História Destinos Cruzados - Capítulo 2

Escrita por: Alexis101

Notas do Autor

A partir de agora a fic se passa no tempo presente. Teremos alguns Flash backs.

Capítulo 2 - Familias I

Depois  da separação  Gael  se casou  novamente  com  a professora de canto  Dandara. Ela  tem  um filho  João.  O pai  biológico  do garoto  é  Lobão  atual  marido  da agora  atriz  global  Ana  que  nunca  mais  procurou  as filhas.  

Karina e Gael chegaram de mais uma viajem, trazendo na bagagem mais um cinturão. Assim que abriu a porta Karina pulou em cima de Bianca e deu um abraço forte nela, apesar de serem poucos dias a lutadora detestava ficar longe da irmã.

— Que saudades da minha irmãzinha.

— Eu também fiquei com muita saudades Bi. Em seguida ela abraçou João e Dandara.

— Eu fiz a lasanha e o bolo de laranja que você adora. Disse a irmã mais velha.

— Sempre mimando a sua irmã, né Bia? Brincou Gael. Enquanto Karina saiu para tomar banho.

— É claro pai. Depois desse campeonato ela vi ter uma folga né?

— Claro que Não Bianca, tem o Sulamericano chegando!

— Pai a K so sai daquela academia para ir pra escola ela precisa ter vida social!

— Ela é uma campeã precisa é treinar.

— Gael eu concordo ela precisa, se divertir, fazer novos , amigos, namorar...

— Mãe também não exagera a K é muito nova pra namorar.

— Nisso e so nisso eu concordo com a Bia ela tem é que focar no MMA.

— Vocês dois são mito ciumentos viu. Na idade da K a senhorita já namorava Riu Dandara observado a cara fechada dos dois.

— Mas é diferente...A K...

— Ela é a sua irmãzinha mas ela ta crescendo meu amor.

— Ela não ta pronta pra isso Morena, e ela tem a carreira dela.

Foi quando Karina voltou para a sala.

— Nossa Dandara, já testavam falando de mim esses dois? Doía no coração da professora toda vez que ela ouvia Karina chamar ela pelo nome, ela amava a garota como sua filha mas ela a nunca deixou se aproximar de fato.

— Sabe como eles são minha linda.

— Filho, larga esse celular e interage com a sua família!

— A pai não enche!

— Yo não fala nesse tom comigo! Me da logo esse celular! Disse o mestre puxando o aparelho.

— Mais que saco! Exclamou ele irritado.

No quarto das irmãs

— Ai aquele moleque não para de me mandar mensagem!

— O Pedro? Indagou a mais velha.

— Ele mesmo. Respondeu Karina com um olhar pensativo.

— Ei que cara é essa?

— Sabe Bi é que eu...

— Ai meu Deus você gosta dele! Concluiu a mais velha.

— Mas é claro que nunca vai querer nada comigo. Eu sou...

— Você é linda é qualquer garoto que te namorar vai ter muita sorte isso é claro depois deu ter certeza que ele te merece. Eu não queria que vocÊ namorasse agora, mas se isso for te fazer feliz eu...Eu juro que eu tento superar o meu ciúmes.

Na casa de Pedro. Depois de trabalhar  durante  a noite no Perfeitão Pedro e Delma chegaram  em casa e encontram Tomtom sentada fazendo  o dever. 

— Oi filha . A gente  trouxe  janta. Eu vou  por a mesa. 

— De menor. Precisa de ajuda com a lição  de casa ?

— Eu me viro Pe . Você  deve estar  cansado.  

— Eu estou  mais eu posso de ajudar sim.  Depois  de ajudar a irmã  Pedro foi para o quarto . Ele olhou seu celular e viu que Karina  não  havia respondido  suas mensagens. 

— Ela ainda está  te ignorando?  Perguntou  Tomtom. 

— Sim . Eu tô  amarradão na Karina mesmo. Mas ela não  parece  estar  nem aí  pra mim. 

— Porquê  você  não  faz uma música  pra ela ?

— Boa idéia  de menor .

— Pe eu  vou tomar um banho que estou  fedendo à jaula 

 Eu também  posso pedir  umas dicas pra Lica  já  que ela  conquistou  a Samantha e ela é  amiga  da Bianca  pode impedir ela de me matar. Disse mandando  uma mensagem para a prima.  Ele  nem havia  ternifso9 de digitar  quando  Lica apareceu. 

— Oi Lica eu já ia te mandar  mensagem. 

— Oi Pedro.  E ai como estão  as coisas..

— Na mesma. A Dona Delma se trancou no quarto assim que chegou 

— Eu vou falar com ela  pra vocês  dois  passarem uns dias lá  em casa. 

— Lica você  já  tem  muita coisa  pra se preocupar...

— Infelizmente  não  tem nada que eu possa fazer  pela Clara  nesse momento  . Mas eu posso fazer por vocês dois . 

— Obrigado prima.  Mas tem mais uma coisa  na qual você  poderia me ajudar.  Eu estou  apaixonado  pela Karina mas ela não  me da bola e a Bianca  é  super ciumenta  e como ela é mestre nas artes marciais  africanas  eu tenho  medo....

— A Bia é  minha  amiga eu posso  interceder em seu favor. E também  vou te ajudar  a bolar  um plano  pra conquistar  a Karina.  Agora  deixa  eu ir que eu tenho que buscar  a Sammy na casa da Keyla.

— Valeu  prima . 

Na casa  de Keyla.

— E ai Kay as coisas entre você  e o Tato melhoraram? 

— Não.  Ele é  tão  teimoso . Agora  ele arrumou outro emprego  . Tem dia  que ele trabalha  12 horas. Eu não quero que ele pare de trabalhar , eu entendo  que mesmo não  precisando  é  importante pra  ele  ter uma carreira  mas ele não precisa  trabalhar  igual  a um camelo. E quando ele tá  em casa ele não  me deixa  fazer nada. 

— O Tato  tem complexo  de inferioridade  desde que você  começou  a fazer  sucesso.  Infelizmente  vivemos numa  sociedade  machista. É  complicado  pra ele não ser o provedor  da casa.

— Sam mas eu só fiz sucesso  por o Tato abriu mão  de fazer  os cursos  que ele queria  pra eu fazer  os meus  , ele se mudou  comigo  pra ir atrás das oportunidades.  Eu só quero cuidar  dele. 

— Mana pensa que o Tato não  teve muita gente  que  cuidou dele durante  a vida. Você  precisa  ter paciência. 

— Eu sei . Você  tá  certa. Eu amo esse cabeça  dura mas as vezes eu me sinto  mal sabe, parece que eu não  consigo  fazer  nada por ele .

— Talvez é  isso que  você  precisava  mostar pra ele . Que essa teimosia  dele tá  te machucando.  

— É  pode ser um caminho. Eu so queira  que ele entendesse que  ele  merece  de mim muito  mais  que ele me permite  dar pra ele . Parece  que  ele acha  que  o que ele merece  e fazer tudo  por mim sem queveu faça  nada por ele  sabe ? 

— Eu vou pedir pra Lica  falar com a Delma  pra dar uma  folga forçada  pra ele. Ai você podia surpriender ele  com um  jantar  romântico , uns presentes , essas coisas. 

— Você  é  uma  gênia mesmo.  E você  e a Lica?

— A gente  tem  brigado  muito . Eu tenho pânico  dela ter uma recaída? Eu sou péssima  em esconder isso  dela e ela  fica com raiva de mim por conta  disso.  E as vezes ela age como  se eu  não  me  importasse  com a Clara. Ela é  minha  melhor  amiga. Ai eu fico  com  raiva  dela  por isso e ela com raiva  de mim.  Você  sabe  que ela sempre  teve ciúme da minha  amizade com a Clara. Lembra quando  ela descobriu  que  a Clara  contou  pra mim e não  pra ela  que o Felipe  tentou  forçar  a barra? Ela quase terminou comigo.  Sinceramente eu não  sei quanto  tempo  mais  o nosso  relacionamento e a sobriedade  da Heloisa vão  durar.  Keyla  abraçou  a irmã  enquanto  ela chorava.  

— Eu tento ficar  forte  pela Heloísa  mas tá  difícil  não  desmoronar. Eu também  não  quero receber  a notícia  que acharam  o corpo  da minha  melhor  amiga. Eu amo  ela  também.  E eu  sei que  se eu perder a Clara eu posso  perder  a Heloísa  também.  

— Você  não  precisa bancar  a forte  pra mim Sam. Ficar  guardando  os seus sentimentos  vai te fazer mal.

— O pior  é  que  as vezes  me dá  tanta  raiva  dela . Mas logo depois  eu me odeio  . Por que se você  que  tivesse sumido eu  teria  enlouquecido.  Minha vida  está  um inferno  e eu não  posso fazer nada  pra concertar.  

Na Casa de Jade.

A bailarina estava faminta não agüentava mais a dieta maluca imposta pela mão, então ela aproveitou que Lucrecia havia saído e fez um sanduíche e se serviu de um copo de suco ela se sentou na frente da TV para comer mas logo foi surpriendida pela mãe que chegou em casa irritada.

— Jade assaltando a geladeira de noite! É assim que você quer se tornar uma grande dançarina se empanturando de pão ate ficar gosta que nem uma porca!

— Mãe...

— Não tenta se justificar Jade, vocÊ so me da desgosto! Você é incapaz de fazer qualquer coisa certa na sua vida! So vive de papinho com aquela sua prima imprestável, não se empenha nem um pouco! Eu tenho vergonha de ser sua mãe! Essa palavras feriram Jade me morte. Ele vivia para ensaiar, fazia de tudo para dar orgulho pra mãe mas não conseguia ganhar nenhum elogio, Lucrecia so cobrava, so magoava, parecia que nem amava a a filha. A garota levou as mãos até os cabelos e começou a arranca-los.

— Mãe por favor não fala isso, eu tento eu faço de tudo pra te agradar...

— Mentira , vocÊ faz tudo pra me envergonhar! Jade respirou fundo não suportava mais ouvir isso.

— Eu não agüento mais isso! Não suporto mais esse teu desprezo. Eu to fora daqui, vou pra casa do meu pai.

— Isso foge pra casa do drogado e da corrimão do exercito!

— Mãe por favor eu não quero brigar eu so quero um pouco de paz. Ela tentou ignorar os gritos de Lucrecia e saiu.

Na Casa De Sara

Nat se revirava na cama mas não conseguir pregar o olho faziam tantos anos que ela havia saído daquele inferno mas ela não consegui esquecer dos tormentos que passará naquele lugar, ela tinha nojo de pensar no que Lobão a forçava a fazer e pior no que Eva a obrigava a fazer com alguns lutadores da Khan e assistia de camarote so para ver a sua agonia. As lagrimas manchavam o seu rosto quando ela se lembrava de tudo aquilo. Ela estava perdida em suas memórias quando sua mãe entrou no quarto.

— O que foi meu amor? Pergunto Sara sentando ao lado dela na cama e a abraçando. A segurança dos braços da mãe dava conforto para a lutadora.

— Filha você não acha que ta na hora de me contar o que aconteceu naquele lugar?

— Mãe eu não quero falar sobre isso nunca mais.

— Ta bom eu não vou insistir. Já que eu sei que você não vai conseguir dormir vem comigo o seu pai ta na sala, vamos assistir um filme. Nat sorriu desde que entrou na sua vida René foi um verdadeiro pai diferente de Tony que so queria a explorar.

— Eu não quero atrapalhar o namoro de vocÊs.

— Eu passei horas pilotando um caça, depois mais horas ainda numa reunião tensa, tudo que eu quero agora e relaxar com o meu marido e com a minha garotinha.

— Mãe eu já não sou uma garotinha faz um tempinho. Sara era uma militar forte, durona , mas dentro de casa era uma mãe coruja e extremamente carinhosa, mesmo que negasse a lutadora adora aqueles mimos exagerados. Ela foi com a mãe até as sala e se sentou ao lado do pai que logo deu um abraço apertado nela.

— Filha eu já te disse pra chamar a gente quando não tiver bem, na nossa frente você não precisa bancar a durona.

— Eu sei pai é que eu não gosto de dar trabalho pra vocês.

— Nat é isso que os pais fazem cuidam dos fillhos mesmo quando eles tão crescidos. Disse Sara. Eles começaram a assistir o filme quando Jade entrou na casa em prantos.

— Filha o que aconteceu? Perguntou René aflito abraçando a caçula que chorou em seu peito.

— Eu tive uma briga com a minha mãe. Eu não queria ficar la ouvindo ela...

— Que bom que você veio pra cá. Eu vou ter uma conversa com ela amanhã. O que foi dessa vez? Inagou René. Jade explicou o ocorrido. E Nat a puxou para que ela se sentasse no seu colo.

— Você não tem mesmo que seguir essa dieta maluca vai ficar doente assim. Disse Nat enquanto fazia carinho nos cabelos da mais nova.

— A sua irmã, ta certa e você também ta ensaiando demais, ta saindo da Ribalta ainda depois das minhas aulas. Fica uns dias aqui em casa. Descansa um pouco, você parece tão cansada. Disse Sara segurando a mão da enteada.

— Sabe quando eu era criança e eu lia contos de fada eu não entendia porque eu tinha uma madrasta tão boa, que me dava carinho e porque era a minha mãe que me detestava.

— Jade me escuta, eu amo muito você, e eu sempre vou te ajudar e te cuidar como se você fosse minha filha, mas a sua mãe ela tem muitos defeitos mais eu te juro que ela te ama muito, mesmo que ela não demostre.

— Ela age como se me odiasse. Eu so queria que ela tivesse orgulho de mim.

— Ela e sua mãe, é claro que não te odeia é que a Lucrecia sempre acho que a feliciade so era possível com uma carreira perfeita então ela acha que te forçando dessa forma para ser uma grande dançarina ela vai garantir a sua felicidade. Ponderou René.

— Eles tão certos maninha, um dia ela vai perceber que ta errada e tudo vai ser acertar. Disse Nat.

Mais tarde todos foram pros seus quartos, Nat praticamente obrigou a irmã a dormir com ela, não confiava na mais nova para ficar sozinha em momentos de crise. Jade pegou o celular e foi mandar uma mensagem para Cobra.

Whatsapp on

Dama

Ta onde Vagabundo?

Vagabundo

Precisei resolver umas coisas minha Dama. Porque, aconteceu alguma coisa?

Dama

Preocupado? Achei que nosso lance era so diversão.

Vagabundo

Se você diz não ta mais aqui quem falou.

Whatsapp off

— Posso saber com quem você troca mensagem a essa hora? Indagou Nat.

— Com a Joaquina, desapega desse ciúmes que eu não sou mais criança.

— Eu sei so não quero você metida com algum cara que possa te machucar. Jade sorriu e apoiou a cabeça no ombro da irmã.

— Não se preocupa lutadora eu sei me cuidar. A so tem um pessoa que me magoa sempre e dela você não pode me proteger. Afirmou Jade.

— Eu sinto muito por isso, mas vê se fica aqui dessa vez pelo menos uns dias.

— Eu vou ficar, eu não to agüentando mais. Disse num tom embargado que fez Nat abraça-la mais forte.

— Você não precisa passar por isso Jade, você tem a gente.

— Mas ela é a minha mãe...Eu não quero brigar com você...

— Desculpa é so que eu detesto te ver sofrer e não poder fazer nada...

— Você faz muita coisa lutador. Muito mais do que você pensa.

Mais tarde no carro de Lica . O casal ficou em silêncio  no caminho inteiro ente8 a casa de Kayla e o apartamento delas. Lica  sabia  que a noiva tinha chorado. Mas ela decidiu esperar até  chegarem  em casa para  conversarem.  Elas entraram no apartamento  e Samantha  foi para o banho enquanto  Lica  preparou  um lanche  pra elas . Comeram  em silêncio. Lica  fez suas higienes e se juntou  a noiva na cama. 

— Eu sei que você  andou chorando.  Me descupa por fazer  você  sentir  que tem  ser forte o tempo todo.

— Não  é  sua culpa Heloísa.  É  tudo  culpa  da maldita guerra. De quem levou a Clarinha  da gente . 

— Eu queria  saber  lidar melhor com tudo isso.  Ao ou ouvir isso Samantha se virou  para encarar a noiva .

— Não  se cobra isso meu amor. Se fosse a Keyla sumida  eu não  acho  que eu iria  lidar melhor  do que  você  está lidando . Seria  mais fácil  sim se você  fosse perfeita  e em nem um momento  fizesse  merda ou me magoasse por conta  disso . Mas eu acho que isso seria humanamente impossível.  

— Eu não  seu o que  eu faria sem você  Sammy. Desde que  ela sumiu  eu so consigo ter um  pouco de paz de verdade quando eu estou  nos seu braços.   Disse beijando  a noiva.  

— Sammy me faz esquecer  de tudo.  Nem que seja só  por uma noite. Pediu  . Ao ouvir isso Samantha  subiu  em cima da noiva  e a beijou. Fazer amor  com a noiva  era a única  coisa  capaz  de tirar a mente de Lica do caos.  

Na Casa de Duca e Alan

Duca estava sentado na escada observando uma foto de seu pai sorrindo vestindo sua farda da aeronáutica. Foi quando Alan se aproximou.

— Saudades do velho né? Indagou o Alan.

— Ele faz falta, eu so queria saber o que aconteceu aquele dia. Respondeu Duca.

— A Sara prometeu que ia descobrir, mas isso faz anos...

— Eu quero ir atrás dessa historia.

— Ir atrás do que? Questionou Dona Dalva se aproximando.

— Da verdade sobre a morte do pai. Respondeu Alan.

— Eu não quero vocês revirando essa historia eu já perdi o meu filho pra isso não quero perder meus netos também.

— Mas vó...Tantou argumentar Duca.

— Sem mais.

Nas Ruas do Rio de Janeiro

Cobra acelerou o seu carro, sabia que alqueles rachas eram ilegais e perigosos mas ele precisava de adrenalina. Ele consegui ultrapassar o seu adversário e acelerou mais ainda, vencendo a disputa. Assim que saiu do carro foi cercado por garotas.

—Sinto muito gatinhas mas eu tenho que partir, quem sabe na próxima. Cobra não entendia porque estava fazendo aquilo ele e Jade não namoravam mas ele por algum motivo não queria ficar com mais ninguém era como se as outras mulheres tivesse perdido a graça depois que se envolveu com Jade, ele pegou o seu premio em dinheiro e voltou para o carro.

Mais tarde na casa de Keyla . Era mais de meia  noite  quando  Keyla  foi acordada pelo  barulho do chuveiro.  Logo Tato  saiu do banheiro  . 

— Desculpa amor , não  queria te acordar. Falou enquanto se trocava.  Ela não  respondeu.  Ficou admirando  o marido. 

— Não  tem problema  amor. Você  é  lindo  sabia?  Ele sorriu tímido  e se juntou  a ela na cama, se aninhando nos  braços  dela. 

— Ta tudo bem?

— Eu só  tô  cansado.  Ela  pensou  em falar  que ele  não  precisava  estar  cansado mas não  queria  brigar. 

 -  Então  fecha  os olhos  e relaxa  que eu vou cuidar de você.  Eu te amo muito. Declarou enquanto  fazia cafuné nele. 

— Eu também  te amo.  

Na casa de Tina e Ellen 

Ellen  chegou  em casa quase as 1h da manhã  e encontrou  Tina sentada  no sofá. 

— Caralho Ellen  custava  responder a merda das minhas  mensagens?  Depois de tudo  você  simplismente some ! Eu já  tava me preparando  pra  dizer pra todo mundo  que  você  se juntou  a Clara do buraco  em que ela se enfiou ! 

— Desculpa  Tina  . Eu estava  tentando descobrir quem destriu as nossas vidas ! Tentando  achar  alguma pista  da Clara! Eu perdi a noção  do tempo....

— Eu não  quero  brigar  com  você.  Mas eu não  posso perder  você  também. Você  como se fosse uma irmã  pra mim. Disse abraçando  a cunhada. 

— Você  e a Telma  são  a única  família  que eu ainda tenho.  Eu não  quero  brigar  com você  também.

— O Jota veio aqui atrás  de você. Amiga  se não  for  pra  você  ter uma  relação  de verdade  com  ele é  melhor  terminar.

— Você  ta certa.  Eu vou criar  coragem  de falar  com ele. 

Numa mata  em algum  lugar  do mundo 

Clara  havia  acabado  de encontrar  seu jantar. Uma cobra .  Ela não  tinha  a menor  idéia  de onde estava  pela  suas contas  já  faziam  meses  desde que ela havia  fugido  do inferno  pra qual foi mandada .  Não  havia  encontrado qualquer  sinal de civilização. Ela sabia  que não ia durar muito  tempo  naquele  fim de mundo . Ela tirou  do bolso oo bloquinho  com algumas  fotos . Uma  dela  com Fio , Outra  dela com Tina e a última  dela com a irmã e a cunhada. O que a mantinha  viva era a vontade de reencontrar  as pessoas  que ela amava.  Ela estava  perdida em suas memórias  quando  ouviu  um barulho.  Ela  sacou  a arma  que havia  roubado do  seu sequestrador . Era uma onça.