The Lost Hope escrita por Izzy Herondale, Zia Jackson, Menina Radiante


Capítulo 16
Madeline


Notas iniciais do capítulo

OLÁ RAIOS DE LUA.
~le vc~Mas Zia, a Lua não tem raios.
QUE SE DANE, ESTOU FELIZ HOJE!


Cap nova da nossa moça comportada que depois da meia noite ia dançar funk com o Dixon.
Brincadeirinha sabckjabsvha (isso foi uma risada).

Obrigada pelos reviews.


P.S: Vocês viram a nova capa da fic?



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– Senhorita, me acompanhe. – O mesmo guarda que levara as duas meninas chamou-me.

Levantei-me com dificuldade, soltando um pequeno gemido de dor (maldito tornozelo).

O guarda, que aparentava ter minha idade ou um pouco menos, me estendeu muletas, para que eu pudesse andar sozinha. Aceitei-as de bom grado, sem reclamar ou desconfiar.

– Quem é você? – Perguntei.

– Kaden. – Respondeu ele, como se algo estivesse aborrecendo-o – Preciso que acelere o passo, estamos atrasados.

Fiz uma careta, porém comecei a me apoiar nas muletas. Contive a vontade de falar “Parece que se divertiu com Anna, não é?”.

Qual é o seu nome, senhorita? – Indagou ele.

– Madeline.

Ele estendeu as mãos para um cumprimento, mas ao ver que eu estava apoiada nas muletas, recolheu as mãos.

Ele me levou por incontáveis corredores, como labirintos, finalmente paramos em frente a uma sala com a porta aberta. Kaden me conduziu para dentro da sala, depois trancou a porta. Uma sensação de pavor se apossou de mim, detestava ficar presa.

Um homem velho estava sentado, pediu para que fizesse o mesmo e obedeci. Um rapaz de óculos estava no canto da sala, mexendo em um notebook. Senti seu olhar pesar sobre mim, me avaliando dos pés à cabeça.

– Quem é você? – Perguntei.

– Lancelot, juiz do complexo.Preciso que responda uma série de perguntas.

– Tá. – Falei.

– Seu nome é?

– Madeline Smith Watson.

– Sua história?

– Basicamente a mesma coisa das pessoas do complexo. Nasci conforme o destino recebido por meus pais, completei a idade necessária, recebi meu destino e não fiquei satisfeita.

– Não tenho tempo para estupidez, garota. Responda-me direito.

Eu realmente não queria responder, porém uma voz em minha cabeça disse que seria a coisa mais sensata a se fazer.

– É uma longa história, mas receio que tenha tempo para ouvi-la.

– Todo o tempo do mundo.

Comecei a narrar os fatos, omitindo algumas coisas extremamente pessoais.

– Eduardo, pode levar a moça de volta para a cela enquanto penso no veredicto. Passe na enfermaria e faça com que alguma enfermeira cuide do tornozelo dela.

– Claro, senhor. – Disse o garoto, sorrindo.

Ele ajeitou os óculos, deixando de lado sua prancheta e seu computador. Abriu a porta para que eu saísse e depois a fechou novamente.

– Então você teria que matar seus pais? – Perguntou ele, como se quisesse puxar uma conversa.

– É.

– Você não se pergunta o que sua fuga causou?

– Creio que o que penso ou deixo de pensar não seja de sua conta. – Respondi.

– Calma, só queria ser legal.

O piso em que estávamos andando era liso, fazendo com que eu escorregasse a todo o tempo. Eduardo percebeu isso, e colocou meu braço sobre seus ombros, na tentativa de me ajudar.

– Aqui é o banheiro. – Indicou ele. – O sabonete , o xampu e as roupas estão em cima de um banco. Quando terminar, me avise.

Entrei no amplo local sem protestar, dando de cara com duas pias, um banco de madeira e diversos chuveiros, tudo muito branco.

Entrando em uma das cabines carregando as coisas necessárias, comecei o meu banho.

* * *

– Isso pode doer um pouco. – Avisou a mulher de cabelos grisalhos que cuidava de meu tornozelo.

Assenti com a cabeça enquanto ela preparava suas “essências” para o tornozelo. Pingou algumas gotas de um líquido que ardia, depois fez um revezamento entre compressas e gelo no local. Pelo menos o inchaço tinha diminuído.

Ela enrolou ligaduras elásticas no local lesionado, depois colocou dois travesseiros sob meus pés.

– Preciso que fique assim por um tempo, tudo bem?

– Sim.

Ela saiu, deixando-me sozinha com Eduardo no pequeno quarto.

– Tomara que isso melhore logo. – Disse ele, colocando as mãos sobre o tornozelo enfaixado. Apenas alguns instantes depois, subiu as mãos por minhas pernas.

– Tire suas mãos daí. – Adverti.

Ele sorriu.

– O que vai fazer se eu não tirar?

– Vou enfiar uma faca no meio do seu olho ou em lugar pior. Quem sabe use sua carne em um jantar, assim não precisarei comprar frango.

Ele retirou rapidamente, mas não parecia ofendido. Senti a raiva fluir dentro de mim, ninguém podia me tocar daquele jeito.

A mulher voltou minutos depois, me dispensou da sala, mas disse que era melhor que eu usasse muletas até que o tornozelo parasse de doer.

Tentei andar rapidamente até a cela, não queria ficar sozinha com Eduardo, ele não tinha respeito.

– Lancelot pediu para que você entregasse isso para suas amigas da cela, vocês não comem faz tempo.

Estendeu para mim três pequenos potes, cada um deles com um caldo verde que imagino ser sopa. Entregou também três colheres e uma garrafa de agua de um litro com copos. Colocando tudo isso em uma sacola, segurei-a na mão direita.

– Falta muito para chegarmos à cela? – Indaguei.

– Não, só uns dois corredores.

Mal podia esperar para chegar até lá, para conversar com as meninas e comer. Mas principalmente para comer.

Viramos por mais um corredor, as luzes se acendendo devagar e em ordem, como naqueles filmes de terror. Várias celas vazias estavam trancadas e cheias de poeira.

Eduardo me empurra em um pedaço de parede, fazendo com que eu derrubasse a sacola de comida (felizmente, não vazou).

– Que diabos... – Falei

Ele segurava-me, impedindo que eu me movimentasse ou fizesse qualquer coisa para sair dali.

– Nenhuma das outras cedeu aos meus encantos, mas querendo ou não você vai.

Tentei gritar, mas sua mão tampou minha boca. Não havia o que fazer, estava presa ali.

Ele tirou a Mão de minha boca, mas antes que eu pudesse gritar sua boca já estava ali, indo de encontro à minha. Aproveitei a chance e dei uma cabeçada nele, jogando-o para trás.

Agarrei a sacola de comida e corri, esquecendo as muletas e a dor de correr como doida. De fato, não havia para onde ir, mas eu sabia que deveria correr.

– Mad, por que está correndo? – Ouvi uma voz.

Olhei para o lado, identificando Anna.

– Eduardo...

– Te atacou? – Adivinhou Jessie. – Tentou comigo também.

Arfei, a corrida me deixara cansada. Eu poderia continuar correndo e ignorando a dor, mas a verdade é que não sabia como poderia fugir daquele lugar.

Uma sombra apareceu no fim do corredor, carregando as muletas e, conforme se aproximava, identifiquei uma vermelhidão na testa.

– Garota, você é cabeça dura. – Falou Eduardo.

– Duro você vai ficar em um caixão se encostar em mim novamente. – Falei, apresentando falsa convicção.

Ele me pegou pelo braço e colocou-me para dentro da cela.

* * *

– Aquele homem é caquético. – Jessie falou, estalando o pescoço.

Eu havia narrado tudo o que havia acontecido depois de comermos a sopa.

– Ele é muito mal humorado, isso sim. – Falei.

Anna, que encarava o pote como se milagrosamente fosse brotar mais sopa, falou:

– Ele precisa de creme anti – rugas, eu tentei vender mas ele foi grosso comigo.

– Até agora não acredito que fez isso. – Jessie falou – Mas, além do anti rugas ele precisa de um creme que passe aquela roupa amassada.

– E de um terno que não o faça parecer um pinguim inchado. – Falei.

Rimos. Kaden apareceu na porta da cela.

– O que faz aqui? Outro interrogatório? – Indagou Anna.

– não, só vim para falar que vocês estão livres.

E abriu a cela.


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Notas finais do capítulo

Olá amoras, tudo bem?
O que acharam do cap?


Comecei uma nova fic (na verdade, é one) , se quiserem ler...
http://fanfiction.com.br/historia/607237/Um_conto_de_amor_e_amizade/


Bjus açucarados da moça que samba depois da meia noite, Zia Jackson.



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