The International Criminal Court escrita por Marie Carstairs


Capítulo 6
5- Morgenstern and Herondale - New Scotland Yard


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal
Sim, eu estou viva!!
Para a alegria da nação! Haha
Pela milésima vez desculpa mas eu tenho duas fics para atualizar e eu tenho que revezar as postagens. E eu estava em prova então a situação ficou pior! Graças a Deus tem feriado!
Então antes tarde do que nunca!
Muito obrigada pelos comentários, eu li todos e respondi todos (eu acho)
Bom eu sei que vocês estão curiosos sobre a investigação de Clary e Jace
Então boa leitura



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Dois dias depois....

Haia, Holanda

Jace

Estávamos nos preparando para seguir para as missões que foram nos designadas. Eu iria para Londres junto de Clarissa para ver o inquérito de investigação do assassinato de lá. Devo admitir que estava nervoso e ansioso com esse trabalho, Clarissa dentre todos nós é a mais fechada. Tudo bem que trocamos algumas palavras naquela delegacia de Paris sobre o suspeito e sobre o tempo de cada assassinato, mas depois desse ocorrido, não nos falamos mais. Sebastian me aconselhou não insistir muito nisso, que uma hora ou outra, ela irá se abrir.

Acontece que depois que voltamos para a sede do ICC em Haia, Clarissa não falou com ninguém. Ela ficava horas encarando aquele quadro de investigação, as vezes ela anotava algumas coisas no próprio quadro ou em um bloco de anotações. Talvez ela seja uma pessoa mais acessível em trabalho de campo.

– Espero que vocês estejam preparados, deixarei aqui as passagens de vocês - Fala Luke deixando em cima de uma mesa as passagens de trem.

Antes de eu me der conta de ir pegar a minha passagem, Clarissa está parada na minha frente lendo a minha passagem. Quando termina de ler, sua expressão é de surpresa mas quando me entrega a passagem, sua expressão "normal" já voltou. Não sei o que a deixou impressionada.

Depois de arrumarmos tudo que iríamos precisar, fomos para a estação de trem. Raphael, Isabelle e Sebastian foram algumas horas antes de nós, já que o destino deles era mais longe. Alec - como gosta de ser chamado - e Mark foram junto de nós até a estação, eles iriam até Londres e depois partiriam para Dublin.

Mesmo sendo quase dez horas da manhã, aqui na Europa fazia um pouco de frio já que esta final do verão. Embarcamos no trem dez e meia, Clarissa está sentada na minha frente, mexendo em um notebook apoiado em uma mesa que tem entre nós. Mark está ao meu lado e Alec foi pegar alguma coisa para nós comermos. Eu e ele estávamos conversando sobre coisas banais, ela não se incomodava com isso, de vez enquanto via duas esmeraldas me encarando mas logo depois voltava a prestar a tenção ao que estava fazendo.

Quando Alec volta com algumas garrafas d'água e alguns saquinhos de amendoins. Essa foi a deixa de Clarissa para fechar seu computador. Ele senta ao lado dela, deixando o que trouxe em cima da mesa.

– O que eu perdi? - Pergunta Alec

A equipe do ICC - ao contrário que eu pensava - as pessoas não eram difíceis de trabalhar. Alec e Isabelle eram irmãos, e os dois eram bem amigáveis comigo, o mesmo posso disser para o resto da equipe. Mas é claro que toda regra tem sua exceção, nesse caso, a exceção tem cabelos ruivos e um metro e sessenta de altura.

– Nada de mais, eu e Jace estávamos falando sobre nossas famílias. - Fala Mark

– Você tem irmãos Jace? - Pergunta Alec

– Não, na verdade eu tenho dois irmãos de criação que são meus primos, eu perdi meus pais muito cedo - Falo. Se eu tinha remorso de falar sobre esse assunto? Não eu não tenho.

– Lamento, além de Izzy, tenho um irmão mais novo. Para ele, eu e Izzy somos como heróis das histórias em quadrinhos que ele lê - Fala Alec

– Eu sou o mais velho de sete irmãos, sempre tive que ser o exemplo para os mais novos e também sempre os protegia já que meus pais nunca paravam em casa. - Fala Mark

– E você Clarissa, quer compartilhar alguma sobre o assunto com nós? - Pergunta Alec

Ela estava olhando distraída para a janela, quando ouve o próprio nome, ela se volta para nós. Mas antes dela poder responder, Mark fala:

– Ouvi Sebastian disser alguma coisa sobre Valentin Morgenstern quando nós estávamos "presos" em Paris. E também aquela policial mencionou algo sobre seu pai...

– Valentin Morgenstern é meu pai. E se querem saber, sim eu tenho um irmão! - Fala ela com aquele sotaque de Alemão misturado com o de Inglês.

Mas afinal quem era esse tal Valentin Morgenstern, porque os policiais da Europa falavam tanto nele? Arrisco a perguntar:

– Afinal quem é Valentin, ta eu sei que ele é seu pai... Mas o que ele tem de especial?

– Valentin é alemão, ele já fez parte da equipe de Elite da Polícia Alemã. Há vinte e cinco anos atrás ele trabalhou para o ICC, só que nesse meio tempo descobriram umas ligações dele com a Agência de Espionagem Russa, isso foi um perfeito escândalo. Além de sujar o próprio nome, fez os juízes do ICC desconfiarem dos próprios investigadores. Fizeram uma "limpa" nas equipes, descobriram em torno de umas dez ou vinte pessoas envolvidas com os russos. Eles estavam roubando informações de super importância do ICC, eles estavam programando ataques contra ele. Muitas equipes foram dissolvidas, e em alguns casos específicos, alguns homens morreram. - Fala Alec

– Como você sabe de tudo isso? - Pergunta Clarissa

– Porque meu pai fez parte da equipe dele! - Fala Alec

–--

Chegamos em Londres faz mais ou menos uma hora, estávamos indo para a sede da New Scotland Yard. Clarissa estava no volante, e pelo Anjo como ela gosta de correr! Mesmo trafegando dentro da cidade, ela dirige um pouco acima da velocidade permitida. Pelo menos ela dirige bem, isso eu não posso negar.

Depois de encerrado o assunto sobre o pai de Clarissa, o silêncio pairou entre nós até chegarmos em Londres e ele foi quebrado quando nós despedimos Alec e Mark na estação. Mas aqui no carro, o silêncio voltou a reinar.

Minha mente vaga para um acontecimento que ocorreu em menos de uma semana, volto naquele dia em que fui apresentado para a equipe do ICC. Lembro que nesse dia conheci a ruiva que está sentada ao meu lado, ela simplesmente falou tudo sobre mim como se fosse a coisa mais óbvia desse mundo.

– Como você descobriu tudo aquilo sobre mim? - Pergunto sem perceber

– Aquilo o que? - Pergunta ela sem tirar os olhos das ruas

– Sobre de onde eu vim e tal...

– Ah ata, aquilo. Não foi nada de mais... - Fala ela dando um riso nervoso

– Para você não foi nada de mais mas para mim foi. Eu nunca vi um investigador fazer algo daquilo

– Bom se quer saber... Quando Luke nos avisou que teria um integrante americano na equipe, a primeira coisa que eu cogitei foi que fosse alguém do FBI. Mo estante que o vi, sua pele estava bronzeada devido ao sol então deduzi que esteve exposto ao sol forte em várias horas. E seu sotaque é de nova-iorquino e assim vai....

Realmente ela não deixava escapar um mísero detalhe. Nossa conversa foi interrompida pela chegada na sede da New Scotland Yard. Clarissa parou o carro e desce acompanhada de mim.

– Bem-vindo a New Scotland Yard! - Ela fala

Não sei se foi impressão minha mas vi que seus músculos ficaram tensos. Enquanto estávamos em Paris ouvi Sebastian comentar com ela algo a respeito da Scotland Yard. O que quer que ele comentou com ela, não era uma coisa boa...


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam?
Eu sei que o capítulo ta curto mas eu estou em um bloqueio criativo
Me perdoem mais uma vez...
Comentem viu!
Fantasminhas apareçam, eu não mordo (juro)!
Então foi isso pessoal
Kisses até o próximo capítulo!!