Ice girl [Hiatus Permanente] escrita por dayuhi, Gatilho Desenfreado


Capítulo 20
Garotas loiras não devem ter carteira de motorista


Notas iniciais do capítulo

PRIMEIRAMENTE: Tudo bem, depois de quase 4 meses eu resolvi aparecer. Aceito ameaças de morte, tijoladas e tapinhas ~Apanha.
Gente, eu tive muitos problemas de saúde, e há dois dias eu tive um distúrbio alimentar e fui internada,então, realmente fiquei doente. Pra fazer esse capítulo, reescrevi mil e uma vezes e editei mais mil e uma vezes, além de ter que pesquisar umas coisas sobre guarda e tals ~Apanha Again
Enfim, espero que entendam, e provavelmente sai um capítulo novo na páscoa, não prometo muito.
Enjoy! o/



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Eu tenho certeza que não gosto de crianças.

Depois de passar meu precioso tempo de intervalo entre as aulas vigiando crianças com excesso de hormônios no corpo, consegui ir para a sala assistir a aula de literatura.

Quem ensina é uma mulher muito estranha e francesa (Obviamente já fodeu) chamada Madame Tremaine. Agora estamos lendo Moby Dick, aquela história do perturbado do Ismael (?) que caça a baleia infeliz.

— Preciso de duplas para uma resenha do livro, o prazo de entrega é até semana que vem. - A velha falou, escrevendo bem grande a data da entrega.

— Elsiiiiie!

Pronto, agora danou-se.

— Oi, Rapunzel. - Falei secamente, virando pra olhar a cadeira de trás.

Acontece que aquela loira oxigenada resolveu sentar atrás de mim e passou a aula inteira batendo o lápis na mesa - E por pouco eu não meto aquela porcaria de madeira e grafite no rabo dela -q

— Faz o trabalho comigo? Soube que tirou dez no ano passado, na resenha de Frankstain. - Rapunzel abriu aquele sorrisão de cegar as inimigas.

Eu posso negar. Claro, sempre tem a opção. Olhei para os lados e Merida havia feito dupla com uma ruiva, se não me engano uma tal de Ariel. Hiccup estava conversando com o estrupício daquele albino maldito.

Acho que fui trocada por um boiola de cabelo prateado -q

Eu não iria fazer o trabalho com pessoas que eu nunca tive contato na vida, tipo a Megára, uma garota grega que fez intercâmbio e acabou morando aqui em Los Angeles.

Então.....

— Eu vou na sua casa depois da aula. É bom que a tua mãe faça macarronada, ouviu? - Murmurei, virando de volta pra frente e ouvindo certos gritinhos histéricos.

Droga.

Depois dessa aula, fomos lanchar, e eu trouxe um sanduíche de atum, (O que é um milagre, considerando que todo mundo em casa vive de lasanha instantânea, e na escola eu só vivo da cantina e daquelas máquinas de salgadinhos.)

Fui atrás da Merida, ou do Hiccup, ou até da Rapunzel mesmo, afinal eu sabia que eles estavam cheios de comida e que eu ia engordar uns 7 quilos por dia.

E lá estava eu, andando pelo corredor, quando fui puxada pelo braço e arrastada para fora da escola.

— Meu jovem, que porra tá acontecendo? Quer por favor me largar? - Perguntei.

Acontece que quem me arrastava era certa ruiva de tranças, e ela não parecia disposta a me largar tão cedo. Acho que a Anna está irritada, por que a menina tá falando sozinha sobre uma tal de Hebe (?)

— EI CRIANÇA! - Estaquei com força, e ela parou junto comigo. - Me diz, o que você tá fazendo?

— É urgente. A tia Rosalia quer ver você. - Ela me puxou de novo e eu arregalei os olhos.

Rosalia era a mulher responsável por mim e por Anna antes de toda aquela treta, e agora que Anna veio pro país, ela obviamente deve ter vindo junto.

E falando nela....

— Elizabeth! - Ela pulou em cima de mim, me apertando.

— Primeiro, eu não gosto de contatos, então me larga. - Me soltei dela. - Segundo, meu nome legalmente é Elsa Winter.

—Você cresceu tanto, virou uma moça tão bonita.. - Ela riu. Pronto, começou a leseira.

— Tia, fala logo o que tinha que falar pra Elsa. - Anna cruzou os braços.

— Bom, caso não saiba, Edgar e Indur morreram. A guarda de Anna ficou comigo, mas a sua também, como é de menor. Mas a treta toda é, você já tem família, e consequentemente, Anna deve ficar com você.

Calma lá.

Anna morando comigo?

Foda-se, meus pais que se resolvam (q)

— Olha fofa, pergunta isso pros meus pais, eles que fiquem com a Anna se quiserem. - Bufei e corri pra dentro da escola.

— ELIZABETH, VOLTE AQUI!

*X*

As aulas haviam acabado, e tirando o encontro com a Anna e a tia Rosalia, foi tudo normal.

Eu estava do lado de fora, esperando Rapunzel pra ir fazer a porcaria da resenha, e avisei Summer - É, aquela vagabunda da minha irmã - que não ia almoçar em casa.

De longe, vi Rapunzel saltitando com aquele cabelão loiro dela, e indo em direção a um carro esportivo cor de rosa.

É, cor de rosa. Bem mulherzinha.

— Oi Elsiiiiiiie! Entra aí. - Ela apareceu com o carro na minha frente, sorrindo.

COMO ELA FEZ ISSO?

Entrei no carro e sentei no banco da frente, colocando logo o cinto, e previnindo que o meu corpo termine no sofá, e não em um caixão debaixo da terra, mas whatever (?)

Sei que a louca meteu o pé no acelerador, e juro que perdi alguma coisa. Fiquei o tempo todo olhando pra trás, e Rapunzel notou.

— O que você tá procurando, Elsa?

— O rim que eu perdi quando você acelerou, por quê?

Ela começou a rir, e passamos no exato momento em cima de um quebra-molas (Ou a tal Lombada) e sabe o que aconteceu?

A bolsa dela saiu voando.

— MINHA BOLSAAAAA! - Ela berrou, tentando dar meia volta.

No pânico, o carro ficou girando em círculos, e eu rezando, e Rapunzel berrando. Ela até tentou virar o volante, mas tava fora de controle.

— EU DEVIA TER IDO A PÉ! - Choraminguei.

— EU DEVIA TER RENOVADO A CARTEIRA DE MOTORISTA! - Rapunzel terminou de passar o batom (ahm?) e bufou.

— AGORA VAMOS MORRER! - Berrei, querendo um bote salva-vidas, ou macarronada.

Tinha um poste no meio da rota onde o carro girava, e com absoluta certeza iria bater com tudo.

Obrigada Deus, pela vida maravilhosa que eu tenho.

Amém.


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