The Worst Things In Life Come Free To Us escrita por Anna Beatriz Rajaram


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!!



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*POV Kelsey*

Estava sentada na mesa a mais de 5 horas, suas únicas companhias eram garrafas e mais garrafas de vodca pura. Por que estava assim? Porque ELE a traiu! A pessoa a qual ela confiou não só seu coração, mas a também a sua felicidade... E claro... O seu dinheiro. Era por isso que ele ficou com ela durante dois anos. E agora ela estava destruída, falida.

Terminou o seu último copo de vodca e pagou a conta no bar. Ainda lhe restavam cinquenta dólares. Foi em direção à farmácia que ficava na esquina da rua do bar e entrou. Encaminhou-se em direção ao balcão e falou para o atendente:

_ Quantas caixas de remédio para dormir da para comprar com essa quantia?

_ Dá para comprar cinco caixas. Vai querer quantas?

_ As cinco que dá para comprar.

Ele a olhou com um olhar desconfiado, mas entregou as caixas do remédio para ela. Ela entregou a ele o dinheiro e, já com as caixas na mão, saiu da farmácia e foi em direção ao beco mais próximo.

Conforme tomava os remédios sentia-se muito sonolenta. Por fim sentou no chão daquele beco e fechou os olhos. Sentia a vida se esvaindo dentro de si e conforme isso acontecia uma onda de paz a invadia.

*POV Dhiren*

Tinha acabado de chegar a casa. Deixei a minha pasta em cima da mesa de centro da sala de estar. Subi para o meu quarto e fui tomar um banho. Quando terminei vesti uma calça de moletom e uma camiseta para dormir. Fui direto me deitar. Não estava a fim de comer nada. Fechei os olhos para tentar dormir. Não estava conseguindo. A imagem de Kelsey me vinha à mente cada vez que fechava os olhos.

O que está acontecendo comigo? Eu nunca fui assim, de alguma forma eu me sentia culpado pelo que fiz. E eu não podia sentir isso. Era assim que eu me sustentava afinal! Eu enganava mulheres jovens, ricas e solteiras para, no final, quando já tivesse "arrancado" todo o dinheiro delas ir embora e deixá-las sem nada, mas de alguma forma com ela é diferente. Eu acho que eu estou... Eu estou... É bem difícil eu admitir isso, mas vamos nessa! Eu acho que estou apaixonado por ela! Pronto! É isso! Eu, Alagan Dhiren Rajaram, estou apaixonado por Kelsey Hayes!!

Nunca pensei que fosse dizer isso! Alias admito que pensei que nunca ia me apaixonar! Hey! Não me julguem! Eu fui criado assim! Meu pai mesmo me dizia: Amar é destruir e ser amado é ser destruído. E com o tempo eu passei a acreditar nisso, mas agora sinto como se tivesse baseado minha vida numa frase totalmente errada, essa era minha opinião no momento.

Com isso em mente eu me levantei rapidamente da cama, tirei meu pijama e coloquei uma calça jeans preta, uma blusa qualquer e meus Vans pretos.


*Quebra de tempo*


Corria como se minha vida dependesse disso. E de certa forma dependia. Estava quase chegando quando passei por um beco e vi alguém caído no chão. Não custa ajudar! Há essa hora Kelsey deve estar em casa. Entrei no beco e percebi que era uma mulher, mas como seu rosto estava abaixado não deu para eu ver quem era.

Abaixei-me ao seu lado e vi caixas algumas caixas de remédio para dormir. Como estava muito perto dela também sentia o cheiro do álcool. Comecei a rezar baixinho, torcendo para que ela não estivesse morta. Levantei seu rosto. Não!!! Não podia ser!!! Era ela!! Era a Kelsey!!!

Peguei meu celular no bolso da calça e liguei para a ambulância. Eles chegariam em pouco tempo, mas eu estava com medo mesmo assim. “E se eles não chegarem a tempo?” era o pensamento que passava na minha cabeça na hora. O desespero me corroía de dentro para fora. Meu rosto já estava molhado de tanto chorar.

Ouvi a sirene da ambulância, sai do beco e fiz sinal para eles pararem lá. Eles pararam e os paramédicos desceram já com a maca eu comecei a andar até o beco com eles atrás de mim. Quando eu cheguei perto dela eu dei espaço para eles passarem e eles correram até ela.

*Quebra de Tempo*

Já estava no hospital. Kelsey não tinha nenhum parente, pois seus pais haviam morrido quando ela era mais nova. Depois disso ela foi morar com tutores, estes morreram quando ela tinha vinte anos então eu era o único no hospital que queria vê-la.

O médico estava vindo em minha direção então levantei e esperei ele parar. El parou a minha frente e disse:

_ Bom, o estado da Srta. Kelsey era bem delicado no início, mas agora ela já até acordou! Ela sofreu uma overdose, mas graças ao senhor, por tê-la achado rapidamente, nós conseguimos cuidar dela e logo, logo ela terá alta! O senhor quer vê-la?

_ Sim, eu quero muito vê-la! _respondi.

_ Por aqui. _Ele foi me guiando pelo corredor, mas eu nem prestava atenção em onde ele me levava.

Ele parou em frente a uma porta branca (N/A: Não, não! Você tá num hospital é a porta é roxa com detalhes rosa e amarelo!!!), ele abriu-a e deu passagem para eu passar e logo fechou a porta, mas não entrou.

_ O que você faz aqui, seu canalha? _disse Kelsey, ela ainda estava meio pálida, mas isso não a impedia de falar com tanta raiva.

_ Kelsey! Olha me desculpe ok? Eu ia te deixar para lá como eu fazia, mas eu me toquei que você não deixava a minha cabeça...

_ Estava com remorso? _Me interrompeu.

_ Não Kelsey! Eu percebi que você era, é, diferente das outras! Kelsey eu... Eu... _ Eu dei uma pausa e respirei fundo e tirando coragem de Deus sabe onde... _ Eu te amo, Kelsey!

Levantei a cabeça, que nem sabia que tinha abaixado, e a olhei. Ela está com lágrimas nos olhos. Aproximo-me dela e sento na maca perto do braço esquerdo dela. A puxo para perto de mim delicadamente e a abraço. Sinto suas lágrimas encharcando minha camisa, mas eu não ligo. Havia coisas piores. Por exemplo, a dor no peito que estava sentindo só de saber que o motivo das lágrimas dela sou eu.

_ Por que... _Ela tenta me perguntar em meio a soluços.

_Shhh! Se acalme, descanse e depois você pode me perguntar qualquer coisa!

Quando eu terminei de falar isso uma enfermeira entra no quarto e pede para eu me retirar porque o horário de visitas acabou. Respondo-a dizendo que só iria me despedir de Kelsey e iria embora. Nisso ela sai, fechando a porta e eu direciono meu olhar para Kells que já tinha se separado de mim. Seus olhos estavam vermelhos e inchados por conta do choro.

_ Kells, eu vou ter que ir embora agora, não porque eu quero claro, mas porque sou obrigado. _Falo para ela, fazendo uma careta de desgosto no final._ Amanhã eu volto e você me pergunta o que quiser tá bom?

Ela assentiu e eu me levantei. Inclinei-me sobre seu rosto, estava querendo beijá-la na boca, mas mudei de ideia no meio do caminho e lhe dei um beijo na testa como aqueles que eu dava nela quando ela acordava assustada de mais um pesadelo com relação à morte de seus pais e tutores.

_ Até amanhã, Iadala.

Encaminhei-me para a porta e fui em direção à saída. Não estava prestando atenção em nada nem ninguém no caminho de volta para casa. Cheguei a casa, troquei de roupa e fui dormir.

*Quebra de Tempo*

No dia seguinte acordei um pouco mais disposto. O porquê disso? Eu me dei conta de que eu não perderia mais a Kells, pelo menos não tão cedo. A única coisa ruim era que eu não sabia como Kelsey reagiria com relação a minha “declaração de amor”. Estava com medo de ser rejeitado, não queria ser rejeitado, mas sabia que se isso acontecesse era o mínimo que eu merecia depois do que fiz com ela. Despertei de meus pensamentos quando já estava fechando a porta de casa. É engraçado como seu corpo faz algumas funções inconscientemente às vezes, não?

Fui andando até o hospital, quando cheguei lá dei o nome de Kells na recepção e uma enfermeira me encaminhou até o quarto dela.

Entrei e ela já estava acordada. A enfermeira se retirou, nos deixando a sós.

_ Você veio mesmo? _Perguntou-me com a confusão estampada em seu olhar.

_ Eu disse que viria assim você poderia me perguntar o que quisesse. _Respondi-lhe

_ Por que, Dihren? _Perguntou-me, a olhei, confuso.

_ Por que o que? _Perguntei, curioso.

_ Por que você me abandonou e depois voltou? _Perguntou-me com os olhos um pouco marejados.

_ Eu irei ser sincero. Eu já fiz isso com outras milhares de mulheres. Mas quando eu cheguei a casa ontem e tentei dormir eu não conseguia, pois não parava de pensar em você e foi aí que eu descobri que eu te amo mais que tudo.

_ Vem aqui! _Me chamou e eu parei ao lado da maca em que ela estava.

_ O que foi? _Perguntei-lhe achando que ela estava passando mal, ou algo do gênero.

De repente ela me abraçou e disse:

_ Isso é tudo que eu precisava ouvir! _Disse me abraçando.

_ Hey! _ Chamei-a ainda abraçado a ela.

_ Sim? _ Me perguntou e me separei dela, ela me olhou confusa.

_ Casa comigo? _Perguntei tirando uma caixinha, preta e de veludo, do bolso, abrindo-a e deixando à mostra o anel que tinha comprado antes de ir para o hospital.

_ SIM!!! _Respondeu-me com os olhos arregalados.

Retirei o anel da caixa e ela me estendeu mão e coloquei o anel no dedo dela. Ela me puxou pela gola da camisa e me beijou.

E devo dizer que aquele foi o primeiro, enquanto noivos, de muitos!


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?! Só quero avisar que se vocês virem essa história em outra conta, foi porquê essa outra conta é minha e eu perdi o e-mail dela... :'(
Comentar me faria muuuuuito feliz, o que vocês acham?!



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