Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, é o Gabriel que está postando esse capítulo.

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/588894/chapter/22

Quando finalmente o elevador para e abre a porta, saio e Paulo e Maria Joaquina entram desesperadamente pela portaria, Paulo vem e me segura pelos braços.

–Marcelina graças a Deus! Você está bem?- pergunta ele e eu estranhei.

–Claro que estou. Por quê não estaria?

–Depois do que ele fez, tenho medo que ele faço algo pior com você.

–Ah, você ainda tá implicando com ele Paulo?

–Na verdade não amiga. Olha, eu te conheço desde criança, sei quando algo te incomoda, e você está com a mesma cara que faz quando está preocupada com alguma coisa. Me fala o que é.- se intrometeu Maria Joaquina.

Droga. Esqueci que não consigo fingir despreocupação pra ela.

–Não quero falar sobre isso. Não aqui, deixem eu ir. Quero ficar sozinha.- eu disse, me soltando do Paulo e indo pra casa.

Chegando em casa, a pergunta se Abelardo gostava de mim continuava se repetindo na minha cabeça. Era muito insistente, mas isso é cedo pra perguntar, eu vou esperar mais um tempo pra perguntar isso.

Maria Joaquina narrando

Eu não sou boba, sei que algo aconteceu com Marcelina, ela saiu do elevador já com uma cara pensativa misturada com preocupação e quando eu chego perto ela disfarça, acho que o Abelardo está manipulando ela.

Assim que Marcelina saiu da portaria, Paulo tentou impedi-la, mas eu o contive, pois ela precisava mesmo pensar, quem sabe ela não se dá conta de que o Abelardo realmente não é tão bonzinho assim.

–Moça, qual é o andar do apartamento do Abelardo?- perguntou Paulo para a recepcionista.

–É o 604. Por quê?- respondeu ela.

–Obrigado.- ele disse e saiu em disparada em direção ao elevador, tentei ir atrás, mas ele me impediu porque o elevador ainda estava no andar térreo e então foi só abrir a porta e pedir para subir.

Irritada, saí da portaria e fui pra casa almoçar.

–Demorou hein filha?- disse minha mãe quando me viu entrar na cozinha.

–É que eu tive umas atividades extras pra fazer hoje com a turma.- respondi a primeira coisa que me veio na cabeça.

–Ah, então aposto que está faminta.

–E como.

–Sente-se. Eu vou lá pra cima e já volto.

Me sentei e fiquei pensando nas coisas que diria para Marcelina quando fosse fazer uma visita à ela, mais tarde. Eu tinha que ser bem sutil, não podia vacilar, mas qual seria a forma mais sutil pra se conversar um assunto desses?

Depois do almoço, subo para meu quarto e fico escutando músicas em meu celular enquanto troco de roupas. Quando vi as horas no relógio da mesa de cabeceira da minha cama, percebo que já são duas e meia da tarde, eu cheguei mais tarde em casa do que o esperado. Fiquei bastante aflita e surpresa ao mesmo tempo. Depois de meia hora, vou até a casa de Marcelina. A mãe dela me atende prontamente, como sempre.

Bato na porta do quarto dela.

–Entre.- ela diz do outro lado da porta.

Entro e ela se senta na cama ao me ver. Me sento ao seu lado e começo a arriscar um modo de perguntar como foi o encontro com Abelardo.

–Oi amiga.- eu digo abraçando-a e ela retribui.

–Oi.

–Você está bem?

–Estou sim. Por quê?

–Bom, você sabe que eu te conheço e que sei quando tem algo te incomodando, eu não insisti pra você falar na portaria do prédio do Abelardo pra que a recepcionista não chamasse os seguranças e eles nos expulsassem de lá. Mas agora que estamos aqui, quero que você me fale como foi o encontro, detalhe por detalhe.

Ela foi me contando todos os detalhes desde o momento em que ela entrou na casa dele até o momento em que eles ficaram conversando.

–...então ele percebeu que eu estava triste e me perguntou porquê. Eu confessei que foi por causa da discussão com o Paulo pouco tempo antes e ele me abraçou...- ela hesitou, foi aí que percebi que tinha algo mais sério.

–Só isso?- perguntei, fingindo que não sabia de nada.

–Bem, depois do abraço, ele... ele quase me beijou...- me espantei na hora.

–O quê??? ELE TE BEIJOU???- gritei, ainda bem que ninguém me ouviu.

–Não amiga, ele QUASE me beijou, mas antes eu percebi as intenções dele e respondi que ainda não era hora e que eu precisava pensar mais um pouco sobre eu e ele.

–Ah sim. Pois fez muito bem.

–Por quê?

–Ora, porque vocês se conhecem à muito pouco tempo, lembra que o Mário ficou com você com pouco tempo de conhecimento e convivência e deu no que deu? Pois então, ele pode fazer o mesmo.

–Eu sei amiga, por isso mesmo que eu recuei, mas quando eu desci estava pensativa, querendo descobrir porquê ele fez aquilo. Será que ele gosta mesmo de mim?

–Tá na cara né?

–Não sei, ele pode ter feito por impulso, sei lá. Mas não vamos falar disso tá? Quero apenas te pedir que você fale com o Paulo para ver se ele para com essa implicância com o Abelardo.

–Ele já chegou?

–Ele não veio com você?

–Não, depois que você saiu, ele subiu ao apartamento do Abelardo furioso.

–Ai meu Deus!!- ela disse pondo as mãos na cabeça, na certa, deve ter pensado que o Paulo foi lá pra tirar satisfações com o Abelardo e os dois brigaram feio.

–Calma, o Paulo é bom lutador, mas ele tem a cabeça no lugar, calma.- eu disse, tentando acalmá-la, mas sinceramente, eu também acho que o Paulo pode ter saído no tapa com o Abelardo, acho que isso foi errado, mas Marcelina também está errada, ela não consegue enxergar a falsidade do Abelardo, mas isso é questão de tempo, daqui a pouco ela vai ver quem ele é de verdade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso gente, o próximo é com o Matheus, até lá.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Inseparável" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.