lia, fique longe, Rose, longe – ela murmurava baixinho alarmada

— o que está dizendo?

— ela não pode tê-lo, Rose, se ela tomar o coração que te pertence... Ele sabe sobre aquele que tem seu coração, por isso ela está ao lado dele...

— o que? Eu não...

— Você sabe, precisa se lembrar, não deixe que ela o pegue por inteiro

— de quem está falando? – Rose perguntou, Rebeca segurou em suas mãos, e com a outra marcou um símbolo na poeira do chão, dois quadrados, um enlaçado ao outro, e uma linha reta que cortava os dois pelo meio, Rose só teve tempo de olhar para trás e enxergar a garota de cabelo escuro e olhos verdes com uma adaga em mãos.

Sua visão entrou em foco, ela ofegou, e se inclinou para frente apertando o peito, e então viu o rosto preocupado de Roxy, e logo atrás uma Lily agitada

— Rose? Rose? Oh céus! – Lily exclamou assim que a ruiva se sentou ereta na cadeira e respirou fundo

— meu Deus! – Rose murmurou, depois encarou as mãos, em uma linha grossa vermelha, a marca que a amiga havia feito há pouco tempo

— o que é isso? – Alvo perguntou mais ao lado, ela virou para olhar para os outros, Scorpius e James estavam atrás de Alvo olhando esperançosos

— Rose, o que aconteceu? Você parecia desesperada, começou a gritar – Roxy explicou, Rose suspirou – quem te deu isso? – ela esticou o bilhete, Rose o pegou e leu mais uma vez

— Clarie... – Rose respondeu para então arregalar os olhos – Clarie! – exclamou apertando o papel entre os dedos, ela sentiu a marca queimar na palma de sua mão, então tudo começou a girar, Lily soltou um grito esganiçado, Rose não era a única naquela sala que estava sentindo a alma ser arrancada de seu corpo.

Era isso que o símbolo fazia, levava eles pra lá, para onde precisavam estar.

Ela sentiu o impacto contra a terra molhada, e piscou tentando se erguer, o braço fraquejou e ela olhou ao redor, Roxy se sentou instantaneamente, Rose suspirou aliviada por não estar sozinha ali, a ponto de ver os outros cinco se levantando confusos.

— o que você dizia sobre a Clarie mesmo? – Alvo perguntou olhando atentamente para uma casa de madeira, a madeira parecia desgastada pelo tempo, Rose reconheceu aquele lugar imediatamente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não, não são só vocês que estão vibrando, descobriram quem é a nossa assassina da vez? Passou um calafrio aqui, peças, mais peça... Dúvidas, só perguntar :3

Até o próximo :*