Burning Hearts escrita por Nati Galdino


Capítulo 3
Interrogatório


Notas iniciais do capítulo

Mais uma vez, perdão! Demorou um bocado eu sei, mas o tempo me falta.

Então mais um capitulo pra vocês, não esqueçam de ouvir com musica!



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Robin e Regina dentro da sala do interrogatório, aquilo tudo era tão estranho e tão novo para ambos. De mãos dadas esperando seja lá quem for passar por aquela porta e decretar o que seria o fim.

A porta se abre, e por ela passa uma mulher alta, de cabelos castanhos compridos, olhos intimidadores, e de uma beleza desconhecida. Robin não conseguia simplesmente não olha-la, ele nunca havia visto tal beleza, é claro, depois da beleza de Regina.

– Então, senhor Robin Hood, se é que esse é realmente seu nome... Poderia me dizer o que fazia com o celular de nossa vítima?

– Bem, quem estava com celular era eu, e não ele. – Diz Regina

– Ah, você deve ser a quem estão chamando de “Rainha Má”, creio que este não seja seu nome real.

– Não gosto desse título, me chamo Regina. Regina Mills.

– Então Regina, você pode me dizer o que fazia com o celular de nossa vitima. Você conhecia Meredith? – Kate pergunta

– Não conheço Meredith alguma, e esse celular – Regina aponta para o celular que está em cima da mesa dentro de um plástico – um senhor, um simpático senhor me deu.

– Olha moça, nós não fizemos nada, nós não somos daqui, viemos parar aqui por engano e o que queremos é apenas voltar para casa, para nossos filhos, amigos e familiares. – Diz Robin, o tom com que as palavras foram ditas era de desespero e saudade, Kate pode sentir.

– E você simplesmente aceitou? Alguém desconhecido lhe entrega algo e você simplesmente aceita? Sua mãe não lhe disse que não se aceita nada de estranho? E se vocês não são daqui, de onde vieram? – Kate pergunta, já estava exausta daquilo tudo. Sua noite havia começado ruim, estava se separando e ainda tinha que lhe dar com duas pessoas totalmente “malucas”.

– Nos viemos de uma cidade chamada Storybrooke, viemos parar aqui por quer Rumpelstiltskin, nos mandou pra cá, não sabemos o porquê, mas agora estamos aqui.

– Você diz Rumpelstiltskin, o carinha baixinho, de cabelos ruivos que faz contratos em troca de realizar algum desejo? Você fala desse Rumpelstiltskin?! – Castle entra na sala de supetão. Claro que ele estava assistindo ao interrogatório, ele não perderia isso por nada, mas não pode conter sua vontade poder participar do mesmo.

– Primeiro, ele não tem cabelos ruivos e não é baixinho. Sim, me refiro à Rumpelstiltskin, mas conhecido como Senhor das Trevas. – diz Regina em repostas Castle.

Os olhos de Castle brilham feito duas estrelas.

– Com licença! – Diz Kate puxando Castle para fora da sala de interrogatório.

– Você tem que me deixar participar, Kate, por favor.

– Castle não, por isso que não lhe chamei, você vai me atrapalhar.

– Kate por favor, você não pode me negar isso, e você sabe que juntos resolveremos este caso mais rápido. – Kate realmente não poderia dizer não, e Castle estava certo, juntos eles conseguem resolver até o mais complicado caso. E ela sabia o quando Castle adora casos estranhos.

– Certo Castle, você pode entrar e assistir, mas nada de se meter no meu interrogatório, nada de historias malucas de Rumple sei lá o que...

Rumpelstiltskin – Castle lhe corta fala.

Com olhos serrados Kate lhe joga um olhar matador e entra novamente para sala.

– Certo, onde estávamos? Ah, você ia me dizer o que estava fazendo com o celular da vitima, Regina.

– Já lhe disse, eu não peguei nada, um senhor no parque me deu, tentei ligar para casa, mas ele não funcionava.

– Você poderia descrever esse senhor para nós? – Kate lhe olha fixamente, sua paciência já estava chegando ao fim.

– Estava muito escuro, não consegui ver seu rosto.

– My Lady, nós já respondemos todas as suas perguntas e não chegamos a nada, dizemos a verdade, queremos apenas voltar para casa. – Robin fala

Kate tinha que concordar com ele, aquilo não estava dando em nada, estava apenas lhe tirando a paciência.

– Então essa cidade Storybrooke, tem mais pessoas lá como vocês?

Kate apenas olha para Castle.

– Okay, okay .. sem falar entendido. Mas que isso é estranho, muito estranho isso é!

De repente as luzes de dentro da sala começam a brilhar e um vento começa a soprar, e no canto da sala uma figura se forma, um senhor segurando uma bengala e com um sorriso malévolo no rosto.

Rumpelstiltskin. – Diz Regina – Seu maldito nos leve para casa agora, porque você nos trouxe até aqui?

– Até que enfim nos encontramos Kate!

Kate olha aquilo tudo abismada, quem era aquele homem, como ele a conhecia? E como ele havia entrado na sala. Estava boquiaberta, será que tudo aquilo em que Castle acredita, poderia mesmo ser real? Não, havia uma explicação para aquilo tudo, sempre havia!

– Está na hora de você voltar para casa, na verdade, está na hora de todos você voltarem.

Uma fumaça roxa se forma envolve Regina e a faz sumir, logo depois Robin. Castle não sabia se ficava aterrorizado ou se ficava fascinado, ele sabia que magia existia, mas nunca tinha visto de perto, e isso era o melhor presente que ele poderia ter. Rumpelstiltskin, encara Kate com um sorriso malicioso no rosto e diz: Está na hora de voltar para casa, irmãzinha.

E Kate juntamente com Castle são envoltos de uma fumaça roxa e elevados para Storybrooke, levados para um cidade onde magia existia e era executada, lá onde tudo podia acontecer. O que pode acontecer quando uma incrédula é forçada a acreditar?

*** Em Storybrooke ***

Regina e Robin aparecem no meio da cidade, rapidamente se recompõe e vão encontrar com seus amigos, familiares e filhos ...

Kate e Castle estavam agora na floresta, deitados no chão, Castle estava inconsciente e tinha um corte na testa, deveria ter batido na hora da “aterrisagem”, Kate olha ao redor procurando algum lugar onde seja seguro e uma única coisa passava por sua mente naquele momento. Onde eles estavam? Quem era aquele homem, e o que ele quis dizer com “irmãzinha”?

Castle acorda e pergunta com Kate

– Kate? Oh cara, para que fui atropelado por dez caminhões.- Castle olha ao redor – Kate? – Pergunta

– Sim

– Onde estamos?

– Não faço ideia!


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Notas finais do capítulo

Para Lay, o que seria de mim sem você? Luv U



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