Mal Acostumado escrita por Kori Hime


Capítulo 1
Mal Acostumado único


Notas iniciais do capítulo

É UA, pequena e boba feliz. Acabei de escrever para minha amiga Mylanesa, que faz aniversário hoje.Beijos querida, te amo, que saudades.

Não betei



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Renji verificou a hora no relógio, como fizera um minuto atrás. Estava ciente de que o tempo não passaria mais rápido se ele ficasse encarando o relógio, por isso decidiu se distrair um pouco. Ligou a televisão e ficou mudando de canal, sem parar em nenhum específico, apenas pulava de um canal para o outro.

Akira, o mordomo, entrou na sala e ficou parado próximo do sofá, onde Renji estava.

— Ah! Oi. — Renji largou o controle remoto, deixando no canal do tempo. — Ele não atende o telefone, não responde minhas mensagens. Será que está tudo bem?

— Tenho certeza de que sim, senhor.

— Já disse que pode me chamar pelo meu nome.

— Como quiser, Renji-san.

— Melhor. — o ruivo sorriu. — Já está tarde, pode ir dormir, eu dou um jeito na mesa.

Akira ainda insistiu em permanecer ali, mas Renji o confortou, dizendo que estava tudo bem. Quando o mordomo se retirou, Renji foi até a sala de jantar e observou a mesa bem-arrumada. Ele havia preparado um jantar com a ajuda de Akira. Era o aniversário de Byakuya, e Renji queria fazer uma surpresa. Mas ele não contava com o temporal que caía sobre a cidade.

Por causa da chuva, algumas ruas alagaram e por motivo de segurança, os carros estavam impedidos de passarem.

Byakuya estava preso em seu escritório, sem luz e sozinho. Fez uma ligação para Renji, quando as luzes se apagaram, para avisar que demoraria para chegar em casa. Isso há três horas.

A chuva ainda estava forte, Renji ficou sentado na poltrona de frente à varanda, com uma bandeja de shakemaki e uma fileira de latinhas de cerveja lhe fazendo companhia até a hora em que pegou no sono. Ele não soube dizer que horas eram quando dormiu, mas acordou com o sol esquentando seu rosto.

Renji procurou as latinhas de cerveja para jogar fora, mas não encontrou. A mesa de jantar estava impecavelmente limpa. Ele também sentiu o cheiro agradável de café vindo da cozinha.

— Bom dia Akira. — Renji esfregou o pescoço, sentindo uma dor incômoda devido a posição em que dormiu. Akira desejou um bom dia e entregou uma xícara de café forte, do jeito que Renji gostava. — Eu estou ficando mal acostumado.

— Só faço o meu melhor. — Akira fez uma reverência, Renji agradeceu e deixou que ele fosse fazer seu trabalho.

Quando terminou de beber o café, ainda sentindo dores pelo corpo, Renji ouviu a porta se abrir. Ele caminhou imediatamente em direção a porta.

— Eu já estava pensando em ir buscá-lo de helicóptero, se fosse preciso. — Renji falou, aproximando-se de Byakuya.

— Sinto muito por tê-lo deixado esperando ontem a noite. — Byakuya respondeu, Akira logo apareceu ao lado dele, pegando o casaco e a pasta de couro de suas mãos.

— Não sinta, não por mim. É uma pena que tenha passado todo o seu aniversário naquele escritório. — Renji esperou que Akira fosse dispensado e então beijou Byakuya, dando-lhe um abraço apertado.

Ele sentiu as mãos de Byakuya em volta de seu pescoço, o corpo dele relaxado, encaixando-se perfeitamente naquele abraço, e um suspiro quase inaudível.

— Eu cancelei meus compromissos para hoje. — explicou Byakuya, desfazendo o abraço caloroso. — Estou exausto e decidi passar o dia em casa.

Renji sorriu, massageando os ombros de Byakuya enquanto direcionava-o para a escada.

— Porque você não sobe e fica na banheira? Vou levar algo para comer e assim ficamos nós dois na cama o dia inteiro.

— Você não tem nenhum compromisso importante hoje no trabalho? — Byakuya se virou, preocupado. — Não quero prejudicá-lo. Podemos fazer alguma coisa no domingo.

— De jeito nenhum, quero cuidar de você. Não se preocupe, o Ichigo pode cuidar das coisas para mim. — Renji deu um beijo no rosto de Kuchiki e com uma piscadinha de olho, mandou que ele subisse e o aguardasse na banheira.

Assim que preparou uma bandeja com uma variedade de coisas para comer, Renji subiu as escadas, deixando tudo na mesa perto da janela. Ele deu uma espiadinha no banheiro, observando Byakuya deitado na banheira, de olhos fechados, ouvindo um CD de músicas clássicas.

Renji pegou seu celular e digitou uma mensagem rápida para Ichigo, avisando que não poderia ir trabalhar. Em seguida, ele desligou o celular e tirou a camisa e a calça jeans. Entrou no banheiro, e mexeu na água com espuma. Byakuya abriu os olhos, ele moveu a mão fazendo a espuma se mexer.

— Você tem certeza de que pode faltar o trabalho? — Byakuya sentou na banheira, Renji aproveitou para entrar e sentar do outro lado onde estava vazio.

— Já avisei o Ichigo, está tudo bem. Mas vamos mudar de assunto, hoje é dia de relaxar. Posso esfregar suas costas, depois faço uma massagem nas suas costas e daí podemos assistir algum filme antigo, aqueles que você gosta em preto e branco, bebendo vinho.

Byakuya moveu a cabeça para o lado, dando um singelo sorriso.

— Você sempre se empenha tanto em me fazer sentir bem, vou ficar mal acostumado.

Renji achou que estavam longe demais um do outro, aproveitando a largura da banheira, onde cabia muito bem duas pessoas, ele avançou o corpo para frente, fazendo a água se mover junto e sair da banheira. Byakuya não se incomodou, ele abriu os braços para conseguir acomodar Renji.

— Aliás, Feliz aniversário. — Renji sussurrou, beijando o pescoço de Byakuya, sentiu as mãos deles subir pelas suas costas, acariciando seus cabelos. — Posso fazer isso o resto da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Beijos!