I Could Just Sleep All Day escrita por AnnieCHASE


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, essa é a primeira fic que eu escrevi (#vergonha....kkkkk), mas a segunda a ser postada. Espero que gostem e boa leitura...



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POV Annabeth Chase

Não sei exatamente como começar essa história, então vou iniciá-la assim:

Eu me chamo Annabeth Chase, olhos cinza e cabelos longos e loiros. Tenho 16 anos, moro em New York, e estudo no Eagles High School desde sempre.

Apesar de não saber de nada sobre meu pai, e não ter muita atenção por parte da minha mãe (Atena Chase, uma cópia bem feita (ou talvez não) da minha pessoa, só que é claro, mais velha), sou bem recompensada no Colégio. Lá todos gostam de mim, e quando eu digo todos, são incluídos nessa lista os funcionários e professores, pois apesar de ser popular, eu tenho meu lado nerd, que sempre tira as melhores notas.

POV Atena Chase

Sempre tive muito orgulho de minha filha: Annabeth. Ela foi o anjo que apareceu em minha vida, para acalentar as dores que o pai dela me causou. Nem sempre demonstrei o amor que sinto por ela. Não sei por que nunca consegui manter uma conversa com ela, de mãe pra filha, sem que terminasse em uma briga. Talvez fosse pelo fato de sermos extremamente parecidas, ou seja, até a idéia de sempre estar certa e nunca errar também predominasse na personalidade dela, assim como na minha.

***

Era uma segunda-feira, 07:00 a.m. Primeiro dia de aula da Annabeth, e eu tinha uma reunião importantíssima com arquitetos do país todo na empresa, e estávamos completamente atrasadas (ela nem tanto).

Terminei de fazer minha higiene matinal, vesti-me e desci as escadas. Peguei uma maçã, já que não teria como fazer uma coisa mais gostosa, e comecei a comer. Annabeth desceu as escadas cantando uma música desconhecida por mim:

- Você me leva, o Tobias me leva, ou eu vou dirigindo? – Na última parte da frase, seus olhos brilharam.

- Em primeiro lugar, bom dia. E o Tobias pode levar você.

- Atena, por favor, deixa eu ir no meu carro hoje. Afinal de contas, o que adianta eu ter um belo conversível na garagem sem poder usá-lo?!?! – Ela apresentou um argumento bom, e sim, ela quase nunca usava o presente de aniversário de 16 anos que eu dei a ela, pois eu mesma não a deixava usar. Que irônico.

- Tudo bem, só hoje. Mas muito cuidado, use o cinto e não ultrapasse os 80km/h querida... – Nem mesmo terminei de falar e Annabeth já estava correndo pra garagem sem se despedir de mim...

POV Annabeth

Cheguei à escola, e aquela movimentação de primeiro dia de aula predominava. Vários veteranos e calouros andavam pra lá e pra cá. Muitas pessoas se enturmando, muitas colocando as novidades em dia, muitas perdidas... Tudo dentro dos “padrões”.

Antes mesmo de sair do estacionamento do colégio, vi Thalia (minha melhor amiga), com uma mudança: não estava com suas típicas roupas preta. Foi muito diferente vê-la sem o seu visual de sempre, pois Thalia era o tipo de pessoa punk até a morte. Ela usava uma calça jeans desgastada e uma blusa vermelha de mangas longas. As botas e a mochila, pretas.

Acenei e fui chegando mais perto. Obviamente ela estava me esperando.

- Como foram as férias em Los Angeles? – Perguntei. Eu estava morrendo de saudades, afinal de contas ela havia passado as férias todas na casa de sua mãe.

- Nem me fale... Foi horrível!! Eu pensei que seria apenas eu e minha mãe, mas não, tinha que aparecer àqueles parentes chatos dela, e teve mais uma pessoa indesejada... Sabe quem resolveu dar uma passadinha por lá?? – Ela disse enquanto caminhávamos em direção aos nossos armários, que por coincidência (mentira, suborno), eram um ao lado do outro.

- Mas é claro que eu não sei... Quem foi?

- O tremendo de um idiota do seu primo Luke – Respondeu ela.

- Mas o que ele foi fazer lá? – Perguntei confusa.

- Eu não sei. Eu só sei que ele virou amiguinho dos irmãos da minha mãe, que por acaso são meus tios chatos, e acabou se hospedando em um hotel perto da casa da minha mamãezinha, e todas as tardes ele ia assistir filmes com os meus familiares retardados – Ela disse em um fôlego só e com uma expressão de incredulidade no rosto. Isso me fez rir.

Nessa hora já estávamos pelo corredor, e todos que passavam por nós, me cumprimentavam.

- Algum sinal de novatos gatinhos? – Pergunto pra Thalia, enquanto tentava achar uma barra de chocolate na minha bolsa.

- Aqueles dois servem pra você? – Ela apontou disfarçadamente para a secretaria.

Eu olhei pro lado e (esqueci da barra de chocolate) quase enfartei. Dois deuses gregos. Os dois altos e musculosos (não muito). Um de olhos azuis, pele branca, cabelos pretos e espetados. E o outro, me segura, porque eu vou cair colega... Que garoto!! Pele levemente bronzeada, olhos verdes-mar bem profundos, cabelos pretos desgrenhados, e um sorriso de lado presunçoso que me deixou interessada e receosa.

- Qual você mais gostou Chase? – Thalia perguntou-me com um sorriso malicioso nos lábios.

- Sei lá... Os dois são gatos – Ela olhou-me censurando-me – Ok... O de olhos verdes...

POV Perseu Jackson

Meu nome é Perseu Jackson, tenho 17 anos e acabei de me mudar. Na verdade tudo em minha vida mudou. Hoje começam as aulas em meu novo colégio: Eagles High School.

A história da minha vida: Morava no Texas, mas sempre mudamos de “lares” com frequência, pois o trabalho do meu pai nos obrigava a fazer isso. Sempre fomos eu e meu pai, uma dupla inseparável, minha mãe havia morrido durante o meu nascimento. Isso me doía muito, porque eu sentia muita falta de uma mãe, e às vezes me pegava pensando se meu pai não nutria certo ódio por minha mãe ter dado a sua vida para me dar à luz, mas se ele pensava assim, não demonstrava.

Eu me considero um garoto mimado. Sempre tive tudo. Mas sei lá. A única coisa que eu não tive foi amigos de verdade ou talvez uma garota para me apaixonar. Eu sempre sentia que faltava algo.

Acordei 07 a.m. Acho que não estava pronto para encarar mais amigos. Fiz minha higiene matinal, vesti uma roupa qualquer, peguei minha mochila e desci as escadas.

- Bom dia senhor Poseidon – Eu disse engrossando a voz para falar com meu pai.

- Bom dia senhor Percy – Ele disse no mesmo tom. Nós rimos.

Ele estava sentado na cabeceira da mesa, com uma xícara de café e um muffin. A mesa estava repleta de frutas, pães, roscas, cookies, muffins, e etc. Provavelmente a senhora Eva deveria ter feito todas essas coisas apetitosas. Conversei algumas besteiras com meu pai e logo depois me despedi dele. Ele me desejou sorte no colégio. Peguei minha moto e fui encarar o meu longo dia.

***

Eu estava na fila da secretaria pra pegar meu horário, o número e a chave do meu armário. Tinha um moleque mal encarado na minha frente, e me parecia que ele também era novato.

Fiquei hipnotizado, por um momento meu coração parou de bater, e eu esqueci como se respirava. Bem na minha frente estava um anjo. Pele alva, longos e lindos cabelos loiros levemente ondulados nas pontas, corpo escultural, lábios rosados, e a coisa que mais me chamou a atenção: peculiares, belos, perfeitos e misteriosos olhos cinza.

Tentei disfarçar, e acho que deu certo. Uma garota de cabelos curtos e pretos ao seu lado a puxou, e eu a perdi de vista.

POV Richard Logan

Era o meu primeiro dia de aula, em uma nova escola (já que eu tinha sido expulso da antiga). Na secretaria, avistei a minha primeira vítima, uma loirinha muito gostosa.

POV Annabeth

Hoje não haveria aula (para o meu azar eu tinha trago alguns materiais, e por conseqüência, mais peso), apenas umas palavrinhas do diretor para todos os alunos. Eu e Thalia nos dirigimos pra lá.

Chegando lá, nos sentamos nas arquibancadas, e para nossa surpresa, Luke estava lá, e disse que iria estudar no Eagles.

Eu estava quase dormindo, Thalia estava praticamente debruçada sobre mim, roncando, durante o discurso de boas vindas do diretor. Uma parte do blábláblá do diretor me chamou a atenção. Ele falou algo sobre uma festa de boas-vindas que iria se realizar na sexta-feira, no ginásio da escola, a partir das oito da noite.

Fiquei mais feliz ainda, quando soubemos que só haveria aula na próxima segunda (pois a escola ia ser preparada para a realização da festa). E depois de todo o discurso do diretor, fomos liberados.

POV Richard Logan

Ótimo, essa seria a oportunidade perfeita para a minha ação. Aquela loirinha não perde por esperar.

POV Annabeth

Na sexta-feira eu tive um grande trabalho em relação à Thalia. Ela não queria, de jeito nenhum, ir à festa. Mas por um milagre, eu consegui convencê-la. Combinamos que ela passaria na minha casa às 19h45min. Thalia estava com uma calça preta, rasgada na altura dos joelhos, uma regata colada e decotada, igualmente preta e escrito “Green Day” com letras brancas e chamativas. Uma gladiadora preta.

Eu estava com um vestido rosa (com detalhes pretos na cintura), que ia até a metade de minhas coxas. Entrei no carro de Thalia, e seguimos rumo ao Colégio.

A festa estava até legal, tirando a parte de que uma vez ou outra via-se o diretor ou um dos professores zanzando pelo ginásio.

Eu e Thalia estávamos arrasando na pista de dança ao som de Fireball, até o Luke chegar e até mim e cochicha em meu ouvido:

- Posso roubar sua amiga por um momento?

Eu aceno com a cabeça em um sinal positivo. Luke pega no braço de Thalia arrastando a mesma para um lugar mais afastado. Thalia não hesitou em acompanhá-lo, atitude que eu achei estranha vindo dela.

Fiquei sozinha na pista de dança (dançando com alguns garotos vez ou outra). Resolvi ir pegar uma bebida (que infelizmente não poderia ser alcoólica, porque era uma festa no colégio) Terminei minha bebida. Resolvi dar uma passadinha no banheiro pra retocar a maquiagem. No caminho para o banheiro, percebi a quantidade de novatos que tinha este ano no Eagles.

POV Luke

Puxei Thalia pelo braço para um lugar mais afastado, e para minha surpresa (e felicidade), ela não recusou me seguir.

Quando chegamos ao lugar que eu queria, aproximei-me dela e disse:

- Sabe qual o motivo para o qual eu fui pra Los Angeles?? - Pergunto me tremendo todo por dentro, mas esbanjando confiança por fora. Ela me encara por alguns instantes.

- Não, qual seria o motivo??

- Você. Eu fui para Los Angeles unicamente e exclusivamente por você, e você também é o motivo de ter deixado o meu Colégio amado em Seattle...

- Já que você fez tantas coisas por mim, eu devo te recompensar...

Ela deixa a frase no ar, e avança pra me beijar. Um beijo ardente e cheio de paixão. E neste baile de boas vindas eu descobri que Thalia correspondia aos meus sentimentos.

POV Annabeth

Eu estava saindo do banheiro feminino, completamente vazio, quando senti alguém tapar a minha boca, e segurar os meus braços fortemente, me empurrando de volta para o banheiro.

Quando virei-me pra encarar quem era o engraçadinho que estava fazendo isso comigo, percebi que era o garoto novato, possuidor de intensos olhos azuis. Logo comecei a berrar.

- Quem você pensa que é, e o que está fazendo? - Pergunto tentando me soltar daquele garoto bonito, mas exalando raiva e imoralidade.

Ele sorriu (um sorriso muito sinistro por sinal).

- Eu sou Richard Logan, e estou tentando me divertir um pouco – Retrucou ele pressionando meu corpo contra uma parede qualquer do banheiro.

Começo a me desesperar, mas tento ao máximo não demonstrar a minha aflição, o que não dá muito certo porque sinto algumas lágrimas rolando por meu rosto sem a minha permissão.

Fiquei calada, sem esboçar nenhuma reação, apenas torcendo para que aquilo fosse apenas um pesadelo.

- Você não vai gritar? Espernear? Pedir pra que eu pare? Grite pedindo por socorro! - Ele vociferou.

Não fiz nenhum movimento sequer. O nojento começou a levantar o meu vestido, apertando as minhas coxas com força. Eu tentei empurrar o canalha, não tive sucesso. Ele me beijou, e eu mordi a língua dele com tanta força que senti o gosto de sangue.

Ele me olhou com tanta raiva, que eu pensei que aquele seria o meu fim. Fechei os olhos e esperei para o que quer que viesse a acontecer. Mas tudo passou como um Flash. Escutei um baque violento, o aperto em mim se esvaiu. Esperei um pouco pra abrir meus olhos, e quando o fiz, o vagabundo (filho de uma mãe fodedora do caralho), estava atirado no chão com a boca e o nariz sangrando.

Duas orbes verdes esmeraldinas encaravam-me. Eu escorreguei pela parede até me sentar no chão, e foi aí que eu não aguentei mais bancar a durona. Chorei (muito), como uma criancinha que acabou de levar agulhada.

O garoto desconhecido (e gentil) sentou-se de frente para mim. Não disse nada, apenas me envolveu em um acolhedor (e forte), abraço. Molhei a camisa do garoto desconhecido, mas eu acho que ele não estava ligando pra isso.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por terem lido, espero que tenham gostado. Deixem um review pra deixar uma tosca (lê-se autora) feliz!!



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