Take My Hand - o depois do para Sempre escrita por AliceCriis


Capítulo 6
6 – Bizarramente estranho.




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6 – Bizarramente estranho.

 

 - E então? – perguntei exausto, enquanto o sol batia na janela, e a série de exames foram feitos.

 - Desculpe-me Jacob. – resmungou o médico – Não faço idéia de onde surgiu essa tatuagem; Apenas aparenta ser uma marca de nascença. Mesmo tendo aparecido só agora. Suas costas estão 100% cobertos por ossos. O que achei mais estranho. Porém... Está envolto por uma camada estranha... aparentemente parece tecido... mas é claramente uma loucura. Sinto dizer mas... tudo foi incrivelmente inútil.

 Respirei fundo.

 - Mesmo assim obrigada... – disse colocando minha camisa no lugar.

 - O que podemos fazer é... – e as palavras do doutor foram cortadas por um grunhido alto e estridente. Era o guinchado de um lobo sendo ferido.

 - Seth! – disse imediatamente disparando pela porta do consultório. Corria o mais rápido que poderia pelas escadas, e encontrei Rosalie segurando Renesmee pelos braços.

 - ...tenho certeza que foi só um aviso! Seth deve estar bem! – Rosalie esforçava-se para convencer a baixinha ruiva com uma mentira.

 - Jacob, me deixa ir! – pediu Renesmee segurando sua enorme barriga.

 Não – apenas neguei com a cabeça e segui para fora da casa, correndo até onde meus instintos de lobo me levassem até meu irmão ferido.

 

~~*~~

 

 - Ele está... – comentou Edward em palavras fúnebres – em coma.

 - Como assim “coma?” – perguntei exasperado.

 Olhei mais uma vez para o garoto estabanado no meio da clareira. Parecia apenas dormir. Mas seu peito... seu peito era algo que não poderia chamar mais atenção.

Um circulo... um circulo que era tão comum pra mim. Era uma espiral traçada á vários espinhos: era uma tranca, portal, enfim. E havia uma marca. Uma marca de queima em cima da tatuagem – a dividindo em duas.

 - Mas que diabos é isso? – perguntou Emmett enfim.

 - Sem mais perguntas. Vamos levar o garoto. – afirmei me aproximando do rosto com pequenas cicatrizes.

 - Avisarei Sue... – Bella anunciou, e em outro segundo, ela não estava mais ali.

Alice, Rosalie, Esme, Jasper e Carlisle mantiveram-se em casa. Peguei o jovem pelos ombros e debrucei-o sobre minhas costas.

 - Ei o levo – avisou Edward – garanto que será mais rápido e  melhor pra vozes dois. – garantiu.

 De má vontade, passei  Seth, para ele, que imediatamente desapareceu entre as árvores. Com Emmett o seguindo. Fiquei lá. Parado. Como um completo idiota. Sentindo uma sensação horrível. Algo que observava, e meus braços sentiam arrepios que não faziam o menor sentido.

 O que estava acontecendo aqui, afinal? – perguntei pra mim mesmo. E apenas encontrei o silêncio, e uma sensação devastadora de perigo e inimigos por perto. O sol da manhã raramente clara, parecia me fortalecer diante daquela inútil sensação de estar sendo  perseguido.

 Talvez – só talvez – algo estivesse mesmo ligado aos sumiços misteriosos de Leah, ás tatuagens e á ruptura do peito de Seth de uma hora pra outra.

 Mas não que algo fizesse sentido. Tudo se encaixava tão bem, quanto misturar ovos mexidos com paredes pichadas – ironia.

 Caminhei como um perfeito paranóico até que cheguei até a casa branca e fedorenta.

 - Eu não estou entendendo! – resmungou Sue. – Leah desaparece e Seth entra em coma? Como é que eu vou lidar com isso?!

 - Sinto muito... – disse Bella, afagando o braço de Sue. Sue puxou seu braço violentamente, como se Bella fosse uma leprosa.

 - Foram vocês. – não foi uma pergunta. – Foram vocês mesmos!

  - Do que está falando?! – perguntou Bella não compreendendo.

 - Por que estão fazendo isso agora? – perguntou olhando-a de longe.

 - Está querendo dizer que fizemos algo com Leah, e agora atentamos contra Seth? – Bella retrucou ofendida.

Estava  mais que na hora de Jacob Black interferir.

 - Se acalme, Sue. – pedi, me sentando no sofá central – Leah não tem nada a ver com isso aqui. E nem Seth tem. Apenas foi uma vítima de algo ruim e estranho.

 - O que quer dizer...? – incitou Sue, enquanto Esme descia as escadas e mostrava-lhe um jornal.

“SERIAL KILLER:                REAL OU FICCÇÃO?”

Há alguns meses, nosso jornal, vem fazendo buscas e apreensões de informações sobre a taxa de mortes misteriosas que vêm aumentando a cada semana.

 - Realmente é uma situação assustadoramente bizarra! – relata Charles Deelwood – jornalista da matéria.

- Não há um certo padrão... Apenas a forma com que as vitimas são encontradas. – completa.

Por toda a região de Washington até o Texas, obtiveram uma taxa padrão de mortes. E que representa que não é apenas um criminoso. São fatos identificados por datas de assassinatos e localidade.

- Nosso ponto de busca principal, se tornou Seattle; A cidade tem em torno de mais de 100 assassinatos, dês de o começo da trajetória da pesquisa. – explicou Deelwood.

Vitimas são encontradas em estado deplorável. Seus olhos parecem ser sugados como por diversão negra, o sangue é derramado até a ultima gota, e o corpo amarrado entro árvores é a chave.

Todas – grifem a palavra – as vítimas são encontradas em matas, e nem com toda  a segurança proposta pelo nosso país, a situação melhora.

 - Então Seriais Killers estão ao meio da segurança, obviamente. – comentou o redator.

Política e jornalismo debatem dia a dia para descobrir a identidade dos criminosos.

Porém as descobertas parecem estar longe de nosso alcance.

 

- E vocês acham  que isto foi aplicado á Seth? – perguntou Sue descrente.

 - Não temos certeza. Mas Seattle não é tão longe... – comentou Jasper afagando o ombro de Alice que fechava os olhos com força.

 - E a base dos assassinatos se baseia lá. – completou Esme.

- E Leah pode estar participando disso? – perguntou Sue com os olhos cheios de lágrimas.

 - Não nos precipitaremos. – disse indo para o lado de Sue, e tranqüilizando com um sutil toque em seu braço.

 - Posso vê-lo agora? – aqueles olhos de uma mulher adulta e sofrida, me comoveram e mexeram com meu peito. Me lembrou os olhos do velho Billy.

 - Suba; - mandei e empurrei Bella com ela.


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