Cómo Quieres/ Underneath It All escrita por BellaBlanco


Capítulo 53
2.8 - Underneath it all/ Traumatizada


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura e, estou usando uma armadura, não me matem. Espero que gostem...!



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PDV León

Sabe aquele pressentimento ruim, bom era isso que eu sentia. Na via das dúvidas, eu ligo para Violetta que cai na caixa postal e com a Fausta a mesma coisa. Tento e tento ligar no celular das duas, mas nada.

Ouço a campainha tocar e vou atender. Encontro a minha mãe com lágrimas nos olhos, estranhei e a deixei entrar. Pego um copo d’ água com açúcar para ela e entrego para a mesma.

León: Mãe, o que aconteceu? – pergunto preocupado mais do que estou.

Esmeralda: Filho... – respira fundo –... Seu pai fugiu da prisão. – arfo.

León: Como?

Esmeralda: Eu não sei querido. – diz – Mas, me ligaram dizendo que ele fugiu com alguns colegas de cela.

Eu preciso de uma confirmação para as minha suspeitas. Para ter certeza, e é isso que eu tinha mais medo.

León: Ele falou ou deixou alguma coisa na cela? – pergunto.

Esmeralda: O seu pai escreveu com sangue na parede, “vingança”. – sinto dificuldade para respirar e meu coração acelera – Se tem alguma ideia de quem seja?

León: A pessoa que o colocou na prisão.

Esmeralda: A Vilu? – assinto – Tentou falar com ela?

León: Sim, e só dá caixa postal.

Esmeralda: A gente vai acha-la.

León: É o que eu espero.

Que ainda seja em vida, por favor!

PDV Violetta

Eu admito que esteja com pouco de medo, também estou presa num canto sem conseguir me mexer, e ele me olhava com uma cara de psicopata.

Violetta: Cadê a Fausta? – pergunto.

Sr. Vargas: Sua amiguinha do cabelo loiro colorido? – assinto – Numa outra sala.

Violetta: Então, vai me manter trancada com vida por quanto tempo?

Sr. Vargas: Eu não sei, eu sempre quis saber o porquê do meu filho sempre gostar de você. – olhou para o meu corpo e olhei com nojo.

Violetta: Vá para o inferno! – mando e ele dá um tabefe no meu rosto.

Sr. Vargas: Eu quero respeito.

Violetta: Sério? E, eu queria um monte coisa, mas, não eu estou nesse fim de mundo com um psicopata, então para de reclamar. – ele iria retrucar quando o celular toca – Deveria atender, vai que é importante.

Sr. Vargas: Insuportável. – forcei um sorriso e, ele saiu espumando de raiva.

Eu precisava de um plano de fuga, mas com as mãos amarradas e não tem nada no chão para eu cortar as cordas.

XXX: Vilu é você? – pergunta uma voz cansada.

Violetta: Fausta? – pelo que parece às paredes são finas.

Fausta: Por que estamos aqui? – suspiro.

Violetta: Por minha causa. – respondo – Mas, não era para você estar aqui.

Fausta: Quem é o cara que está operando tudo isso?

Violetta: O pai do León.

Fausta: Não creio, por quê?

Violetta: Lembra aquela historia que eu te contei? – ouço um sim – Bom, o cara é ele.

Fausta: Então, se apaixonou pelo filho do seu inimigo?

Violetta: Ironia da vida.

Fausta: Vamos sair dessa, eu prometo. – diz com convicção.

Violetta: Era para eu falar isso.

Fausta: Mas, na condição que tu estas, então não reclame.

Violetta: Tá, eu prometo não ser tão impulsiva.

Fausta: Sei.

Eu me encosto à parede e fico ali, encolhida. Algumas horas depois, alguém abre a porta e nem levanto a cabeça, eu só queria sair daqui e correr para os braços do León, mas a sorte não está ao meu favor.

A tal pessoa chega perto de mim e, começa me desamarrar. O olho e vejo pena em seu olhar. Ótimo, agora eu sou motivo de pena!

Depois que ele sai, ouço a Fausta dizer para eu comer e pego a comida. Comi a mesma que até que era satisfatória. Deito na cama que tinha num canto e, durmo.

[...]

Acordo com uns passos leves até a cama, eu abro os olhos e vejo a Fausta. Ela dá um sorriso fraco e me ajuda a me sentar devagar na cama.

Violetta: O que faz aqui? – pergunto coçando os olhos.

Fausta: Vão te permitir ligar para o León. – olho para porta e vejo o Vargas com celular na mão.

Sr. Vargas: Se usar códigos, chamar policia ou qualquer coisa, não é só vida que está em jogo.

Violetta: Eu sei. – sussurro.

Ele me entregou o celular e, eu liguei para o León.

Sr. Vargas: Ponha no viva voz. – obedeço.

Ligação ON:

León: Alô? – respiro fundo.

Violetta: León...? – o ouço arfar.

León: Amor, você está bem? Está machucada? – que saudades quando ele ficava preocupado comigo.

Violetta: E-estou bem e n-não estou m-machucada. – minha voz falha.

León: Eu vou dar um jeito nisso, eu prometo. – diz.

Violetta: Eu não quero que se machuque, e tudo isso está acontecendo por um problema meu, não seu. – sinto que ele respirava fundo.

León: Deixa de ser teimosa, estamos juntos, e esse problema também tem haver comigo. – eu entendi o que ele quis dizer – Passa para ele.

O Vargas pegou o celular da minha mão e saiu do quarto me deixando sozinha com a Fausta. Ela me fez deitar em seu colo e ficou fazendo carinho no meu cabelo, ela é para mim como irmã, pois a mesma sempre esteve ao meu lado. Deixei as lágrimas caírem e solucei.

Fausta: Shh… Tudo isso vai passar. – nego, mas ela não fala nada só fica cantarolando no meu ouvido.

PDV León

Ligação ON:

Sr. Vargas: O que quer meu filho?

León: Solte-a. – digo.

Sr. Vargas: Isso seria impossível.

León: Não isso não é, mas pelo que parece você adora ferrar com a vida dos outros.

Sr. Vargas: Filho? – ri com tom de deboche.

León: Não me chame de filho, você perdeu esse direito tanto *sobre mim quanto na Rachel, sabe Sr. Vargas, você tinha uma família que te amava, mas tu jogaste fora como se não fosse nada.

Sr. Vargas: Está certo, porém eu tenho uma proposta para te fazer. – eu sabia que não ia vim coisa boa, mas se for para salvar o amor da minha vida.

León: Diga.

[...]

Faz dois meses, que eu não a vejo, falo com a mesma duas vezes por semana e, sinto que sua voz está estranha. Agora, eu estou no lugar marcado e vejo uns dois carros pretos virem, o Andrés estava comigo já que sua namorada também foi raptada.

Sr. Vargas: León? – aceno.

León: Cadê elas? – pergunto firme.

Sr. Vargas: Rapazes. – as vi e o meu coração parou.

Ver a Violetta naquele estado, eu já queria acabar com a raça do “meu pai”. Ela olhou para todos, menos na minha direção.

León: O que você fez com ela? – esbravejo e todo mundo me olha assustado, menos ela que estava com um olhar perdido.

Sr. Vargas: Sabe sua namoradinha não é a pessoa mais obediente. – fecho a mão em punho – Cadê a parte do acordo?

Sinto a arma pesar no meu bolso, tiro documentos falsos do meu outro bolso e dinheiro. Chuto para ele e o mesmo sorri.

Sr. Vargas: Menino tolo, você acho mesmo que seria tão fácil? – olhei a Fausta que apoiava a Vilu nela.

León: Nunca pensei que era tão desonesto.

Sr. Vargas: Deveria aprender nunca subestimar seu inimigo. – pego a arma do bolso.

Então, a cena seguinte foi muito rápida. Ele pegou a Violetta a colocando em sua frente e uma mão dele estava a ameaçando cortar a garganta dela com o canivete.

Sr. Vargas: Ela é o seu ponto fraco, né? – o olho firmemente – Sabe até que ela é linda por dentro e por fora.

Atiro em sua mão que largar a Violetta e a Fausta dá um golpe no próximo defunto.

León: Fausta? – ela me olha – Leva a Vilu para um lugar seguro. – assente e apoia novamente a Vilu nela.

Chego perto dele, enquanto o Andrés distraia os outros bandidos. Chutei o estômago do cara que algum dia foi o meu pai e ele tosse.

León: Mexeu com a pessoa errada. – digo e o pego pelo colarinho da camisa.

Sr. Vargas: Sua namorada ganha de todas as mulheres que conheci, porque o corpo dela... – o jogo contra árvore e vou até o mesmo, espumando de raiva.

León: Diga adeus à sua vida, “papai”. – digo dando uma risada sem humor.

Sr. Vargas: Filho, eu ainda sou seu pai, lamento por tudo que te fiz. – balanço a cabeça.

León: Você me ensinou ser frio com coisas que não vale pena, lembra? – ele arregala os olhos.

Pego o canivete e corto sua garganta do mesmo jeito que ele ia fazer com a Vilu. Dizer que eu estou no meu juízo perfeito, estaria me enganando, pois estou puto da vida.

Encontro o Andrés, no banco passageiro e as meninas atrás. Olhei-a que ficava olhando a janela.

León: O que aconteceu?

Fausta: Ela entrou em estado de choque, não fala há quinze dias. – agora eu entendo que toda vez eu pedia para falar com ela, o defunto falou que a mesma estava fazendo outra coisa.

León: Vou levar vocês ao hospital. – digo.

Dirijo em tal velocidade até lá que eu acho que bati o recorde. Logo, as enfermeiras atenderam a gente rapidamente por ter nos reconhecido. Às vezes, a fama é um lado bom da vida.

[...]

Estava esperando na sala de espera um tempão junto do Andrés, eu não conseguia ficar sentado que fiquei andando de um lado para o outro.

Andrés: Elas vão melhorar.

León: Tomara cara.

Logo, o médico veio e falou que a Fausta estava bem só estava com alguns cortes.

León: E a Violetta?

Médico: Qual notícia quer primeira?

León: A boa.

Médico: Meus parabéns ela está grávida de dois meses meio. – eu teria outro filho.

León: E a ruim? – ele me olha com um olhar triste.

Médico: Ela está traumatizada, não se lembra de quem é ou alguma coisa da vida dela. – mantenho controle.

León: Posso vê-la?

Médico: Espero que tenha algum sucesso do que a amiga dela.

Ele me indica o quarto da Vilu e entro sem ser anunciado. Encontrei-a encolhida na cama. Quando me olha, arregala os olhos, mas respira fundo.

León: Posso?

Violetta: Quem é você? – respiro fundo.

León: Não se lembra de mim, né? – nega com a cabeça – Já sabe da novidade?

Violetta: Que novidade? – pergunta.

León: Você está grávida.

Violetta: Como é que é? – pergunta confusa e irritada.


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Notas finais do capítulo

E aí o que será que vai acontecer? Fiquem ligado nos próximos capítulos!

Kisses!

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