A história de um viking e uma princesa escrita por Luminária
Notas iniciais do capítulo
Ho hey
Meu computador voltou! Aleluia!
– Então, Anna. – Elsa, minha irmã, chamou. – Já podemos ir?
Três dias se passaram e eu não consegui um dragão. Bem... Pelo menos eu me livrei dessa competição, acho que eu iria perder de qualquer maneira. Eu posso até ser mais bonita, mas a Astrid é muito boa em Corridas de Dragões.
Certo, agora deixando a brincadeira de lado... Eu posso falar sério, não posso?
Amnésia é uma coisa estranha e quando ela vai embora se torna ainda mais esquisita. Eu estava muito feliz por ter recuperado minha memória. Reencontrar minha irmã era maravilhoso e era muito bom não ter mais a mente em branco, mas eu sentiria muita falta de Berk, em especial dele.
– Anna. – ela chamou novamente, fazendo com que eu despertasse.
– Sim? Oi?
– O navio já está preparado para zarpar. – ela me informou – Podemos ir?
– Ah, sim. – respondi – Nós já... Nós já podemos ir.
Elsa abriu um sorriso torto e arqueou a sobrancelha esquerda, como se estivesse desconfiada de alguma coisa.
– Anna, você quer ir falar com ele?
– Com “ele” quem?
– Com o Soluço. – ela bufou e revirou os olhos, será que eu sou tão lerda assim? – Você quer ou não?
Mordi o lábio com tanta força que até senti um pouco do gosto salgado do meu sangue. Fiquei brincando com minhas tranças e admirando a beleza incomparável desse solo horroroso, tentando ao máximo não responder aquela pergunta. Ai, eu tenho de me fazer de burra. Ignore-a, ignore-a, ignore-a...
– Vai logo. – ela colocou as mãos sobre meus ombros – Vá se despedir do Soluço, o capitão do navio pode esperar mais alguns minutos. Você tem sorte de sua irmã ser rainha. – ela sorriu abertamente para mim
Retribui o sorriso:
– Muito obrigada.
– Não foi nada, agora vá.
Abracei minha irmã e fui correndo procurar o Soluço. Como é que eu pude pensar em ir sem me despedir? Eu não sabia que eu conseguia ser cruel.
XXXX
XXXX
– Soluço!- gritei assim que o encontrei, correndo em sua direção.
– Anna! – ele gritou de volta, avançando para cima de mim.
Nós fomos um na direção do outro até nos abraçarmos. Uma de suas trancinhas encostava-se a minha bochecha e fazia cócegas, eu tentava não rir muito, mas estava difícil. Eu nunca havia percebido o quão sensíveis eram minhas bochechas. Depois de um tempo abraçados ele me soltou e me fitou com o rosto todo vermelho, eu achei muito fofo, logo senti o meu fazer o mesmo.
– Então... – ele coçou a parte de trás da cabeça, como se estivesse pensando no que iria me falar. – Você não tinha de voltar para Arendelle?
– Pois é... – comecei – E eu tenho, mas eu não poderia ir embora sem antes me despedir de você.
– Ah, certo. – vi sua expressão mudar, ele estava mais cabisbaixo.
(Coloquem essa música: https://www.youtube.com/watch?v=BN4K1VgqtxI)
– Soluço, eu bem que...
– Tudo bem. – o moreno interrompeu - Você não... Você não precisa dizer nada, Anna. Está tudo bem. – mordi o lábio inferior um pouco nervosa – Você tem uma vida lá em Arendelle, tem sua irmã, você precisa ir... Embora eu vá sentir muito a sua falta.
Aproximei uma de minhas mãos de seu rosto e o acariciei. Senti seus braços envolverem minha cintura e quando me dei conta meus lábios já estavam colados aos dele. Meu corpo estava arrepiado. Era um beijo tão simples, mas tão bom. Sua língua pediu passagem e eu neguei. Logo em seguida ele me soltou. Por que eu fiz isso? Qual é o meu problema? Por que eu fiquei com medo?
Embora meus olhos estivessem cheios de lágrimas, eu sorri.
– Eu também vou sentir muito a sua falta, Soluço.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado
Beijinhos de luz :*