Endless Love escrita por STatic


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Ooi amores! Dessa vez vim mais rápido, hã? huhauha Depois desses últimos dias repletos de amor e notícias boas, aqui estoou com capítulo novo! Eu fiquei muito feliz que vocês gostaram do ultimo capitulo, muito obrigada pelos comentários incríveis!
Sem mais enrolação, boa leitura! Espero que gostem!



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Castle POV

Quando abri meus olhos alguns segundos atrás, tive a visão mais perfeita que alguém podia ter, ainda mais a essa hora da manhã.

Pela segunda vez em duas noites seguidas, Kate havia dormido ao meu lado, em meus braços.

Não demorou ao menos um segundo para que as imagens da noite passada voltassem a minha mente. Pra ser bem justo, elas nunca sequer saíram de lá, considerando que eu havia ficado com elas na cabeça durante todo o resto da noite, inclusive em meu sono.

A magnitude do que eu senti, do que sentia agora, era impossível de sequer tentar descrever. Depois de todo aquele tempo, depois de todas as lágrimas, de todo o medo e confusão, Kate era minha novamente. Por completo.

Eu não poderia negar ter ficado surpreso com o que aconteceu, mas nem mesmo por um segundo passou pela minha cabeça não fazê-lo. A maneira como as coisas estavam funcionando, se ajeitando cada qual em seu lugar, em seu devido tempo, ainda me deixava desnorteado. Tanta coisa que achava ter perdido quando vi aquele carro ser jogado pelo ar, ou quando ouvi, dia após dia, as palavras dos médicos...

Olhei para ela, dormindo tão serena ao meu lado, seu cabelo comprido espalhado sobre o travesseiro, sua respiração lenta e tranquila. Era o que eu pensei ter perdido, e aqui estávamos nós. Era por isso que eu não poderia me deixar abater, perder as esperanças. Por ela, por mim. Por nós.

Valia mais do que apena.

Vendo-a agora parecendo tão em paz, tão linda e relaxada, sem qualquer preocupação, não era sequer possível imaginar que algo estava errado. Ela era perfeita, e era minha e eu não podia deixar que de me maravilhar com a sorte que eu tinha.

Me virei de lado, me apoiando em um dos meus braço enquanto o outro acariciava suavemente seus cabelos, sem querer acordá-la. Ela parecia sorrir mesmo dormindo e isso imediatamente trouxe um sorriso a meu rosto também.

Permaneço assim por um longo tempo ainda, incapaz de acordá-la ou de mesmo voltar a dormir. Então simplesmente me levantei e tomei um banho rápido, descendo logo em seguida para a cozinha, pra preparar o café. Para minha grande surpresa, tanto minha mãe quanto Alexis estão lá, apesar de ser cedo.

–Bom dia, família! –digo incapaz de esconder minha animação.

–Bom dia, querido.

–Bom dia, pai. –Elas respondem ao mesmo tempo.

–E então? Como vocês estão nessa gloriosa manhã? Como foi a noite de vocês? –pergunto enquanto passo por elas, deixando um beijo no topo da cabeça de cada uma.

–Não tão boa quanto a sua, pelo visto. –minha mãe responde.

–Sempre perceptiva, não é. Sim, eu tive uma noite maravilhosa, esplendorosa, de outro mundo... –digo, recebendo um “ew” baixinho de Alexis.

–Como eu quero muito me poupar de visitas ao terapeuta pelo resto da minha vida, eu já vou indo. –diz, e logo se despede.

Ainda incapaz de tirar o sorriso satisfeito do rosto, continuo me movendo pela cozinha, colocando várias coisas em uma bandeja. Posso sentir os olhos de minha mãe seguindo cada movimento meu.

–Suponho que não vá comer tudo isso. – comenta. –Então... Você está mesmo muito empolgado.

Termino de colocar o café em duas xícaras e me viro pra ela.

–Nós definitivamente não vamos começar essa conversa. –digo enquanto pego a bandeja, indo em direção a escada. –E sim, mais empolgado impossível. –completo quando passo por ela, deixando um beijo em seu rosto. Tenho certeza de que deixei uma Martha Rodgers sorridente pra trás.

Kate ainda dorme quando chego ao quarto. Ela parece tão relaxada que hesito em acordá-la,e acabo deixando nosso café da manhã na mesa de cabeceira, subindo e me sentando na cama devagar, evitando fazer movimentos bruscos.

Todo o meu esforço é em vão, é claro, porque apenas alguns segundos depois posso ver seus lábios se curvando em um sorriso contido. Entretanto, ela não abre os olhos.

–Isso é assustador, você sabe, não é?- pergunta com os olhos ainda fechados.

–Assustador é você saber o que estou fazendo mesmo estando com os olhos fechados.

–Eu posso sentir. –ela diz e abre os olhos, o verde tão claro que eu sinto como se pudesse ver através eles. –O cheiro me acordou. Um cheiro maravilhoso.

–É, apesar de ter um cheiro natural maravilhoso por si só, eu acabei de sair do banho.

–Eu estava falando do café. –diz sorrindo. Ela se levanta e aponta para a bandeja.

–Ah. É, ele cheira bem. –digo sem poder evitar uma careta.

Ela ri e me olha. Eu não podia acreditar em quão linda ela estava, sentada ali, o lençol fino ainda envolvendo seu corpo nu. Me inclino e encosto nossos lábio levemente, surpreendentemente sendo puxado pra mais perto. Enquanto nos beijamos, o calor subindo rapidamente pelo meu corpo, penso o quanto o “mais empolgado impossível” de apenas alguns minutos atrás parecia uma piada de mau gosto agora. Era completamente possível ficar mais empolgado. Muito mais empolgado.

–Café? – Kate perguntou ao se afastar, a respiração ofegante.

–Você... –começo - é impossível!

–Não sou, não. –diz e se inclina pra pegar uma camisa minha que está jogada perto da cama. Meu Deus!

Ela veste a camisa e olha pra mim, como se esperasse que eu fizesse algo.

–O café! –Me lembro de repente e pego a bandeja, me sentando ao seu lado e a colocando no meio da bagunça de lençóis e travesseiros.

–Você é distraído- comenta enquanto mastiga uma torrada.

–Você é uma provocadora sem coração. –devolvo, e recebo apensa um dar de ombros e uma cara de quem não se envergonhava nenhum pouco disso.

Comemos em silencio por alguns poucos minutos, e ela volta a comentar.

–Acho que vale a pena.

–O quê?

–Ser uma provocadora sem coração. –diz colocando a bandeja novamente na mesa, dessa vez do seu lado da cama. Se vira pra mim, um sorriso inacreditável no rosto. –Certo?

Sinto meus olhos se arregalarem um pouco quando ela se inclina pra mim,e eu concordo.

–Você não tem ideia do quanto.

–Tenho sim. –diz e então a puxo pra mais perto, colando nossos lábios outra vez. Eu lutava com o primeiro botão da minha camisa que ela usava –péssima escolha, os botões- quando um grito vindo do andar de baixo, possivelmente bem do pé da escada, fez ambos nos sobressaltarmos.

–Richard, estou saindo! –minha mãe com um timing grosseiro grita. –Não me esperem acordados!

Nem mesmo me incomodei em ressaltar que ainda era de manhã cedo, porque Kate se afastou de mim, se sentando de volta na cama, olhando para a porta, parecendo poder ver através dela.

–Kate? –pergunto, e leva alguns segundos até que ela pisque os olhos e os vire em minha direção, descrença sendo a emoção predominante ali. –Kate?- tento de novo, e dessa vez ela responde, a voz um pouco mais elevada, transmitindo o que vi em seus olhos.

–Você ia me esconder no closet?

Oh droga. Isso era sério?

–O que? –pergunto tentando escapar, recebendo um olhar que me fez ter vontade de me esconder no closet.

–Você ia me esconder no closet! –dessa vez não era uma pergunta. –Eu vi. –Droga, droga, droga.

–Bem, tecnicamente - começo, tentando formar uma boa defesa. –tecnicamente, eu não ia. Eu escondi.

O que?! Parabéns Richard Castle, você é um idiota.

–O que?! –ela ecoa meus pensamentos. –Essa é a sua melhor defesa? –pergunta, a voz de volta ao tom normal, mas repleta de sarcasmo.

–Sim! –digo e recebo o olhar. –Não? Não!

Ela me olha, as sobrancelhas erguidas.

–Ah Kate, qual é, isso faz tanto tempo! E se me lembro bem, eu paguei por essa. E te recompensei também. –completo lançando um olhar cheio de significado, notando ao olhá-la que ela sabia do que eu estava falando. –Você sabe! Você se lembra disso!

Ela desvia os olhos, e isso já é resposta mais que suficiente pra mim.

–Isso é demais! –digo sem conseguir conter a risada.

–Eu vou tomar um banho. –diz se levantando.

–Não! Que tal continuarmos de onde paramos? É bom, eu sei que você se lembra. E não estou falando só de ontem a noite. Nem mesmo da segunda vez...

Ela se vira pra mim.

–Eu preciso de um banho. –diz e posso sentir a frustração em meu rosto. –E você? –pergunta.

–Eu já tomei banho. –respondo sem pensar.

–Tudo bem. –da de ombros e se vira em direção ao banheiro, deixando a camisa cair aos seus pés.

Ainda fico parado olhando por onde ela desapareceu, desviando meu olhar para a camisa no chão e de volta, antes de me levantar em um pulo, indo em direção ao banheiro também.

–Pensando bem, acho que eu poderia fazer uso de um banho agora.


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Notas finais do capítulo

Eeentão? Ficou um pouquinho pequeno, eu sei... Eu estou com ideias novas, mas ainda não tive tempo pra escrever, mas assim que conseguir já sabem, venho correndo postar pra vocês!
Muuito obrigada de novo meninas, espero que tenham gostado... Me contem o que acharam amorinhos!!
Beeijos!



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