Vale a Pena escrita por Desconhecida


Capítulo 22
Nova Etapa


Notas iniciais do capítulo

Gente promete postar esse capítulo segunda, só que aconteceram uns probleminhas aqui... mais está tudo bem.
Prontos para o ultimo capítulo de Vale a Pena?
E adorei os comentários, foram incríveis... e gente eu não metei o Dylan, foi a Miley!!



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“Hoje, dia 25 de setembro de 2014 o filho mais velho do cantor Austin Moon e da ex-cantora Ally Moon morreu hoje a tarde. Dylan Gayb Moon de tiro no shopping abandonado de Miami. A autora do crime foi uma antiga amiga de Austin que se suicidou depois de matar não só Dylan, mais também a mão da Ally, Penny Dawnson e a mãe de Austin, Micaela Moon... o motivo até agora não foi revelado, só se sabe que tudo fazia parte do seu plano de Vingança... o corpo do pequeno Dylan será velado amanhã de manhã.”

– Ai que horrível. Olha mãe, a senhora viu essa noticia?

– É minha filha, eu nem sei o que eu faria se perdesse você.

– Eu te amo mãe.

– Eu também minha filha... nem imagino como está essa mãe. Perdeu um filho tão pequeno.

– É por isso que temos que rezar... ainda mais agora. Que Deus consiga acalmar o coração do Austin e da Ally.

– Eu te ensinei certinho não é né?!

...

P.O.V Ally

Eu penteava meu cabelo e ajeitava meu vestido preto, com sapatilhas pretas, e uma meia calça. O som entrava pela janela, havia só algumas nuvens, o céu estava azul como nunca... Era ele, aquele sol entrando, aqueles passarinhos cantando, é ele. Imaginei meu filho correndo pelo jardim, não o meu jardim, o jardim do céu... com outras crianças e anjos, feliz.

Esse era o meu pensamento para não desabar.

– Deixa-me ver você. – Eu disse sorrindo para Alice que brincava em minha cama com um urso, ela também está de preto, vestido preto, faixa preta, sapatos presto.

– DyDy. – Ela disse olhando para mim com seus olhos castanhos, nos qual senti um sentimento, saudade. Fechei os olhos. Meus olhos estavam ardendo, cheios de lagrimas.

– É... agora ele é seu anjo da guarda. – Eu disse e a peguei no colo.

– Ally... está na hora. – Austin aparece na porta de terno preto. Suspirei e assenti. – Vem cá, princesa. – Ele disse e pegou Alice dos meus braços.

– Vamos. – Eu disse e ele assentiu de leve.

Passamos pelo corredor, deixei Austin ir na frente, na verdade ele estava tão longe da terra que nem percebeu que eu parei.

Entrei no quarto, o qual eu evitei o dia todo.

Alice tinha dormido o quarto comigo e Austin. O quarto estava arrumado, a cama dele tinha seus carrinhos preferidos, os seus brinquedos estava em caixas, que eu sempre pedia para ele guardar para não ficarem espalhados.

Me sentei na cama e peguei seu travesseiro, que continha seu cheirinho.

Deixei as minhas lagrimas caírem, não queria chorar na frente de todos.

Vem meu ursinho querido; Meu companheirinho; Ursinho Pimpão; Vamos sonhar aventuras; Voar nas alturas; Da imaginação; Como na história em quadrinhos; Eu sou a Sininho; Você Peter Pan – Eu cantava para o meu pequeno bebê. Aquela era a única musica de nina que eu conhecia, mamãe sempre cantou pra mim e sempre deu certo inclusive com o meu bebê... ele já dormia calmante nos meus braços. – Você foi a melhor coisa que já aconteceu comigo...

Isso está me matando... não ligar para minha mãe quando tenho um problema ou procurar o meu filho quando eu quiser um abraço. Está me matando não ver o meu bebezinho cuidando do meu outro bebê, ou não ver seu sorriso.

– Ally... oh meu Amor. – Austin disse entrando no quarto e sentando do meu lado e me puxando para o seu colo, levando suas mãos ao meu cabelo e fazendo um cafuné. – Eu sei... vamos conseguir, eu sei que dói, mais ele não gostaria de te ver chorando. – Percebe que sua voz estava embargada também.

– Me diz, que tudo não passou de um pesadelo. – Eu pedi entre soluços.

Cá estamos novamente... Ele me olhou, enxugou minhas lagrimas e beijou minha testa.

– Vamos. – Ele pega minha mão e me ela para fora.

Alice estava nos braços de Trish, os gêmeos ruivinhos estavam em um carro de dois que Dez guiava, e Mike, pai do Austin, estava com o olhar perdido, de braços cruzados, acabou de perder a mulher e o neto.

Foi andando até ele com passos determinados, ele me encarou confuso, descruzei seus braços e lhe deu um abraço. No começo ele não sabia o que fazer, mais logo o retribui-o.

– Desculpe Ally. Me desculpe por tudo que Mimi fez, eu não sabia de nada. – Ele se desculpa pela mulher.

– Está tudo bem agora. – Eu disse acalmando seu coração.

...

– Dylan foi uma ótima criança, ajudava a mãe com sua irmãzinha, era um orgulho para o pai, era bom com os colegas... e respeitava do viu de cabelo do ser humano mais velho, passando pelo mais novo e chegando no menor animal da terra... Os seus pais podiam ter planos para ele, mais o de Deus foi maior... Ele não iria deixar Dylan ser pego pela bala se não tivesse escrito, era a hora dele... assim como era a Hora de Penny Dawnson e Mimi Moon. É a vida. – Padre fazia seu discurso ao lado do caixão branco com flores em cima.

Estavam todos Ali. Austin me abrasava de lado e eu estava pegando na mão de Alice que estava incrivelmente quieta.

Foi quando avistei uma menina loira com uma rosa vermelha e com um macacão jeans, cabelos presos em um rabo de cavalo e franjinha, ela estava com a cabeça baixa, parecia orar.

Cutuquei Austin.

– Quê? – Ele sussurrou, Fiz um sinal com a cabeça para ele olhar para onde eu estava olhando... e ao olhar ele abriu a boca. – Eu já volto. – Ele disse me dando um beijo na testa e indo em direção a menina.

P.O.V Austin.

– Você é a Sophia? – Perguntei me abaixando para ficar do tamanho da garota, ela assentiu leve.

– Vi pela TV... não consegue acreditar. – Ela disse com a voz embargada.

– Veio sozinha? – Perguntei e ela novamente assentiu.

– Seu filho era um ótimo amigo, sr. Moon. – Ela disse sem me olhar, olhava somente para onde o meu filho estava sendo velado.

– Gostava dele? – Perguntei e ela agora me fitava confuso, mais logo depois ela vez um carinha de quem não aquentava mais.

– Muito. – Ela disse, a puxei para um abraço, e então ela soltou o choro que tanto segurava. – Ele me deu isso, achei que iria gostar de ficar. – Ela disse me entregando a rosa vermelha que estava em sua mão. Recusei.

– Ele deu a você. Fique com ela, parece ser bem importante a você. – Eu disse e deu um beijo em um topo de sua cabeça e voltei ao meu posto.

Ela sorriu e beijou a rosa e depois saio correndo pegando sua bicicleta.

O caixão branco desceu, todos jogaram mais flores, antes dele ser coberto por terra. Vai com deus meu garoto.

– Vai ter um filho meu, nosso. Era o que faltava, uma pessoa que o nosso amor gerou, que vai deixar claro que passamos na Terra. Tem ideia como estou feliz. Você vai ser mãe, Ally!

– E você vai ser pai.

– Meu Deus! Eu te amo.

– Eu também te amo meu amor.

++++++

– Oi Dylan, eu sou o seu pai, vou te passar tudo o que eu sei, mais também vou te ajudar a construir muita coisa, juntos. Essa mulher que dorme completamente cansada nessa cama, essa é a sua mãe. Seja bom com ela por que ela realmente merece. E nunca se esqueça meu filho, te amamos e tanto faz a estrada que pegue, eu e sua mãe sempre vamos te apoiar.

++++++

– Feliz aniversario papai!

– Obrigada filho. Eu te amo.

– Também te amamos papai.

...

Depois de me despedir da minha mãe, todos nós voltamos para casa.

Ally estava no jardim olhando para o céu.

Me aproximei.

– Não sinto raiva dela. – Ela disse e eu a encarei confuso. – Ela já foi uma boa pessoa, mais o seu sentimento a transformou... só espero que Deus tenha piedade dela... quero o seu bem. – Wow!

– Ally eu não consigo. Não consigo pensar assim. Se ela não tivesse se matado, pode ter certeza que eu a mataria. Eu tenho ódio. – Disse sincero. – Você é boa Ally... é incrível. – Eu terminei e ela sorrio e me abraçou.

– Uma nova etapa. Vamos conseguir.


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Notas finais do capítulo

Posto o ultimo cap. quando der, ok?
Esse capitulo foi... tocante.