Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 2
Chapter 2 - Forks


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu demorei horrores. me desculpeeeem!
A escola vem tomando meu tempo e eu acabo não tendo vida social :s
Ainda não estou de férias mas aqui estou eu postando mais um capítulo para me redimir...nos vemos nas notas finais...



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*Noventa e oito anos depois*

*Por Isabella*

— Mãe, não acho necessário ir morar com Charlie. – Falei pela milionésima vez.

— Querida, não adianta, seu pai está louco para te ver, e eu não posso ficar levando você para todas as viagens que farei com Phill. – Minha mãe argumentava.

—Você está me abandonando. – Me fiz de criança mimada.

— Não estou, você vai ficar com seu pai, não tem mais volta. – Ela deu sua última palavra.

Suspirei derrotada, eu partiria para Forks na manhã seguinte. Pesquisei muito sobre a cidade, e ela não tinha atrativos nenhum, era uma cidade sem graça e chuvosa, quase não fazia sol naquela droga, não que eu não gostasse de sol, mas fala sério, parecia que até minha cidade contribuía para a minha depressão mútua.

Me deitei em minha confortável cama em Phoenix, sentiria falta daquilo. Me ajeitei na cama e cai num sono profundo.

(...)

— Bella, acorda filha, vamos acabar perdendo o voo. – Minha mãe me chamou.

Resmunguei três palavrões e me levantei.

Tomei um banho gelado e vesti uma roupa confortável, afinal seriam seis horas de voo.

Tomei café rapidamente e peguei minhas malas, dei uma última olhada naquela casa, eu não voltaria ali tão cedo.

Com uma das mãos fixa em meu cordão com pingente de lua segui para o aeroporto em silêncio enquanto minha mãe tagarelava horrores.

Em menos de quinze minutos havíamos chegado no aeroporto de porte médio, fiz o chekin e sentei em um banco vazio, meu voo sairia em trinta minutos, ou seja, deva tempo suficiente para pensar em tudo o que eu vivi em Phoenix.

Chega ser estranho, mas não me lembro de muita coisa, na verdade eu só lembro de ter ficado em coma por não sei quanto tempo e depois disso Reneé me levou para casa alegando ser minha mãe. Eu não contestei, claro que não, quem negaria uma mãe no auge da adolescência?! Mas a verdade é que eu nunca tive a certeza de ser filha de Charlie e Reneé. Sempre que eu tentava uma conversa amistosa com minha mãe sobre esse assunto ela mudava o foco, aquilo me frustrava, odeio não saber das coisas, eu odeio não lembrar das coisas!

— No que tanto pensa, querida? – Minha mãe perguntou.

Resolvi mentir, não sou muito de dividir sentimentos e muito menos o que eu penso.

— Na vida. – Respondi vagamente.

Minha mãe arqueou as sobrancelhas e franziu o cenho. Mas antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, a voz da mulher soou no aeroporto avisando que o voo para Forks sairia daqui quinze minutos, sem hesitar me levantei em um salto e abracei minha mãe.

— Me ligue quando puder. – Ela pediu emocionada.

Assenti sem expressão.

Peguei minhas malas e segui para o portão de embarque sem olhar para trás. Passei pelo detector de metais e por outras coisas que só existem para encher o saco.

Finalmente consegui chegar até o avião, onde me sentei em uma poltrona com vista para o céu, ótima paisagem para uma vida depressiva como a minha.

O avião começou a decolagem e eu suspirei, agora não tinha mais volta, Phoenix agora ficava cada vez mais distante, porém Forks, cada vez mais perto.

(...)

Depois de seis horas com o traseiro pregado naquela poltrona, enfim havia chegado em Forks.

Segui para a sala de desembarque onde avistei Charlie, ele é da polícia da cidade, estava fardado e me olhava sem jeito.

Me aproximei tentando mostrar o sorriso mais natural possível, ele parecia ter compreendido minha tentativa pois riu sem humor.

—Bells... – Ele me olhou.

Percebi em seus olhos que ele esperava um abraço, e eu seria uma monstra sem coração se eu não abraçasse o homem que me deu a vida (ou que eu esperava que tivesse). O surpreendi com um abraço meio sem jeito, eu não sou sentimental, então não esperem um abraço de pouco mais de vinte segundos meu.

Nos desvinculamos e seguimos em silêncio até a viatura que estava parada no estacionamento. Charlie fez a gentileza de colocar minhas malas no porta malas e logo já estávamos na estrada. Fizemos o trajeto em silêncio, parece que ele não gosta de conversar tanto quanto eu, e isso é bom, teremos poucas discussões e eu terei mais privacidade.

A casa onde ele morava e agora eu iria morar parecia ter sido construída para abrigar três pessoas, e era espaçosa o suficiente para duas pessoas viverem, concluindo, é um lugar aconchegante de se viver.

Entrei na casa e Charlie me mostrou cada detalhe da moradia, indo por fim, ao quarto onde eu passaria boa parte da minha vida.

— Vou te deixar sozinha, caso precise de alguma coisa estarei no quarto ao lado. – Charlie disse por fim.

Assenti com um sorriso amarelo.

— E Bella... – Me virei. – Eu amo você.

Eu ia responder um ‘’ – Eu também, Charlie.’’ Mas ele saiu antes que eu desse minha resposta.

Soltei um longo suspiro e me pus a olhar o quarto. Era relativamente grande, continha uma cama de casal um guarda roupa que caberia perfeitamente minhas roupas, uma escrivaninha com um computador...idoso e uma suíte.

Desfiz a mala toda e comecei a organizar as coisas, feito tudo isso peguei meu pijama e minha toalha, necessitava de um banho urgente.

Me despi e liguei o chuveiro, e de quebra os pensamentos. Teria que ir na manhã seguinte na escola da cidade e fazer minha matrícula, não vou perder meus últimos anos escolares só porque minha mãe ferrou com a minha vida me mandando para Forks! Iria a La Push visitar meu velho amigo Jacob, Charlie havia comentado que ele estava animado com a minha vinda para cá, então como eu sou uma pessoa legal, eu vou ir visitá-lo ou esperar ele me visitar, não sei.

Desliguei o chuveiro e me sequei, vesti meu pijama e escovei meus dentes. Deitei na minha cama incrivelmente mais confortável do que a cama que eu tinha em Phoenix e me entreguei ao mundo dos sonhos sem medo, com a mão esquerda fixa em meu cordão,afinal o dia seguinte seria longo...muito longo.


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Notas finais do capítulo

E então amores?! Notaram a leve rebeldia e falta de sentimentos da nossa Bellinha?! Dica: dêem uma atenção boa pro cordão de lua dela... será uma peça fundamental para entenderem os mistérios que a rondam... beijos



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