Lealdade, Honra, e um Coração Disposto escrita por Dagny Fischer


Capítulo 10
Cap. 10 – Coção da Ponfusão 1




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Galadriel era a mãe da mãe de Arwen, o que a fazia sogra de Elrond. Tinha uma excelente aparência para a idade, que na verdade podia ser contada em eras (2). Ambas coisas somadas, era engraçado ver Elrond fazendo seu melhor para recebe-la adequadamente e faze-la sentir-se em casa apesar do bando de anões que se demorava por lá esperando a lua certa.

As três mulheres tiveram sua chance de conhece-la, apesar de que não nos primeiros dias em que ela estava lá, provavelmente ocupada com sua própria família. Enquanto isso, elas continuavam treinando de manhã e fazendo outras coisas de tarde. Iris percebeu que Lily estava tendo aulas de esgrima com Thorin, além de atirar com flechas de manhã com Kíli.

“Pensei que Thorin tinha dito que não precisamos treinar de tarde. Ele mudou de idéia sobre você?”

“Não exatamente, Iris. Ele só disse que se eu ficar sem flechas é melhor ter uma espada à mão, e eu disse que estava sem esgrimir há muito tempo, e ele ofereceu gentilmente me dar uma mão para recuperar a prática.”

“Eu não consigo imaginar aquele lá fazendo qualquer coisa gentilmente.”

“Olha, Iris, ele não é aquele cara rude que parece; é preciso conhecer melhor antes de julgar. Ele tem responsabilidades, com seu povo, sua Companhia, e agora até com a gente; isso pode ser um fardo pesado. Mas debaixo da superfície ele é sensível, confiável, atencioso…”

“Aposto uma lata de atum que você está apaixonada.”

“Iris!”

“Só num estado mental perturbado dá para dizer que ele é sensível e atencioso, Lily! Eu tenho visto ele te treinar, ele grita com você, e então passa mais tempo te dando bronca do que te treinando de verdade, ou pelo menos é o que parece de longe.” Então Iris completou, constatando o fato. “E o estado mental mais perturbador possível é estar apaixonada.”

“Tenho certeza de que você é a pessoa certa para dizer isso, Iris, porque você está realmente perturbando mentalmente nosso amigo hobbit, não é?”

As duas riram alto.

“Eu acho...” Iris tentou retomar o fôlego. “Eu acho que o Bilbo deve estar um pouco perturbado mentalmente, com certeza!” Ele fica tããão zangado quando o Fíli pega minha mão para mostrar como gingar a espada, que começamos a fazer de propósito!”

“Que maldade, Iris! O Bilbo é tão bonzinho, não trata ele mal não!”

“Não é tratar mal de verdade, é só que ele fica tão engraçado quando está bravo, eu não consigo me controlar, nem os meninos!”

Os meninos que você diz são Fíli e Kíli, certo?”

“É claro!”

“Você não acha que algum deles pode estar interessado em você de verdade, e tudo isso que você está fazendo para provocar o Bilbo pode lhes dar esperança?”

“Sem chance! Somos feitos da mesma amálgama! Como dizemos lá no nosso mundo, somos farinha do mesmo saco.”

“Então, você virou Irmãzinha deles?”

“Isso mesmo! É por isso que eu sei que nenhum deles está interessado em mim para qualquer outra coisa, se é que me entende.”

“Eu sei… mas e o Bilbo, sabe?”

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Iris estava certa sobre Lily, é claro. Mas, sabendo como Thorin e Ellen continuavam discutindo entre si, Lily não se abriu sobre como se sentia, não para ele por medo de ser rejeitada pelo poderoso rei, nem para sua tia, por medo de que ela tentasse convence-la a reconsiderar seus sentimentos, o que ela sabia ser impossível. A antiga Lily humana em outro mundo seria capaz de esquece-lo, até de achar outro amor, mas a Lily anã tinha um coração feito de cristal duro, que se quebraria eternamente sem ele. Assim, ela guardou seus sentimentos para si mesma, pois se ela contasse para a já desconfiada Iris, então metade da Terra-média saberia de tudo em uma semana, e o restante em um mês. Iris não era muito boa em guardar segredos, ainda mais segredos de Lily. Assim, Lilu amava e sofria sozinha.

O único que sabia sobre seus sentimentos era Kíli, pois treinar arquearia toda manhã era mais diversão do que qualquer outra coisa, e eles mais conversavam do que treinavam, às vezes, principalmente quando Thorin não estava à vista. Apesar de Lily sentir que Thorin não era realmente tão mau como Iris dizia, uma vez que o que eles conversavam no meio do treino costumava ser nada relacionado ao que eles estavam fazendo ou à qualquer bronca, ela reclamava com Kíli que seu tio parecia estar continuamente bravo com ela, e o jovem anão explicou que Thorin realmente costumava ser daquele jeito com as pessoas com quem ele se importava, como ele e seu irmão. Isso deu a ela outro ponto de vista sobre o assunto.

“Então, tenho esperança!”

Lily sorriu para si mesmo.

“Esperança do quê?”

“Ahm, hmm…”

Ela balbuciou enrubrescendo, encabulada.

“É tão importante assim para você se ele se importa?” Ele olhou nos olhos dela com seus olhos curiosos cor de esmeralda escura. Seu olhar não implicava em travessura, que ela pudesse perceber, mas Lily apenas abaixou os olhos, tímida, se sentido estúpida. Ela nunca seria tão tímida em seu próprio mundo, nem teria tanta necessidade de se sentir apreciada por alguém. “Entao, senhora, deixe-me contar que nunca na minha vida vi meu tio tão zangado com alguém como ele tem estado com você.”

“O que você quer dizer com isso?” Perguntou uma Lily confusa.

Você deveria perguntar a ele, não acha?”

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Arwen reuniu suas novas amigas para tomar chá com sua avó. Apesar de seu grande poder, naquele momento, na companhia de sua neta e de um bando de estranhas, Galadriel parecia relaxada, como se com elas ela pudesse manter a guarda mais baixa do que normalmente. Bateram papo, trocaram histórias de família, receitas de comida, fofocaram sobre homens, todo esse tipo de coisa que mulheres costumam fazer quando adequadamente isolada do outro gênero. Então a Senhora mencionou a questão do bloqueio mental delas, depois de conversar um pouco sobre a transição entre mundos que as três haviam atravessado.

“Elrond é sábio. O conhecimento do futuro é sempre perigoso, mesmo para os mais poderosos.” Iris tinha certeza de que a elfa completamente não-modesta falava sobre si mesma. “Às vezes, agir contra um futuro previsto apenas assegura que ele ocorra.”

“Mas ainda lembramos de algumas coisas, minha Senhora.” Queixou-se Lily. “Assim que a vi, veio à minha mente que voce é a Senhora de Lórien, onde vive com Celeborn, o Sábio.”

“E eu lembro que você tem alguma coisa a ver com água, só não sei o quê.” Contribuiu Iris. A elfa alta e loira deu um sorrisinho.

“Mas o que vocês me contaram são coisa que são. O conhecimento que têm sobre esse mundo não foi afetado, uma vez que é apenas isso, saber sobre coisas que já são e não são segredo.” Ela se voltou para Iris. “É por isso que não pode lembrar-se o que tenho a respeito de água, senhorita Pequena.” Voltou-se para todo o grupo. “Suponho que não se lembrarão de coisas que são mas que poderiam faze-las tomar decisões diferentes das que tomariam se não tivessem esse conhecimento de antemão.”

“Hmm, faz algum sentido. Apesar de que aquele que guarda o tesouro de Erebor já estar lá há muito tempo, isso não me veio à mente como algo conhecido quando ofereci meus serviços a Thorin. Se eu tivesse pensado nisso então, eu provavelmente ficaria com medo e daria para trás.”

A Senhora estreitou os olhos e observou uma de cada vez, inclusive Arwen.

“Nenhuma que está na minha presença nesse momento desistiria de qualquer coisa por medo. Nem uma.”

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Amontoaram as flechas novas numa pilha e riram um para o outro. Ao invés do trabalho lento e tedioso de faze-las uma por uma, usaram alguns princípios básicos de produção em massa que lhes deram velocidade e qualidade, mesmo que sua linha de montagem contasse apenas com dois trabalhadores. O tempo que economizavam com técnica não era desperdiçado, mas compartilhado com conversa amigável e calorosa, no começo, que evoluiu em conversação mais profunda, compreensão e, finalmente, em sentimento. Ellen não era criança para ignorar a masculinidade de Kíli, mesmo que em sua idade de anão ele seria considerado um tanto mais jovem que ela, e ele estava bem consciente da mulher por trás do avental de couro. A cada tarde na forja ficavam mais próximos, e poucos dias foram suficientes para saberem que haviam encontrado seu par.

No começo Ellen estava confusa, já que estava há tanto tempo no seu modo ‘fora dos negócios’, como costumava dizer, desde que o homem que havia sido seu igual em atrever-se a viver a vida plenamente havia morrido anos atrás num acidente de snowboard. Antes dele, e depois dele também, a maioria dos homens simplesmente a rotulava de ‘merecendo alguém melhor do que eles’ (o que era verdade), ou simplesmente tinham medo dela. Ela tinha sua vida profissional tão bem resolvida, estava tão acostumada a estar no comando, conduzindo pessoas para fazerem o que precisava ser feito, que a maioria dos homens não sabia o que fazer com ela. E esse tipo de homem ela não precisava a seu lado, então ela não os tinha. Mas Kíli era diferente.

Ele não a temia. Era bem simples: tudo que fazia os homens comuns considerarem-na uma ameaça, fazia com que ele pensasse nela como alguém em quem ele poderia confiar a própria vida; onde outros a viam como autoritária, ele via alguém que fazia o que precisava ser feito; e no que os outros a viam como fraca, ele a via como misericordiosa. Mas agora, como lidar com Thorin, com sua desconfiança irracional para com elfos? Mesmo que Ellen tivesse nascido humana?

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Iris e Fíli haviam se tornado os melhores amigos que alguém pudesse imaginar, visto que ele encontrou nela alguém com quem conversar sobre sua amada, longe nas Montanhas zuis, e ela encontrou nele alguém com quem falar sobre seus sentimentos por Bilbo, que sempre parecia mais perturbado com sua presença do que feliz em vê-la. Um amigo que já conhecia Bilbo há algum tempo a ajudava a saber mais sobre ele, mesmo quando ele a evitava, como ela percebeu que estava acontecendo algumas vezes recentemente.

Fíli decidiu que ajudaria seu irmão, como de costume, e concebeu um plano para fazer Thorin concordar com a paixão interracial de Kíli. Ele sabia que Thorin tinha boa vontade para com Iris e pensou num jeito de fazer seu tio concordar com o que ele não concordaria de outra forma. Deu um jeito de chamar a atenção de Thorin no final de uma manhã de treino, quando Iris já havia voltado para seus aposentos.

“Tio, quero lhe perguntar uma questão delicada.”

Fíli mordeu os lábios como se estivesse nervoso.

“Claro. Vá em frente.”

Ele estava num bom humor excepcional, tendo passado a maior parte da tarde anterior na companhia de Lily. A jovem garota tinha o dom de melhorar seu humor, fazendo-o rir e esquecer os caminhos perigosos que estavam à sua frente.

Thorin estava pensando seriamente em perguntar a ela se tinha algum sentimento por ele, mas Lily era tão mais jovem que ele temia que ela risse dele. Afinal, na sua idade de anã ela era ainda mais nova que seus sobrinhos. Ser rejeitado por aquela dama jovial seria a morte para ele, orgulhoso rei de seu povo.

Fíli limpou a garganta e começou.

“Veja, Tio, eu sei que você é muito sério sobre o que é adequado quanto a comportamento… e relacionamento…”

Thorin olhou diretamente para ele. O rapaz estava passando um bocado de tempo com aquela hobbit.

“Sim?”

“... e eu estava me perguntando qual seria sua opinião sobre uma… hmm… inusitada… paixão.”

Ele coçou a cabeça, olhando para suas botas. Estava ganhando a curiosidade de seu tio, o que geralmente o fazia mais flexível quanto a novidades

“E sobre que tipo de paixão você está falando?”

“Hmm, bem, eu, ahmm…”

“Pode falar, filho. O pior que pode acontecer é você ouvir um ‘não’, está bem?”

Fíli olhou para ele com um sorriso acanhado.

“Obrigado, Tio. Me sinto mais confiante de falar consigo sabendo que não vai me jogar montanha abaixo por perguntar.”

“Vejo que parece muito importante para você. Pode falar, Fíli, não seja tímido.

O rapaz falou tudo de uma vez.

“Você aprovaria um relacionamento interracial na nossa família?”

Thorin já havia imaginado algo assim. Iris era uma garota bonita, apesar de não ter barba; Fíli era jovem, mas logo chegaria à idade em que desejaria casar-se. Respirou fundo e pôs uma mão no ombro de Fíli.

“Fíli. Meu garoto. Eu sei que sou meio antiquado às vezes, mas você sabe que sou esponsável por nosso povo. Não é comum alguém do povo de Durin casar-se com alguém de outro povo, mas já aconteceu antes.” Fíli fitou-o de olhos arregalados. Ele não sabia disso. “Ou de onde você acha que vem aquela velha canção ‘Minha Mulher não tem Barba’?”

O jovem anão abriu um largo sorriso.

“Então, você acha…”

“Se realmente existe amor, respeito, compromisso; se a mulher que você ama se comporta como uma anã respeitável, honrando nossas tradições, sendo leal ao nosso povo; então, Fíli, tudo que posso fazer é abençoar esse relacionamento, e esperar por alguns herdeiros saudáveis para a linhagem de Durin.”

Abraçaram-se calorosamente apesar de Thorin não ter a mínima idéia do que estava acontecendo. Ouviram um baque surdo e encontraram Bilbo caído no chão.

Quando o hobbit voltou à si, afirmar solenemente que era tudo culpa do calor do sol na sua cabeça e falta de água, mas seu rosto estava angustiado mesmo assim. Fíli se ofereceu para ajuda-lo a voltar para a casa, mas ele recusou peremptoriamente, batendo os pés para fora do campo de treino.

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Fíli contou à Iris e Kíli o sucesso de seu plano travesso para assegurar a concordância de Thorin quanto à paquera de Kíli.

Os três estavam rindo alto depois de Fíli imitar a reação de Thorin quando Bilbo entrou na sala de jantar, o lugar onde ele se entia melhor na casa de Elrond, já que lá sempre havia alguma coisa para comer e amenizar as dores de seu coração. Ouviu-os rindo e quase voltou para trás, para não perturbar o que ele achava ser a alegre comemoração pelo noivado que ele estava certo de ocorreria em breve entre Iris e Fíli. Mas Kíli o viu antes e foi rápido em pular da cadeira e agarra-lo pelo braço.

“Senhor Balseiro, que alegria ter você aqui nesse momento de alegria! Venha, sirva-se de um cachimbo e de um copo de chá gelado, já que o Mestre Elrond não nos permite entrar em sua adega enquanto o sol está no céu.”

Bilbo murmurou uma desculpa e tentou fugir, mas Fíli pegou seu outro braço e o arrastaram até a mesa onde Iris estava sentada, sorrindo para ele, fresca de um banho após o treino da manhã e usando um vestido élfico azulado, que realçava seus olhos tão docemente que ele quase esqueceu o que havia escutado no campo de treino. Quase.

Iris falou com ele, trazendo sua mente de volta ao seu sofrimento.

“Fíli disse que você estava lá quando ele falou com Thorin. Você presenciou isso mesmo? Ele concordar?” Ela estava radiante.

“Sim.” Ele murmurou.

“Ei, vem cá, rapaz, você não está feliz pela gente?” Perguntou um Fíli sorridente.

“Eu entendo que estejam felizes.”

“Bilbo, o que há de errado com você?” Perguntou Iris. “Isso parece errado para você?”

“E importaria?”

“Bilbo, você é nosso amigo, nosso camarada!” Insistiu Kíli. “Te aborrece mesmo tanto assim o que eu sinto por alguém que é diferente do meu próprio povo?”

O hobbit se alarmou.

“Então é você, e não Fíli?”

“É claro!”

“Eu não poderia imaginar.”

Não fazia diferença qual maldito anão tinha o amor de Iris. Não era ele, e qualquer forma. Iris interveio, séria agora.

“Queridíssimo Bilbo, você acha errado que pessoas diferentes… fiquem juntas?”

Ele tentou soar razoável, não parecer preconceituoso, mas sua voz revelava que era uma pessoa perturbada.

“Não é que eu ache errado, é que… há usos e costumes, jeitos de fazer as coisas, e de pensar as coisas, você sabe, toda essa coisa cultural…”

“Mas ela disse que se dispõe a aprender o nosso jeito, não é, Iris?” Disse Fíli. Ela assentiu em concordância.

“E então, desculpe se pareço pouco romântico, mas tem a diferença de tamanho, sabe?” E o pequeno fez um gesto com ambas as mãos, sinalizando cerca de trinta centímetros entre elas.

“Ah, mas ela não se importa!” Sorriu Kíli. “Eu sei que pode ser estranho, as pessoas vão ficar olhando para nós, no começo, já que ela é alta mesmo e eu mal alcanço a altura dos seios dela, mas…”

“O quê?” Bilbo interrompeu, agitado. “Você está dizendo que ela é mais alta do que você?”

“É claro que ela é!”

“Então…” Um brilho de esperança cintilou em seus olhos. “Vocês não estavam falando de Iris?”

Os dois irmãos quase caíram de suas cadeiras de tanto rir, e Iris enrubresceu até quase a cor de seu cabelo quando respondeu com um sorriso.

“Não, Bilbo, eles não estavam mesmo falando de mim!”

Fíli foi o primeiro a recuperar a compostura.

“Vamos lá, Bilbo, Iris é nossa Irmãzinha, você não sabia?”

“Não, eu não sabia!” Ele estava sorrindo pela primeira vez em dias.

“Eles são meus melhores amigos, Bilbo, mas não são a pessoa pela qual eu…” Então ela enrubresceu de novo, para o deleite de Bilbo e mais uma explosão de riso dos rapazes.

“Eu não tinha entendido que Fíli não estava falando dele e de você, Iris.”

Os rapazes se entreolharam e explodiram em risos novamente.

“Nem Thorin!”


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Notas finais do capítulo

1 “Coção da Ponfusão ” pertence ao card game Munchkin.
(2) Trocadilho intraduzível. No original, a palavra “age” é usada tanto para “idade” como para “era”. Antes que alguém se preocupe de esta ser uma obra traduzida, note-se que o original é meu mesmo, portanto não estou infringindo nenhuma regra.



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