não deveria ser assim escrita por Finn the human Ghoul


Capítulo 20
As emoções


Notas iniciais do capítulo

desculpem por não postar no domingo como de costume, mas era logo o dia dos pais, e passar o dia com a família é mais importante que a Fic.
mas eu não podia deixar assim, e acabei escrevendo um capítulo enorme na empolga (enorme demais *-*). e se acharem confuso me avisem, que logo eu vou concertar!

OBS:Para tirar aquele irritante “(adulto)” no final do nome de cada personagem de Almore, decidi colocar apenas um “#” para simplificar. Então se tem “#” significa que estou falando do personagem da outra dimensão, que no caso são as versões adultas deles.

Agora partiu a Funfic!



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Aquela “senhora” estava sentada no sofá da sala, nervosa, pensando no melhor jeito de tentar explicar a situação. O Gumball e a Carrie de Almore lhe observavam de pé, com um pouco de desprezo, como se ela tivesse feito algo muito errado para eles. Para quebrar aquele silencio constrangedor que a rodeava ela começa a falar.

#Penny: então... Por onde eu começo. – se pergunta ela.

Gumball (adulto) que tal começar em... DESAPARECIDA DESDE O COLEGIAL?! – diz ele em voz alta, quase gritando. No seu tom de voz era possível sentir um pouco de mágoa.

#Penny: eu... Peço desculpas se magoei vocês, mas...

Carrie: desculpas? Você sabe o quanto você o fez sofrer?! – ela sim estava gritando de raiva, pois ela sabia mais do que ninguém o quanto que o Gumball havia sofrido com o desaparecimento repentino dela.

Como se não bastasse perder seus irmão naquele terrível acidente, ele ainda perdera a sua melhor amiga da escola, da qual tentava esconder sua paixão. Ele ficou totalmente destruído depois que ela desapareceu subitamente de Almore, deixando toda a escola e familiares preocupados. Nem mesmo a família sabia o paradeiro dela naquela época. Não é a toa que o Gumball havia mudado, imagina passar por tudo isso de um modo tão repentino em sua vida, perder um irmão e um conhecido mais do que querido... Sem dúvida deve ter sido traumatizante para ele.

#Penny: eu sei que errei, me perdoem. – diz ela, abaixando sua cabeça.

#Gumball: perdoar?! Pra começar oque ouve com você, desde quando ficou assim? – diz ele, se referendo a sua aparência.

#Penny: bom, eu meio que não era uma... Amendoim.

Carrie: como assim? – diz ela confusa.

#Penny: na verdade eu vivia num amendoim.

O Gumball mais jovem que ficara na mesa com Carrie e Darwin escuta isso e fica intrigado, pois mesmo que seu mundo fosse diferente deste em que ele estava, ainda sim certas coisa eram idênticas, e a ideia de que a Penny pudesse não ser oque aparentava ser lhe deixava confuso.

Gumball: então será que... A nossa Penny pode também não ser um amendoim? – diz ele para si em voz alta, fazendo a Carrie e Darwin ouvir.

Carrie: verdade...

Darwin: mas oque ela seria então?

A Penny adulta que ouvira a conversa dos jovens decide aproveitar à deixa para responder.

#Penny: uma... Transmorfa.

#Gumball: uma oque?- diz ele confuso.

#Penny: posso mudar minha aparência e forma.

#Carrie: desde quando você tinha isso?!

#Penny: é algo da minha família, mas ainda assim são raros, poucos podem fazer isso.

A Carrie jovem fica pensativa nesse momento, e Gumball percebe.

Gumball: oque foi Carrie?

Carrie: será que... A Masami sabia disso?

Darwin: como assim? Diz ele, entrando na conversa.

Carrie: o fato de a Masami saber disso muda muita coisa.

Darwin: está falando do motivo do sacrifício?

Carrie: exatamente. – diz ela preocupada.

Gumball: oque aquela maluca está tramando fazer com a Penny?! – diz ele indignado.

#Penny: do que eles estão falando afinal? – ela ainda não sabia nada sobre os jovens de Elmore, apenas que eram seus Eus de outro mundo.

#Gumball: não vamos mudar de assunto agora, você não explicou nada ainda!

#Carrie: você ainda não disse o porquê de ter sumido!

#Penny: bom, eu meio que... Não controlo essa transformação.

#Gumball: como assim?

#Penny: eu mudo de forma dependendo das minhas emoções... – ela evita olhar para os dois.

#Carrie: mudar tipo como?

#Penny: se for uma emoção boa eu posso controlar isso. Mas se for uma ruim eu viro meio que um... Monstro.

Gumball: então você teve uma emoção ruim?

#Penny: ...s-sim. – ela cora um pouco.

#Gumball: tá, mas... De onde veio essa emoção ruim? – diz ele, agora mais calmo.

#Penny: ...eu... – ela se encolhe no sofá. -... Não quero falar disso...

#Gumball: mas... - ele é interrompido por Carrie, que solta um suspiro.

#Carrie: ... Gumball... – ela olha fixamente para os olhos dele como se quisesse dizer algo para ele.

#Gumball: espera... Então... – ele olha novamente para Penny como se agora soubesse a resposta.

#Penny: ... – ela continuava encolhida no sofá, evitando olhar para os dois.

Gumball: eu... Sinto muito Penny. – ele dá um suspiro.

Os jovens de Elmore não entendiam nada da cena, apenas olhavam curiosos para tudo, ao lado dos dois filhos do Gumball e Carrie de Almore. A Carrie adulta se aproxima de Gumball e sussurra algo em seu ouvido, e logo depois de escutar sua esposa, ele se junta a “senhora” sentada no sofá, e com um leve sorriso no rosto ele também sussurra algo no ouvido dela, que fica surpresa ao escutar suas palavras. Quando ele termina de falar, ela coloca as mãos em sua boca e olha incrédula em direção aos jovens viajantes, e dá um sorriso de felicidade seguido de lágrimas de alegria. Naquele momento ela se sentira importante, e ao mesmo tempo, meio decepcionada, mas com certeza naquele instante ela se sentira muito melhor do que antes.

#Carrie: então, se sente melhor agora Penny?

Ela enxuga suas lágrimas e responde:

#Penny: sim... – ela continuava olhando para os jovens na mesa, admirada.

Um brilho estranho então toma conta do corpo de Penny, lhe assustando de começo. Seu corpo muda de forma repentinamente, deixando todos ali presentes deslumbrados. Pouco a pouco ela se transforma numa versão mais nova daquela senhora, e logo depois de terminar a transformação, seu brilho cessa. Ela avalia suas mãos e pernas, e se vê na forma de um cervo reluzente, que embora fosse belo, não agradara a ela. Sua cor ainda se mantinha roxa, mais estava mais vivido do que antes. O Gumball adulto olhava admirado para ela, mas ela não parecia totalmente satisfeita.

#Gumball: nossa você... Mudou! – ele olha para a nova forma dela.

#Carrie: pois é né Gumball? – diz ela, lhe olhando com um olhar fulminante de ciúmes.

#Gumball: He-he-he...( cuidado com o que você faz idiota!)

A Penny adulta continuava a olhar suas mãos, ainda observando sua nova forma de cervo, com certa tristeza.

#Carrie: oque foi Penny, algum problema? – diz ela ao perceber a feição de incômodo de sua amiga.

#Penny: essa... Não é a minha forma. – ela para de olhar para as suas mãos e volta sua atenção para a Carrie.

#Gumball: como assim, você está melhor agora, não?

#Penny: sim, mas essa cor roxa não é a certa, muito menos a forma.

#Gumball: hein?!

#Penny: eu Acho que... não vou ser capaz de alcançar isso. Mas eu prefiro mil vezes esse corpo do que o anterior. – diz ela, com um leve sorriso, olhando o lado bom.

Enquanto os adultos conversavam na sala, todos á mesa ouviam a conversa menos a jovem fantasma, que parecia perdida em seus pensamentos. O peixe laranja ao seu lado uma hora ou outra lhe observava, e no mesmo instante que a viu no mundo das nuvens, ele rapidamente a chamou atenção.

Darwin: Carrie, oque foi, no que está pensando?

Carrie: hein? Oque? – ela é pega de surpresa com a voz dele, interrompendo a sua linha de raciocínio.

Darwin: eu perguntei oque foi por que você estava aí, olhando pro nada, pensativa.

Carrie: era isso? Bom... Eu estava pensando se... Por acaso existe uma Carrie solitária assim como a Penny desse mundo.

Darwin: bem pensado...

Carrie: e quem sabe exista um mundo em que a Masami não seja maluca. –diz ela rindo.

Darwin: ou talvez um que o Tobias tenha uma namorada. - ele ri junto.

Catty: tá falando daquele Tobias tooodo colorido? – diz a garotinha, entrando de penetra na conversa.

Carrie: sim esse mesmo, por quê?

Zach: ele tá namorando a Masami faz alguns anos.

Darwin: tá falando sério?! – ele coloca as mãos na mesa e se levanta.

Carrie... – ele volta ao seu estado pensativo, e ignora oque Zach diz.

Darwin: você ouviu isso Carrie? – diz ele animado.

Carrie: ouvi oque?

Darwin: Tobias e Masami estão juntos nesse mundo!

Carrie: e oque é que tem?

Darwin: agora a gente sabe qual é a alma gêmea do Tobias. - ele levanta uma de suas sobrancelhas.

Carrie: pode ser... – ela volta a se concentrar.

Darwin: poxa Carrie, essa é a maior descoberta de todas... –ele desanima.

#Carrie: então, vamos? – ela vem até a mesa, chamando a atenção dos jovens.

Gumball: para onde? - diz ele todo acomodado, com o cotovelo sobre a mesa e com a mão apoiando seu queixo, e com cara de “tenho coisa melhor para fazer”.

#Carrie: seus amigos aqui acharam um jeito de ajudar aquela sua amiga desaparecida. –diz ela ao felino.

Gumball: sério?! – ele coloca as mãos sobre a mesa e fica em pé (exatamente como o Darwin fez agora a pouco, só que de um jeito mais bruto).

#Carrie: sim, vamos agora à casa da minha avó, melhor irmos logo.

Gumball: por que não me disseram isso antes?! Vamos logo! – ele sai da mesa e corre para a porta, ficando do lado de fora, impaciente.

#Gumball: eu também vou. – ele dá um passo á frente em direção á porta, mas esquece que a Penny(adulta) ainda estava na sala.

#Penny: eu... Acho que já vou indo.

#Gumball: espera, pode ficar aqui e cuidar das crianças?

#Penny: oque? –diz ela surpresa.

Zach: ei, eu não sou criança! – diz ele da cozinha.

#Gumball: vai ser rápido, juro. E eles já te conhecem faz um tempo, seria bom você passar um tempo com eles sabe, para se acostumarem com a nova Peggy. –diz ele, brincando.

#Penny: tudo bem então. - diz ela, corando um pouco.

Catty: uhuuu! A senhora Peggy vai passar à tarde com a gente! – a garotinha dá um forte abraço nela.

Penny: por favor, Catty, me chame de Penny. E não precisa mais disser senhora está bem? –diz ela com um sorriso.

Catty: certo Penny! – ela parecia ter jeito com crianças.

Depois de se acertarem, o Casal de Almore guia os jovens viajantes pela rua, em direção a tal casa onde o espelho se encontrava. de longe a Cervo de cor roxa os observa partir, com a mente avoada, os vendo caminhando e se distanciando da casa dos Krueger Whatterson a cada passo que davam. E enquanto via essa cena, lembrava-se de algo que lhe fora sussurrado em seu ouvido há pouco tempo...

Flashback de quando Penny estava no sofá (POV Penny)

Relembro o meu passado, e repenso minha vida. Sobre oque eu que perdi, sobre o que eu fiz e o que eu não fiz, e sobre quem eu me tornei...

Encolho no sofá procurando abrigo, tentando sentir aquela sensação de acolhimento. Eu realmente não sabia como explicar oque acontecera naquele dia na escola. Eu era tão jovem e tão ingênua, como eu pude deixar a emoção de solidão me abater naquele momento?

Lágrima começa a descer dos meus olhos, lembrando da cena que vira naquele dia, e começo a me sentir novamente uma rejeitada. Minha pele começa á mudar para um tom de roxo cada vez mais escuro, até que ouso uma voz sussurrar em meu ouvido. Voz essa que só de ouvi-la já acalmava minha mente.

#Gumball: sabe aqueles jovens lá na mesa? Aqueles que eu disse que não eram daqui e que eram nós de outro mundo? Então, você já sabe que eles não são deste lugar, mas você sabe por que eles estão aqui?

#Penny: ..? – fico confusa, mas continuo ouvindo suas palavras.

#Gumball: eles vieram aqui apenas para salvar alguém. E sabe aquele garoto no canto? Você já sabe que sou eu do outro mundo, e ele é oque mais está empenhado em ajudar esse alguém. Na verdade ele garoto ama esse alguém, e pelo visto faria todo o possível para salvá-la.

#Penny: ...! – meu coração bate mais forte, como se eu já soubesse de quem ele estava falando. Pensando bem, esse garoto disse que amava uma garota, qual era o nome dela mesmo?

#Gumball: você sabe quem é esse... Alguém? – termina ele.

#Penny: .?! –, Agora eu havia lembrado o nome daquela garota! Aquele felino azul sentado na mesa disse o nome dela para mim, e foi com um olhar tão apaixonado...

Esse nome me trazia um sensação antiga, que á tempos não sentia. Levo as mãos à minha boca, e olho incrédula em direção aos jovens viajantes, e dou um sorriso de felicidade seguido de lágrimas de alegria. Naquele momento eu me senti importante e amada, e ao mesmo tempo meio decepcionada, pois sabia que aquele alguém de certo modo não era eu. Mas com certeza naquele instante eu me senti muito melhor do que já me sentira desde aquele tempo. Só de pensar que em outro mundo distante uma Penny era amada por um fofo felino azul... Me deixa tão Feliz.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

se a parte confusa foi a história de infância da Penny, sem problemas, vai ter uma espécie de OVA blz? aguardem ^^



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