Meu Anjo 3: Rumo ao Paraíso escrita por Kurosaki Daniel


Capítulo 1
Capítulo 1 - Caminho do Inferno


Notas iniciais do capítulo

Para evitar alguma demora nos envios dos capítulos, eu esperei já ter concluído alguns capítulos, por isso demorou um pouco o inicio da fic, mas enfim, aproveitem a última parte dessa história.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/589546/chapter/1

“Quanto tempo passou desde aquele dia? Será que ainda me lembro mesmo de tudo o que passei ao seu lado, ou o quanto você foi importante para mim, ou será que apenas quero me redimir pelo que houve e por ter te colocado nesse inferno?”

Enquanto essas palavras pairavam na mente de Ichigo ele se via seguindo rumo ao seu destino final, aquele seria o local aonde sua vida seria salva, ou aonde ele seria condenado.

Ichigo, Ishida, Keigo, Chad, Renji, Tatsuki e Orihime caminhavam rumo aos portões principais da mansão Las Noches. Seus últimos dois dias planejando os seus passos foram muito bem utilizados, aparentemente eles tinham planejado muito bem como deveriam fazer para derrotar seus inimigos.

Após terem sido derrotados por uma armadilha de Ulquiorra e Jessica, eles decidiram se unir para resgatar a Rukia em sua última chance de sobrevivência o jogo sádico de Aizen: Rumo ao Paraíso.

- Aizen, não me faça perder meu tempo, devolva a Rukia. – diz Ichigo em frente aos portões.

Logo, um grupo de 30 soldados de Aizen aparece para tentar deter Ichigo. De repente, um deles puxa um celular e dele Aizen começa a passar suas informações.

- Seja bem-vindo, parece que você percebeu minha armadilha, achei que iria te enganar e fazê-lo esperar uma semana mesmo.

- O Ishida me lembrou que não podia confiar nisso, ainda mais sendo que você não me deu um prazo exato de horário, nada iria me garantir que se eu esperasse e chegasse ao amanhecer do dia ainda poderia salvá-la.

- Ponto para Ishida Uryuu. – diz Aizen.

- Chega de brincadeira, solte a Rukia.

- Calma. Nosso jogo apenas começou me deixe dar as regras do Rumo ao Paraíso: vocês devem derrotar todos os meus soldados restantes e os quatro líderes da mansão. Eu, Tousen, Gin e Ulquiorra. Façam sua travessia rumo ao paraíso e se vencerem alcançaram a felicidade, se falharem serão lançados para o inferno.

- Ou seja, se vencermos salvamos a Rukia e acabamos com a KageInu. – diz Renji.

- Alcançamos o paraíso? – diz Ishida. – Uma forma bem poética de dizer que vamos nos libertar de vocês.

- Parece que entendeu o espírito do jogo.

- Chega de conversa fiada. – diz Ichigo. – Comece logo isso.

- Boa sorte. – diz Aizen e a ligação encerra.

Os portões se abrem e logo que se abrem Ichigo acerta um soco em um dos soldados, que cai encima de outros dois.

Os soldados começam a partir para cima de Ichigo, mas aos poucos vão sendo derrotados por ele e seus amigos começam a ajudar a liberar espaço.

- Ichigo, não se esforce demais. – diz Ishida.

- Sua luta não é contra eles, não vai se desgastar. – diz Renji.

- Eu sei.

Os soldados que apareceram começam a conseguir revidar e quando derrubam Tatsuki, eles quase a pegam, mas Orihime a salva. Um soldado aparece por trás de Orihime e tenta segurá-la para imobilizar, mas Tatsuki acerta um soco no rosto do soldado que a solta, as duas acertam um chute derrubando ele.

- Estamos quites. – diz Tatsuki.

Vendo que estão perdendo com facilidade, os soldados decidem começar a empunhar suas pistolas contra o grupo que se espalha e evita os tiros.

- Eles não estão de brincadeira mesmo. – diz Ishida.

- O plano deles não é nos derrotar, é nos matar. – diz Keigo. – Tomem cuidado.

Os soldados se espalham e começam a procurar meios de acerta-los, mas Chad começa a se mover pelo meio dos arbustos próximo a entrada e os faz tirar foco do resto do grupo, Keigo nota o que ele fez e começa a se mover.

Os soldados que acabam se virando para o Chad não percebem a aproximação de Keigo que começa a derruba-los pelas costas e quando notam, Chad começa o ataque derrubando outros. Os soldados começam a atirar para qualquer lado e acertam um tiro no braço de Keigo e um na perna de Chad o que acaba por derrubar os dois.

- Achavam mesmo que iam nos vencer. – diz um dos soldados apontando a arma contra a cabeça de Keigo.

Naquele instante, Tatsuki aparece e derruba os últimos soldados.

- Não se metam com o Keigo, ou vão se ver comigo. – diz Tatsuki.

- Sua namorada pode ter te salvo agora, mas na próxima nem ela poderá te ajudar. – diz um dos soldados antes de desmaiar.

Com os últimos soldados vencidos, Ichigo e seu grupo podem finalmente ir avançando contra a mansão da KageInu.

Ao chegarem à porta principal da mansão eles encontram um grupo de 5 soldados empunhando espadas.

- Daqui vocês não passam. – diz um dos soldados.

- Não tenho tempo... – diz Renji, começando a avançar. – E menos ainda paciência.

Renji esquiva do golpe do primeiro e já o atinge com um soco no rosto. Quando um segundo tenta atingi-lo pelas costas, Ishida acerta uma voadora contra o segundo e quando os outros três percebem e tentam reagir são atingidos por Tatsuki, Orihime e Keigo.

- Keigo, você esta bem? – diz Tatsuki.

- Não se preocupe, estamos aqui para salvar a Rukia, temos que pelo menos liberar o caminho pro Ichigo.

Tatsuki nota a vontade no rosto de Keigo, aquela vontade que ela não acreditava que veria de novo depois de ter traído seus amigos para ajudar a KageInu. Tatsuki segura Keigo e ele fica meio tenso, mas Tatsuki rasga a manga de sua camisa.

- Seu braço esta sangrando muito, tem que cuidar disso. Você também Chad. – diz Tatsuki.

- Que momento inoportuno para isso acontecer. – diz Keigo irritado.

- Mas de nada você vai servir quase desmaiando por perda de sangue. – diz Tatsuki.

Ishida puxa uma faca da cintura e começa a tirar a bala de Keigo que começa a agonizar de dor até que ele consegue retirar a bala. O seguinte seria Chad, enquanto Orihime fazia o curativo com um rolo de atadura que ela havia trazido.

- Vocês vieram preparados hein? – diz Ichigo.

- Sabemos que eles têm armas, e que iriam usar contra nós, apenas decidimos garantir que iríamos poder nos manter vivos. – diz Ishida.

- Não podemos esperar muito aqui, estamos na base deles, logo irão chegar mais. – diz Keigo.

- Tem razão. – diz Ishida. – Vocês três vão indo na frente, eu e Orihime iremos cuidar deles e já vamos alcança-los.

- Certo, vamos. – diz Ichigo.

Com isso, Ichigo, Tatsuki e Renji seguem o caminho, entrando na mansão. Suas dificuldades apenas estavam começando naquele momento.

Ao chegar ao salão principal eles notam que as portas estão trancadas, Ichigo pensa em se aproximar, mas logo ele vê um aviso.

- “Existe apenas um caminho para o Paraíso, todos os outros são apenas punições disfarçadas”. – Ichigo lê o aviso e começa a pensar. – Ou seja, essas portas estão trancadas por um motivo.

- São armadilhas. – diz Tatsuki. – Ele sabe que podemos arrombar essas portas se quisermos.

- Vamos seguir as regras, me parece que ele não planeja dar avisos falsos. – diz Ichigo.

Ichigo começa a observar a escadaria no centro da sala, mas quando ele se aproxima dela, Renji o afasta.

Renji pega uma pedra e joga contra a escada que faz um som meio oco, como se não houvesse nada por trás dela.

- Tem um buraco? – diz Ichigo.

- Se tentarmos subir essa escada vai cair. – diz Renji. – Não faria sentido ele deixar portas trancadas se ele nos entregasse o caminho certo fácil assim.

- Temos quatro opções, mesmo que todos tentarem juntos vai sobrar uma porta ainda. – diz Ichigo.

- Tatsuki, você tem uma ideia de qual seria? – diz Renji.

- Infelizmente não. – diz Tatsuki. – Eu nunca entrei na base, eu só ia a reuniões em lugares escondidos.

- Ele já suspeitava que você pudesse traí-lo. – diz Ichigo observando as portas.

Ichigo, Renji e Tatsuki começam a notar um grande problema ao verem quatro portas em sua frente, porém, apenas uma será a certa para seguirem caminho.

- Me desculpem por isso, mas não tenho tempo para isso. – diz Renji.

Renji sai correndo e se arremessa contra a porta que nem se quer se mexe, mas Renji acaba se sentindo muito dolorido por tentar usar seu corpo para abrir a porta.

- Essa porta é falsa. – diz Renji revoltado.

- Acredito que não, apenas devem ter criado um bloqueio do outro lado. – diz Tatsuki.

- Será que era isso que ele queria dizer com “apenas um caminho leva ao paraíso”?

- Vamos tentar descobrir. – diz Renji.

Renji acerta um chute contra outra porta e também não consegue, ele tenta na terceira, mas também falha.

Ao notarem isso, eles partem para a última, mas quando tentam também não conseguem.

- As quatro foram bloqueadas. – diz Ichigo.

- Não tem resposta certa.

- Temos que subir as escadas então. – diz Tatsuki olhando a escada.

- Mas ela esta oca, se cair não saberemos aonde vamos chegar, nem se vamos chegar a algum lugar. – diz Renji.

- Temos que tentar.

Renji ainda muito tenso com o comentário aceita e começa a subir com os outros, enquanto ouve o som de rangidos e vê os degraus se dobrando a cada passo dado como se logo fossem se quebrar.

Logo o que eles temiam acontece, Ichigo da um piso e um dos degraus se quebra e quase que o Ichigo cai, mas o que mais os assusta é que mesmo depois de ter caído o pedaço da escada leva muito tempo para que eles possam ouvir aquele pedaço colidir com o chão.

Após notarem que será morte certa se caírem eles continuam seu caminho na escada e Renji quase cai também, mas consegue se manter na escada, mas logo após os três saírem da escada eles ouvem como se ela começasse a ranger sem motivos.

- Vamos seguindo logo, temos que chegar logo até a Rukia. – diz Tatsuki.

Quando eles começam a caminhar pelo segundo andar eles encontram mais salas fechadas até que eles encontram uma única porta aberta.

Ichigo se aproxima da porta e vê outro aviso.

- “Enfrente seus demônios, só assim poderá fugir do Inferno que te assombra”. – diz Ichigo lendo o aviso.

- Parece que teremos mais inimigos. – diz Renji.

Ao abrir a porta Ichigo se depara com Ulquiorra em um salão enorme.

- Você! – diz Ichigo irritado.

- Kurosaki Ichigo, você é aguardado no salão do mestre, mas para chegar deve primeiro derrotar todos nós. – diz Ulquiorra.

- Como quiser.

- Não. – diz Tatsuki. – Ele é meu.

- O que?

- Ichigo, guarde suas forças. Seu alvo aqui é o Aizen.

- Mas...

- Mas nada, vai indo, eu tenho contas a acertar com esse cara. – diz Tatsuki irritada.

Ichigo nota que não poderá convencê-la então começa a tentar seguir o caminho para fora da sala, mas é impedido por Ulquiorra.

- Eu não te disse, Você deve primeiro derrotar todos.

- Não me enche. – diz Ichigo irritado.

Ichigo e Renji avançam contra Ulquiorra, que tenta atingir o Ichigo, mas ele esquiva e tenta passar, mas é atingido em cheio. Renji aproveita a brecha e atinge Ulquiorra e o derruba.

- Vai Ichigo!

- Tá bom.

Ichigo sai correndo e escapa da sala e deixa Renji encarando Ulquiorra, mas quando ele menos nota Tatsuki tenta atingir um chute contra o rosto de Ulquiorra, mas ele defende com o braço.

- Eu disse, ele é meu. Vai atrás do Ichigo, Renji.

- Tudo bem então.

Renji não entende a vontade de Tatsuki, mas prefere ouvi-la e segue Ichigo, deixando apenas Tatsuki e Ulquiorra.

- O que você quer? – diz Ulquiorra.

- Essa sala foi feita para eu te enfrentar não foi? – diz Tatsuki. – Enfrente seus demônios, bom, você me deu as ordens que eu fui cumprindo ao lado da KageInu, ou seja, você é a imagem dos demônios que me assombram desde que eu comecei a ajudar vocês.

- Eu deveria me importar por quê?

- Porque eu vou acabar com você pra me livrar desse peso do meu passado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu Anjo 3: Rumo ao Paraíso" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.