Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 58
Capítulo 58


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, é o Gabriel que está postando agora, espero que gostem.

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/588894/chapter/58

Daniel narrando

Realmente eu estava muito agradecido à Maria Joaquina por ter feito aquela torta, era a minha favorita, uma surpresa tão boa como aquela não tinha melhor. Estava lá, vendo Chaves com ela quando do nada, escuto um forte estrondo vindo do lado de fora.

–Caramba, que susto.- eu disse.

–Outra vez um temporal. Pelo menos dessa vez não estamos molhados.- disse Mário e nós rimos.

–É verdade.- concordei com a cabeça.

Continuamos a assistir os episódios do DVD quando, do nada, a campainha tocou.

–Eu atendo.- disse Dona Clara, indo em direção à porta.

Por curiosidade, olhei para a porta querendo saber que estava visitando Maria Joaquina naquela hora e tive uma surpresa bem grande quando vi Paulo, Alícia, Gabriel e Matheus completamente ensopados devido à chuva. Que ironia né? Até alguns dias atrás, eu e Mário ficamos presos na chuva e viemos parar na casa da Maria Joaquina inclusive passamos a noite lá, e agora estava acontecendo de novo, só que com outras pessoas.

–Meu deus crianças, vocês estão tão molhados. Entrem.- disse Dona Clara, enquanto nós quatro nos levantamos do sofá para deixá-los sentar. Maria Joaquina e Marcelina foram pegar toalhas para eles se aquecerem enquanto eu e Mário fomos pegar umas roupas que a mãe da Maria Joaquina nos indicou para que eles vestissem. Enquanto fazíamos isso, a mãe de Maria Joaquina fazia algo quente para eles beberem, enquanto ela fazia, me sentei com eles quis saber o quê eles estavam fazendo na rua antes de serem engolidos pela chuva.

–Eu e Alícia estávamos no cinema, fomos ver Velozes e Furiosos 7. Lá na fila pra comprar as entradas encontramos o Gabriel e o Matheus, aí vimos o filme e estávamos voltando pra casa antes de ser devorados pela chuva.- disse Paulo.

–Mas vocês não sabiam que ia chover? Desde hoje de manhã o tempo parecia bem feio.- disse Marcelina.

–Sim, nós levamos guarda-chuva, mas primeiro que o guarda chuva que eu levei só cabiam eu e Paulo, mas ele foi levado pelo vento. - disse Alícia.

–É. E o meu guarda-chuva estava até indo bem, mas eu acabei tropeçando em uma coisa dura que estava no chão e eu não vi porque a água estava tampando, aí no que eu tropecei, meu guarda-chuva caiu das minhas mãos e foi parar na rua. Mas pra meu azar, nessa mesma hora um carro vinha passando e atropelou o meu guarda-chuva, olha ele aqui ó. Todo estraçalhado.- disse Gabriel.

–Meu deus, tem certeza que foi um carro? Porque pra deixar o guarda-chuva desse jeito só um caminhão.- disse Mário e eu ri.

–Não, foi um carro mesmo, é que ele vinha em alta velocidade e não sei como ele não bateu depois de encostar no guarda-chuva.- completou Gabriel.

–Olha Maria Joaquina, fico muito agradecido à sua mãe por ter deixado a gente entrar.- disse Matheus.

–Que nada, minha mãe faria isso sempre.- disse Maria Joaquina.

Depois de um tempo, assim que os quatro já haviam trocado de roupa e o corpo estava seco, começaram a apresentar sinais de gripe, tossiram e espirraram muito. Para a sorte deles, Doutor Miguel apareceu bem na hora e começou a examiná-los. Após examiná-los por um tempo, Doutor Miguel e Dona Clara pediram que eles se levantassem e fossem dormir no quarto de hóspedes, Paulo e Alícia, por serem um casal, dormiriam na cama e Gabriel e Matheus dormiriam em um colchão que eles colocariam.

Após algumas horas, a chuva finalmente parou e eu comecei a me perguntar seriamente se eu dormiria ali de novo ou se voltava para casa, assim como Mário também. As meninas no começo concordaram em nos deixar pensar, mas enquanto elas tomavam banho, eu e Mário demos uma olhada lá fora e vimos o nosso motorista esperando, por isso, esperamos elas saírem do banho para irmos nos despedir.

–Olha Maria Joaquina, eu sei que você queria muito que eu dormisse aqui, mas não vai dar, minha mãe acabou de ligar me pedindo pra voltarmos.- eu disse.

–Sério? Mas eu não ouvi o telefone tocar.

–Claro, porque ela me ligou do celular.

–Tem certeza que não quer que eu a convença de dormir aqui?

–Eu já tentei. Não se preocupe, amanhã ou outro dia qualquer a gente dorme aqui de novo.

–Então tá bom. Esperem aqui que vamos nos vestir e levar vocês até a porta.

–Tá bom.

Quando as duas fecharam a porta do quarto para se trocarem, fui com Mário até o fim do corredor e sussurrei:

–Cara, será que as meninas ficaram tristes porque nós não vamos dormir aqui hoje?

–Ah, sem dúvida né? Mas acho que elas entenderam.

–Mas mesmo que não entendessem, tinham que entender né.

–Verdade.

Descemos e ficamos esperando as duas no sofá da sala.

–Você viu as duas de toalha?- perguntou Mário.

–Vi, mas a toalha da Maria Joaquina não era tão justa quanto a da Marcelina.

–Pois é, acho que sou um cara de sorte por ter tido o privilégio de ver aquilo.

–É, mas cuidado. Se ela souber que você viu tudo isso, vai ficar uma fera com você.

–Você vai contar?

Fiz um suspense e sorri.

–Claro que não seu bobo, acha que vou estragar o namoro do meu mano assim?

–Ah, que susto cara.

Nós dois rimos. Pouco depois, as meninas chegaram na sala, as duas com seus pijamas, elas nos levaram até o portão e nos despedimos.

–Tchau amor.- disse Maria Joaquina me dando um selinho.

–Tchau. Amanhã faremos alguma coisa tá?- eu disse.

–Tá bom, vou ficar esperando.- e riu.

Depois, Marcelina e Mário se despediram e nós entramos no carro. Chegamos em casa eram 23:45 da noite. Tentamos entrar de fininho em casa, mas quando íamos entrando no corredor do quarto, a luz da sala se acenderam.

–Aonde vocês estavam?- perguntou minha mãe.

–Na casa da Maria Joaquina.- disse Mário.

–E o que vocês fizeram pra voltarem só a esta hora?

–Esperando a chuva passar.- eu disse.

–Só isso?

Acenamos que sim.

–Então tá. Podem ir.

Então seguimos para o quarto estranhando nossa mãe. Ela nunca agiu assim nas outras vezes em que chegamos tarde pra casa, como hoje ela agiu assim? Mas preferi deixar pra lá e logo dormi.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por hoje é só isso gente, até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Inseparável" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.