How I Can Live With No Air? Part 3 escrita por Mrs Holland


Capítulo 23
Camille


Notas iniciais do capítulo

Hey gente. Estou aqui de novo, tentando trazer o melhor pra vocês. Espero que gostem. Bjs.



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Todos saíram, ficando apenas eu, mamãe, papai e Helen. Me ajoelhei ao lado da maca, segurando a mão do meu pai, ele parecia bem cansado. Virou seu rosto para mim e eu pude perceber que ele lutava para não dormir.
— Ta doendo? – perguntei.
— Não. – falou. – Não estou sentindo nada.
— Você me assustou hoje. – murmurei com a voz embargada. – Achei que fosse perdê-lo.
— Não chore meu amor. – falou, enquanto passava a mão pelo meu rosto, enxugando uma lágrima que eu nem havia notado. – Eu ainda vou viver por uns 100 anos querida.
— Promete? – perguntei, como uma criança assustada.
— Prometo. – falou e eu beijei sua mão. Quando percebi as lágrimas já escorriam pelo meu rosto sem que eu conseguisse controlar. – Querida, não chora. – falou, mas eu me afastei sem conseguir controlar as lágrimas.
— Camille. – eu ouvi mamãe me chamar, mas eu desci correndo, indo ate a varanda da sala. Apoiei minhas mãos no parapeito, apertando os olhos para fazer as lágrimas pararem.
— O que ta acontecendo comigo?
— Camille.
— Mãe, eu não sei o que ta acontecendo comigo. – falei, me virando para ela, enquanto tentava controlar minha respiração.
— É estresse querida. – falou enquanto colocava a mão nos meus ombros e olhava fundo nos meus olhos. – Respira fundo.
— Eu não consigo. – senti meu coração acelerar e minha respiração estava muito alterada, me sentia sufocada. Olhei ao redor tentando achar alguma coisa que pudesse me ajudar.
— Camille. – ela falou mais firme. – Olha pra mim. – olhei fundo nos olhos dela. – Inspira. – falou e eu fiz. – Expira. – soltei o ar. – De novo. – respirei fundo e depois soltei. - Melhor?
— Sim. – falei e percebi que as lágrimas haviam parado. – O que foi isso?
— Ataque de pânico. – falou. – Você ta passando por muita coisa minha filha. Primeiro lá casa do Rogers, depois aqui com a Sophie e agora seu pai. É muita coisa. – me abraçou. – Eu sei que não somos próximas meu amor, mas se você quiser desabafar, eu estou aqui para te ouvir.
— Obrigada mãe. – falei, apertando-a mais.
— Tem alguma coisa que você queira me falar?
— Eu acho que Sophie viu mais alguma coisa. Sobre mim. – falei e ela me soltou.
— Tipo o que? – perguntou.
— Eu não sei. Ela não quer me falar. – falei. – James acha que se for importante ela vai falar, mas esse mistério me deixa muito nervosa.
— Tenho certeza de que se fosse alguma coisa importante ela já teria falado.
— Acho que sim! – falei, esfregando o braço. Mamãe colocou a mão no meu ombro.
— Vá deitar. Descanse um pouco. Quando formos comer eu te chamo. – falou e eu assenti.
— Obrigada mãe. – falei. Caminhei ate o quarto que dividi com James naquela noite. Abri a porta, o quarto estava escuro, mas eu sabia que ele já estava ali. Tirei o casaco e os sapatos. Caminhei ate a cama e me sentei ao seu lado. Estávamos sentados na beirada dela, James também estava descalço e só de regata. Estava, aparentemente, cansado e frustrado.
— Seu pai está bem?
— Já esteve melhor, mas vai sobreviver. – falei, passando a mão em seu ombro. – Qual o problema?
— Papai estava muito mais nervoso do que era pra estar, a final a missão foi bem sucedida certo? – falou, enquanto olhava para mim, rapidamente.
— Eles falaram que encontraram mais resistência do que imaginaram. Se fosse alguma coisa muito séria, eles teriam falado. – falei, passando a mão pelo seu cabelo.
— Muitos segredos tem nos rondado ultimamente e isso me preocupa. – falou, passando as mãos pelos cabelos de novo. Me levantei, colocando-me de frente para ele. Levantei seu rosto, delicadamente, fazendo-o me encarar.
— Já passamos por coisas piores James. Tenho certeza de que passaremos por isso como sempre fizemos! Juntos! – falei e beijei sua testa.
— Você tem razão! – beijou minha barriga. – Não sei o que faria sem você!
— Provavelmente você já teria se matado! – falei fazendo ele sorrir. – Ficaremos bem!
— Com certeza! – falou, se levantando. Acariciou meu rosto, enquanto eu fechava meus olhos, apreciando o carinho. Senti seus lábios roçarem nos meus levemente, antes de se apossarem deles completamente. Sua mão apertou minha cintura enquanto as minhas envolviam seu pescoço. Ficaríamos bem!


Senti uma mão acariciar meu ombro desnudo enquanto eu me espreguiçava preguiçosamente na cama. Estava tão cansada.
— Cami, estão esperando por nós! Precisamos ir. – ouvi James falar. – Seu pai me mata se descobrir o motivo da nossa demora!
— Tudo bem. – falei, sorrindo. – Vai na frente, só preciso de cinco minutos!
— Ta bem. – falou, enquanto se aproximava para me dar um selinho. – Amo você!
— Também te amo! – murmurei enquanto observava-o caminhar até a porta e deixar o quarto.
Demorei mais um ou dois minutos para levantar da cama, enrolada no lençol. Caminhei ate o banheiro, preparada para lavar o rosto quando notei que alguma coisa estava diferente. Meus seios estavam estranhamente maiores. Poderia ser só impressão minha, mas eles estavam realmente estranhos. Vou pedir para a Cho olhar depois. Mudei de roupa rapidamente e sai do quarto, encontrando todos na sala de estar. A mesa de centro tinha vários tipos de comida, peguei um pratinho e me servi.
— Estão todos aqui, acho que podemos conversar! – mamãe falou.
— Não queríamos envolver vocês nisso, mas como o que acerta a gente geralmente acerta vocês, decidimos que vocês tem o direito de saber! – Melisse falou.
— Vocês estão assustando a gente! – Jade falou.
— Ontem, durante o resgate do cetro... O lugar era uma base da Hidra! – Steve falou.
— Hidra?! Isso é impossível! – James falou.
— Acho que já ta na hora de aprendermos que essa palavra não esta mais no nosso vocabulário! – Drake falou.
— Tudo bem... Mas como? – perguntei.
— É o que estamos tentando descobrir! Hill está entrando em contato com o Fury nesse momento, mas até descobrirmos mais alguma coisa, nenhum de vocês deixa esse prédio sozinho! – Steve falou, se referindo a nós.
— Mais alguma coisa? – perguntei.
— Eles tinham dois aprimorados com eles! Ainda não sabemos quem são, mas eram poderosos. – papai falou.
— Nós também somos! Não será um problema. – Sophie falou.


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