Surreal (Klaus e Caroline) escrita por Olivers Lestrange


Capítulo 13
Se isso te faz feliz


Notas iniciais do capítulo

Capitulo dedicado a todos vocês que acompanham e mandam Reviews ❤❤
Boa Leitura *--*



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Estava paralisada sem saber o que fazer, e minha mãe me olhando toda feliz dizendo “Surpresa”, porem seu sorriso sumiu quando ela entrou sem me deixar impedi-la e vendo um loiro nos observando “ Que droga Klaus não podia ter saído daqui?” pensei.
– O QUE ELE ESTA FAZENDO AQUI? – ela vociferou rude o olhando com raiva percebi que pegou sua arma, até parece que adiantaria alguma coisa.
– Calma mãe! – eu corri para frente de Klaus que parecia também paralisado, a coisa não deveria estar acontecendo assim – Me deixa te explicar!
– E é bom ter uma excelente explicação para estar tomando café com esse assassino! – ela gritou descontrolada ainda com a arma apontada para nós, nunca vi minha mãe assim.
– Mãe – eu me aproximei e abaixei sua arma a tirando de sua mão – espere um momento.
Eu sai puxando Klaus junto comigo, eu estava aflita, não sabia a reação da minha mãe acho que ela já estava imaginando mil e uma coisas e aquilo só aumentava minha aflição não sei como ela iria reagir.
Desci com Klaus até lá embaixo.
– Amor, você vai ficar bem? – ele tocou meu rosto fazendo carinho, porem não consegui esboçar um sorriso.
– Não sei – respondi e percebi que meus olhos marejaram –a gente se fala depois ta?
– Okay – ele me deu um beijo rápido e se foi.
Quando voltei minha mãe estava totalmente seria no sofá, e eu andei hesitante até a frente dela.
– Só quero entender o porque você esta com ele?
– Vou te contar a história completa okay? – eu perguntei e ela assentiu. - Quando recebi o convite de ser editora vi ali uma oportunidade de deixar aquele passado de mortes e sofrimentos para trás e ser feliz e até mesmo esquecer um amor impossível que eu escondia de mim mesma. Depois que vim se passaram meses e em num desfile importante Klaus apareceu ainda mais encantador e por semanas eu tentei me convencer de que ele é um assassino cruel mas, algo não impediu e demorei a entender o que era, era o amor mãe o único que nos permite perdoar erros imperdoáveis.
– Você acha que o que ele fez é certo? – minha mãe perguntou ríspida parecia que eu havia dito uma ofensa muito ruim.
– Não mas..
– ELE MATOU GENTE QUE AMAVAMOS CAROLINE, MATOU JENNA! TIA DE SUA MELHOR AMIGA, E TANTAS OUTRAS PESSOAS QUE MUITOS SENTEM FALTA ATÉ HOJE! – ela cuspia as palavras e aquilo me fez derramar lagrimas.
– Chega! – eu gritei me levantando, estava tomada pela raiva que eu de algum modo guardei por muito tempo – Eu sei que não sou a filha que você quer! Uma filha vampira suga-sangue que mata gente que você protege, você abomina vampiros você participava de uma sociedade que eliminava vampiros mãe! Desculpe por eu amar alguém que não é de acordo com seus padrões! Desculpe por eu AMAR ELE desculpa!
Minha mãe ficou paralisada, parecia que eu tinha dito coisas que ela pensou durante muito tempo e algumas coisas que ela ainda pensa, um longo silêncio se ocorreu pela sala até ela resolver acabar com ele.
– Caroline nunca mais repita isso – ela disse num tom de rendição – você é minha filha a garota que eu segurei em meus braços eu te amo! E se esse assassino te faz tão feliz eu vou tolerar, mas ouça bem TOLERAR ele, porque amor sua felicidade é mais importante do qualquer outra coisa! Se isso te faz feliz eu te apoio!
– Obrigado mãe, esse é melhor presente de natal que você já me deu! – eu a abracei de um jeito que não a abraçava a muito tempo.
– Até mesmo aquela bicicleta rosa? – ela brincou.
– Muito melhor do que ela – eu ri e a abracei apertando ainda mais o abraço.
****
No resto do dia ficamos vendo filmes absurdamente chatos, fizemos como sempre nosso peru de natal e comemos, lembramos coisas antigas e nos divertimos como nunca.
E então chegou a hora de ela ir, eu não gosto de quando me acostumo com algo e ele me deixa fica um vazio tão grande.
– Cuidado com o caminho mãe, o tanque de gasolina esta cheio? Tem comida? – eu fazia perguntas disparadas fazendo minha mãe rir.
– Caroline sempre Caroline – ela disse.
– Mãe só não conta nada pra ninguém, não quero que ele saibam ainda.
– Tudo bem filha – ela me abraçou forte – se cuida porque você sabe que agora correra mais riscos do que antes não é mesmo?
– Sei – eu disse enquanto ela entrava no carro – me ligue quando chegar – ela assentiu e então se foi.
Depois que subi fiquei pensando no que minha mãe disse, eu não havia pensado naquilo, namorar Klaus era um efeito colateral que poderia me destruir e destruir tudo em minha volta, porem eu queria correr riscos, porque enquanto eu tivesse Klaus os riscos seriam meros detalhes.


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Notas finais do capítulo

E ai gente ficou bom?
Mandem Reviews *o*



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