Confusões do Amor. escrita por My other side


Capítulo 15
15 - O que vamos fazer agora?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, esse é o último capítulo, amanhã eu posto o epílogo e ai fim... estou triste com isso também, mas três fics + aulas = Eu morta. kkkkkk
Boa leitura.



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POV Clary

Depois de algum tempo abraçada ao Jace, eu finalmente dormi, um sono sem sonhos, apenas algo para me deixar tranquila, ter os braços dele a minha volta é o mesmo que me fazer esquecer de todos os problemas, de todas as coisas ruins que tem no mundo, ali, nos braços dele, eu me sentia segura, protegida do mundo.

Senti algo molhado no meu pescoço me fazendo arrepiar e abrir os olhos, a claridade do quarto era insuportável, mas a única coisa que meus olhos viam era o sorriso do Jace, sorri de volta e ele me deu um selinho.

Por que me acordou? – Perguntei manhosa.

Seu irmão já bateu na porta, ele está preocupado. – Ele disse meio tristonho. – O que vamos fazer agora?

– Eu não posso te deixar. Não acho que seja possível pra mim viver sem você agora.

– Também não posso viver sem você. Vai ficar na cidade não é? – Ele perguntou e eu lhe dei mais um selinho.

Vou. Também vou voltar para a escola, não posso deixar que o Dilan arruíne minha vida novamente. – Disse me sentindo subitamente tensa ao pensar no Dilan.

Eu vou te ajudar a passar por isso. – Ele me deu mais um beijo na testa antes de se levantar, só agora reparei que ele já estava vestido. – Vista-se, daqui a pouco seu irmão invade o quarto.

Me enrolei no lençol da cama e fui até o banheiro, fechei a porta atrás de mim e me permiti sorrir abertamente. Era a primeira vez que eu tinha me sentido tão bem, como se eu tivesse feito a coisa certa, como se me entregar ao Jace fosse a coisa que eu precisasse fazer para me sentir livre, sem medo de nada, sem vergonha de mim. Deixei que o lençol caísse aos meus pés e fui tomar um banho gelado, meu corpo já tinha ficado quente só de pensar nos momentos que tive com ele. Não conseguia parar de sorrir, meu coração estava quase saindo pela boca de tanta felicidade. Assim que terminei de tomar banho, me olhei no espelho enquanto secava meu corpo, meu pescoço estava com três chupões bem roxos, franzi o cenho mas sorri. Eram marcas do nosso amor.

Assim que sai do banheiro, troquei de roupa e penteei meu cabelo, me sentei ao lado de Jace na cama e fiquei o encarando por um tempo, tentando memoriza-lo, mas a cada minuto que se passava eu tinha a mais absoluta certeza de que ele nunca ficaria do mesmo modo. Jace sempre estava em constante mudança.

Por que está me encarando? – Ele perguntou com um sorriso torto.

Estou tentando memorizar você.

– Não precisa, eu sempre vou estar ao seu lado, teremos muito tempo pra você me memorizar. – Sorri e o puxei para um beijo, carente e apaixonado.

Vamos descer. Preciso contar para o meu irmão. – Disse quebrando o beijo.

Okay. – Ele se levanta e estende a mão para mim, que aceito sorrindo.

Assim que descemos as escadas, encontrei meu irmão sentado no sofá com a cabeça entre as mãos, lancei um olhar para o Jace dizendo para ele nos deixar um tempo a sós, por sorte ele entendeu e voltou para o quarto. Sentei ao lado do Sebastian e o puxei para um abraço. Meu irmão era a única pessoa que eu pude contar quando tudo aquilo aconteceu comigo, sempre foi ele que esteve ao meu lado, nossos pais sequer ficaram sabendo por tudo o que eu passei, ter dito a ele que eu iria embora e que não o queria comigo foi a pior coisa que poderia ter dito.

Sebbys, olhe pra mim. – Pedi. – Olhe pra mim Sebbys. – Pedi novamente e dessa vez ele o fez. Seus olhos estavam vermelhos e as bochechas coradas. – Desculpe ter dito aquilo, eu sempre vou querer você ao meu lado. Além do mais, eu não vou embora. – Um sorriso começou a se formar em sua boca.

Tem certeza? Mas se você for eu vou junto ouviu?

– Não posso deixar você aqui. E tenho o Jace agora. – Disse corando um pouco.

Tem marcas roxas no seu pescoço isso sim. – Eu dei um tapa no seu braço e ele riu me puxando mais junto a ele. – Fico feliz por isso. Sabe que eu faria qualquer coisa por você não é?

– Eu também faria qualquer coisa por você, inclusive te levar junto para onde quer que eu vá. – Sorri me apertando mais no seu abraço. – Acho que o Jace deve estar entediando naquele quarto.

– Vá chama-lo. – Ele disse gargalhando.

Subi as escadas correndo e entrei no quarto, Jace estava arrumando minhas coisas novamente no guarda roupa, ele não me viu entrar, estava muito concentrado em manter as roupas alinhadas dentro do guarda roupa, notei que estavam separadas por cor, começando das cores mais claras e inda para as cores mais escuras. Entrei no quarto e o abracei por trás.

Não sabia que tinha mania de arrumação. – Ele girou em meus braços segurado minha cintura.

Talvez só um pouco. – Arqueei as sobrancelhas e ele revirou os olhos. – Okay, tenho mania de arrumação em excesso. – Sorri e fiquei na ponta dos pés para beijá-lo.

Vem, deixe isso. Depois eu arrumo. – O puxei para fora do quarto e desci as escadas.

Meu irmão estava sentado ou melhor jogado no sofá assistindo futebol, cerrei meus olhos e ele me encarou com a expressão culpada.

Por que não me chamou para assistir? – Disse me jogando no sofá ao lado dele.

Você gosta de futebol? – Jace perguntou se sentando ao meu lado.

Ela ama futebol. – Meu irmão disse se ajeitando no sofá.

Claro. Olha a bunda e a perna desses caras, qualquer garota gosta disso. – Eu disse como se fosse obvio e logo depois vi o olhar ciumento de Jace sobre mim. – Claro que você é muito mais lindo, mas mesmo assim, não posso dispensá-los. – Dei um selinho rápido nele voltando minha atenção para a televisão.

Bom mesmo. – Sorri e todos voltamos a assistir TV e nosso, aqueles caras são muito gostosos, que Jace não saiba que pensei isso.

POV Dilan

Quando acordei notei que não estava mais na escola e sim em um hospital, meus pais estavam ao meu lado com expressões preocupadas, mas assim que me viram acordado a expressão passou para raiva do meu pai e tristeza da minha mãe, eles nunca souberam o que eu fiz a Clary a alguns anos atrás, mas parece que agora eles descobriram.

Como você pode ter feito isso Dilan? Não acreditei quando uma tal de Isabelle me disse.

– Eu não criei filho para maltratar as pessoas, principalmente para dizer tais coisas. – Meu pai disse ríspido.

Me desculpe. – Disse para tentar faze-los esquecerem essa história.

Não tem desculpas que pague o que você fez, sabe a vergonha que seu pai e eu passamos quando aquela garota disse o que você fez Dilan?

– Você vai se mudar, vai para um colégio interno. Em outro país. – Meu disse. E eu estava pronto para retrucar mas ele me cortou. – Nem adianta, você viaja assim que tiver alta. – Ele começou a sair do quarto com a minha mãe logo atrás. – Você é a vergonha da nossa família. – Ele disse antes de fechar a porta atrás de si.

Não sei nem ao menos por que fiz isso novamente, talvez por raiva, inveja, ciúmes. Mas não importa mais. Acho que esse tempo nessa nova escola vai ser bom para que eu esqueça por tudo o que passei, por tudo que fiz a Clary passar, e tentar recuperar a confiança dos meus pais.


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Notas finais do capítulo

LEIAM AS NOTAS INICIAIS, É IMPORTANTE.