Is it a dream or a nightmare? escrita por Millus


Capítulo 10
Capitulo 10 – A Origem de Thea


Notas iniciais do capítulo

Gente, tenho de vos pedir imensas desculpas, sei que já não posto á imenso tempo, mas a minha net tem andado horrível não se aguenta, e para além disso tive prova de matemática, e vocês sabem como é ne?

Bom mas agora publico este, espero que gostem e vou tentar por outro amanhã também!!!



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Pov Oliver

Filha?! Como poderia isso ser? Ando á anos tentar esconder-me daqueles homens, e tentando achar seus pais e no final de contas, a sua mãe é também mãe da minha namorada… namorada? Isso soa tão estranho para mim neste momento!

Neste momento só consigo pensar em agarrar Thea e fugir, mas Felicity como que a advinhar qual seria a minha reação agarra meu braço de modo a impedir-me de fugir, Thea me olha confusa e depois se aproxima de Charllote e lhe mexe nos cabelos gentilmente.

–hei não choa não… - ela diz agora se baixando e fazendo a mãe de Felicity olhá-la nos olhos – eu sou muito inteligente sabia? Po isso eu sei que meus pais se chamam robet e moia… - ela diz sorrindo de lado

Felicity permanece ao meu lado tremendo, e eu não sei o que devo fazer ou dizer, sua mãe finalmente se levanta e me olha.

–ela não sabe nada pois não?! – Diz mais como uma afirmação do que como uma pergunta – mas você sabe! Foi por isso que fugiram de casa… - as lágrimas escorrem-lhe pela cara, não consigo responder, afinal de tudo ela também era uma vitima no meio disto tudo, tinham lhe roubado uma filha, tinham roubado a Felicity uma irmã, pergunto-me se ela sabia desta história de ter uma irmã, olho para ela ainda a tremer e seus olhos me dizem que isto é uma surpresa tanto para mim como para ela.

–Oliver…- pela primeira vez oiço a voz de Felicity – está na hora de lhe contar tudo – e apesar de eu saber que ela tinha razão não tinha forças para isso, não depois de tudo que passei.

–o que se passa ollie? – diz a pequenina voz de Thea, ela começa a ficar assustada pela minha cara e a de Charlotte então o seu refugio é Felicity que a acolhe em seus braços e a leva para dentro, para que eu e Charlotte possamos conversar melhor.

–me conta Oliver! Tudo o que você sabe – ela diz já mais controlada e me convida a sentar num pequeno banco que se encontra ali no jardim.

Então eu contei-lhe toda a história de como tinha descoberto a verdade, dos homens que invadiram a minha casa, do facto de um tempo depois o meu pai ter desaparecido e eu não saber se ele está vivo ou não, e de eu então ter decidido fugir com Thea para sua segurança, e de saber que minha mãe acabou por morrer, e desde então tenho visto pela cidade os homens de preto á nossa procura.

Foi então que Charlotte procurou o seu celular e começou a discar uns números.

–Patrick, cancela a operação… - ficou uns minutos em silêncio - …já a tenho comigo, sim, está em segurança – e então desligou – agora minha vez…

Então escutei atentamente tudo o que ela queria me dizer…

–Há quatro anos atrás eu vivia muito deprimida, o pai de Felicity tinha nos abandonado e eu não sabia o que fazer com a nossa vida, pois não tínhamos muito dinheiro, então eu saia todos dias e gastava o pouco dinheiro que tínhamos em bebida… – fez uma grande pausa, como se estivesse a rever todos esses momentos de novo.

–o que aconteceu? – pergunto já não aguentando o silêncio

–um dia desses eu conheci um homem, atraente simpático e solitário, acabara de perder a mulher, e então ficamos a conversar durante horas, e juntando isso ao álcool as coisas aqueceram, um mês depois ainda falávamos muito, eu passava cada vez menos tempo em casa, e com aquele homem, entretanto descobri que estava grávida, e fiquei animada seria um novo recomeço, Felicity também ficou entusiasmada por saber que iria ter um irmão/irmã… - ela fez mais uma longa pausa

–e depois?

–depois disso, decidimos que tínhamos de dar um bom futuro aquela criança, então Slade, o pai de Thea, decidiu arranjar um emprego e foi a uma entrevista na empresa da tua família, foi aceite e o teu pai e ele se tornaram bons amigos, íamos jantar muitas vezes os quatro juntos… - suspirou, reviver aquilo tudo deveria estar lhe a custar imenso – sua mãe estava grávida também, e isso era bom pois podíamos fazer compras juntas, falar sobre bebes e essas coisinhas todas… -de repente sua cara é de terror e ela para de falar

Dei-lhe as minhas mãos de modo a demonstrar que estava do seu lado, afinal do que investiguei ela teria sido apenas uma vítima, ela se acalmou e prosseguiu.

–quando já estávamos as duas de 9 meses, parecia que era o destino a falar e entramos em trabalho de parto no mesmo dia, quando peguei minha filha nos meus braços foi a maior alegria da minha vida, mas Slade parecia estranho, tinha o visto a falar com Robert mas não ouvira nada… - começou a chorar mais fortemente – os médicos vieram então me dizer que minha filha estava numa incubadora pois tinha problemas respiratórios e provavelmente não sobreviveria, o meu mundo desmoronou-se…

–Lamento muito… - já não sabia o que lhe dizer

–fui visitá-la á sala do recobro e quando olho para ela percebo logo que não era a minha filha, e começo a gritar mas Slade me agarra e não me deixa gritar mais, é ai que ele me conta que aquela era a filha de Moira e Robert e que eles nos deixaram muito dinheiro para fazer a troca, disseram que não podiam ter uma menina com problemas, eu quase matei Slade naquele momento por ele ter aceitado esse esquema, fiz queixa á policia e Slade foi preso, mas a essa altura eles já estavam longe com minha filha e ninguém acreditou que tivessem sido eles a fazer aquilo, então decidi contratar os meus próprios detectives para a encontrar, e pronto já sabes toda a história.

–desculpe… não sei o que dizer…

–não faz mal eu entendo… - ela disse e pegou na minha mão com um ar suplicante – não vais desaparecer com a minha filha pois não?

–Claro que não… Vou ficar aqui! – estava decidido, não poderia as abandonar, nem podia privar Thea de viver com a própria mãe, além disso ainda havia Felicity, não a poderia deixar…

Fomos para dentro, Felicity e Thea estavam a brincar no quarto de Felicity, chamei Thea, tinha de lhe contar a verdade. E foi o que fiz contei-lhe tudo o que era necessário, também não era preciso saber tudo, ainda era demasiado pequena para perceber as coisas, depois de a adormecer coloquei-a na cama de Felicity. Charllote já dormia também estava demasiado cansado, este tinha sido um dia bastante agitado, mas agora estávamos seguros e eu espero que possamos ser felizes também.

Falta só a grande questão, que pela cara de Felicity, sabia que ela iria a fazer essa pergunta agora…

–E nós, Oliver? Como ficamos? – Bingo!!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e comentem muito!!! Desculpem a serio por ter ficado tanto tempo sem por nada :s