Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

E aí gente, tudo bem? É o Gabriel de novo, esse capítulo ficou bem da hora.

Boa leitura.



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Daniel narrando

Acordei com as porcarias dos raios de sol na minha cara - adeus bom-humor. Me acordei levemente mais cedo, tipo uns cinco minutos antes, não acordei Mário porque sabia que mais tarde ele acordaria sozinho, fui ao banheiro igual a um zumbi, fiz minhas higiene matinais e fui me vestir, percebi que o dia iria ser bem quente, vesti uma camisa de manga curta azul claro, uma calça cinza e um all star preto, deixei meus cabelos com seu charme natural e desci. Não encontrei minha mãe, imaginei que estivesse dormindo, deixei um bilhete me despedindo, então decidi que eu mesmo faria meu café. Fazia muito tempo desde a última vez que eu fiz meu café sozinho, mas eu me lembrava como se fazia. Enquanto fazia meu café, vi Mário descendo das escadas e me sentei. Logo depois ele sentou e nós tomamos café juntos. Quando acabamos, nos levantamos e fomos juntos para a escola.

Mário narrando

Acordei exatamente na hora em que meu despertador tocou, quando abri meus olhos vi que Daniel não estava na cama, já deve ter acordado, então tomei um banho rápido e coloquei uma roupa confortável. Uma camisa cinza com enfeites em preto, uma calça preta e um all-star cinza. Desci para a cozinha e lá encontrei Daniel fazendo o café dele, aproveitei e fiz o meu também, então me sentei com ele e tomamos café juntos, logo depois, pegamos nossas mochilas e fomos em direção à escola, de onde íamos para o acampamento.

Maria Joaquina narrando

Acordei com aquele Pib Pib, será que só EU detesto isso? Soquei aquela droga de eletrônico que inventaram e sai da cama molenga, molenga. Pisei naquele chão frio e um arrepio passou pela minha espinha, abri a porta do quarto e "rastejei" até o banheiro. Tomei um banho sem muita pressa e voltei ao meu quarto enrolada na toalha azul da minha mãe. Olhei no relógio do meu celular, CARAMBA são 7:10, é para estar lá de 7:30 eu vou me atrasar lindamente para aquele acampamento, coloquei a primeira roupa que estava no meu armário e vesti, depois, corri para a cozinha, tinha um bilhete colado na geladeira da minha mãe que nem para me dar um carona ela vai. Peguei uma maçã e minhas malas, abri a porta trancando-a e corri a todo vapor, mas aquelas malas inúteis não ajudaram nenhum pouco, estava na metade do caminho quando para melhorar de vez minha bela vida um buraco que veio do outro mundo apareceu e fez uma das rodas da minha mala ficar presa. Eu tentava, usava minhas forças - que não eram muitas, não tomei um café decente né? Quando passei em frente à casa de Marcelina, ela atendeu depois de dois minutos, ela trazia na mão duas malas e uma mochila, onde provavelmente guardaria coisas não muito importantes, só para emergências. Depois fomos andando até a escola com nossas malas e eu juro que rezei para que o motorista do Daniel passasse por nós e nos levasse até a escola, mas como eu acordei atrasada, eles devem ter ido na frente e provavelmente já chegaram, que ótimo.

Depois de uns dez minutos, chegamos no local onde estavam os ônibus e os professores, os alunos que iam ao acampamento falavam muita coisa sobre esse acampamento, estavam mesmo querendo saber como ele era. Procurei Daniel no meio da multidão e quando o encontrei, ele tentou fazer uma cara de irônico, mas a mesma ficou tão engraçada que eu não aguentei uma risada.

– Até que fim, os professores já estavam planejando ir sem vocês. - ele disse e eu ri.

–Desculpa, tive um problema no caminho.- eu disse, ainda rindo.

– Bem alunos, ao entrarem nos ônibus, vão juntos de sua dupla. - ordenou a diretora.

Depois, todos fizeram uma fila única com suas duplas, quando foi minha vez de subir no ônibus, Daniel me olhou e estendeu a mão pra mim:

–Vamos?- ele disse e eu assenti pegando sua mão. Mas logo depois eu percebi que o que ele queria fazer era me deixar subir no ônibus, me surpreendi com a gentileza dele e sorri, eu queria ficar lá no fundão e por isso puxei Daniel pra lá mesmo, fomos até o penúltimo assento, ele ficou na janela e eu ao seu lado. Por incrível que pareça não gosto de ficar na janela, quando você começa a pega no sono, o sol, vem e BAM! Estraga tudo. Ou então o ônibus da um pulo e você acaba batendo a cabeça no vidro. Experiência própria!

Eu coloquei meus fones no máximo numa musica aleatória, e comecei a ler um livro de assassinato tinha até um alvo em mente, ler não é muito a minha praia, a não ser que seja aquelas revistas de moda ou um livro escolar, agora livro de histórias mesmo, só se for de algo que me interesse, suspense ou romance por exemplo.

De repente umas quinze musicas que minha mãe costumava escutar no meu MP3, era aquelas deprimentes que te fazem chorar, no meu caso dormir, começaram a tocar, senti meus olhos pesarem, lutei para não dormi, mas perdi lutando bravamente, eu simplesmente dormi.

Marcelina narrando

Quando chegamos ao ônibus, agradeci mentalmente à minha mãe por ela ter me dado umas malas com rodinhas, porque ela colocou tanta coisa nelas que deixaram elas bem pesadas e eu não aguentaria carregá-las. Não que eu seja fraca ou preguiçosa, mas é que ela colocou coisas para uns dois meses, ou seja, encheu tanto as malas que eu não usaria nem metade do que tinha lá dentro, então eu acabei sentindo muito peso, mas sorte que eu podia puxá-las.

Eu havia encontrado Mário no ponto onde todos esperariam o ônibus partir, ele me abraçou como cumprimento e por fim, subimos juntos, Maria Joaquina e Daniel foram sentar lá no fundão, ela sempre gostava do fundo não sei porquê, enquanto eu e Mário ficamos no meio do ônibus, acho que nas cadeiras 13A e 13B, assim que me sentei, peguei meu celular na bolsa e vi que a bateria estava em 98%, não me preocupei com isso, pois eu estava com o carregador e lá no acampamento teria uma tomada, lógico.

Quando o ônibus começou a andar, dei uma olhada em Mário e ele estava tão distraído olhando um site qualquer em seu celular que resolvi não atrapalhar ele, olho para os lados procurando um amigo conhecido e vejo que nas poltronas ao lado da minha, estava Matheus com uma garota e logo atrás dele estava Gabriel com outra, a maioria das duplas era menino e menina.

Me distraí tanto ouvindo minhas músicas favoritas que não percebi que o ônibus parou, Mário cutucou meu braço levemente e eu olhei pra ele, quando vi, todos estavam descendo, tirei meus fones rapidamente e guardei o celular na bolsa novamente, não podia usar o celular dentro do acampamento e eu não queria que a diretora tirasse ele de mim, o que eu faria sem ele?

– Todos os alunos dirijam-se para o palco onde vamos explicar as regras do acampamento!- disse a diretora, por um megafone na frente de todos nós.

Eu sai do ônibus e caminhei até o "palco" que estava mais para um monte de entulho de madeira onde por mágica ou macumba a diretora se equilibrava nisso. Ela usou seu mega-fone e começou a falar:

– CALEM A BOCA! - os alunos a encararam assustados e se calaram. – bem, antes de tudo quero que fiquem perto de suas duplas, o professor Celso irá distribuir esses braceletes, eles tem um tipo de rastreador, se saírem do acampamento ou irem para um lugar muito distante do local, irá disparar um alarme que nos avisará, e esses alunos serão punidos severamente.

– Estendam o braço! - falou o Celso remexendo a caixa de papelão que estava com ele e tirou 2 braceletes.

Ele me pediu para segurar a caixa e colocou um dos aparelhos que eram cinza e com um circulo preto no meio nela. Depois colocou em mim.

– Lembrem-se, os braceletes só serão retirados no fim do acampamento! - anunciou a diretora.

Depois que todo mundo já estava com os braceletes, a diretora falou novamente pelo megafone:

– A primeira parte do nosso acampamento será de encontrar suas cabanas, juntem-se com suas duplas e depois acontecerá o seguinte: vocês correram pela floresta, com cuidado óbvio, até encontrarem uma cabana que esteja com essa plaquinha - mostrou um pedaço de papel num tom de verde cintilante com letras em preto: Cabana disponível! – ao chegarem nas suas cabanas retirem a placa, entrem e se acomodem, e outro aviso. Por um erro nas construções, algumas cabanas ficaram levemente melhores que outras, como: algumas tem dois andares, outras tem suítes e etc...Portanto não se queixem! Agora vão. Isso valerá nota em Educação Física.

Achei que isso tinha a ver com Educação Física porque a gente tinha que correr e como correr faz parte disso, talvez tenha sido esse o motivo.

O sinal foi dado e todos saíram desesperados, eles queriam pegar uma das cabanas boas que eu sei!

Nós dois começamos a correr também, eu quase cai umas trinta vezes, chegamos perto de algumas cabanas mais já estavam ocupada. Isso aconteceu umas cinco vezes, dessa vez nos acabamos nos afastando um pouco dos outros, passamos perto de um pequeno rio, tinha umas pedras nas beiradas, no lugar havia arvores e flores, água cristalina do rio me fazia querer pular lá dentro até que o Mário me fez sair do transe do lugar.

–Vem, uma cabana vazia está ali! Se corrermos, ninguém pega!- disse Mário, puxando meu braço.

– Já vi!

Continuamos a correr em silêncio, chegamos na cabana e ninguém a viu, pelo menos um pouco de sorte. Mas a surpresa maior foi quando retiramos a placa da cabana e abrimos a porta, a chave estava debaixo de um tapete onde dizia: "Bem-vindos", nós sorrimos e Mário abriu a porta.

Fiquei boquiaberta com o interior da cabana.


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Notas finais do capítulo

É isso gente, espero que tenham gostado, o próximo é com o Matheus, até lá.



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