Surreal (Klaus e Caroline) escrita por Olivers Lestrange


Capítulo 31
Tortura, Ajuda e Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
A fic esta completando 3 Meses hoje :D
Peço encarecidamente que me mandem reviews dizendo Parabéns *-*
Eu só continuo a escrever por causa de vcs seus lindos :D
Boa Leitura :3



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Pov. Caroline

Quando Clifford desligou a câmera ele resolveu não me torturar mais. Me desamarrou e tirou a mordaça de minha boca, minha fraqueza estava tão na cara que ele me levou no colo até uma sela um pouco longe de onde nós estávamos.

Ele me deitou em um colchão velho que estava depositado no chão e lá eu fiquei sem me mover, eu não conseguia dormir por causa da ansiedade que me consumia por dentro, porém fiquei inerte em meus pensamentos:

Há quanto tempo eu estava ali? Bom se o ritual seria hoje, hoje é dia do cometa. Eu vi nos jornais que o cometa passaria na sexta, eu fui capturada na quarta. Faziam 3 dias que eu estava aqui.

Que horas eram? Se meu ritual seria a meia noite eu gostaria de saber que horas eram, mas logicamente que eu não iria perguntar a eles. Vi que havia uma pequena e estreita janela na qual adentrava um pouco de luz e essa luz estava fraca. Isso quer dizer que o sol estava se pondo.

Se faziam dois dias que eu estava aqui porque Klaus não sentiu minha falta antes? Porque não veio atrás de mim? Se bem que nosso ultimo encontro não foi o melhor, eu acabei chorando depois.

Olhei para meu braço, ele estava cinzento e parecia que a qualquer toque minha pele ia sair, eu precisava e com urgência me alimentar.

– Trouxe sua comida loira! – Jasmine apareceu de repente por entre as barras da sela, ela jogou uma pequena garrafa para mim e sumiu novamente.

– Obrigada – eu sussurei irônica e me arrastei até onde a garrafa estava, quando consegui abri-la e molhar meu dedo no sangue o colocando em seguida na boca me senti muito melhor.

Depois do terceiro gole já consegui me sentar, o sangue era humano. Porém não estava com o mesmo gosto, ele descia queimando o que significava que ele continha verbena.

– Esse cara deve ter um estoque de verbena no armário, não é possível! – eu disse irônica comigo mesma.

Depois de ter acabado com a garrafa até a ultima gota, me levantei tinha forças suficientes para isso e comecei a andar pra cá e pra lá dentro da sela tentando bolar um jeito de fugir.

Tentei quebrar as barras, nada. Fui tentar olhar pela janela mas o resto da luz do sol queimou minha cara.

Não tinha jeito de fugir! Então eu me deitei no colchão fino e fiquei contemplando o teto.

Dizem que quando você esta para morrer sua vida toda passa por entre seus olhos, isso estava acontecendo comigo. As lembranças mais felizes e distantes inundaram minha mentem, minha infância, meu tempo de escola, minhas amigas, meus primeiros namoradinhos. Tudo.

Lógico que as tristes também, a morte de meu pai, meu rompimento com Tyler, eu me tornar vampira se bem que isso eu não consideraria algo triste.

Outra coisa que eu não consigo distinguir é Klaus, ele me faz bem e mal ao mesmo tempo. Pensando bem se eu não tivesse me aproximado dele nada disso estaria acontecendo.Eu estaria bem e o mais importante ele também estaria bem, estaria seguro.

Será que Klaus vai me ouvir? Se bem que se tratando de Klaus, tenho certeza que não.

Pov. Klaus

– Nick ela disse pra você não ir! – Rebekah me seguia por toda a casa, eu estava a procura de meu celular.

– Rebekah eu sou um original, ela não! – eu disse obvio a ela que bufou atrás de mim.

– Você sabe que os bruxos conseguem armas mágicas Klaus, e se eles criaram uma para acabar com você? – ela continuava tentando me convencer de não ir.

– A única arma que ele conseguiu para me destruir foi Caroline! – eu disse parando bruscamente – onde que eu deixei a droga do celular!

– Acho que ele caiu quando você me fez engasgar com sangue! – Kol apareceu de repente fazendo Rebekah dar um pulinho. – Vocês continuam a discutir?

– Fale pra ele Kol! Fale para ele não ir!

– Desculpe maninha, mas eu estou com Klaus! – eu e Rebekah o encaramos- que foi? Caroline foi sem duvida alguma a melhor namorada que você teve, inclusive eu devo uma a ela.

– Deve é? – Rebekah perguntou curiosa.

– Eu também irei, irmão. – Elijah disse indo ao nosso encontro – Caroline já faz parte da família e você sabe a política da família “Ninguém meche com um Mikaelson e sai vivo”.

– Se todos vocês forem- Rebekah suspirou derrotada – eu também vou!

– Temos só até meia noite para encontrá-la! – eu disse a eles que me olharam atentos.

– É o lugar mais místico da cidade... – Rebekah nos lembrou.

– Empire State? – Elijah sugeriu.

– Não, o que aquele lugar teria de místico? – Kol disse racionalmente, eu comecei a andar novamente em busca de meu celular, e eles continuaram falando.

– Estatua da Liberdade? – foi a vez de Rebekah falar.

– Também não – Kol disse – Central Park?

– Não – Elijah e Rebekah disseram em uníssono.

– Time Square então...

– Achei! – eu praticamente gritei quando encontrei meu celular que estava caído perto de alguns pedaços de madeira que sobraram da mesa.

– O que você vai fazer? – Elijah perguntou.

– Você vai ver – eu disse discando um número e depois de chamar e chamar enfim alguém atendeu.

–Alô?

– Bennet, eu preciso da sua ajuda!

Pov. Caroline

O tédio já estava me consumindo dentro daquela sela, se era pra mim morrer que fosse rápido afinal já estava chato eu ficar olhando pra parede ou pro escuro do lado de fora da grade.

Já era noite, a luz que adentrava a janela sumiu e não se ouvia barulho algum nem mesmo de Jasmine e Clifford.

Parece que eles ouviram meus pensamentos, ouviu-se passos no corredor e a luz de uma lanterna se acendeu de repente em minha cara me fazendo ficar cega por uns cinco segundos.

Logo depois vi que se tratava de Clifford, em seu rosto tinha um sorriso sinico. Ai como eu queria tirar aquele sorriso da cara dele! Arrancar a cabeça dele e jogar para os corvos comerem, não antes de torturar ele é claro.

– Esta chegando a hora amor.

– Não me chama de amor! – eu gritei com ele e me levantei.

– Olha como você fala comigo sua sangue suga nojenta!

– Como se isso fosse uma ofensa pra mim, cachorro fedorento! – eu disse penetrando meus olhos nos dele, seus olhos tinham um brilho de total fúria – Só não sei o que é pior, seu cheiro ou você um cara patético que corre atrás de vampiros por uma vingança idiota!

– Cala boca sua vadia! – ele adentrou a sela e jogou um dardo em mim.

– Você é tão covarde que precisa de verbena para se proteger! – eu gritei com ele arrancando o dardo que havia perfurado minha coxa esquerda.

– Já chega sua estúpida! – ele me pegou pelo braço e saiu me arrastando pelos corredores escuros até retornarmos a sala em que o vídeo foi gravado, ele me amarrou novamente na cadeira.

– JASMINE! – ele começou a gritar o nome dela, até ela aparecer.

– O que foi? Estava passando um episódio inédito de The Walking Dead!

– Não é hora pra isso! – ele disse furioso com ela, que abaixou a cabeça em sinal de desculpas.

– Vocês são tão patéticos! Um nojo! – eu disse fazendo cara de nojo.

– Como é que é sua Barbie genérica! – ela se aproximou de mim e foi nesse momento que eu juntei todas as minhas forças e lhe depositei um chute que a fez cair no chão.

– Como você ousa! – ela berrou com todas as forças e então eu senti minhas veias queimarem, droga! Esqueci-me que ela era uma bruxa.

– Você não pode me matar! Não até meia noite! – eu disse tentando chantageá-la.

– Você tem que aprender que há coisas que são piores do que a morte! ,

Pov. Klaus

– Até que enfim vocês chegaram! – eu disse abrindo a porta e encontrando lá três vampiros, uma bruxa e um hibrido que me encaravam ansiosos.

– Viemos o mais rápido que podemos! – Elena respondeu ríspida comigo, ela até tentou esconder, mas percebi que ela estava abalada por Caroline.

– Entrem logo! – eu disse saindo do caminho e todos eles entraram, Bonnie ficou por ultimo e me encarou no fundo dos olhos. Se fosse em outro momento eu encararia isso como uma afronta, mas eu precisava deles.

– Eu contei a eles tudo o que aconteceu! – Bonnie disse – eles resolveram vir nos ajudar.

– Eu nunca deixaria Caroline na mão! – Elena disse.

– Não foi o que pareceu na ultima vez em que vocês estiveram aqui! – eu disse sem pensar e Elena me olhou boquiaberta pronta para lançar-me uma resposta.

– OwOwOw... – Damon interviu – Viemos salvar a loira e não discutir sobre questões do passado! Além do mais hoje eu ia sair com a Elena e se nós não resolvermos isso logo alguém aqui vai ficar muito bravo.

– Cala boca Damon! – Stefan falou e Damon ergueu as mãos em sinal de desculpas.

– Tem Wisky ai? – Damon perguntou e eu apontei para uma mesa no canto da sala, onde estavam uns de meus melhores wiskes.

– Oba... – ele sussurrou e foi ao encontro da bebida, enquanto Stefan revirava os olhos.

– Então – Tyler disse – vocês já sabem onde ela esta?

– Se nós soubéssemos não tínhamos chamado vocês – disse Kol – na verdade nós chamamos só a Bonnie.

– E porque precisavam apenas de mim? – a Bennet nos olhou intrigada.
– Você ainda acha que é uma bruxa? – Rebekah encarou Bonnie. – Dãã... Feitiço de Localização!

– Preciso de algo dela – ela disse se levantando – um fio de cabelo, uma roupa...

– Acho que tenho algo dela lá em cima! – eu disse indo em direção as escadas.

– Enquanto isso eu preciso de um mapa e velas! – Bonnie disse a Elijah, que era o único que estava realmente cooperando.

Quando cheguei ao meu quarto percebi que a dias eu não voltava ali, desde o dia em que Caroline e eu nos reconciliamos, nós jantamos e eu dormi na casa dela logo depois ocorreram todos os outros fatos, eu desliguei e tudo mais.

Abri meu guarda roupa e achei lá uma peça de roupa de Caroline, o sutiã preto dela, fiquei o admirando em minha mão e não pude deixar de lembrar-me de nossa ultima noite juntos aqui.

Flash Back On

“-Safado – ela disse dando um tapa em meu braço, claro que eu a levei até meu quarto com segundas intenções, afinal com uma loira daquela quem não teria segundas intenções?

Eu até tentei tirar seu vestido mas a droga do zíper emperrou, depois de perder quase que totalmente minha paciência e fazer menção de rasgá-lo, Caroline me impediu fazendo com que eu parasse.

– Eu tiro! – ela disse e depois de pelo menos cinco minutos, ela estava só com as peças intimas. Tirei rapidamente meus sapatos e minha calça e ela veio me ajudar com a camisa. Nos beijamos de modo avassalador e o desejo nos consumia crescia cada vez mais.

Resolvi fazer os meus joguinhos e comecei a chupar seu pescoço e logo depois ia descendo meus beijos para perto de sua intimidade, seu corpo estremecia e ela apertava os lençóis com uma força.

Voltamos a nos beijar e aprofundamos os beijos ainda mais, senti que meu amiguinho estava animado até demais. Resolvi então acelerar as coisas prensei a mão de Caroline acima de sua cabeça e beijei seu corpo incontrolavelmente, enquanto ela arranhava minhas costas até rasgar de leve minha pele aquilo me deixava ainda mais louco.

Desabotoei o sutiã de Caroline e comecei a massagear os mesmos, arrancando suspiros de prazer dela, quando ela cessou minha “massagem” e me abraçou fazendo com que nossos corpos se tocassem bruscamente senti meu corpo estremecer.

Não que isso acontecesse sempre, que a qualquer toque eu estremecesse. Mas ela não é qualquer uma, ela é Caroline.

Enquanto eu beijava aquela boca doce e apertava sua coxa enlouquecidamente ela passava a mão por meu peitoral, passando pelo meu abdômen e chegando perto demais do meu amigo.

Fazendo com que eu suspirasse e ela sorria se divertindo por conseguir me provocar, ela então ficou sobre mim e desceu tirando minha cueca vagarosamente. Soltei outro suspiro a cada toque que ela dava em minha pele, principalmente depois de me deixar totalmente nu.

Ela se levantou e começou a fazer uma idiota dança sensual arrancando sua calcinha de um jeito realmente sexy, ela mordia o lábio suavemente indicando que estava com vergonha.

Seu pequeno gesto de timidez me fez querer ela ainda mais, puxei-a então junto a mim para que nosso ato se concretizasse. A sensação que só Caroline me proporcionava era algo de outro mundo, algo Surreal.

Flash back off

– Klaus tem uma vampira que esta uma pilha de nervos lá embaixo, então espero que você já tenha achado o que veio procurar! – Damon disse bebendo o wisky que estava em sua mão.

– Eu achei. – respondi terminando de tirar aqueles pensamentos maliciosos de minha mente e focando no que realmente estava acontecendo.

– E então Damon? – Stefan apareceu na porta e ficou olhando a peça de Caroline que eu segurava. – Não tem uma coisa menos... Indiscreta do que isso?

– Não é nada que nós já não tenhamos visto. – Damon disse dando de ombros e indo de volta para a sala.

– Vamos logo, não temos tempo de ficar achando algo adequado. – eu disse ríspido a Stefan que revirou os olhos.

Quando cheguei a sala Bonnie e Elena terminavam de arrumar o mapa de Nova York, e Rebekah acendia o restante de velas apagadas.

– Ande logo Klaus, quero achar Caroline o quanto antes. – Elena disse prontamente.

– E você acha que eu não quero? – disse racional, ela me encarou e tirou o sutiã de minhas mãos.

– Um sutiã? – Tyler perguntou como se aquilo fosse uma pegadinha.

– Foi à única coisa que ela deixou – respondi impaciente e olhei para Bonnie que assentiu e começou o feitiço.

Phasmatos Tribum Nas Ex Veras! – Bonnie começou e repetiu varias vezes, as luzes da casa começaram a piscar descontroladamente e as chamas das velas ficaram cada vez mais fortes - Phasmatos Tribum Nas Ex Veras! – ela praticamente gritou dessa vez, e depois de um tempo a Iris de seus olhos se tornaram brancas e ela soltou um grito forte. E então tudo voltou ao normal, as velas se apagaram, as luzes se ascenderam e Bonnie se levantou mordiscando as unhas das mãos.

– E então? – eu segurei os pulsos dela, fazendo com que ela se assustasse.

– Primeiro me solta! – ela disse e eu larguei suas mãos – Olhem o mapa... ela esta no cemitério Green-Wood.

– Porque ela estaria lá? Aquilo é um território místico? – Elijah perguntou.

– É obvio – Bonnie disse andando de um lado pro outro na sala – Aquele é um território mágico, a séculos atrás foi um cemitério do clã de bruxas “Forceevon”. Aquela garota que vocês me falaram deve ser descendente delas.

– Bonnie eu sei que você viu algo a mais – Elena disse olhando nos olhos da amiga- você esta preocupada demais... eu te conheço!

– Bom eu vi Caroline, ela estava deitada em uma sela toda machucada destruída praticamente. – “porque eles estão fazendo isso com ela?” eu não parava de me perguntar, eu preferia sofrer aquilo mil vezes do que saber que Caroline esta sendo torturada. – Ela sofreu inúmeros feitiços... Alguns deles levariam ela a morte mas eles meio que impediram isso, eles não querem matar ela!

– Estão esperando o ritual da meia noite! – Kol disse.

– Hoje a noite terá uma cometa, essa será a força mística para que o sacrifício se realize! – Bonnie disse, e eu sem ao menos avisar sai correndo pela porta em busca de Caroline.


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Notas finais do capítulo

E ai ficou bom? ruim? terrível?
O que acharam da participação da "galerinha" agitada de Mystic Falls?
Querem que eles apareçam mais ou que desapareçam?
Querem mais tortura e lagrimas?
Querem que o Klaus sofra um pouquinho ou chegue derramando sangue? *0*
Mandem seus reviews, favoritem, recomendem *-*
Um beijo, até o próximo capitulo e tchau!



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