A Colheita de Sangue escrita por Amber Dotto


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Faz mil anos que não atualizo, eu sei. Mas por favor me perdoem
Tentarei atualizar o mais breve possível
Espero que gostem
Se tiver algum erro, deixe um recadinho nos comentários.



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Cotton Ride

            Aaron despediu-se de Dean e foi ao encontro de Olivia que estava dormindo. A garota encontrava-se assustada com o que havia acontecido, mas sentia-se segura ao lado de seu noivo e seus amigos. Os pais da jovem chegaram logo em seguida, e bombardearam os supostos agentes do FBI sobre o atentado que sua filha havia sofrido.

            As explicações que Dean e Bobby os deram não foram o suficiente. A indignação pela falta de segurança na cidade fez com que os ânimos da população da pequena cidade ficassem alterado. Todos queriam um rápido desfecho para a solução do caso, e Dean sentia-se pressionado de todas as formas, inclusive pela volta repentina do patriarca.

            Sempre atendera as ordens do pai por respeito e amor, mas estava decidido a dar um novo rumo a sua vida. Com a ajuda de Bobby, conseguiria resolver o caso rapidamente, sem levantar mais suspeitas, e então poderia viver feliz ao lado da mulher que havia conquistado o seu coração no instante em que seus olhos se cruzaram. Com sorte, o tempo faria John entender, sua decisão, assim pensava o rapaz.

Stanford

            Sam estava sentado embaixo de uma árvore, pensando distraidamente em tudo que seu pai havia dito. Ele olhou para a carta que a suposta vidente havia escrito e praguejou em voz alta: “ Porque diabos não consigo deixar essa vida? ”. Jessica apareceu logo em seguida agarrando o braço do rapaz, e dando o melhor sorriso.

            — Não pode fugir do que você é. — Disse Jess gentilmente ajeitando os cabelos de Sam que estavam desajeitados. — O que tem te deixado assim tão aflito? Desde a visita de seu pai, você está inquieto.

            — Você sabe... São os problemas de sempre.

            — Não, eu não sei. Você nunca fala sobre sua família. Não há como te ajudar se você não me disser.

            — Meu pai é um irresponsável, e eu não concordo com a maioria das atitudes dele. Mas... — Dizia o rapaz antes de voltar para a defensiva. — Quer saber, esquece... não faz sentido.

            — Sammy...

            — As visões Jess... elas não pararam, e são cada vez mais frequentes. Elas se tornam reais, e me atormentam. Eu não disse nada porque não queria te preocupar, porque queria parecer uma pessoa normal, mas de alguma forma, meu pai ficou sabendo, e segundo ele, tudo isso será minha ruina, e como consequência, será também a ruina do meu irmão mais velho.

            — Eu não entendi... o que você está querendo me quer dizer com tudo isso? — Questionou a garota confusa.

            — Há muita coisa sobre a minha família que você não sabe. E não é porque falta confiança em nossa relação. É porque quanto menos você souber, mais segura estará. Portanto é melhor nós dois deixarmos esse assunto para lá. — Respondeu Sam dando-lhe um beijo na testa.

            — Mas as visões... você disse que elas continuaram. No início era engraçado saber quem ganharia os reality, ou o campeonato nacional, mas agora, não parece tão divertido assim. O que pretende fazer? Deveríamos procurar um especialista. Aliás, quem nós deveríamos procurar? Um psicólogo, uma vidente, um curandeiro ou algo do tipo?

            — Hã? O que? — Questionou Sam rindo. — Não se preocupe com isso meu amor, eu vou dar um jeito.

Cotton Ride

            Isobel estava deitada em sua cama, e parecia ter se desconectado do mundo exterior. Tudo o que ela sabia era que sua mãe havia lhe rejeitado novamente. Dean, Graham e Donald tentaram encoraja-la a esquecer tudo isso, porém o encontro com Isabelle ainda estava fresco em sua mente.

            Duas batidas em sua porta a levaram para fora de seus pensamentos. Ela não se preocupou em atender, mas o seu visitante era insistente. Ele esperou por alguns instantes até finalmente resolver chamar por seu nome. A garota logo reconheceu a voz, e sabendo que ele não desistiria, preferiu livrar-se dele o mais rápido possível.

            — Espero que tenha um bom motivo para vir até minha casa a essa hora da noite Mathew. — Disse Isobel de forma rude ao abrir a porta para o ex noivo e o encarar com uma de suas sobrancelhas arqueadas.

            — Olá para você também. — Falou de forma irônica. — Graham me advertiu sobre o seu imenso desejo de estar sozinha. Porém, com tudo o que aconteceu esses dias, pensei que seria bom saber como você está.

            — Eu estou bem! Se era isso que você queria saber, já pode ir embora. — Respondeu Isobel tentando fechar a porta, antes de Mathew impedi-la.

            — Soube que encontrou sua mãe... E também sei que as coisas não saíram como você planejou...

            — Graham e sua maldita língua grande. — Praguejou a garota. — Que diferença isso faz para você? Agora você se importa comigo?

            — Você sabe que sim. Será que eu posso entrar? Eu gostaria de poder conversar com você, mas é estranho fazer isso assim. — Falou o rapaz referindo-se ao fato de estar do lado de fora da casa.

            — Tudo bem, entra. — Respondeu dando-lhe espaço para entrar em sua casa e lhe indicando um lugar no sofá. — Minha mãe disse que você também a procurou. Porque fez isso? — Questionou a garota indo para o outro canto da sala.

            — Porque gosto de você, e sempre soube o quanto você queria encontra-la. Porém não sou irresponsável como o tal agente... Meu pai me advertiu sobre o temperamento volátil de Isabelle, e por isso, preferi ir ao encontro dela sozinho, e não me arrependo. Veja só como você está... Tudo por causa do seu querido Winchester.

            — Dean não teve culpa. Eu procurei tudo isso sozinha. Me prendi a ilusão de um carinho que nunca existiu. Não é fácil saber que a mulher que me deu a vida, nunca me amou, mas não vou deixar isso me abater. Eu tenho o carinho e o amor das pessoas que estão ao meu redor, e isso é mais do que o suficiente.

            — Bel, você também tem a mim. Eu cometi um erro ao terminar o nosso relacionamento. — Disse Mathew levantando do sofá e indo ao encontro da garota. — Se você me perdoasse, nós poderíamos voltar de onde paramos. Eu realmente gostaria de poder voltar no tempo, e não cometer tamanha estupidez.

            — Não há como reviver o passado, pois a vida continua. Eu gostei muito de você Mathew, mas no fim, você me magoou. E então eu decidi seguir em frente e estou refazendo os meus planos. Sinto lhe dizer que você não faz mais parte deles. O que nós dois tivemos acabou, e o melhor que pode fazer é me esquecer. — Respondeu antes de ouvir uma nova batida na porta e revirar os olhos lamentando não poder evitar outra visita.

            Seu descontentamento, porém, logo teve um fim ao abrir a porta e ver Dean sorrindo de forma amável para ela. Entretanto, ao avistar Mathew, a expressão do rapaz logo mudou.

            — Atrapalho? — Questionou Dean. — Eu deveria ter telefonado, que indelicado de minha parte vir sem avisar. — Completou desconcertado.

            — Você nunca atrapalha. Senti saudades. — Respondeu Isobel tomando-lhe pelas mãos e fazendo-o entrar. — Mathew já estava de saída. Não é? — Prosseguiu a jovem encarando-o.

            — Estava? — Questionou fazendo-se de desentendido e caminhando lentamente até os dois.

            — Sim, estava. — Disse Isobel insistente caminhando até porta e abrindo-a em seguida. — Obrigada pela visita! E até qualquer dia. — Falou Isobel vendo-o deixar sua casa.

Dean ficou quieto por alguns instantes, e tentou não demostrar o quanto sentia-se desconfortável com toda aquela situação. Entretanto na primeira oportunidade, logo pôs-se a falar.

            — Eu não sei o que eu estava pensando... — Disse após um sorriso sarcástico. — Eu não sou um cara romântico... Eu tento ser o melhor possível, mas não da para competir com o cara como o Walter...

            — O que? — Questionou Isobel surpresa com as palavras de Dean.

            — Eu não tenho nada a oferecer Izzy e você merece bem mais do que isso.

            — Dean! Não seja estúpido. Eu... eu amo você!

            — Porque? Eu sou uma pessoa completamente danificada.

            — Isso não importa.

            — Como não? Quem iria preferir um cara como eu?

            — Eu não sou perfeita. E quero que saiba que eu escolheria você entre todos os outros caras. Você é especial Dean, e sabe disso.  — Dean a olhou como se quisesse demonstrar para ela toda a importância do momento. Aproximou-se lentamente e a beijou com ternura. Isobel logo correspondeu, e se entregou sem nenhuma reserva. As carícias foram aumentando, e antes que os dois percebessem, já estavam completamente nus. O tão desejado momento iria finalmente acontecer.


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