Together By Chance escrita por Holly Potts Stark


Capítulo 17
Chapter 16 - She has a boyfriend?


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey, hey meus cupcakes!!! Como vocês estão?

Feliz dia das crianças a todos!!! Uhuuul!

Sei que demorei um pouquinho, peço desculpas, foi meio corrido pra mim esses dias... Mas, cá estou eu com esse presentinho de feriado especial ;) kkkk Espero que vocês gostem!

Obrigada pelos comentários e por continuarem acompanhando, faz todo o meu trabalho valer ♥

Aproveitem o capítulo... Acredito que irão se divertir kkkk


Tradução do Título: Ela tem um namorado?




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Chapter 16 – She has a boyfriend?

 

[Steve Rogers]

 

— Quem é você? – a voz masculina que vinha da porta recém aberta pela ruiva, soou um pouco severa demais, me deixando um pouco intrigado e curioso ao mesmo tempo.

Não conseguia ver quem era por conta da parede que separava a sala de estar da entrada. Estava sentado sobre o sofá, sentindo o desconforto que aquele sutiã apertado que eu me obriguei a colocar essa manhã me proporcionava. Como as garotas conseguem ficar um dia inteiro usando isso, afinal? Será que elas sentem a enorme vontade de se livrar dessa peça irritante como eu estou sentindo agora?

— E-eu sou um colega da Natasha, nós... Nós estamos fazendo um trabalho da escola juntos. – aquela garota é uma péssima mentirosa, principalmente por ter gaguejado e terminado a frase com muita pressa.

Era quase uma tortura ouvir minha própria voz daquela forma, agindo tão pateticamente enquanto se explicava para alguém que eu não fazia ideia.

— Certo. – a voz resmunga, aparentemente convencido pela explicação fajuta, o que me fez questionar a inteligência daquele sujeito – Você pode dizer que o namorado dela está aqui?

O que? Namorado? Desde quando aquela ruiva sonsa tem um namorado, afinal? Bem, considerando o status dela, acredito que seja um daqueles nerds sem qualquer indício de uma vida social. Ridículo.

— Cla-claro! Só um minuto. – escuto passos apressados voltando para a sala, somado a um barulho de algo chocando-se brevemente com a parede, encontrando a ruiva em meu corpo se aproximando de mim enquanto massageava os ombros por conta do provável esbarrão que deu na estrutura – Nós temos um problema.

Arqueio as sobrancelhas, cruzando os braços sobre os seios.

— Seu namorado? – pergunto, me divertindo com sua expressão alarmante, enquanto ela falava o mais baixo possível para que o cara do lado de fora não escutasse.

— Ele não deveria ter voltado hoje... – murmura para si, logo depois me analisando de forma pensativa – Eu não posso deixar que ele me veja dessa forma, precisamos pensar em algum modo de...

Sem avisos, me levantei, a deixando falando sozinha enquanto me dirigia em direção a entrada, ouvindo os seus protestos quase inaudíveis enquanto me seguia tentando me segurar ali. Cheguei antes que ela pudesse fazer isso, encontrando parado diante da porta um rapaz alto, de cabelos negros na altura dos ombros, olhos azuis e um físico quase parecido com o meu de verdade. Se eu fosse uma garota, não apenas um cara preso no corpo de uma, eu com certeza o consideraria bonito.

Espera... Esse cara é o namorado dela? Mas que diabos está acontecendo com o mundo?!

— Oi minha linda! – mal tenho tempo de processar, sinto o corpo pequeno ser agarrado com rapidez, e os lábios carnudos tomados pela boca dele em um beijo molhado e urgente.

Não! O universo só pode estar de brincadeira comigo! Até consigo imaginar aquele esquisito deus nórdico se contorcendo de rir da minha cara nesse instante.

Empurro o cara pelos ombros, me afastando quase que de imediato, sentindo o estômago se revirar por conta do beijo inesperado, o gosto de tudo que eu havia ingerido até aquele momento subindo em minha garganta completamente misturado.

— Por que você fez isso, cara? Que nojo! – exclamo, revoltado de certa forma, encarando sua expressão confusa, e ignorando uma Natasha completamente atônita com tudo que estava acontecendo diante dos seus olhos.

— Do que você está falando Natasha? Sou eu, Bucky, seu namorado lembra? – engulo seco, voltando a sanidade, pelo menos um pouco, me arrependendo de não ter dado ouvidos a ruiva e olhando brevemente para ela que me fitava, seu olhar de súplica me pedindo silenciosamente para manter o controle naquela situação.

Merda! Ninguém poderia desconfiar do que estava acontecendo com a gente, e isso significava ter que lidar com as pessoas como se nada tivesse mudado. Eu teria que agir como ela, ou ao menos, o mais convincente possível.

— Desculpa. – a palavra quase não sai, e aquela sensação no estômago ainda permanecia, mais intensa agora. Apesar de ter considerado toda a situação, o fato de que eu beijei um cara não era algo que eu pudesse ignorar tão rápido. Eu estava no corpo de uma garota, mas ainda era eu, um garoto, droga – Eu não tô me sentindo nada bem. – pronuncio, a sensação piorando cada segundo que eu ficava ali, até que não fui capaz de aguentar mais, liberando para fora as torradas misturadas a uma porção de coisas que um dia havia sido considerado alimento, sujando os tênis de Bucky com o vômito amarelado.

— Meu Deus, Natasha! – ele exclama, sua expressão contorcida em nojo e ânsia. Observo a ruiva colocar a mão na testa e fechar os olhos, provavelmente querendo controlar sua vontade de me bater pelo desastre – Droga... Talvez seja melhor a gente se ver amanhã. Você realmente não parece bem. – se afastando alguns passos enquanto balançava o pé direito tentando tirar a sujeira de seu calçado, ele me fita com certo receio.

Limpo a boca com as costas da mão, ainda sentindo o gosto horrível na língua.

— Você tem razão. Melhor a gente se ver amanhã. – é tudo que eu digo, querendo me livrar daquela situação o quanto antes.

— Okay, então... Tchau.

Virando as costas, o namorado dela se afasta com os sapatos sujos e o ego possivelmente abalado por conta do que acabara de acontecer. Observei o mesmo subir em sua moto e partir dali numa rapidez compreensível. Olho para o chão, ainda estava sujo, mas isso pouco importava diante do olhar raivoso que aquela garota estava me lançando.

— O que é que foi isso, seu idiota? – pragueja, segurando-me pela gola do moletom, a fúria nítida em seu olhar tempestuoso.

— Se acalme, Romanoff. – tento apelar para o bom senso dela, só depois lembrando que se tratando de mim ela não tinha nenhum.

— Me acalmar?! Você vomitou em cima do meu namorado usando o meu corpo! Ele deve estar pensando que eu sou louca agora. – não tinha como negar que ela estava exaltada, o que me fez agradecer pela vizinhança estar deserta naquela hora.

— Nada que ele já não tenha percebido, certo? – provoco um pouco mais, sentindo as mãos grandes soltarem da roupa para agarrarem o pescoço na sua segunda tentativa de me estrangular naquele dia. Essa garota sonsa está se achando a fodona por estar possuindo a minha força masculina – Tá bem, tá bem, desculpa! – digo com certa dificuldade e a voz esganiçada, sentindo o aperto afrouxar conforme as mãos se afastavam de mim – Pelo menos conseguimos nos livrar dele, sua sonsa. Seria um problema ainda maior se ele ficasse aqui.

Vendo a razão em minhas palavras, ela suspira, massageando a testa como se uma dor de cabeça repentina a tivesse dominado.

— Não vai ser nada fácil viver dessa forma. – lamenta, antes de me encarar com sua expressão séria e mandona – E trate de limpar isso, agora!

Reviro os olhos com seu jeito autoritário, apenas observando ela voltar para dentro da casa, deixando-me ali com uma expressão irritada, cerrando os punhos para conter toda a minha frustração.

Ambos estávamos presos nessa situação, e não haveria outra forma de enfrentar tudo isso sem que eu fosse obrigado a suportar a personalidade mandona, certinha e muito irritante daquela garota. Provavelmente não vou conseguir fazer isso e me tornarei um homicida muito em breve.

Eu terei que viver a vida entediante e sem graça dela, e por mais que hoje eu tenha conseguido me livrar de um momento muito embaraçoso, algo que me diz que ainda terei de fazer o papel da namorada apaixonada perto daquele cara.

Bem, quando isso tudo acabar – eu vou achar um jeito de desfazer essa merda toda nem que seja a última coisa que eu faça –, com certeza irei transformar a vida da Natasha num inferno ainda pior do que já costumo fazer, só pra descontar toda essa frustração que estou passando por causa dela.

Respiro fundo, adentrando a casa para pegar os produtos de limpeza. Não que eu tivesse medo daquela garota ou algo do gênero, eu apenas estava evitando as dores de cabeça que eu certamente sentiria ao ter que ouvir suas reclamações por eu ter deixado a entrada de sua casa suja de vômito.

Enfim, essa aparentemente vai ser a minha vida a partir de agora... Espero mesmo que um caminhão me atropele no momento que eu sair dessa casa. Sem dúvidas morrer deve ser bem melhor do que estar preso no corpo de Natasha Romanoff.


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Notas finais do capítulo

Então???? O que acharam? Gostaram? Odiaram? Mais ou menos?

Please, me falem suas opiniões, eu vou adorar saber ♥ Aceito as críticas abertamente!

Acompanhem, comentem, favoritem e recomendem!

Nos vemos em breve meus cupcakes!


Kisses da Holly ;***



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