Consequências do passado escrita por Carolina S Salazar


Capítulo 6
Capítulo 6 – lembranças esclarecedoras


Notas iniciais do capítulo

Gente, para esclarecer, nesse capítulo o texto em itálico é o pensamento do Draco, e os comentários com escrita normal é da Hermione! Espero q gostem!



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Hermione abriu a carta e começou a ler. E a cada palavra, ela ficava mais surpresa. Ao final, ela não podia imaginar o motivo de comparecer no dia seguinte em Azkaban.

A carta era muita simples e não explicava a razão dela ser solicitada na prisão dos bruxos. Mas como ela era muito curiosa, resolveu ir.

Azkaban não era um lugar muito agradável. Longe disso, se Hermione soubesse como era a sensação de ter tantos dementadores em um só lugar, ela teria respondido a carta, negando a sua presença no local. Mas agora já era tarde, ela estava ali e enquanto era acompanhada por um guarda bruxo até o gabinete do diretor, ela pensava no motivo dele tê-la chamado.

Após passarem por uma porta, finalmente eles estavam no gabinete do diretor. O local era tão frio quanto do lado de fora, mas a expressão do diretor era de alguém que acabara de beber chocolate quente.

_ Senhorita Granger! Que bom que venho! Aceita uma xícara de chocolate quente?

_ Sim, por favor.

_ Meet, sirva a senhorita Granger e sirva-se também. Com tantos dementadores precisamos nos manter um pouco alegres, já que patronos são proibidos em Azkaban.

_ Entendo.

_ Por favor, sente-se, senhorita Granger. Foi realmente um alívio a senhorita ter recebido sua carta e comparecer tão rápido.

_ É, me desculpe, senhor diretor, mas na carta não explicava o motivo para eu vir aqui...

_ Sim, é verdade, eu fiz questão, porque queria contar pessoalmente a razão de chamá-la. Sabe, senhorita Granger, o ministro, que Merlin o proteja, é um homem muito perspicaz. Desde que começou toda a reabilitação e prisão de todos os comensais, ele determinou que os julgamentos e penas a serem cumpridas fossem feitas da forma mais decente possível. Ou seja, todo o comensal tem o direito a ser defendido, da mesma forma que será acusado. E isso, em minha opinião, é importante, porque assim evita que ocorra mais casos de rancor e mágoas entre as famílias bruxas e evita também futuros confrontos, se é que me entende.

_ Sim, eu entendo, senhor diretor. E concordo com o senhor ministro, apesar de ainda não entend...

_ Eu vou explicar. Bom, sendo que todos tem direito a defesa e a acusação, o nosso mais novo prisioneiro, exigiu que a pessoa que o defendesse, fosse a senhorita.

_ Eu??

_ Sim, a senhorita. Afinal, na opinião dele, e devo dizer na minha também, a senhorita é a bruxa mais inteligente dos últimos tempos. E ele deve pensar que assim, a senhorita o defendendo, ele ficará bem, não é mesmo?

_ Mas como assim, eu o defender? Mas, como? E que prisioneiro é esse?

_ O prisioneiro é o senhor Draco Malfoy, senhorita Granger.

_ Draco Malfoy? Ele quer que eu o defenda? Mas, como assim? Depois de tudo? Isso é impossível!

_ Senhorita Granger, eu realmente lamento. Imagino que não é uma situação tão confortável para a senhorita,...

_ Confortável? Eu fui torturada, pela tia dele, na casa dele, na presença dele, e ele simplesmente não fez nada, apenas ficou lá olhando como se fosse um passatempo! E agora ele simplesmente quer que eu o defenda?

_ Mas senhorita Granger, eu entendo tudo que passou, entretanto ele considera que apenas a senhorita é apta para defendê-lo, e ele se nega terminantemente a aceitar qualquer outro defensor.

Nesse momento, Hermione se levantou , olhou bem para o diretor e disse:

_ Pois ele que vá para o inferno! Eu não vou defendê-lo de maneira alguma!

_ Senhorita Granger, eu entendo vosso nervosismo. Mas não é tão simples assim. A senhorita está sendo convocada pelo prisioneiro, e em circunstâncias como essa, a única saída para a senhorita é fazer com que o prisioneiro desista de ser defendido pela senhorita.

_ Oh , céus! Isso não pode estar acontecendo!

_ Ouça, senhorita Granger. A senhorita pode falar com ele, tentar convencê-lo a mudar de idéia.

_ E se por acaso ele não mudar de idéia? Hã? O que vai acontecer?

_ Então aí a senhorita tem duas saídas: ou a senhorita o defende, ou então será processada pelo Ministério por desacato a uma ordem direta da lei bruxa!

_ Oh, Deus! Está bem. Eu falo com ele.

_ Eu espero que consiga convencê-lo. Eu a acompanho até a cela dele.

Hermione foi acompanhada pelo diretor e pelo guarda bruxo Meet. As celas eram todas amplas e com grades espaçadas. Entretanto o terror que era conviver com dementadores fazia com que os prisioneiros se sentissem tão mal, que mal dava para perceber suas presenças nas celas.

Quando finalmente chegaram na cela de Draco Malfoy, Hermione teve que forçar a vista para conseguir vê-lo. Ele estava em um canto da cela, todo encolhido e parecia alheio de qualquer coisa que acontecia ao seu redor.

Então Meet o chamou e ele levantou a cabeça, e Hermione se surpreendeu em ver o estado dele. Ele estava com os olhos fundos, com olheiras profundas e o rosto estava em um estado quase cadavérico. A única coisa que indicava vida nele eram os olhos, azuis-acizentados que mais pareciam tempestades em alto mar.

_ Senhor Malfoy, como exigiu, aqui está a senhorita Granger. Vou deixá-los a sós por cinco minutos. _ disse o diretor.

E antes de se afastar, o diretor desejou sorte para Hermione.

Enquanto ela tomava coragem para começar a falar com o que restara de Draco Malfoy, ela não percebera o quanto ele tinha se aproximado da grade.

_ Granger.

_ Que susto, Malfoy! Bom, vamos lá, afinal você não tem muito tempo. O que realmente quer com tudo isso, hein? Exigindo que eu seja sua “defensora”? Você sabe muito bem que isso é impossível, além de ser ridículo!

_ Eu não acho ridículo, Granger. Na verdade, é apenas uma necessidade.

_ Necessidade? Você acha o quê, hein? Que eu não me lembro do que aconteceu na Mansão Malfoy? Na tortura que a sua tia Bella fez comigo? E na sua cara, em ver feliz o que ela fazia comigo?

_ Isso não é verdade, Granger! Eu não fiquei feliz com o que ela fez com você!

_ Mentira! Mentiroso! Hipócrita! Fique sabendo de uma coisa, senhor Draco Malfoy, eu jamais vou defender você e todos o que compactuam com você! Eu prefiro ser processada a ser sua defensora!

_ Bom, eu posso fazer você mudar de idéia, Granger.

Tal frase fez Hermione ter a sensação de dejávu, como se já tivesse ouvido ele falar isso. E assim, ao olhar para o rosto dele, viu Draco Malfoy chorando. Mas não uma lágrima qualquer. E sim uma lágrima prateada. Uma lembrança. Curiosa, com o que poderia ser, ela transfigurou um potinho e resgatou a lembrança. Enquanto ela fechava, ele disse algo que ecoou na cabeça de Hermione por horas:

_ Veja a lembrança Granger e você entenderá.

Hermione saiu de Azkaban, foi para casa, jantou com seus pais, e já estava na cama para dormir, ainda pensando nas palavras de Draco Malfoy. Ela não entendia o que ele queria com tudo isso. Com a exigência de que ela o defendesse, com seu nervosismo ao dizer que não estava feliz por ver a tia torturando-a, e ainda tinha a memória. Não tinha visto. Mal tocara no potinho, desde que chegara em casa. Não que não estivesse curiosa, mas temia o que a memória ia lhe contar. Entretanto, ficar rolando de um lado para o outro da cama, não estava ajudando em nada. Por isso, Mione decidiu finalmente ver a memória. Pegou uma penseira que tinha guardada em sua bolsinha de contas, pegou a memória de Malfoy e com o toque de sua varinha, viajou para a memória dele.

Estava uma manhã bem clara, os passarinhos se banhavam nos bebedouros públicos, os trouxas passeavam por toda a cidade, e toda essa tranquilidade dava a Draco Malfoy uma paz que era estampada no seu modo de andar, andar esse de alguém que não temia ser apanhado por aurores ou quaisquer pessoas do tipo. Hermione o seguia assombrada, por ele simplesmente não estar preocupado. E agora ele passava por um lado do parque que dava uma visão clara do lugar que estavam. Sidney! Ele estava em Sidney, e Hermione sentiu um puxão no estômago ao imaginar o que Draco Malfoy fazia lá. Draco estava seguro, enquanto estivesse em Sidney, nada de ruim poderia lhe acontecer. Nenhum auror iria pegá-lo. Mas foi quando estava saindo do parque e atravessando uma rua movimentada, que toda a tranquilidade que ele sentia simplesmente deu lugar a uma tensão que fez todo o corpo do rapaz se retesar. Na sua frente estava ela, Hermione Granger. Mione não podia acreditar. Ali na frente dele estava ela. Mas isso era impossível! Mas tudo aconteceu muito rápido. Antes que ele conseguisse fugir, ela o congelou. Na frente de todos. E como se fosse a coisa mais normal do mundo para os trouxas, ela o levou até um lugar afastado. Draco não sabia como ela conseguia fazer isso, afinal ela era mulher, menor que ele, e ele era pesado. Mas mesmo assim, ela o levara e quando viu que estavam sozinhos, ela o estuporou . Hermione não entendia nada. Ela não se lembrava disso. Não se lembrava de ter visto o Malfoy e tampouco de tê-lo capturado. Mas quando acordou, Draco estava sentado, preso com cordas nas mãos e nos tornozelos. E na sua frente estava ela, Hermione Granger. Ele sabia que era seu fim agora. Afinal sempre tivera consciência que ela era o cérebro do trio de ouro. A mais inteligente. E sabia disso desde o primeiro ano de Hogwarts.

_ Então Malfoy, como será? Do jeito fácil ou do jeito difícil?

_ O que você espera que seja, Granger? Que eu apenas me rende, porque você venceu? Porque conseguiu me capturar?

_ Então será pelo jeito difícil. Por mim tudo bem.

E assim Hermione Granger o surpreendeu se sentando de pernas abertas no colo dele. Draco ficou tenso e rígido no mesmo instante. Mas o que diabos estou fazendo? Isso é loucura, eu não posso estar sentada no colo dele! Por Merlin, Hermione tem o corpo que Draco sempre pensou que ela tinha. Era magra, com curvas definidas, e essas curvas já chamavam a atenção do seu país baixo.

_ E então Malfoy? Qual é a sensação de ter a sangue-ruim sentada em cima de você? Sendo que você não pode fazer nada para impedir? Uma afronta, não é mesmo?

_ Na verdade uma afronta, bem gostosa, eu diria.

_ Gostosa? _ E Hermione se levantou assustada com o elogio dele.

_ Sim, você é muito gostosa Hermione. Na verdade eu sempre imaginei que você fosse mesmo, apesar de não ver muito com o seu uniforme tão puritano de Hogwarts.

O quê? Isso não é possível! Isso não é possível! Mas ele, ele realmente me acha gostosa?

_ Você realmente me acha gostosa? Ah,por favor, Malfoy! Não insulte minha inteligência! Se você pensasse assim, teria me dito antes.

_ E como eu poderia dizer? Se você só tinha olhos para aquele pobretão do Weasley? Parecia que para você não tinha mais homens em Hogwarts, Granger.

_ Ah, é? E o que o outro homem de Hogwarts faria comigo se eu olhasse para ele?

_ Sente aqui de novo e eu mostro pra você.

Não! Não faça isso! Não!

Hermione se sentou e rebolou em cima de Draco. Este nem percebeu que não estava mais preso e a agarrou, mostrando a ela como estava sua ereção. Os dois então se beijaram e com desejo tiraram suas roupas e transaram ali mesmo. Com Hermione sentada em cima de Draco, rebolando gostoso no pau dele, e ele estocando firme e forte dentro dela, sentindo ela se apertar a cada investida dele. E quando finalmente ela chegou ao clímax, Draco a viu jogar a cabeça pra trás, seus seios ficarem mais pesados e tal visão o fez gozar. Gozar dentro dela.

_ Isso. Isso...

_ Shhh. Não fala nada.

Draco não deixou Hermione dizer nada, segurando suas coxas, ele se levantou com ela no colo, e ainda dentro dela, a levou até a parede e voltou a estocar dentro dela. Com força e vontade, ele a fez gozar de novo. Mas ainda não era o suficiente. Ele a pegou e a colocou no chão, passando a mão nas suas costas e no traseiro empinado dela, ele a fez ficar de quatro e a comeu no chão, estocando forte, tirando e colocando seu pau na xota apertada dela.

Meu Deus! Pareço uma cadela assim! Por favor, pare!

_ Mais forte, Malfoy! Mais forte!

E a cada palavra de Hermione, Draco metia com mais força, até que começou a sentir o corpo dela tremer debaixo do seu, sabia que ela estava prestes a gozar, meteu com mais força ainda e juntos chegaram em um orgasmo forte e violento. Draco gozou tudo dentro dela e se sentiu o macho mais feliz do mundo ao ver seu gozo sair dela e escorrer por suas pernas até o chão.

Hermione deitou no chão e se virou para ele. Ela não tinha pudor algum, parecia satisfeita, e Draco não se lembrava de se sentir tão bem ao satisfazer uma mulher.

Então, ele se aninhou no chão ao lado dela, estava exausto mais queria sentir mais do corpo daquela mulher que tinha exigido tanto dele. Começou a se aproximar mais, com a boca foi experimentando o gosto da pele de Hermione Granger com o suor salgado que ela tinha. Chupou seus seios, mordiscou os mamilos até fazê-la gemer de prazer. Foi descendo até sentir o gosto de sua intimidade, com o gosto que ele tinha deixado nela. Fez um oral nela até vê-la gozar. E ela gozou deliciosamente na boca dele.

Draco estava viciado. Viciado nos gemidos dela, no cheiro dela, no gosto dela, e isso parecia ser suficiente para ele ficar ereto.

Com os olhos sedentos por pica, Hermione pediu por ele. E ele a satisfez até se esgotar completamente dentro dela.

Isso é uma loucura! Eu não posso ter feito isso! Não posso!

Draco acordou sem sequer ter percebido que tinha dormido. Estava tão cansado. E o motivo pra o seu cansaço repousava a cabeça no peito dele. Hermione Granger. Ele jamais poderia imaginar que ela era tão safada e tão gostosa!

Safada? Você que é um safado! Tarado! Eu era virgem. Oh, meu Deus!

Mas agora o que ele iria fazer? Ele tinha percebido que ela era virgem. E ela ainda ia querer prendê-lo. Mas depois disso tudo não seria nada fácil. Então Draco resolveu agir. Devagar, sem querer que ela acordasse, ele alcançou a varinha dela. A congelou momentaneamente e enquanto isso se vestiu. Não podia ficar pelado perto dela. Seria tentação demais! Depois a vestiu. E então a obliviou. Esse era o único jeito dela não prendê-lo.

Hermione voltou para o seu quarto sem acreditar em tudo que seus olhos viram, seus ouvidos ouviram, seu olfato... enfim sem acreditar em tudo que passou.

Ela não podia ter visto Draco Malfoy em Sidney e ter transado com ele em todas aquelas posições. Aquela não era ela. Não podia ser. Ela se lembrava muito bem de tudo que viveu em Sidney.

Mas foi quando a jovem bruxa passou a mão nos cabelos que ela entendeu. Era chantagem! É claro! Draco Malfoy deu essa memória para ela pra convencê-la a defendê-lo! Mas ela não podia aceitar defender um homem como ele, um monstro, safado, que só a usara e que agora ainda a chantageava.

Porém se ela não aceitasse a chantagem, ele seria capaz de fazer com que todos soubessem o que aconteceu. Os jornais, o mundo bruxo, seus pais, seus amigos, até mesmo Rony. Céus! O que seria dela se todos soubessem que ela se deitou com Draco Malfoy? Que fez todas aquelas coisas com ele? Que pediu para ele fazer com ela? Por Merlin! Ela estaria perdida! Seria seu fim! Todos virariam as costas para ela. As faculdades, os cursos. Tudo cairia por ralo a baixo!

Não! Ela não podia deixar que isso acontecesse! Não iria permitir que ele a prejudicasse mais uma vez! Iria dar um basta em tudo isso e seria amanhã!


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