— Onde estamos agora?

— Costa Rica...

— YEY! Um lugar quente!!

— ... no vulcão Arenal.

— E... morremos.

— Então o amuleto de agora é o do fogo?

— Sim, de Keymid.

— Tá, mas onde é a entrada?

— Sigam-me!

Eles foram andando em direção da cratera do vulcão até chegarem em um buraco que dava em um túnel, esse túnel levava para um salão todo de vidro, com tochas, fogueiras e envolto de magma. Por incrível que pareça: o lugar era fresco.

— Tem uma porta ali. Será que está trancada? – perguntou Lara.

Pedro tenta abrir.

— Sim. Deve ter algum jeito de abri-la.

— E tem. – disse Gabriel – Estão vendo esses pilares espalhados no salão?

Precisamos colocar espelhos neles. E aquele pavio ali na fechadura? Com o reflexo dos espelhos nós o acenderemos e assim a porta abre. Mas só funciona com o reflexo dos espelhos. E não pode ser qualquer espelho, tem que ser pedaços de vidro das paredes desse salão.

— Mas se tirarmos o vidro vai entrar lava!!

— Por isso temos que ser rápidos.

— Mas é impossível, Gabriel!!! – disse Henrique – Nós morreremos tentando!!

— Não, é só usar os amuletos!

— Aé. Mas como exatamente?

— Água transforma lava em obsiadiana, assim tapamos a passagem de lava. E como vidro é controlado pelo amuleto de Terra será fácil retirá-lo.

— Ata. Então é simples.

Eles fazem o que Gabriel pede e conseguem tirar o vidro.

— Agora é só por cada pedaço em seu pilar, mas aviso: se o brilho acertar a porta ela queimará e derreterá o vidro, matando todo mundo.

— *Tava mais legal no Everest* - sussurrou Pedro para Lara.

— *Ele tá assim desde que saímos de lá. Alguma coisa que tinha lá o abalou feio* - respondeu.

— Vamos gente!! Se não colocarmos os espelhos antes do pôr do sol teremos de esperar até o próximo pôr do sol!!

— Se acalma! Se tá chato! – eles colocam os pedaços de vidro nos pilares e esperam o sol se pôr. Quando o momento chega a luz do sol é refletida nos espelhos e atinge o pavio abrindo a porta, mostrando assim o amuleto do fogo.

— Esse até que foi fácil. – disse Henrique.

— Sim. – disse Gabriel – Agora vamos! Tem mais 4 amuletos ainda!!

— Calma! Nem vimos a Keymid ainda.
De repente o chão começa a tremer e os vidros começam a quebrar soltando lava para todos os lados

— E agora? – falou Luísa.

A lava se aproximava, eles tentaram usar o amuleto do fogo, mas lava é rocha, não fogo, mas eles não se lembraram disso. Um pouco antes da lava chegar a seus pés uma labareda de fogo se ergue impedindo a passagem da lava, e detalhe: o fogo não queimava.

— Keymid?

— Olá! NOSSA!! Como aqui tá quente!! – ela era ruiva e seu vestido parecia estar em chamas. Seus olhos brilhavam como fogo e ela era relativamente alta. – Como vocês estão? Me chamem de Meg.

— Estamos bem. – disse Gabriel – Mas se não se importar estamos indo.

— Como?! – falaram.

— Nós temos que achar os outros amuletos, Meg.

— Entendi... Que pena. Acabei de conhecê-los. – o chão começa a tremer – Essa não! Uma erupção!! Vocês vão ter que sair mesmo.

— Sem problemas. Foi bom te ver de novo, agora vamos, FUI!! – Gabriel cria um portal sugando a todos.