A Colheita de Sangue escrita por Amber Dotto


Capítulo 3
Capítulo 3 - Tramas da cidade


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo promete revelações sobre a história obscura da cidade e explora as complexidades sociais e emocionais enfrentadas por Isobel e Dean.
Espero que gostem!
Boa leitura.
— Amber.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/591782/chapter/3

Imerso em sua busca por respostas, Dean recebe uma ligação de Bobby. O velho caçador revela informações sombrias sobre a história da cidade, mergulhando Dean mais fundo no enigma que ele tenta desvendar.

A Pastella – Restaurante

— Bobby, alguma novidade? — Questionou Dean.

— Eu andei pesquisando sobre a cidade e as notícias não são boas.

— Sério é? Não me diga. Respondeu ironizando.

— A cidade foi fundada por um grupo de nativos religiosos, que fizeram um pacto, para obter riquezas. Por isso não me surpreende as 9 garotas terem sido mortas.

— Dez! Interviu Dean. Você encontrou mais alguma coisa?

— Sim. — Respondeu Bobby. A alguns anos, para ser mais preciso, há 30 anos, houve uma reportagem sobre o assassinato de 12 garotas de 24 anos. Exatamente como vem acontecendo esse ano.

— Então se são 12, significa que eu tenho que descobrir o que está acontecendo, antes que outras duas garotas morram?

— Exato! Afirmou Bobby. Dean, você sabe o quanto eu te quero, sei melhor do que ninguém que você precisa deixar essa carreira. Mas por favor, pense bem... As coisas são difíceis para um caçador, mas ter uma vida normal também não é fácil e o seu pai ...

— Olha Bobby, eu estou bem! - Rebateu Dean interrompendo. Me desculpe, mas eu não tenho tempo para falar sobre isso agora. Duas garotas estão prestes a morrer, e você aí querendo bancar o psicólogo.

— Precisamos falar sobre isso. Você não precisa manter as aparências o tempo todo... Quer continuar enchendo a cara todas as noites? Você precisa encontrar seu caminho.

— E o que espera que eu faça? Que vá para sua casa, lamentar? Não, que tal a noite do pijama?! Poderíamos comer pipoca, e assistir “Titanic”. Francamente Bobby! Se souber de algo sobre o caso me ligue. Foi um prazer falar com você novamente. - Disse o rapaz desligando o telefone em seguida.

Iam, o detetive, observava Dean Winchester em uma mesa ao fundo do restaurante. O ambiente estava impregnado com a desconfiança com casos não resolvidos e segredos obscuros. O detetive decidiu abordar Dean, consciente de que isso poderia coloca-lo em apuros.

Com passos cautelosos, Iam se aproximou da mesa de Dean. O jovem estava concentrado em sua refeição, alheio à presença do policial. Iam se sentiu tenso, sabendo que estava prestes a se envolver em algo muito maior do que a recente promoção indicava.

— Winchester. — Chamou Iam, sua voz sutil cortando o murmúrio constante do restaurante.

Dean levantou os olhos, surpreso ao notar o detetive à sua frente. A expressão do jovem detetive revelava nervosismo, uma mistura de ansiedade e determinação.

— O que é isso? Um encontro surpresa? — Dean questionou, lançando seu olhar desconfiado.

Iam engoliu em seco antes de responder, tentando manter a compostura.

— O que? Não! Desculpe incomodar sua refeição, Winchester, mas precisamos conversar. Temos um problema maior nas mãos.

Dean encarou Iam por um momento antes de assentir com desinteresse.

— Vamos então. Mas que seja rápido, detetive. Não tenho tempo a perder com formalidades.

 

Dean estudou Iam por um momento, avaliando a sinceridade em suas palavras. A tensão no ar era palpável, mas Dean assentiu finalmente, concordando com a necessidade de discrição.

— Estarei lá. Espero que tenha uma boa razão para tudo isso, detetive.

Com isso, Iam deu meia-volta e se afastou, deixando Dean sozinho em sua mesa. O detetive sentiu o peso da responsabilidade ainda mais forte enquanto se afastava, consciente de que as próximas horas poderiam desvendar mistérios profundos que pairavam sobre a cidade.

 

Casa do Xerife Martin

A atmosfera na Casa do Xerife Martin estava mais tensa naquele dia. O sol brilhava lá fora, mas dentro da residência, as sombras eram evidentes. Jeff Martin, sentado na cabeceira da mesa, olhava fixamente para Megan, sua filha de personalidade forte. Ao seu lado, a Sra. Martin tentava mediar a conversa delicada que se desenrolava.

— Soube que encontrou seus amigos na noite passada. — Falou Jeff, buscando entender os movimentos da filha.

— Pois é, eu encontrei. — Respondeu Megan, desinteressada, mantendo seu foco na refeição.

— E posso saber onde vocês foram? — Insistiu o Xerife, dando um gole em seu suco.

— Por aí...

— Essa não é a resposta que o seu pai esperava ter, Megan. — Interviu a senhora Martin. — Diga a ele que esteve no bar do Larry, atormentando novamente a filha do Sr. Collins. Ele é um grande aliado do seu pai, e você, com sua teimosia, pode estragar tudo.

— Agora vocês vão querer controlar o que eu faço ou deixo de fazer? Qual é, papai, pensei que já tivéssemos deixado essas coisas pequenas de lado.

— Eu pedi para você dar um tempo em suas noitadas e não sair de casa, pelo menos por enquanto. Você sabe que pode acabar estragando todos os nossos planos, não sabe? Seja discreta, Megan, não faça com que eu me arrependa por tê-la colocado na jogada.

— O FBI está na cidade, o que pretende fazer, papai? — Indagou a garota ironicamente, arqueando uma de suas sobrancelhas.

— Eu não sei, mas não pretendo deixar um moleque estragar os meus planos. Aliás, como você sabe que o FBI está na cidade?

— Conheci ele no bar, e o achei muito interessante... talvez seja interessante trazê-lo para o nosso lado.

— Escuta uma coisa Megan, você sabe que eu te adoro, mas...

— Mas o que, papai?

— Mas você me conhece melhor do que ninguém. Sabe que não admito erros, então não invente coisas que podem atrapalhar os meus planos. Você pode fazer o que quiser, mas entrar no meu caminho, serei obrigado a intervir.

— Isso foi uma ameaça? — Questionou a garota.

— Bom, por enquanto foi uma advertência.

— Confie em mim, e eu prometo que não vou lhe decepcionar. — Respondeu Megan sorrindo. — Você sabe que eu sempre consigo o que me proponho.

— Espero que continue assim. — Respondeu Jeff, deixando no ar a tensão que pairava entre eles.

—----------------------------------

Dean intensificou sua biblioteca pesquisando sobre a história da fundação da cidade, determinado a desvendar os mistérios que assombravam aquele local.

A tentação de ligar para Sam, seu irmão e companheiro de tantas caçadas, passou rapidamente por sua mente, mas foi sufocada pela lembrança da distância que Sam havia escolhido colocar entre eles, afastando-se dessa vida de perigos sobrenaturais.

O jovem caçador esforçava-se para conectar os pontos entre os eventos recentes e os casos documentados no diário de seu pai, mas até o momento, nenhum deles parecia se assemelhar. Cada página do diário era uma peça solta em um quebra-cabeça complexo, e Dean buscava desesperadamente uma correspondência que o guiasse.

Quando o olhar de Dean encontrou o relógio, a urgência tomou conta dele ao perceber que faltava apenas meia hora para seu encontro com Iam Faris. O jovem, dirigiu-se ao café combinado, pronto para buscar respostas junto ao detetive e desvendar os segredos sombrios que pairavam sobre a cidade.

— Bom, estou aqui conforme combinamos, detetive. O que há de tão relevante para me comunicar? — perguntou Dean.

— Peço desculpas pelo suspense. O Xerife Martin solicitou que eu não lhe fornecesse informações sobre o caso, é por isso que não podemos ser vistos juntos. Na verdade, não foi um pedido, sim uma ordem. — explicou-se Iam.

— Por que o Xerife não deseja que você me informe sobre o caso?

— Porque ele não quer que você saiba o que vai acontecer.

— Iam, seja direto. O que vai acontecer, ou melhor, o que está ocorrendo nesta cidade?

— O Reverendo planeja sacrificar mais duas garotas, e a décima segunda garota será o sacrifício final. — Dean olhou receoso para Iam.

— Você está me dizendo que o Xerife Martin é o responsável pelas mortes?

— Não, eu disse que o Reverendo é o responsável pelas mortes.

— E quem é esse reverendo? O Xerife te contou?

— Não, isso não é um segredo, Winchester. Pelo menos, não para os moradores daqui de Cotton Ridge.

 

— Eu não entendi. Está me dizendo que a cidade inteira sabe que este tal Reverendo está cometendo os assassinatos e permite que as garotas sejam mortas?

— Mais ou menos. O reverendo faz parte de uma lenda local. A história é transmitida de geração a geração, e todos acreditam ser apenas um conto macabro. Mas quando os assassinatos começaram, eu não tive dúvidas de que tudo era verdade. Você precisa acreditar em mim.

— E que história é essa?

— Em 1850, Cotton Ridge abrigava um grupo de religiosos composto por 12 famílias, lideradas por um homem conhecido como "O reverendo". Todos viveram de maneira pacífica e modesta até que uma terrível seca atingiu a cidade. Com a seca, veio a fome e a escassez de recursos, marcando o início de eventos inexplicáveis.

Naquele ano, doze garotas, cada uma pertencente a uma das famílias fundadoras, desapareceram de forma misteriosa aos 24 anos. Curiosamente, o local que inicialmente não passava de um vilarejo se transformou quase que instantaneamente em um local próspero, atraindo uma quantidade enorme de pessoas provinientes de outras cidades. Tudo aqui prosperava, e nada faltava para seus habitantes, especialmente para as famílias fundadoras.

Trinta anos depois, uma nova onda de assassinatos assolava a cidade. Curiosamente, uma garota chegou em casa histérica dizendo ter testemunhado um desses crimes, e sua mãe insistiu que procurassem o reverendo para relatar o ocorrido. A jovem por sua vez suplicou para não ser levada, alegando que o reverendo era o responsável pelos crimes.

Os pais da garota se uniram a outros moradores que também desconfiavam das atitudes do reverendo, dando início a uma caçada. Direcionados pela garota, o grupo chegou ao local que hoje é conhecido como Lago Dake.

À beira da morte, o reverendo jurou que não praticava atos malignos e que, na verdade, buscava o bem da cidade. Argumentou que o sacrifício através da colheita de sangue era o que tornava Cotton Ridge próspera, conforme indicado em seu livro de rituais.

O religioso ainda revelou que as famílias fundadoras ofereciam suas filhas à entidade antes mesmo de nascerem, permitindo que fossem sacrificadas ao atingirem 24 anos. A exigência era que apenas as meninas deveriam ser ofertadas, e o corte ritualístico, do estômago à cabeça, visava drenar o sangue até a última gota.

— É uma história bizarra. Mas como vamos associa-la aos assassinatos?

— A história continua, Dean. O avô do Xerife Martin era devoto dos ensinamentos do reverendo, e sua família fazia parte dos fundadores da cidade. Quando Cotton Ridge entrou novamente em decadência, ele e alguns outros buscavam riqueza e prosperidade. Para alcançar seus objetivos, ofereceram novamente o sacrifício de 12 garotas a cada trinta anos. Acredito que tenham obtido sucesso, pois a cidade é notavelmente próspera, como você pôde perceber. Se fizer uma pesquisa, verá que, periodicamente ao longo do tempo, garotas têm sido assassinadas. E agora, está acontecendo novamente.

— Como é possível que essa situação tenha passado despercebida por tanto tempo? — Indagou Dean.

— É simples ocultar algo quando a elite da cidade está envolvida.

— Se é simples assim, por que permitiram que isso vazasse para a mídia?

— Atualmente vivemos em um mundo tecnológico e online. Pro azar deles existe a comunicação instantânea. Alguém divulgou a história para um jornalista independente e depois que a história vaza, não há como esconder.

— Farei o possivel para ajudar, Iam. Você procurou o cara certo. — Respondeu.

— O Xerife Martin sabe que você não é um agente do FBI. Ele ligou para a central em busca de informações. Eu estava receoso em te contar o que eu sei, mas por algum motivo, eu acredito em você e talvez só você possa me ajudar a fazer algo pela cidade. Estou confiando em você e quero muito ajudar. No entanto, você sabe que não estará seguro a partir do momento em que decidir interferir nos planos de Jeff, não é mesmo?

— Eu lido com isso o tempo todo, não se preocupe Iam. Sua ajuda será bem-vinda se você realmente estiver disposto.

— Não tenha dúvidas de que eu estou. Um dia eu quero ser o xerife dessa cidade, e de forma alguma vou deixar uma entidade levar o meu filho só para garantir que eu tenha dinheiro.

— Você acha que o Xerife vai tentar matar a própria filha?

— Eu não sei. Mas vou tentar descobrir o mais rápido possível e te aviso.

— Sendo assim eu vou esperar sua ligação. Mas agora eu tenho que ir.

— Dean. — Interviu. — Será que você pode me dar uma carona? É que eu tive que vir escondido e por isso, acabei não pegando uma das viaturas.

— Tudo bem, vamos nessa. 

Dean dirigiu de volta à cidade com Iam ao seu lado. O silêncio dentro do carro era palpável, e Dean parecia imerso em seus próprios pensamentos. Ao chegarem à cidade, Dean avistou Isobel à distância, conversando com algumas pessoas na rua movimentada.

Observando-a com atenção, Dean murmurou consigo mesmo: "Mantenha o foco, Winchester. Não se distraia."

Iam percebeu a expressão séria de Dean e, com um sorriso malicioso, comentou: "Você tem bom gosto. Isobel é linda, lindíssima para dizer a verdade. Comentou Iam ao ver que Dean observava a garota de longe.

— Conheci ela no bar ontem à noite. Me parece ser uma boa garota.

— Oh sim, mas você sabe que ela não é para você, não sabe?

— Porque?

— Ela faz parte da elite da cidade.

— Está querendo dizer que a família dela está envolvida com os assassinatos?

— Não, a família dela não está envolvida nos esquemas sujos da cidade. Seu pai Donald Collins é um bom homem que veio da capital com pouco mais de 18 anos para tentar a sorte aqui.

— E como um cara que chega sem nada na cidade consegue se tornar um membro da "elite da cidade"?

— A mãe da Isobel já era rica. Ela sim fazia parte das famílias que fundaram essa cidade e ao se casar com ela, Donald conseguiu prestígio e dinheiro.

— Então a família da mãe dela pode estar envolvida em tudo isso.

— Os Fretcher foram assassinados na década de 70, Isabele, sua mãe, fora a única sobrevivente e anos depois, ela sumiu pelo mundo...

— Sumiu pelo mundo?

— É, ela abandonou a família, os negócios que ela tinha, tudo ... sumiu do mapa. — Respondeu Iam vendo Isobel se aproximar com um sorriso amigável.

— Senhorita Collins, como você está? Questionou o detetive.

— Oi, Dean. Oi, Iam. Como estão? Eu estou bem. — Respondeu a garota de forma amável.

— Estamos bem, respondeu Dean, tentando disfarçar a tensão em sua voz. Iam estava apenas de passagem. Ele já está indo.

— Claro. Respondeu Iam. Eu já estava de saída, preciso resolver alguns assuntos. Mas te deixo bem acompanhada. Não me decepcione Agente. — Completou deixando-os a sós.

Sozinhos, Dean e Isobel ficaram em um silêncio momentâneo. Até que Isobel quebrou o gelo.

— Então, você já sabe o que está acontecendo por aqui? A cidade anda bem agitada.

Dean, ainda tentando desviar o foco de Isobel, respondeu:

— Estão acontecendo coisas estranhas, Isobel. Talvez não seja seguro você ficar por ai sozinha.

Ela inclinou a cabeça, curiosa.

— Coisas estranhas? Como assim?

— Estranhas o suficiente para você tomar cuidado, alertou Dean. Precisa ter cuidado, não quero que você se machuque.

Ela assentiu, a seriedade nos olhos.

— Prometo me cuidar, Dean. Se precisar de alguma coisa, estarei por aí.

Dean a encarou por alguns segundos sabendo que, de alguma forma, a presença de Isobel complicaria ainda mais as coisas. Entretanto, o rapaz decidiu parar de lutar consigo mesmo.

— O que acha de tomar algo? 

Isobel hesitou.

— Eu adoraria, mas tenho um jantar na casa de um amigo.

— Ótimo, eu adoro comida caseira.

— O quê? Não, você não pode ir... eu mal te conheço.

— É uma ótima oportunidade para nos conhecermos melhor. Afirmou Dean. — E eu tenho certeza de que será divertido jantar com seus amigos.

— Sim, mas... Embora hesitante, Isobel acabou concordando. A ideia de deixar alguém sozinho na cidade não agradava a garota, e ela sentia que poderia fazer uma boa ação ao incluir Dean em seu jantar.

No entanto, seus sentimentos tornaram-se conflituosos, pois antecipava as explicações que teria que dar aos amigos.

A noite avançava enquanto Dean dirigia em direção à casa de Phillip. Isobel, com os olhos fixos na estrada iluminada pelos faróis do impala, sentia seu coração bater acelerado. A decisão de trazer Dean para o jantar era um território desconhecido, uma surpresa que ela sabia que causaria um rebuliço entre seus amigos.

Dean, notando a tensão de Isobel, tentou aliviar o clima.

— Relaxa, Isobel. Será apenas um jantar. Dean piscou para ela, tentando trazer um sorriso ao rosto tenso da garota.

Isobel esboçou um sorriso leve, apesar da ansiedade persistente. Enquanto se aproximavam da casa, as luzes se tornavam mais evidentes, indicando que a surpresa aguardava no destino final.

Ao estacionar o carro, Dean ofereceu seu braço a Isobel, e juntos caminharam em direção à porta. O nervosismo aumentava com cada passo, antecipando a reação dos amigos ao verem Dean Winchester, um completo estranho na pequena cidade, entrar naquele espaço familiar.

Isobel suspirou pesadamente ao subir as escadas da casa de Phil. Ela não estava pronta para ser bombardeada de perguntas. Ao tocar a campainha, o rapaz logo percebeu sua aflição e resolveu intervir.

— Porque está tão nervosa? — Ela olhou para trás e quase sussurrando pôs-se a falar.

— E porque eu não deveria estar nervosa? Acabei de trazer um desconhecido para um jantar com meus melhores amigos. O coração de Isobel quase parou quando Phil abriu a porta e sorriu largamente impedindo que ela terminasse o seu raciocínio.

— Isobel! Exclamou Phil, surpreso, com uma mistura de entusiasmo e confusão. — Quem é ele?

Isobel se contorceu internamente e se virou para olhar para Dean e ao tentar dizer algo ele a interrompeu.

— Dean Winchester. — Completou estendendo a mão. — Phil sorriu de forma educada e Dean adentrou a casa sem ser convidado. Isobel fechou os olhos e disse a si: “definitivamente ele não sabe ter bons modos. ”

— Ele é gatissimo. — Sussurrou Phil para Isobel com a boca escancarada assim que Dean passou por ele.

— Eu sei! — Ela respondeu e seguiu para dentro da casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham amado deste capítulo!
Se estiverem gostando, deixem seus comentários e favoritem a história. Agradeço antecipadamente por qualquer correção ortográfica que possam fornecer.
Sejam bem-vindos para se envolverem na trama e compartilharem suas teorias.
Aguardo ansiosamente pelo feedback de vocês!
Abraços e beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Colheita de Sangue" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.