The Days escrita por Anne P


Capítulo 4
Capítulo IV ✖ Não sou tão idiota, quanto dizem


Notas iniciais do capítulo

Hey meu povo lindo!
Eu voltei (milagre)
Resolvi postar aqui primeiro que em Good Feeling
Sei que muito pouca gente acompanha The Days (só 10 TT.TT ) mais essas mesmas pessoas acredito eu que tmbm leia Good Feeling então saibam por que eu demorei a postar.
Eu queria agradecer a Gabriela Galdino não só pela recomendação em The Days como em Good Feeling, garota você é de+ e tmbm a louise, Ana beatriz, Nathy2468 que comentaram no cap passado. Obrigadão garotas cap dedicado a vocês e espero que comentem oq acharam desse tmbm
Agr chega de de enrolar e...
Boa Leitura



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Eu estava totalmente chocada era meio que impossível alguém como Nicholas um garoto tão legal e simpático ter namorado Eloise aquela megera metida a Barbie. Se eu estava em choque? Totalmente, era meio que impossível imagina-los juntos.

— Vocês só podem estar brincando. É impossível! — Acho que no fundo eu estava começando a gostar de Nicholas – mesmo tendo o conhecido ontem – achei-o muito legal e avia gostado dele, e ele me fazia rir. E como dizia minha falecida bisavó “Namore alguém que te faça rir” — Nicholas é uma pessoa simpática e educada, já aquela metida a Barbie é... — Procurei as palavras certas. — Eloise é uma bitch!

— Eu sei! É uma longa historia. E meio complicada. E vamos te contar mais não aqui. — Falou Judy. Então a mesma se aproximou de mim e sussurrou em meu ouvido. — A brincadeirinha de Eloise já chamou atenção o suficiente e esse seu ataque de raiva não ajudou muito.

Olhei ao redor algumas pessoas sussurravam algumas coisas umas para outras enquanto me olhavam. Logo quando perceberam que eu as encarava, começaram a sair e for para suas respectivas aulas.

Olhei para minha esquerda e vi no final do corredor Eloise e Mike se beijando. Eles me enojavam, principalmente Ela. Deu-me nojo de ir para minha aula de Economia domestica e ter de passar por eles. Acho que não estava pronta ainda para encarar Eloise e ter um 2° round. Então só me restara fugir.

Peguei minha mochila, que ainda permanecia no chão e corri não direção oposta de Eloise e seu namorado. Não sei pra onde, só segui a direção em que eu achava que deveria ir. Virei a direita no corredor ignorando Chris e Judy que me chamavam.

Sempre fui assim. Meio impulsiva e agia muito antes de pensar, e sempre que fazia isso eu acabava fazendo merda, por isso tentava ao máximo me manter sobre controle mais não adiantava muito sempre que me tiravam do serio, sempre que eu perdia a cabeça essa minha parte começava a funcionar e eu acabava fazendo merda.

Já avia acontecido isso uma vez na Austrália. Uma patricinha como Eloise, que tinha acabado de se mudar para o colégio e em menos de uma semana tornou-se muito popular, começou a encher meu saco durante as aulas de educação física. Ela criticava meu corpo e me chamava de vaca anoréxica. Eu não era e nem sou tão magra assim, só não tinha uns peitões e bundão como das prostitutas.

Um dia durante a aula de química acabamos brigando e por pouco não fui expulsa mais levei um belo de um sermão e indo da escola pra casa durante um mês.

E aqui estava eu de novo agindo por impulso, matando a aula de economia domestica no meu segundo dia de aula e correndo num corredor vazio pra sabe se lá onde.

Parei em frente a uma porta cinza e velha, meio enferrujada e não estava em boas condições pelo que aparentava. Olhei fixamente para a maçaneta e excitei duas vezes antes de roda-la. Abri a porta com medo de que fosse a sala do faxineiro ainda me lembrava de muito bem do comentário de Chris do outro dia.

Ao abrir totalmente a porta vi que era uma escada, parcialmente escura devido à má iluminação. Entrei no pequeno cômodo e fechei a porta subindo rapidamente a escada. Eram três lances de escada com uns vinte degraus cada. A escada deu em frente à outra porta de ferro. Podia se ver por baixo da mesma a luz do outro lado, abri sem excitar, se fosse mesmo o lugar que pensava que era então estava no lugar certo.

Olhei em volta do terraço enorme em que me encontrava. Ele era cercado por uma grade de segurança e no chão avia os desenhos de uma quadra de vôlei com bancos em suas horizontais.

Aproximei-me de um banco que ficava de frente para a grade e observei o seu azul e os pássaros que voavam livremente pelo céu, aquela imagem era tão... Tranquilizante, que quase me esqueci de que estava na escola.

— Garota! Você corre rápido! Oh my God! — Falou uma voz feminina que eu reconhecia, virei para trás vendo Judy apoiada na porta parecendo recuperar o folego. Ela fechou à porta a trás de si e começou a andar em minha direção. —Te perdi de vista umas duas vezes, a minha sorte foi que te vi entrando aqui, ou estaria te procurando ate agora. Eu não entendo aquela porta lá em baixo deveria estar fechada. — Falou enquanto se sentava. — E ai está melhor?

— ‘To’ sim, obrigado. Desculpe por sair correndo daquele jeito, é que eu estava quase surtando e agi por impulso. Onde está Chris?

— Na aula de Fisiologia, eu falei para ele ir pra aula e vim te procurar.

— Desculpe, por estar te fazendo perder a aula.

— Que isso, não podia deixar minha mais nova amiga ficar andando por ai numa escola que ela nem conhece direito, e pare de se desculpar. Esta tudo bem em pisar na bola de vez em quando, somos humanos. — Falou dando-me um sorriso de lado, retribui o sorriso. Então ela pegou a bolsa e procurou algo lá dentro. E voltei a olhar para o céu. — Se importa se eu fumar? — Virei em sua direção para vê-la balançando o maço de cigarros na mão esquerda. Balancei a cabeça negativamente, e ela acendeu um e, pois entre os lábios dando uma tragada e soltando a fumaça poucos segundos depois. — Eu sei o que deve estar pensando, não tenho cara de quem fumo, eu sei. Todos dizem isso quando descobrem. Lembro-me de quando contei a Chris e ele surtou, e começamos a discutir sem parar ate que ele falou “Não vou mais discutir com você, se mate como preferir”. — Falou imitada a voz de Chris e ambas rimos.

— Se não for muito pessoal, porque você começou a fumar?

— Quando meu pai casou de novo. — Falou olhando para o horizonte. — Vamos disser que desde que meus pais se separaram eu não sou mais a filha de ouro. — Falou dando uma risada seca. — Já ate bati o carro da minha mãe num poste. Mais ai quando ele se casou de novo eu comecei a fumar, era como uma saída de emergência, ou era isso ou começava a me automutilar. Mais com um tempo virou um vicio, e comecei a fumar ate nos momentos mais felizes da minha vida, que não era necessário usar o fumo como uma saída. Acho que nunca me dei muito bem com isso do meu pai casar de novo. Muito menos sabendo que era a mãe da Teri.

— A Teri? Seguidora fiel da Eloise? — Perguntei totalmente chocada.

— Uhum. Enquanto você a vê cinco dias na semana, eu a vejo cinco dias da semana mais os domingos. Minha mãe insiste em todo o domingo fazer um almoço “especial” e chamar meu pai e sua nova mulher e filha. Acho que eles fazem isso para mostrar que esta tudo bem entre eles, pra mostrar a todos que mesmo o casamento tendo acabado eles ainda continuam amigos. O pior é que minha mãe adora a Teri, e temos que fingir que somos melhores amigas e que nos damos muito bem, mal a imagina o jeito que a Teri é dentro do colégio. Mais um clone da Eloise. — Falou dando mais uma tragada.

— Deve ser péssimo. — Falei olhando para meu all star.

— É horrível. O pior domingo ate hoje foi quando ela inventou de levar a Eloise junto, já que ela tinha posado lá na casa dela. Perdi quinze minutos da minha vida escutando Teri falando para minha mãe de como Eloise era incrível e legal, só para aumentar seu ego de patricinha mimada. — Falou e quando terminou o cigarro o jogou no chão e pisou em cima. — Agora me conte um pouco da sua vida. Ou vai me disser que tem uma vidinha perfeita como nos filmes?

— Bem, vamos disser que minha irmã mais velha me odeia. Por que me culpa de tudo de ruim que aconteceu na sua infância. — Falei pressionando meu lábio superior no inferior fazendo minha boca virar uma linha reta.

— Por quê? — Perguntou ela com um olhar curioso.

— Por que, meu pai não é o pai biológico dela. Ele sempre me tratou diferente dela, tipo com mais carinho. E quando meus pais contaram a ela, ela meio que tomou um ódio mortal de mim. Por que, tecnicamente falando, se eu não tivesse nascido ele a trataria como me tratou a vida inteira. Com muito amor. — Falei olhando para o céu.

— Isso é meio sem logica, não é sua culpa que ele te trata diferente, ela tinha que tá brava com ele por que foi ele que a tratou diferente. E ao em vez se guarda magoa. Se fosse eu, eu chegaria nele e falaria tudo que eu nunca consegui falar, ia jogar na cara dele que sempre odiei como ele me tratara diferente.

Depois da fala de Judy ficamos um tempo em silencio. Mais não foi um silencio tão ruim, não tinha tensão no ar, era um silencio agradável, como se cada uma estivesse pensando em seus problemas e procurando uma solução para eles.

— Então qual era a historia de Nicholas e Eloise, que vocês iam me contar mais tarde? — Mudei de assunto, já que parecia que o assunto anterior tinha chegado ao fim.

— Bem, pode parecer que é mentira mais há três anos a Eloise não era assim “metida a Barbie” — Falou ela se referindo a como eu avia chamado Eloise há alguns minutos atrás. — Ela era simpática e legal com todo mundo, ocasionalmente a gente ate se falava, como se fossemos verdadeiras amigas, ela namorava com o Nicholas e todos os amavam, o casal mais legal, pode se disser assim. Mais um dia, sei lá, algo mudo. Ela começou a participar de eventos muito importantes junto do pai dela, e ela sempre ódio aquilo, começou a gostar de ser popular. Ai acho que isso subiu na cabeça dela e ela e o Nicholas começaram a brigar, acho que foi por que ele não era tão popular como ela. Ai depois chegou a Tabatha e em seguida a Teri foi transferida e não demorou muito para as três virarem as rainhas da escola, e como toda a rainha precisa de um rei. Ela e Mike começaram a namorar já que ele era o garoto mais popular. Mais mesmo namorando com o Mike ela não deixa nenhuma garota chegar perto do Nicholas, ela vem fazendo isso há três anos. Nenhum namoro do Nicholas depois dela durou mais duas semanas e o coitado nem faz ideia que é sua ex que espanta as suas atuais namoradas, ele deve tá ate achando que tem algum problema com ele. E isso ninguém entende ela trocou ele pelo Mike só pela popularidade, enquanto o cara que ela realmente gosta ela deu um pé na bunda só porque não era popular o bastante. Então já vou te avisa se você quiser algo com o Nicholas que não seja só amizade é bom você se preparar por que vai ter de enfrentar a Eloise antes. E não vai poder fugir como hoje. — Advertiu me fazendo encolher um pouco. Acenei positivamente com a cabeça.

Judy mexeu um pouco na sua mochila pegando em seguida seu celular, olhou alguma coisa nele e mandou uma mensagem pra Deus sabe quem antes de voltar sua atenção a mim.

— Bem a primeira aula tá quase acabando. Acho melhor a gente descer antes que toque o sinal. — Falou se levantando.

A acompanhei ate a porta e ambas descemos as escadas indo em seguida para nossas próximas aulas.

✖✖✖

Estava no final da aula de Inglês Avançado, era a ultima aula todos estavam ansiosos para ir pra casa.

Batucava meu lápis na mesa como se fosse uma contagem regressiva. Quando finalmente o sinal tocou uma multidão de alunos saíram correndo da sala.

Guardei lentamente meu material, afinal pressa pra que? Minha casa ainda continuara lá mesmo que eu demorei alguns minutos.

Olhei ao redor vendo se ainda tinha alguém na sala e me surpreendi ao ver Mike sentado em sua mesa me olhando, ou melhor, me esperando terminar de guardar o material. Ele devia querer algo. E eu não estava gostando dessa ideia.

Ficamos nos encarando por alguns segundos, ate que o mesmo solta uma risada pelo nariz, olha rapidamente para baixo e em seguida vem em minha direção e senta-se à mesa ao meu lado.

— Oi. — Falou ele com um sorrisinho ate simpático. O analisei de cima a baixo duas vezes antes de respondê-lo. O que ele tinha em mente?

— Olá. — Falei sem emoção e mantendo contato visual com o mesmo.

— Você é a aluna nova que veio da Austrália, certo? Maby, se eu não me engano. Ouvi Chris te chamando assim. — Falou ele meio pensativo.

— Alguns amigos me chamam de Maby, mais você pode me chamar de Maribel. — Falei secamente. — Agora como descobriu que eu vim da Austrália? Anda stalkeando minhas redes sociais? — Perguntei irônica.

Sim, talvez eu esteja sendo um pouco grossa com um garoto que eu nem conhecia direito e essa é a primeira vez que nos falamos. Mais eu não gostava dele não só por ser namorado de Eloise como também por sua fama de pegador, que passa o rodo em todas as garotas do colégio, e pra ele ter vindo falar comigo, ou ele queria ser simpático ou queria-me “pegar” também, e vamos combinar que a grandes chances de não ser a primeira hipótese.

— Calma ai, não precisa ser tão má. As noticias rolam soltas na escola e tem alguns alunos que conseguem ver o histórico escolar de outros alunos sem que os professores fiquem sabendo ou ate mesmo a direção. Mais, porque eu não posso te chamar de Maby?

— Eu já disse só meus amigos me chamam de Maby, você não é meu amigo. — Falei enquanto terminava de guardar meus materiais.

— Mais posso ser. — Falou sorrindo divertidamente.

— Eu nem te conheço pra você ser meu amigo.

— Mais pode conhecer. — Falou sorrindo maliciosamente.

Eu não gostei daquilo, não gostei nenhum pouco, então tomei coragem, respirei fundo e falei tudo o que tinha para falar:

— Escuta aqui Mike, eu sei da sua fama, okay. “pegador do colégio que pega geral”, e adivinha, eu não sou essa geral e nem quero ser. Você não passa de um menininho de rostinho bonito que por dentro não tem nenhum conteúdo. — Falei pegando minha mochila e andando em direção à saída.

Eu não costumo ser assim com pessoas que eu nunca conversei, mesmo que eu goste delas ou não. Mais aquele garoto já estava começando a me irritar, estava estampado na cara dele que a única coisa que ele queria comigo era segundas intenções. E eu não ia ser usada desta maneira e ser jogado fora depois.

Estava perto da porta quando alguém pegou em meu ombro me segurando. Alguém que eu sabia muito bem quem era. Só avio eu e Mike naquela sala, o professor avia saído faz tempo.

— Sabe Maribel. — Falou ele com voz rouca no meu ouvido, me controlei para não arrepiar. Mais meu corpo me enganou e os pelos da minha nuca arrepiaram-se minha sorte foi que o cabelo tampava, ou ele iria gostar de saber que provocou isso em mim. — Não sou tão idiota, quanto dizem por ai. — Ele falou e se afastou e andou em direção à porta enquanto eu continuava parada no mesmo lugar. — Sabe. — Parou na frente da porta e virou-se na minha direção. — Tem um ditado que diz, não julgue quem você não conhece. Acho que você deveria começar a fazer isso. — Falou e se virou novamente para a porta.

— Digo o mesmo. — Falei mais ele já avia saído e não deveria ter escutado. Eu acho.

Suspirei fundo e sai da sala em passos largos.


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Notas finais do capítulo

Judy:
http://data.whicdn.com/images/10802998/15716_380785241026_140911961026_4368661_943755_n_large.jpg?1308077302
Roupa Judy:
http://www.polyvore.com/judy_days/set?id=168814244
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Gente resolvi mudar a personagem da Judy pq eu estava esses dias atras procurando fics pra ler e vi que grande maioria de fics que falam de uma garota de cabelo vermelho usam aquela imagem e eu n queria ser mais uma das varias fics que usava aquela atriz para descrever a Judy. E acho q a garota da imagem do link acima combina ate mais com o estilo meio gotico punk da Judy, já que o piercing caiu ate bem. Ou seja agora a Judy tem piercing. ^^
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Oq acharam do cap?
Ficou mt chato?
Devo melhorar?
Comentem !! ^^
Bjss da Laurinha :.



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