Fedemila- Um Amor de Verão escrita por CRAZY
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura gente, desculpas pela demora!
(Por Federico)
Ele me olhou assustada e falou:
– O que?
– Pois é. O pneu tá furado.
– Me diz que é brincadeira, Federico.
– Não é!
– Ai Federico o que a gente faz?
– Eu.... Não sei.
– Ah ótimo!
– Qual é Ludmila! Eu não tenho culpa!
– Tem sim, você não vê por onde anda, você não viu que tinha um prego, ou um... Ah, sei lá!
– Você tava do meu lado, porque VOCE não viu?- Ela fez bico e entrou no carro de novo.
Não acredito que ela colocou a culpa em mim! Acontece, foi um acidente! Respirei fundo e entrei no carro, ela fingiu que não me viu e ficou de braços cruzados, olhando pra frente.
– Ludmila, isso não é hora de brigar. A gente tem que sair daqui e se a gente se estressar não vamos conseguir.
Ela me olhou, suspirou e falou:
– Tudo bem, tudo bem. Vamos sair daqui, não vou ser devorada pelos mosquitos a noite porque eu nem vou estar aqui.
– Isso, relaxa. Vamos pensar numa solução.
Meia hora se passou e não tínhamos pensado em nada.
– Ai Federico, não passa uma alma viva por aqui pra gente pedir ajuda!
– Eu sei.
– Esse caminho tava praticamente escondido no meio dessa mata amazônica aqui e você decidiu entrar nele.
– Eu só queria um pouco de aventura.
– Realmente você conseguiu.
– Só um minutos, fica aí.
Eu disse saindo do carro.
– Aonde você vai?
– Eu já volto.
Andei um pouco, deixando o carro pra trás. Andei uns dez minutos até que encontrei uma avenida, não muito movimentada mais dava pro gasto. Passou um carro e eu fiz um sinal, eles pararam e dele saíram 3 homens e um deles perguntou:
– O que foi amigo?
– O pneu do carro furou, vocês poderiam ajudara gente?
– A gente?
– É, a minha namorada tá comigo.
– Claro. Vamos lá.
Os levei até o carro e vi a Ludmila roendo as unhas, nervosa, quando ela me viu saiu do carro e falou:
– Onde você tava, demorou mui... quem são eles?
– Eles vão ajudar a gente.
– Ótimo!
Eles se aproximaram do carro e viram o pneu, um deles falou:
– Robson, vai pegar step no nosso carro.
– Ok.
O homem foi lá e voltou com um pneu na mão, depois disso eles trocaram o pneu, eu agradeci e eles voltaram para o carro. Eu e a Ludmila entramos no carro e eu perguntei:
– Tranquila agora?
– Tranquila, bem mais traquila.- Ela me beijou e disse:
– Agora vamos embora que eu não quero mais ficar nem um segundo nessa mata amazônica.
Saí de lá rápido, ela estava certa, aquele lugar era muito estranho. Chegamos no hotel e ela foi pro quarto dela tomar um banho e eu fui pro meu, lá recebi uma ligação, era minha tia da Itália.
Ligação on.
– Oi Tia.
– Oi Federico, tudo bem?
– Tudo e vocês aí?
– Nada bem.
– Por que?
– A sua tia está muito doente.
– E você?
– Eu estou bem, mas a tia que cuidou de você enquanto você esteve aqui está muito doente e precisamos que você volte.
– Voltar praí?
– Isso querido, precisamos de você.
– Tudo bem, amanhã eu vou comprar a passagem e vou voltar.
– Obrigado querido.
– De nada.
–Tchau.
– Tchau, tia, cuida dela pra mim.
– Cuido sim. Tchau
Ligação off
Ai droga! Vou ter que voltar. Por mais que eu ame a Ludmila, não posso deixar minha tia, principalmente a que cuidou de mim.
Me deitei na cama e comecei a pensar, mas os meus pensamentos foram interrompidos por batidas na porta, abri a porta e a Ludmila entrou no meu quarto, depois de muito me olhar ela disse:
– O que foi Federico?
– É..... nada.
– Você tá abatido, o que aconteceu?
– Eu to cansado só.
– Bom, então dá uma dormida aí, porque depois da janta vamos pra praia.
– Tudo bem.
Ela me deu um selinho e disse:
– Eu também vou descansar, to exausta por causa desse rolo que deu no nosso passeio.
Eu me deitei e dormi pra dar uma esquecida. Acordei meio assustado, era a Ludmila que tinha batido a porta, ela viu que eu me assustei, riu e disse:
– Vai, pode levantando. Eu to com fome quero comer!
Me levantei e fui jantar com ela, ela era muito animada, a única vez que a vi realmente triste foi quando ela terminou com o Felipe, a felicidade dela me contagiava e me deixava um pouco mais feliz.
Depois fomos a praia e ficamos vendo a Lua, abraçadinhos, que estava linda.
– Hoje foi um dia e tanto não? – Ela disse olhando pro mar.
– Foi.
– Eu acho que eu faria de novo. – Ela disse olhando pra mim. E eu apenas dei um sorriso de lado.
– O que foi Fede?
– Nada.
– Federico!
– Eu to cansado.
– Impossível Federico. Você tava dormindo agora a pouco. Me conta talvez, se eu souber o que está acontecendo eu possa te ajudar!
– Não, acho que não.- Eu disse ainda cabisbaixo. Ela puxou meu rosto na direção dela e disse:
– Por favor, me conta.
Eu não queria que ela soubesse, eu não queria vê-la sofrer. Mas eu vi que não teria jeito, respirei fundo e falei:
– Eu vou voltar pra casa amanhã.
– Ah, eu vou com você!
– Você não pode vir comigo.
– Por que?
– Eu não moro em Buenos Aires.
Ela me olhou atenta, com os olhos marejados.
– Eu moro na Itália.- Eu respondi.
– Você mora na Itália e não me disse nada.
– Eu tinha medo de que, se você soubesse disso, você não me desse uma oportunidade pra ter alguma coisa com você.
– Federico eu não acredito!
– Por favor não torne isso mais difícil. – Eu disse com os olhos marejados
– Por que você vai voltar?
– Minha tia está muito doente.
Ela parou um pouco e disse:
– Desculpa, eu sinto muito. Mas eu só não me conformo que você não me contou que mora na Itália!
– Mas podemos continuar namorando.
– Todo mundo sabe que namoro a distancia não dá certo.
– Mas a gente pode, a gente é diferente!
– Não somos diferentes! Somos iguais a todos.
– Eu to achando que você não quer tentar, porque não tá mais a fim de mim.
– Claro que não Federico! Como você diz uma coisa dessas! Eu te amo, mas assim não dá. - Ela disse se levantando,chorando, eu fui atrás dela e segurei seu braço.
– Mas eu volto! Eu juro que eu volto, eu só vou lá por um tempo, cuido da minha tia e volto.- Eu disse limpando as lágrimas dela.
Ela me olhou meio indecisa, sorriu e falou:
– Tudo bem.
...
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Preciso de mais comentários, senão vou escluir a fic. Comentem por favor.