Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 39
Capitulo 39


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, Matheus voltou e com mais um capitulo novinho em folha, boa leitura!



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Maria Joaquina narrando

Os últimos três dias foram corridos, fizemos varias atividades e coisas chatas. Mas hoje não. Hoje é o ultimo dia. E a diretora nos liberou para ficar aqui na cabana e arrumar tudo, quer dizer, todos né? Eu e o Daniel sentados no sofá, ele sentado e eu sentado no seu colo, com as pernas em cima do sofá.

–Amanhã vamos embora daqui. Voltar para a civilização.- disse ele, me fazendo rir.

–Tecnologia.- continuei sorrindo.

–Amor materno.- falou depois de mim.

–Amor materno?- fiquei confusa.

–Ah Maria Joaquina, estragou a sequência!- reclamou e eu ri.

Minha vida parecia só melhorar, mas só não sabia até quando.

– Quando sairmos daqui, talvez vá ser tudo melhor. - disse serio, mas com um sorriso de canto encarando o teto.

– Talvez. - falei meio triste, estava tudo tão bem aqui, por quê tínhamos que ir embora logo agora?

–O que foi?- ele percebeu minha expressão no rosto.

–Ah, nada eu... só estou pensando no que vai acontecer quando a gente sair daqui? Estamos de bem novamente mas, apesar de tudo, acho que vou sentir saudade desse lugar.

–Eu também vou. Esse tempo que passamos aqui valeu tanto a pena, e olha que eu ficava sempre me perguntando nos dias antes de virmos: será que esse acampamento vai valer a pena?

–E parece que acertou.

–Eu sempre acerto.

–Bobão.- eu ri e lhe dei um selinho demorado.

–E cadê esse ônibus que não chega?- ele quase gritou, já havíamos arrumado nossas coisas meia hora atrás e nada do ônibus para nos levar de volta aparecer.

Marcelina narrando

Tínhamos acabado de arrumar nossas coisas e fomos até a cozinha comermos alguma coisa. Já não tinha mais nenhum biscoito ou cereal pra comermos, só algumas frutas, mas mesmo assim, peguei uma maçã e o Mário pegou outra.

Sentamos no sofá, ficamos comendo em silêncio, até que ele me diz:

–Sabe Marcelina, eu adorei esse tempo que passamos aqui.

–Sério?

–Demais, foram os melhores dias da minha vida. Por enquanto né?

–Foi por causa das atividades legais que fizemos?

Ele fez que não com a cabeça.

–Então foi por quê?- perguntei confusa.

–Porque só tive você do meu lado na maior parte do tempo.- ele disse sorrindo e eu o abracei.

– Eu te amo. - sussurrei em seu ouvido e percebi que ele sorriu.

– Te amo mais, pequena. - deu uma risada e eu me soltei do abraço.

– Não sou pequena! - defendi-me, uma vez tá bom, ok?

– Perto de mim é sim. - sorriu.

– Seu metido. - fiz bico e ele sorriu.

Ele me pegou no colo e começou a subir as escadas. Eu me debatia feito uma condenada, na realidade nem sei porque, era bom ser carregada.

– Pára com isso, você vai acabar caindo, boba! E para de reclamar tô só te carregando. - falou irritando-se.

– Tá irritado?

– Sim. - respondeu, mas tinha um sorriso de canto.

– Pois saiba que eu amo te irritar! - falei fazendo mais birra. Ele só me responde uns minutos depois.

– Pois saiba que eu amo te jogar.

– E eu amo te...Pera o quê? - falei assustada.

Quando ele me solta de seus braços e eu sinto meu corpo cair, grito histericamente, mas sinto algo macio embaixo de mim, parece... Espera, mas é o meu colchão! Ele começa a rir feito um louco.

–IMBECIL! Não me assuste assim! - reclamei.

–Sem essa, foi engraçado. - falou quase sem ar de tanto rir.

–Tá bom nervosinha, vamos aproveitar nosso último dia. Fazer dele perfeito.- ele parou de rir.

–Como?

–Que tal brincar de pega-pega?

–Pega-pega? Não acha que estamos velhos demais pra isso?- perguntei e ele me pegou pelos braços.

–Eu viro uma criança ingênua quando fico perto de você sabia?- aquilo me deixou sem palavras e meu coração foi à mil por hora.

–Mário, eu...- foi só o que eu consegui dizer. Ele aumentou o sorriso e se aproximou de mim, até ficar perto.

Perto demais.

Nossas respirações se mesclavam e eu sentia seu hálito infinito de menta. Ah céus porque ele teve que ficar com a perfeição enquanto eu com os restos? Injustiça pura. Num ato rápido ele sela nossos lábios, e Puff! Tudo sumiu. O acampamento, a vida...Tá sem exageros. Mas o beijo dele era tão perfeito, tá certo que só beijei ele na vida, mas me sinto orgulhosa disso, pois aposto que nenhum outro garoto me faria eu me sentir tão bem me beijando. Enfim, o beijo dele era tão perfeito, acho que já disse isso. Ele acabou ficando em cima de mim, mas se apoiava com as mãos no chão, talvez para não me esmagar. O beijo foi ficando tão intenso, perfeito, até que ouvimos um barulho do lado de fora, era o ônibus chamando, pois sairia logo. Então, pegamos nossas bagagens, recolocamos os braceletes e fomos em direção ao mesmo, onde de longe pude ver Daniel e Maria Joaquina entrando e os outros, inclusive o Matheus e o Gabriel ainda colocando suas malas dentro do porta-malas do ônibus, mas não todas, algumas eles levariam pra dentro do ônibus. Eu e Mário decidimos que não precisaríamos colocar nenhuma de nossas malas lá dentro do compartimento e entramos no ônibus com ela, do mesmo jeito que viemos pra cá. Na metade do caminho ele pega minha mão e entrelaça com a sua, era uma sensação incrível. Quando chegamos lá, tivemos que solta-las, para arrumar as bagagens no ônibus, íamos sentar nos mesmo lugares da ida. Voltamos para o centro do lugar onde o professor Renê iria tirar os braceletes. Coitado, ele nem sabia quantas vezes nós tínhamos tirado e recolocado eles. Enfim, depois que ele tirou todos os braceletes, entramos rápido e sentamos quase no fundo. Ele na janela e eu na cadeira ao lado com a cabeça no seu colo e deitada na minha cadeira e as pernas do lado de fora. Eu estava morta de sono. Até porque o imbecil me acordou as 9:00. Isso é hora de me acordar? Mas enfim, hoje era sexta, tenho dois dias pra fica com o Mário, com meus pais e a minha vida de novo. Antes de pegar no sono, me virei para o Mário e perguntei:

–Mário, como tudo mudou em apenas um mês?- perguntei, mas ele estava ouvindo música alta em seu celular e nem me ouviu, tive que cutucá-lo pra ele me dar atenção e repeti a pergunta.

–Não sei. Acho que é o destino.- ele respondeu com cara de quem estava achando aquilo a coisa mais natural do mundo.

Ri e dormi.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só, mas o Gabriel postará o próximo capitulo logo, até breve pessoal!



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