Número desconhecido. escrita por Lux Herondale, WicoMayne


Capítulo 21
Eu te amo Final




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Minhas pequenas e nada másculas mãos, ainda estavam sobre meus lábios rosados enquanto eu me encontrava em pleno estado de choque, as lágrimas finas e teimosas descendo dos meus olhos e um sorriso bobo nascendo em meus lábios.

Mina boca se abria e fechava, querendo falar um grande e belo ' sim', porém a voz não saia e a úncia coisa que pude fazer foi correr até Magnus, o abraçando aperto e selando meus lábios aos seus, enquanto envolvia meus braços em seu pescoço.

– Eu aceito, eu aceito, eu aceito!

Falava repetidamente, o abraçando o mais forte que conseguia, tendo seus braços me envolvendo e seus lábios depositavam vários beijos em meu rosto e ombros, sentindo um suspiro aliviado em meu pescoço e rindo fracamente com isso.

– Eu te amo Sr.Bane - sussurrou, me arrancando um sorriso envergonhado e um rubor em minhas bochechas.

Se afastou levemente, pegando o anel dentro da bela e pequena caixinha de veludo vermelha, pondo em meu dedo e em seguida fiz o mesmo com ele, me sentindo a pessoa mais boba e feliz do mundo naquele momento, enquanto olhava em seus olhos. O castanho se perdia no doce azul, e o azul se perdia nos misteriosos olhos castanhos.

– Eu te amo Sr.Bane.

–+-

O tão esperado dia havia chegado. Magnus havia me pedido em casamento em frente ao campus, revestindo o chão com lindas pétalas de rosas e me fazendo uma bela surpresa, porém apenas um ano depois daquilo que resolvemos marcar a data do casamento.

Hoje sou formado em medicina, na área de pediatria e moro junto com o meu noivo em um apartamento perto do hospital infantil Mary's Angel , onde trabalho das sete da manhã até as oito da noite. Infelizmente não posso lhes dizer que minha relação com Magnus foi um mar de rosas, afinal isso não existe, porque todos os casais uma hora ou outra brigam e no meu caso fora por conta de ciúmes que sentia do meu noivo.

Mas como não sentir ciúmes quando um monte de baranga fica dando em cima do seu noivo, na sua frente?

Soube algumas semanas atrás que Maureen e Max começaram a namorar oficialmente e apesar de ter achado aquele casal bem improvável, devo admitir que eles se combinam a única diferença é que Brown é uma loira psicopata, mas nada que o Max não aguente. E falando em psicopata, Camille voltou para Londres e se tornou minha vizinha, quando eu penso que me livrei do encosto ela volta.

Isabelle e Simon viajaram para outro país, ela está fazendo uma faculdade de moda e trabalha como atriz nas horas vagas, enquanto Simon terminou a faculdade de medicina começando a trabalha com idosos e também dá aulas em uma escola de artes, junto com Clary.

Sebastian largou da vida á três e está namorando com a amiga de Magnus, a Catharina Loss. Enquanto Jace e Clary começaram a namorar oficialmente e apesar das brigas constantes por conta do meu melhor amigo ser um idiota, os dois são muito felizes e se amam de verdade.

Ragnor sumiu do mapa, e eu não o julgo por isso. Três meses atrás Raphael foi abordado na rua e como não possuía nada de valor para dar aos ladrões, ele acabou sendo abusado e morto , sem compaixão alguma e duvido muito que possa chamar essas pessoas de humanos, após isso.

Raphael mandou uma mensagem para Ragnor dizendo que alguém estava o seguindo e pediu para chamar a polícia, mas foi tarde demais. Em menos de 20 minutos, Raphael estava jogado naquele beco escuro e imundo, nu e morto.

Fell desabou em lágrimas, assim como Magnus que não conseguia acreditar naquela notícia, como nenhum de nós. Aquela foi a noite mais triste da minha vida e de todos nós.

Nesse momento estava dentro da limousine, tentando acalmar meus nervos e de alguma forma fazer com que minhas bochechas ficassem menos quentes e vermelhas, respirando fundo e repetindo pensamentos positivos para mim mesmo.

Meu coração parecia que iria saltar para fora da boca a qualquer instante de tão grande o nervosismo, minhas pernas pareciam gelatinas prestes a desmoronar mas o sorriso bobo que abri ao pegar no braço do meu pai foi ainda maior.


O casamento seria na praia, havia uma enorme pilastra de madeira com cortinas de setin brancas, rosas espalhadas pelo chão marcando uma trilha até o altar.


O céu estava limpo e com uma deliciosa brisa que bagunçava levemente meus cabelos negros, fazendo com que minha franja tapasse metade dos meus olhos.
Os bancos de madeira , onde todos os convidados sorriam abertamente para mim e algumas das meninas choravam.


Porém meus olhos estavam pregados em Magnus. Ele vestia um terno preto enquanto eu usava um branco, seus cabelos feito em um perfeito topete e um sorriso estonteante que quase me fez perder o ar em meus pulmões enquanto olhava em seus olhos profundamente, andando lentamente até o altar.


Ao chegar recebi um abraço apertado de Robert, logo Clary veio em minha direção carregando duas coroas de flores brancas e pondo uma em minha cabeça e outra na de Magnus.
Me virei para o meu noivo vulgo futuro marido, segurando em sua mão e respirando fundo, enquanto exibia o sorriso mais bobo e apaixonado do mundo.

– Está lindo amor - disse Magnus - não vejo a hora de tirar essas roupas.

– Safado! - dei um tapinha de leve em seu braço, corando e ouvindo uma risada da parte dele.

– Neste dia tão especial, estamos celebrando a união de dois homens muito queridos por todos nós e que demonstram um amor um pelo outro que normalmente só vimos em livros - Começou o juiz James , os cabelos platinados presos em uma liga enquanto nos olhava com um belo e orgulhoso sorriso - Peguem a aliança queridos.

Max correu até nós, ajeitando os enormes óculos nos olhos e sorrindo envergonhado, dando a Magnus uma caixinha de veludo com as duas alianças de ouro onde nossos nomes estavam gravados, e rapidamente voltou para o seu lugar, dando um beijinho no rosto de Maureen que sorriu envergonhada.

– Repita comigo Bane - começou James - Eu, Magnus Bane, prometo amar-te...

– Respeitar-te, proteger-te, na saúde e na doença , na tristeza e na alegria, na riqueza e na pobreza, até o meu último suspiro, até o meu último dia de vida, eu continuarei te amando cada dia mais.

Magnus dizia tudo calmamente, com sua voz aveludada fazendo os pelos dos meus braços se arrepiarem, enquanto sentia meus olhos maejarem denunciando que logo começaria a chorar.

Magnus pegou uma das alianças da qual havia meu nome escrito, e segurou em minha mão esquerda, a pondo no dedo anelar e sorrindo docemente , enquanto eu já sentia as lagrimas caírem dos meus olhos .

– Eu...Alexander Gideon Lightwood, prometo amar Magnus Bane, respeitar-te, proteger-te, saúde e na doença, na tristeza e na alegria, na riqueza e na pobreza, até o último dia de minha vida, para sempre e sempre.

Minha voz havia saído embargada pelo choro, enquanto minha mão trêmula pegava na sua e colocava delicadamente o anel com seu nome em seu dedo anelar.

– E pela autoridade concedida a mim, eu os declaro marido e marido. - James sorriu abertamente, entregando os papéis para nos assinarmos e quando feito, deu um suspiro - Estão esperando o que para se beijarem?

Os convidados riram, me fazendo corar violentamente e enlaçar meus braços no pescoço do maior, ficando na pomtinja dos pés e selando meus lábios aos seus , sentindo o delicioso gosto doce de seus lábios e uma onde felicidade me encher preencher por completo.

2 anos depois

Estava na cozinha, preparando uma lasanha para o almoço no final de semana onde meus pais ,Max e Maureen iriam vir para passarmos uma tarde em família.
Pulo sem sair do chão, sentindo os pelos dos meus braços se arrepiarem ao sentir dois braços fortes me abraçarem por trás, fazendo com que um biquinho manhoso formasse em meus lábios ao sentir seu beijo em meu pescoço.

– Magnus! Você já arumou a mesa? Estou quase terminando e meus pais devem chegar em pouco tempo.

Revirei os olhos , passando meus braços por seu pescoço enquanto suas mãos foram de encontro com minha cintura, e um sorriso sapeca brincava em seus lábios deliciosos.

– Eu arrumei mas ele já deve ter bagunçado tudo - uma risada baixinha saiu de sua boca , logo me roubando um selinho demorado.

Ouço a campainha rocar, já imaginando quem era e acabo rindo ao notar o adorável biquinho que formou em seus lábios, logo me afastando e indo até a porta da nossa casa, seguranod na maçaneta e a girando, puxando-a e logo abrindo um sorriso para os meus pais e os adolescentes atrás deles.

– Alec! - exclamou mamãe, me dando um abraço apertado sendo seguida por Robert.

– Onde está meu netinho?- Robert perguntou, adentrando no apartamento e indo até Magnus o cumprimentando.

Após todos entrarem, fecho a porta e os levo até a varanda, onde o pequeno garotinho de sete anos segurava firmemente o lápis de cor azul e desenhava furiosamente na folha de papel.

– Mamãe, papai, irmão, namora do meu irmão - riu baixinho, indo até o garoto e o abraçando por trás, que logo levantou a cabeça e beijou minha bochecha -
Esse é o Raphael, o filho que Magnus e eu adotamos.

Magnus que nem havia notado que estava ao meu lado, me abraçou sorrindo bobo para eles que logo correram para perto da mesa afim de abraçar o menino.

– Prazer em conhece-los - Raphael sorriu de maneira inocente, fechando seus olhos um pouco puxados, logo ajeitando o gorro que escondia seus cabelos negros e lisos.

Maryse e Robert pareciam dois avós babões, que a qualquer oportunidade que tinham aproveitavam e apertavam as bochechas de Raphael, nome este dado em homenagem a um grande amigo que nos faz muita falta até hoje, e que todos temos guardados em nossos corações.


Não posso dizer que tivemos um final feliz ou que viajamos para o Peru, até por que Magnus por algum motivo estranho não poderia mais ir lá, mas eu posso dizer que irei viver o maximo que posso ao lado das pessoas que mais amo nesse mundo, meu marido e meu filho, e nada mais é mais precioso do que isto, nada vale mais do que a felicidade e o amor.


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