Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 80
Capítulo 80


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel voltou com mais um capítulo super romântico pra vocês.

Boa leitura.



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Depois que cumprimentei todo mundo, a festa começou de verdade. Colocamos uma música pra tocar, não muito alta, porque como era apartamento os vizinhos reclamariam. E é isso que eu acho ruim de morar em apartamento, a falta de privacidade e seu impedimento de fazer festa, ou se fazer, tem que fazer baixo.

Enfim, assim que colocamos a música, todos se sentaram no sofá para conversar, alguns até ficaram de pé batendo papo, mas o importante era que todos nós estávamos nos divertindo muito, sem ligar para o que os vizinhos iam falar.

Quando peguei um copo de refrigerante, vi que Mário estava na janela, olhando a paisagem lá fora, com o copo na mão, vou até ele:

–Oi amor.- digo.

–Oi.- ele responde sem olhar pra mim.

–O que foi?

–Nada, só estou admirando essa paisagem linda, que eu nunca imaginei que tinha.

–Eu já vim aqui na varanda, mas de dia. De noite é realmente melhor.

–Também acho.

Ficamos em silêncio por um tempo, admirando aquela paisagem linda, com as luzes das casas acesas iluminando as ruas, os faróis dos carros passando. E para dar um toque especial, as estrelas brilhavam lá no céu. Era tudo tão lindo. Mas aí, do nada, lembrei que tinha algo pra falar com Mário.

–Agora eu sei porquê você me manteve fora de casa o dia inteiro com o Gabriel e o Matheus né? Pra me fazer essa surpresa.

–Ah, mas valeu muito a pena. Ou por acaso você não gostou?

–Claro que sim amor, eu amei. Mas é que eu já estava meio desconfiada disso quando estava no carro com eles. Então não foi tecnicamente uma surpresa.

–Putz, é mesmo. Então da próxima vez vou fingir que esqueci do seu aniversário.

Nós dois rimos.

–Mas o importante é que está tudo tão lindo, dá vontade de ficar aqui a noite inteira com você.- eu disse, o abraçando de lado e ele retribui.

–Eu também acho.- ele diz, sorrindo.

Ficamos ali por um tempo, admirando aquela vista dos prédios, das casas, das estrelas, o vento que soprava fazia meus cabelos voarem levemente, mas nem chegava a ser um vento forte, tanto que nem sequer fazia frio, então estava tudo ok.

Depois de algum tempo abraçados, ele disse:

–Vamos voltar lá pra dentro? Parece que estão nos chamando.

–É mesmo. Vamos lá.

Mário narrando

Aquela conversa com a Marcelina sobre a festa foi muito boa, eu não sou muito de curtir esse tipo de festa, mas fazer o quê? Ela gosta, eu quero agradá-la sempre, então tenho que fazer isso né? Mas depois de um tempo, realmente eu não estava aguentando mais ficar ali dentro, com aquela música martelando nos meus ouvidos, eu precisava sair dali, aliviar um pouco aquele barulho senão eu acabaria ficando surdo. A princípio, pensei em ir pro quarto, mas quando vi a porta que dava para uma varanda grande, decidi que era pra lá que eu ia. Eu já tinha reparado naquela varanda, mas nunca tinha sequer passado pela porta de correr. Então eu fui pra lá e fiquei admirado com o que vi: a cidade toda iluminada pelas luzes dos postes e dos carros, que eram misturados com a luz das estrelas, uma grande maravilha, bem que o mundo todo poderia ser assim sempre, tão lindo de noite. É por isso que eu gosto de mais de sair à noite do que de dia, mas à noite é tão perigoso quanto de dia, então fica meio difícil.

Meus pensamentos são interrompidos com o barulho da porta de correr, alguém tinha entrado na varanda e o barulho alto da festa invadiu meus ouvidos novamente me causando um certo incômodo, pois eles ainda não estavam acostumados com o som alto, eu era descolado, mas não baladeiro. Antes que eu me virasse pra ver quem é, logo escuto uma voz doce:

–Oi amor.- era Marcelina

–Oi.- respondi sem olhar pra ela, pois a calada da noite ainda me hipnotizava.

–O que foi?

–Nada, só estou admirando essa paisagem linda, que eu nunca imaginei que tinha.

–Eu já vim aqui na varanda, mas de dia. De noite é realmente melhor.

–Também acho.

Ficamos um tempo em silêncio, pensei que ela fosse voltar lá pra dentro, mas depois ouvi sua voz novamente:

–Agora eu sei porquê você me manteve fora de casa o dia inteiro com o Gabriel e o Matheus né? Pra me fazer essa surpresa.

Resolvi fazer uma brincadeira com ela, me fazendo de ofendido ou algo assim:

–Ah, mas valeu muito a pena. Ou por acaso você não gostou?

–Claro que sim amor, eu amei. Mas é que eu já estava meio desconfiada disso quando estava no carro com eles. Então não foi tecnicamente uma surpresa.

–Putz, é mesmo. Então da próxima vez vou fingir que esqueci do seu aniversário.

Nós dois rimos.

–Mas o importante é que está tudo tão lindo, dá vontade de ficar aqui a noite inteira com você.- ela diz, me abraçando de lado e eu retribuo.

–Eu também acho.- ele diz, sorrindo.

Ficamos ali por um tempo, admirando aquela vista dos prédios, das casas, das estrelas, o vento que soprava fazia os cabelos da Marcelina voarem levemente, mas eu não sei porquê, só sei que eu adoro quando os cabelos dela fazem isso, não me pergunte porquê, pois eu também não sei.

Depois de algum tempo abraçados, eu disse:

–Vamos voltar lá pra dentro? Parece que estão nos chamando.

–É mesmo. Vamos lá.


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Notas finais do capítulo

É isso, até o próximo.