Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 65
Capitulo 65


Notas iniciais do capítulo

Boa noite galera, sou eu Matheus denovo com mais esse capitulo, boa leitura!



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Maria Joaquina narrando

Acordei naquela manhã com uma disposição boa, tinha dormido muito bem aquela noite, fiquei triste pelo Daniel ter ido embora ao invés de ficar comigo pra me dar apoio, mas fazer o quê? Se ele achava que tinha que ir, ele tinha que ir mesmo. Já estava levantando da cama para ir ao banheiro, mas quando coloquei os pés no chão ainda com os olhos pouco abertos, observei que do meu lado na cama, tinha uma cama improvisada, claro, Marcelina dormiu lá em casa, então, deixei pra lá e fui em direção ao banheiro. Tomei um banho até um pouco demorado pra despertar, lavei meu rosto, escovei meus dentes e saí do banheiro pra buscar uma roupa melhor pra vestir, escolhi uma regata e um short jeans escuro. Quando terminei, ia saindo do quarto quando vejo uma cena que me surpreendeu, Daniel está vindo com uma bandeja nas mãos.

–Daniel?- eu disse, impressionada.

–Oi meu amor, bom dia.- disse ele, sorrindo.

–Eu pensei que você tinha ido pra casa.

–E eu fui, mas deu um tiroteio lá na minha rua e minha mãe disse pra ficarmos aqui essa noite para não corrermos perigo.

–E por quê você não me falou?

–Quando cheguei aqui você já estava dormindo.

–Mas você podia ter me acordado, eu não me importaria. Afinal, hoje não tem aula.

–Eu sei, mas achei melhor não, você fica tão fofa dormindo.

–EU? Devo parece um monstro horrível dormindo.

–Se eu achasse que você fica bonita dormindo, acha que eu estaria te falando?

–Bom, pode estar querendo me iludir.

–Iludir os outros é feio, o pior sentimento que tem é a ilusão.

–Bom, se realmente você acha que eu fico bonita dormindo, você é o único.

–Eu não basto?- fez bico.

–Claro seu bobo. Te amo.- dei-lhe um selinho.

–Bom, mas agora voltando à real, te trouxe seu café na cama.

–Hum, que chique.- eu ri e me sentei para comer.

–Espero que você goste.

–Tudo que vem de você eu gosto.

Ele riu e me beijou de novo e começamos a comer juntos. Pouco depois, Marcelina também acordou e ao ver Daniel ali na cama comigo, pareceu não acreditar.

–Bom dia.- disse ele.

–Daniel, eu não te vi chegar.- disse ela.

–Sim, é que ontem eu estava na rua da minha casa e lá teve um tiroteio, então minha mãe me ligou dizendo pra dormir aqui, mas quando chegamos, vocês já estavam dormindo e eu não quis acordá-las.

–Ah, então o Mário também está aqui?

–Tá ali do outro lado.

Ela apenas assentiu e foi ao banheiro, enquanto ela estava lá, Mário também acordou.

–Bom dia irmão.- disse Daniel.

–Bom dia gente, que horas são?- perguntou ele.

–Acho que umas oito da manhã.- respondi.

–Puxa, bem cedo pra quem dormiu tarde ontem.- e riu.

Depois de um tempo, ele também ia se dirigindo ao banheiro do corredor e encontrou Marcelina saindo do banheiro.

–Oi amor.- ela disse o abraçando.

–Oi Marcelina.

Então ela contou que já sabia da história do tiroteio, por isso não estranhou ele estar ali, depois os dois desceram pra tomar café na cozinha.

–Daniel, você escovou os dentes?- perguntei.

–Escovei sim amor, mas como não tinha escova, apenas coloquei um teco de nada no dedo e escovei eles.

Caí na risada, mas mesmo assim, fiquei bem feliz por ele ter tido essa ideia genial.

Depois que acabamos, me levantei pra levar a bandeja até a cozinha, onde encontrei Mário e Marcelina tomando café juntos, mas decidi não me juntar à eles, preferi ficar com Daniel no quarto, que estava mexendo no celular com fones no ouvido.

Daniel narrando

Depois do café, Maria Joaquina foi guardar a bandeja na cozinha, foi quando me lembrei da coincidência de dormir lá na casa dela de novo. Na outra vez, foi por necessidade, mas será que a Dona Clara ia deixar eu dormir lá de novo por vontade minha? Depois eu pergunto isso à ela. Peguei meu celular que estava com 95% de bateria, e comecei a ouvir música, eu sempre gostava de fazer isso quando acordava, acho isso, até hoje, uma boa maneira de relaxar.

–Tá escutando o quê amor?- perguntou Maria Joaquina sentando do meu lado.

–Roupa Nova.- eu disse.

–Puxa, eu adoro, qual música?

Coloquei meu fone no ouvido dela pra que ele escutasse:

Amanheci sozinho
Na cama um vazio
Meu coração que se foi
Sem dizer se voltava depois
Sofrimento meu
Não vou aguentar
Se a mulher
Que eu nasci pra viver
Não me quer mais

Sempre depois das brigas
Nós nos amamos muito
Dia e noite a sós
O universo era pouco pra nós
O que aconteceu
Pra você partir assim
Se te fiz algo errado
Perdão!
Volta pra mim

Essa paixão é meu mundo
Um sentimento profundo
Sonho acordado um segundo
Que você vai ligar

O telefone que toca
Eu digo alô sem resposta
Mas não desliga
Escuta o que eu vou te falar

Eu te amo e vou gritar
Pra todo mundo ouvir
Ter você é meu desejo de viver
Sou menino e teu amor
É que me faz crescer
E me entrego, corpo e alma
Pra você

Depois que a música acabou, ela ficou séria de repente, me encarando.

–O que foi? Você não gosta dessa música?- perguntei.

–Não, eu acho legal, mas é que me trouxe uma lembrança ruim desse ano.- ela respondeu triste.

–Eu sei, mas eu gosto dessa música porque era somente ela que eu escutava naquela época antes do acampamento.

–Sério?

–Claro, ouvia todo dia, cantava junto com ela. E foi ela que me deu inspiração pra dizer todas aquelas palavras do acampamneto, quando te pedi em namoro.

Ela nada disse, apenas sorriu e me abraçou, aquele acontecimento não conseguia sair de nossas vidas pra sempre, de vez em quando sempre acontecia algo que nos fazia lembrar dele, mas pelo menos deu pra superar isso e nós quatro estamos felizes.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo e esse é o último capitulo da temporada, mas terá outra, fiquem ligados!



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