Elements escrita por Jowlly


Capítulo 3
Algumas Respostas


Notas iniciais do capítulo

Heey people!
Como vão?

Boa leitura!



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Tínhamos acabado de entrar no elevador, ele soltou seu braço do meu e voltou ao seu típico jeito mais frio. Apertou o botão do segundo andar e o elevador pôs se a movimentar.

Aproveitei o pequeno momento para poder observá-lo melhor. Ele devia ser uns dez centímetros mais alto do que eu, os cabelos castanhos lisos vez ou outra caía sobre seus olhos e ele apenas afastava a franja com a mão. Sua pele era levemente morena, o que contrastava com seus olhos cor de mel muito bem.

Pensando agora... talvez ele fosse mesmo bonito, como Lauren havia comentado. Será que ela gosta dele?

Ao notar que eu estava o observando, ele se virou para mim, desviei meu rosto o mais rápido possível, entretanto não foi uma atitude muito discreta, constatei ao notar que ele soltou uma leve risada.

Depois do que pareceu uma eternidade, a porta do elevador se abriu e nós dois saímos para o local.

Eu ainda não tinha ido ao segundo andar, e agora entendia o por quê... Antes que eu pudesse chegar a uma conclusão, Drake começou a falar:

– Aqui é como um grande galpão de treinamento. Da para treinar sozinho, como você pode perceber – ele apontou para o lado esquerdo, onde tinha algumas “câmaras de vidro” e dentro delas, pessoas treinando seus respectivos poderes. Prendi o ar quando vi uma pessoa criar clones dela mesma e no instante seguinte, esses clones retomarem ao corpo dela.

Ao perceber minha surpresa, Drake manifestou-se, novamente:

– Duplicação.

– O quê? – perguntei sem entender.

– O poder do cara, chama-se duplicação. Ele faz quantos clones quiser de si mesmo, mas esses clones costumam ser bem mais fracos.

– Ah...

Ele adentrou mais o lugar e eu apenas o segui, virando para o lado direito. O local era imenso, tanto chão quanto as paredes eram de puro concreto, sem nenhum luxo ou decoração, o que, pensando melhor, seria inútil, já que no caso elas podiam facilmente estragar. Caminhamos até um local parecido com uma quadra cercada de vidros. Não tinha ninguém dentro.

– Aqui é quando treinamos em dupla, pode ser um treino harmonioso, onde juntamos os dois poderes, ou o inverso, onde usamos o poder um contra o outro. – explicou.

– Isso não é perigoso? – perguntei preocupada. A resposta dele não me agradou nem um pouco.

– Talvez... mas isso faz com que você aprenda a se defender melhor. Aliás, a maioria dos ataques não costumam ser para matar o parceiro...

– Não... costumam?! – a última parte saiu mais fina do que eu imaginava, fazendo o rir.

– Digamos que nem todos morrem de amores um para o outro, mas Lauren faz o possível para que essas pessoas não compitam uma com a outra.

– O que a Lauren é?

– Líder. De todos. Ela lidera com a ajuda de Ryan.

– Achei que ela era só a líder do nosso grupo...

– Não, quer dizer, também...

– Ah... e você não vai ter a intensão de me matar, né? – eu precisava apenas confirmar, perguntei mudando um pouco de assunto.

– E por que eu faria isso, novata? – um sorriso divertido brincava em seus lábios.

Apenas dei de ombros. Estava com a impressão de que desde a van ele não tinha ido muito com a minha cara...

As lembranças do caminho até ali vieram à tona em minha mente. Ele conversava animadamente com um garoto ruivo que, se não me engano, chamava-se Peter. Vez ou outra Karen entrava na conversa e me perguntava algumas coisas, tentando fazer com que eu me enturma-se, porém sempre fui um tanto quanto tímida.

Quem dirigia era Lauren e ao seu lado, no banco do passageiro, Ryan ficava quieto, apenas observando a estrada e raramente direcionava a palavra a líder, quando fazia, era só para perguntar uma coisa ou corrigir sobre o caminho a ser tomado.

Em geral, todos me pareceram boas pessoas... normais, até. De longe, nunca falaria que tivesse algo sobrenatural, como poderes, neles. Para ser sincera, ao me olhar no espelho, eu também não conseguia acreditar.

– Ok? – a voz de Drake invadiu minha mente, trazendo-me para o mundo real.

– Ok o quê? – perguntei sem entender. Raciocínio rápido nunca foi minha melhor qualidade.

– Você ouviu o que eu disse, pelo menos? – franziu o cenho.

– Hm... não, desculpa.

O moreno soltou um longo suspiro.

– Perguntei se concordava em continuar o tuor e só depois a gente voltar para treinar um pouco. Então, você concorda?

– Ah, sim, claro.

Ele apenas assentiu com a cabeça e voltou ao elevador, não antes de certificar que eu estava o seguindo – e realmente estava.

Desta vez tentei puxar assunto, esclarecer uma dúvida, na verdade.

– Não tem perigo de aqueles vidros explodirem ou coisa do tipo por causa dos poderes?

– Não, eles foram projetados de forma bem mais resistente do que parece. Como pode perceber, nem o som passa por eles.

Concordei com a cabeça e depois de alguns segundos em silêncio o elevador se abriu. Aquele andar eu conhecia, era o do meu quarto.

– Esse você sabe – falou como se lesse meu pensamento.

Comecei a ficar um pouco aflita. Eu não tinha perguntado sobre o poder dele, ás vezes ele lê mesmo os pensamentos dos outros! Corei ao ver a possibilidade dele ter “ouvido” que eu o achava bonito no elevador há pouco tempo...

– São três andares de dormitórios – continuou sem parecer ter notado o rubor no meu rosto – do lado direito é sempre o das garotas e do lado esquerdo, o dos garotos. Tem quinze de cada lado, sendo assim, trinta quartos por andar.

– Tem noventa pessoas aqui? – perguntei após uma conta rápida.

– Não. Tem exatamente setenta, contando com você. Os outros vinte quartos estão vagos... – ele deixou a frase no ar, mas estava claro que era para futuras pessoas com poderes.

– Existe uma lógica de ocupação? – indaguei

– Na verdade, existe sim: do quinto andar ao terceiro. Quando o quinto lotou, passaram pro quarto e assim por diante. Aqueles do último andar são os mais veteranos.

– Você está em que andar?

– No quarto.

– Ah. – o objetivo era para a voz soar animada, como um típico deboche, mas acabou soando como... bem, não soou como nada, talvez um pouco decepcionada. A conversa acabou morrendo por aí.

Bem em frente ao elevador existia uma porta com a madeira mais clara, pensei no que podia ser, mas nenhuma ideia veio em mente.

Existiam algumas pessoas nos longos corredores. Ao fundo, de cada lado, tinha duas grandes janelas que iluminavam o local. As portas eram todas de madeira e a maioria se encontrava fechada. Remexi no bolso do meu casaco apenas para ter certeza de que a chave do meu quarto continuava ali, para meu alívio, sim.

Entramos novamente no elevador e ele parou no quarto e no quinto andar, apenas para eu dar uma olhada. Eram exatamente a mesma coisa, mudando o fato de que estavam mais movimentados. A mesma porta de cor mais clara se encontrava na frente do elevador dos outros andares também.

Por fim, ele apertou o último botão, um autêntico “C”. Quando o elevador se abriu, meus olhos reclamaram pela claridade. Finalmente consegui enxergar sem os típicos “pontos pretos”.

Era uma cobertura, uma grande piscina retangular se encontrava no meio, e em todos os seus lados, várias espreguiçadeiras brancas e também algumas mesas, cadeiras e guarda-sóis estavam lá. É um ótimo lugar para passar o tempo livre, sem dúvida.

– E aqui, como pode ver, é a piscina.

Não disse nada, apenas concordei levemente com a cabeça, um tanto quanto maravilhada com tudo aquilo.

Andei um pouco mais a frente, até a borda do prédio. A vista era maravilhosa. Estavam bem ao pé de uma montanha, portanto era, mesmo que um pouquinho, alto. Conseguia ver boa parte da cidade, mesmo que bem ao longe, todo resto era cercado por uma densa mata.

Senti os olhos do rapaz pesarem em mim, talvez preocupado se eu fosse cair, talvez querendo me empurrar, não sei dizer ao certo, mas logo voltei-me em sua direção e entramos novamente no elevador. Drake apertou o botão do primeiro andar, fazendo o elevador entrar em movimento, novamente. Observei o garoto um tanto curiosa.

Ele não parecia tão rude quanto no outro dia... se bem que no outro dia ele só foi rude por um único momento, e logo depois fingiu que nada aconteceu, tratando-me normalmente. Foi bem estranho, na verdade. Agora ele está bem... normal comigo. Meio frio, fala só o necessário, responde as perguntas e não puxa assunto, mas talvez essa seja o mais normal que MacLain consiga ser.

A porta do elevador logo se abriu e estávamos de volta ao térreo.

O lugar era bem legal, na verdade. Tinha bastantes janelas, o que favorecia na iluminação e ventilação. Bem grande, como deve ser para comportar até noventa pessoas. Do lado direito existia vários sofás, pufs, mesinhas e até mesmo uma mesa de sinuca, fazendo com que o ambiente ficasse bem moderno e descontraído. Estava louca para me jogar naquele sofá de formato engraçado laranja e almofadas coloridas. O lugar era tão animado que contagiava.

Do lado esquerdo víamos várias e várias mesas se estendendo ao longo do ambiente, um grande balcão de mármore com abertura que dava para ver do outro lado. Lá era onde colocava a comida e o fundo era, obviamente, a cozinha.

– Sente-se, vamos conversar. – ele apontou para um dos sofás, fiz o que ele pediu, até mesmo porque meus pés já estavam clamando por descanso. – Eu tenho que, não só, mostrar o local, mas como seu tutor, preciso explicar como as coisas funcionam por aqui.

– Certo, diga.

– Espero que você não seja nenhum tipo de garotinha mimada, pois não tem nenhum tipo de empregada no prédio, obviamente, então todo mundo colabora e faz sua parte.

Senti-me um pouco ofendida ao ouvir o modo ríspido como ele falou “nenhum tipo de garotinha mimada”. Oras, eu? Mimada? Poupe-me!

Apesar de meus pais sempre terem me dado muito carinho e apego, sempre fui muito independente, sempre ajudei a minha mãe, seja a cozinhar, a lavar a louça, a lavar a roupa, varrer a casa e coisa do tipo.

Pensar nesses momentos me dão uma angústia no peito. Na época eu acabava reclamando, nem que fosse só um pouco, mas agora sou grata a todos os momentos que passamos juntas, mesmo que fosse lavando o banheiro.

– Eu não sou mimada! – minha voz soou meio exasperada.

– Ótimo. – soou sincero.

– Enfim, o que eu tenho que fazer?

– Bom, além de manter suas coisas organizadas, cada um limpa o seu quarto. Aliás, todo corredor tem uma “casinha de limpeza”, fica bem em frente ao elevador – ah, então era aquilo que estava por trás da porta... – e de mês em mês as tarefas vão variando. Esse mês, os mais novatos ficam com a louça, como você chegou ontem, hoje está poupada, mas amanhã você já começa.

– Certo, louça do café, almoço e jantar, né?

– Claro. A louça não se lava sozinha.

Revirei os olhos diante da resposta dele.

Poderia ser pior, existiam outras pessoas para me fazer companhia e eu não teria que lavar toda aquela louça sozinha.

Passamos alguns poucos segundos em silêncio, eu não sabia bem o que dizer ou que fazer, então foi um alívio quando ele finalmente puxou assunto.

– Tem alguma pergunta?

Pensei em algo inteligente e incrementador para perguntar, mas acabei por falar a primeira coisa que me veio a mente, o que não foi a melhor escolha:

– Por que me tratou mal ontem a noite antes de me deixar no quarto?

Pela cara misturada de deboche com surpresa, não era bem a pergunta que ele estava esperando, de qualquer forma, eu esperava por uma resposta, a qual não tive.

– Estava me referindo a uma pergunta sobre... bem, tudo! Não está nem um pouco curiosa com toda essa coisa de poderes? – após revirar os olhos falou e me olhou incrédulo.

– Ah, sim... isso. – A verdade é que eu estava bem curiosa, mas com tudo que andou acontecendo a minha alegria acabou apaziguando um pouco toda a curiosidade.

A chance de um novo começo para mim fez com que eu aceitasse tudo sem muitos questionamentos, mas agora que ele tinha comentado, eu tinha algumas dúvidas sim, só não sabia ao certo como me expressar.

– Certo... o que é... tudo isso? Tipo, por que eu tenho esses poderes? Como isso foi acontecer? Tem alguém ou algo por trás disso? O que eu faço com esse tipo de coisa? Eu terei que ficar aqui para sempre? Posso tirar isso de mim e viver normalmente? Tem outros como nós?

– Calma, calma! – agora o surpreendido pela quantidade de perguntas era ele – Uma de cada vez...

– Ok... – comecei a ficar ansiosa pelas respostas. Finalmente estava podendo esclarecer um pouco das minhas dúvidas desde o meu aniversário... Botei automaticamente a mão no meu colar e comecei a brincar com ele levemente. Era o símbolo do infinito, coberto de pedrinhas brilhantes. Foi o último presente dado pelos meus pais, e isso só fazia o colar que sempre amei ainda mais especial.

– Existe algo em comum a todas essas pessoas que tem poderes. Elas tiveram algo drástico no passado, alguma coisa traumatizante. – engoli em seco ao lembrar, novamente, dos meus pais morrendo – Aparentemente, no próximo aniversário nosso que essa coisa traumatizante aconteceu, nós ganhamos os poderes. A maioria deles tem conexão com nossa personalidade, mas não é bem obrigatório. Existe uma grande pesquisa que, principalmente, os veteranos fazem para encontrar novas pessoas com esses poderes, algumas são mais rápidas de serem encontradas, pois não os escondem muito bem. Você foi mais difícil, já que guardou segredo, por exemplo. Sobretudo, quando são encontradas, um pequeno grupo vai até essa pessoa, fazendo o que aconteceu com você, basicamente. Para a maioria, como acredito que foi para você também, é um recomeço, uma esperança, e é por isso que eles vem com a gente.

“Como acredito que foi para você”, estava quase certa de que era bem possível de que o poder dele fosse ler mentes, mesmo. Senão, ele era totalmente perspicaz e observador...

– Todos aqui tem algo drástico no passado?

– É. – falou ríspido, obviamente me cortando.

Há, como não se sentir em casa?

– Não sabemos se tem algo ou alguém por trás disso, talvez algum tipo de deus, ou o próprio Deus mesmo, mas não se sabe, nenhuma comprovação ou coisa do tipo. Não fazemos ideia. – ele parou para pensar um pouco – O objetivo do lugar é você treinar bem até ter controle total de seu poder. Para ser sincero, eu realmente não sei se ficamos aqui para sempre, eu penso que depois de um bom tempo de treinamento podemos sair e conviver normalmente com a sociedade, mas mantendo tudo isso em sigilo, claro. E não, não tem como “renunciar” seu poder, agora ele faz parte de você.

– Ah... – dessa vez sim o meu “ah” tinha soado decepcionado de verdade. E não era para menos, quer dizer, poderes, tals, é até daora, mas é tudo tão complicado... as coisas seriam bem mais simples se fossem como eram antes do meu aniversário. Manipular o fogo... era algo incrível, sem dúvida, mas tão... instável e inseguro. Algumas vezes, admito, ficava com medo de mim mesma...

– E sobre existir outros como nós... bem, na verdade, existe um outro grupo de pessoas com poderes sim... – Drake parecia meio hesitante em falar sobre isso.

– Sério?

– É, mas ao que parece, não são nossos colegas ou coisa parecida. Não sei por que, mas os dois grupos nutrem um ódio incrível um sobre o outro. A única coisa que você precisa saber é que eles são denominados como Exitium, e nós, como Conventionis. – sua voz estava mais baixa ao falar sobre o outro grupo, como se fosse capaz de alguém de fora ouvir e ter um treco.

– E por que eu sou dos Conventionis e não dos Exitium? – indaguei no mesmo tom.

– Bem, tecnicamente, por que nós a achamos primeiro.

– Ah... – mas um “ah” para a minha coleção de “ah’s” decepcionados, não existia nenhum motivo especial, então.

– Mais alguma dúvida? – ele perguntou, mais por educação.

– Não... se eu tiver eu posso falar com você depois?

– Claro. Certo, então vamos almoçar, pois eles já estão servindo. Ah é, acabei não te falando: o café da manhã é das sete e meia as nove e meia, o almoço do meio dia e meia até duas e meia e a janta das seis e meia as oito e meia. Não perca os horários. – ele se levantou e estendeu a mão para me ajudar a levantar também, sem pestanejar eu segurei e ele me puxou.

Seguimos em silêncio até uma das mesas, onde se encontrava Peter, Karen, Lauren e Ryan, todos já estavam com seus pratos sobre a mesa e dispostos a comer.

– Oi, gente. – Drake cumprimentou e todos os outros responderam. Eu apenas acenei com a cabeça, levando alguns sorrisos de volta – Vou pegar a comida e já sento aí.

O moreno foi para a fila e eu o segui.

– Assim que acabarmos de almoçar nós começamos a treinar, ok?

– Ok... – falei pondo meu prato na bandeja e pegando os talheres, assim como ele.

Passamos mais alguns segundos em silêncio entre a gente ouvindo todas as faladeiras das outras pessoas.

– Ah, Drake. – chamei-o, fazendo com que ele vira-se em minha direção.

– Diga.

– Qual é o seu poder?

– Usuário de água. – Ele deu um sorriso de canto, meio sarcástico meio vitorioso, aparentemente, gostava de seu poder...

Eu não entendi muito bem o significado de usuário de água, e ele provavelmente entendeu minha confusão ao observar meu rosto, pois logo deu uma explicação:

– Só para deixar claro, você é uma usuária de fogo.

– Ahhh... – dessa vez, não soou em tom de decepção, e sim, de esclarecimento. Ele riu levemente com minha reação.

Logo estávamos sentados na mesa com as outras quatro pessoas.

– E aí, Lauren me contou que você é o tutor de Sofia, Drake. – Karen falou – Como foi o tuor?

– Ótimo – respondi de prontidão, sorrindo. Pelo canto do olho eu vi que Drake sorriu também... talvez ele não seja assim tão ruim.

– Exaustivo – disse em um tom de deboche. Estava enganada, ele é ainda pior do que eu pensei...

Provavelmente pela minha expressão facial pouco agradável, as pessoas da mesa começaram a rir. Não demorou muito para que todos começassem a falar sobre assuntos aleatórios e se divertirem. Quase todos, Ryan continuava calado, como sempre, e Lauren se concentrava mais em ouvir.

Eles seriam, sem dúvida, os meus novos amigos. A não ser por Drake, claro. Por mim, passava longe daquele cara... só de pensar que vamos treinar juntos daqui pouco tempo, e além disso, o poder dele é bem o oposto do meu, faz eu sentir calafrios...

Sério, o que fiz para merecer isso?


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Notas finais do capítulo

Yeey! O que acharam?
Gostaram? Teorias sobre o que vai acontecer?
Qualquer errinho, por favor, nos diga, que vamos arrumar. Sugestões?

Agradecemos aos comentários e também aos acompanhamentos