Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 51
Capitulo 51


Notas iniciais do capítulo

E aí galerinha, pois como dito, eis que trago um novo capitulo cheio de revelações, boa leitura!



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Daniel narrando

Depois de finalmente ter esclarecido tudo para Maria Joaquina, tendo em vista que eu pensei que ela fosse ficar brava porque eu disse que não gostava de briga e mesmo assim briguei feio, finalmente ela compreendeu e a gente está de bem novamente. Então, depois daquela aula que tivemos no dia seguinte, nós três fomos juntos para o recreio, sentamos em um banco junto com o Gabriel e o Matheus e começamos a conversar, em certo momento, as meninas foram ao banheiro e eu fiquei conversando com Mário sobre o próximo treino, até que de repente, ouço uma voz familiar atrás de mim:

–Ei pessoal, posso sentar com vocês?- era Abelardo, me virei e respondi secamente.

–Não.

–Por favor, eu só quero conversar com vocês.

–Converse com seu melhor amigo Jorge.- disse Mário.

–Ele não é mais meu amigo.

–Ah, não venha com piadas agora!- ironizou Matheus.

–Não tô ironizando nada, realmente o Jorge e eu não somos mais amigos. Eu admito pra vocês que ele me manipulou esse tempo todo e afastou a gente, mas agora eu estou arrependido, só fui perceber agora, mas percebi.- ele praticamente suplicava.

–E como você foi perceber isso só agora?- perguntou Gabriel.

–É que ele quer aprontar mais uma com vocês. Ele quer pichar o muro da diretoria e depois da escola pra pôr a culpa em vocês. Mas eu sei que isso é crime, por isso eu tentei convencê-lo a não fazer isso, aprontar com uma coisa mais leve, mas ele insistiu tanto que a gente acabou brigando e foi aí que eu percebi, depois de tanto tempo, o quanto ele me manipulava. Ele não me falou na cara dura, mas do modo que ele falou, deu a entender isso.

Fiquei impressionado. Pichar as paredes da escola?

–Pichar as paredes da escola? Isso é um crime.- eu disse, um pouco exaltado.

–Eu sei, por isso estou contando pra vocês, ele me acusou de traição e agora quer culpar não só em vocês, mas a mim também.- falou ele.

–Nós precisamos fazer algo antes que ele dedure a gente.- disse Mário.

–Eu tive uma ideia, venham comigo.- disse Gabriel e nós o seguimos.

Então ele nos levou até o corredor, onde ficavam os armários dos alunos para eles guardarem suas coisas, foi então que, escondidos, vimos o Jorge colocar um monte de latas de tinta spray dentro do armário dele, ele realmente picharia as paredes sem piedade nenhuma. Depois de guardar as tintas, ele se virou e seguiu pelo corredor no sentido contrário ao nosso.

–Escutem, vocês dois vão chamar a diretora enquanto eu e o Matheus vamos arrombar a porta do armário dele, daí vocês a tragam pra cá e nós mostraremos as tintas.- disse Gabriel, me surpreendendo, ele estava mesmo querendo fazer aquilo?

–Tudo bem.- disse Mário.- Vamos.

Fomos até a porta da sala da diretora e batemos na porta.

–Pode entrar.- disse a diretora calmamente. Pra ela estar calma assim, ou ela está feliz da vida ou está pensando que é algum adulto querendo falar dos filhos, mas prefiro acreditar que é a primeira opção.

–Licença diretora, podemos falar com a senhora?- eu disse.

–Claro, sentem-se.- ela disse educadamente e eu me sentei em uma cadeira enquanto Mário se sentou na do lado.

–Bom, nós viemos aqui porque descobrimos que tem alguém querendo pichar as paredes da escola, se é que já não pichou.- eu disse.

–Como é que é? O que você está dizendo?- ela voltou para sua postura de dura e arrogante, mas me mantive firme e continuei.

–Calma, eu ainda não tenho certeza, mas ouvi falar disso, o Abelardo me contou.- completei.

–E quem foi?

–O Jorge.

–Não é possível. O Jorge é um amor de pessoa, como ele pode fazer uma coisa dessas?

–Então, se a senhora me permitir, ou puder, venha com a gente até o armário dele.

Ela por fim cedeu e se levantou da cadeira, voltamos ao corredor e Gabriel e Matheus não estavam mais lá, porém, acho que eles já devem ter arrombado o armário dele. Abri e realmente ele estava arrombado, não sei como os dois conseguiam arrombar portas, mas decidi perguntar depois, o que me interessava naquele momento era desmascarar o imbecil do Jorge.

–Tá vendo diretora? Eu vi muito bem o momento em que ele colocou essas tintas aqui dentro, só não sei se foi antes ou depois das pichações.- disse Mário.

–Vamos até lá.- ela disse pegando uma das latas de tinta nas mãos. E nós fomos até o muro da sala dela e vimos escrito com tinta vermelha: "Diretora Olívia é uma...", bom, não vou falar o que estava escrito porque é pesado, mas acho que dá pra entender né? A diretora ficou furiosa e descontrolada quando viu aquilo, só faltava arrancar os cabelos. Imediatamente ela ligou para os pais do Jorge ao voltar para a sala e em seguida, pelo microfone, pediu que Jorge fosse até a sala da diretoria.

Assim que o pedido da diretora foi ouvido pelo megafone do pátio, vários olhares foram voltados pra ele, como se perguntassem o que ele havia feito de errado, por isso, ele rapidamente olhou para Abelardo, que estava sentado com a gente, como se o chamasse de dedo-duro, em seguida, foi até a sala da diretora pisando duro.

–O que houve meninos?- perguntou Maria Joaquina.

–É que o Abelardo descobriu que o Jorge queria pichar as paredes da escola para botar a culpa na gente, mas como ele tem completa noção de perigo, implorou pra que o Jorge não fizesse, mas ele pensou que o Abelardo estava o traindo e os dois discutiram e agora, ele denunciou o Jorge. - eu disse.

–O Jorge fez isso?- ela perguntou.

–Vai me dizer que não acredita? Que ele é doce demais pra fazer isso.

–Não, eu não ia dizer isso, só acho impressionante que ele fosse tão cruel a ponto de fazer uma coisa dessas.

–Nem tudo é o que parece amiga.- disse Marcelina.

No final do dia, descobrimos através dos pais do Jorge que ele havia sido expulso da escola por causa das pichações e na hora em que nós estávamos saindo, ele foi até nós e com um olhar mortal, falou:

–Vai ter volta!

Não me intimidei nem um pouco com aquele olhar, com aquela cara de santo que ele tem, nem deu medo. Assim que ele entrou no carro, levei Maria Joaquina, Marcelina, Paulo, Mário, Abelardo, Gabriel e Matheus para um canto da escola onde ninguém podia nos ver e lá, começamos a gritar, vibrar e comemorar a expulsão do Jorge, será menos um problema para nossas vidas.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capitulo e postaremos mais em breve!



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