Pray For Love escrita por Lizzie-chan


Capítulo 12
Capítulo 11 - Take On Me


Notas iniciais do capítulo

Que sono desgraçadooooooo.

Boa leitura!
(Título: Me aceite)
➢ Dia 16: Take On Me - A-Ha



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/591453/chapter/12

Lucy passou geleia em seu pãozinho, dando um sorriso ao observar Happy derrubar o atum de seu sanduíche no próprio nariz devido ao entusiasmo com que o comia. Gray mexia polidamente seu café com leite e Juvia o imitava minuciosamente — dando pausas periódicas para observar o movimento dele e copiar até a velocidade — enquanto Natsu resmungava sobre acordar antes do meio-dia enquanto mordiscava uma torrada.

Era uma manhã relativamente normal, como deveria ser. Após irem ver as irmãs no bar na noite anterior, elas lhes indicaram um local onde poderiam se hospedar pela noite — muito curta, por sinal — e a loira deu a todos menos de quatro horas de sono antes de acordá-los para irem tomar o café da manhã e irem visitar as irmãs, afinal, ainda pretendiam ir ver onde estava Erza, de preferência logo.

— Como vamos fazer hoje? — perguntou a Loxar, colocando sua colherzinha de lado num arco meio torto semelhante ao de Gray, à sua esquerda.

— Vamos visitar a Lisanna e a Mira — respondeu Lucy, mordendo seu pãozinho e aproveitando tudo o que a geleia de morando tinha a oferecer. — Ela me passaram o endereço delas ontem, nem é tão longe daqui mesmo.

— Pode ser então — concordou Gray, como ele tivesse opção na escolha. Levantou seu café e bebericou um pouco antes de colocar a xícara sobre o pires novamente. — Mas sugiro que a gente vá logo, parece que essa cidade não é muito boa. — A última parte foi murmurada.

— O que quer dizer? — Natsu indagou, a expressão entediada enquanto mastigava a torrada com um pouco menos de entusiasmo do que ela merecia.

— Que vem muita gente estranha aqui, grupos armados de ladrões, procurando só bares e prostíbulos — explicou o moreno.

Então Happy levantou a cabeça para olhá-los e, oh, o brilho em seus olhos definitivamente era um problema! Lucy estremeceu em antecipação, e sua expressão ficou cética quando ouviu:

— O que é um prostíbulo?

~*~

Após uma longa conversa sobre opções de carreira profissional e personalidades duvidosas, o grupo finalmente chegou a casa das irmãs albinas. Ambas os receberam muito felizes, embora provavelmente tivessem dormido ainda menos que eles, e Lisanna sentou para conversar com todos no sofá enquanto Mirajane se ocupava em preparar alguma bebida para todos, mesmo sob os protestos veementes de Lucy.

Gray e Juvia ocuparam um sofá de dois lugares ao canto. A loira se acomodou no estofado azul e logo em seguida Natsu se jogou ao seu lado, provocando um protesto vindo da garota. Nem era o espaço ou a brutalidade o problema, mas ele havia batido em seus ferimentos ao sentar, provocando dor à garota.

Sua reação foi em reflexo à dor em seu braço direito. Não havia ido ao médico ainda, mas estava bem roxo e desconfiava que o osso estivesse ao menos trincado, o que significava que doía bastante, e Natsu havia sentado sua bunda gorda em cima dele!

N-natsu! — reclamou, mesmo após ele levantar, e o rosado a olhou estranho antes de arregalar os olhos preocupados.

— Luce, desculpa! Machucou, né? — perguntou atenciosamente. — Vou te deixar sozinha pra não doer.

E migrou para a poltrona pálida na qual Lisanna se sentava. Ao ocupar o braço do assento, esticou-se preguiçosamente, jogando um braço pelas costas da albina e efetivamente agarrando seu outro ombro.

E. Ele. Não. Soltou. Durante. A. Reunião. Inteira.

Claro, a Strauss não parecia estar pensando em nada fora do padrão com relação ao toque, muito menos o rosado, mas a mente estúpida e ciumenta de Lucy não parava de dar voltas! Isso era tão injusto!

Argh!

Saiu batendo o pé após conversarem sobre o que iriam fazer — e estava parcialmente consciente de que planejavam ir ver a cidade em que Erza supostamente estava morando a seguir. Sinceramente, seu humor era, como Natsu julgava, bem bipolar, mas o que exatamente ela devia fazer sobre aquela porcaria de — ugh — ciúmes estúpidos!

Gray e Juvia pareciam não saber de seu mal humor, mas mesmo assim deram um jeito de infelizmente sair para visitar algum restaurante de frutos do mar com Happy, deixando-a sozinha com o espécime desmiolado de ser humano, vulgo Natsu, para voltarem ao hotel.

E adivinha? Eles escolheram dividir o quarto de novo, por conveniência financeira.

A loira se jogou na cama assim que chegaram — ignorando veementemente os protestos que seus músculos perfurados e ossos provavelmente danificados gritaram em seu sistema nervoso. Quer saber, saúde física não queria dizer nada se não era acompanhada de saúde espiritual.

E no momento a saúde espiritual de Lucy estava no nível psicopata, o que levaria muitas pessoas a ficarem com medo e algumas a aplaudir e dar notas positivas — e sinceramente, se todos entendessem a situação do ponto de vista dela, estariam no segundo time!

Ok, eles não estavam em um relacionamento oficialmente. Mas quer saber, e daí? Ela não se importava! Natsu devia se tocar sobre o significado da palavra espaço pessoal! Certo, certo, talvez sejam duas palavras, mas enfim, duas palavras muito importantes.

Então, quando ele se aproximou e perguntou o que estava errado, ela simplesmente grunhiu e virou para o outro lado.

E o ignorou descaradamente.

Natsu franziu as sobrancelhas. Ela estava irritada? Da última vez que isso aconteceu, ele nem ficou sabendo o que exatamente fez de errado, afinal, como em seus devaneios, ela pediu desculpas e o perdoou pelo que quer que fosse.

Aproximou-se, tocando os cabelos dela com a mão, mas Lucy rapidamente usou a dela para dar um tapa em seus dedos e virar novamente, sem dizer uma palavra.

E lá estava ela, afastando-o novamente sem motivo. Nem quis rever em sua mente para ter certeza de que não estava esquecendo qualquer comentário espertinho ou coisas do gênero. Quando ela iria aceitar o jeito dele de ser — talvez bobo, mas sempre, em sua própria opinião, carinhoso, meticuloso, gentil? Sinceramente não queria brigar com Lucy — odiava ter que ser duro com seus amigos, ainda mais com a loira, que não parecia um amigo comum.

Bingo. O que diabos eles eram?

— Vou te deixar esfriar a cabeça — murmurou, a mente perdida em seus próprios devaneios. — Vou pra Erza primeiro, nos encontramos lá em um ou dois dias.

Lucy arregalou os olhos, ainda jogada de lado. Fez o movimento para virar rapidamente, o que lhe causou uma dor aguda no braço direito e a fez se encolher, murmurando palavras calmantes para si mesma. Então, quando levantou a cabeça novamente, chamando por ele, não havia mais ninguém no quarto.

E por qualquer motivo que fosse, isso não a fazia se sentir muito melhor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, estou morrendo de sono, vou responder os reviews amanhã e explicar o que aconteceu no domingo amanhã também, sim? kkkkkkkk
Hoje, só digo que agradeço imensamente todo o apoio de vocês, os reviews, os favoritos, os leitores acompanhando pelo sistema do site ou por iniciativa própria, todos, enfim, que estão lendo isso aqui. E um agradecimento mais do que super especial para a linda Yume-chan por quase me matar do coração mais cedo!!! MUITO OBRIGADA, eu não esperava qualquer recomendação por aqui e isso fez a minha alegria da semana inteira, no mínimo, então, de coração, te agradeço por dedicar o seu tempo a isso aqui ;D Espero que seu apelo alcance muitos leitores em dúvida sobre a leitura, mas de qualquer jeito, alcançando ou não, já me deixou mais do que satisfeita.

Beijitinhooooooooooooooooooos pra todos!! Até amanhã ;D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pray For Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.