Begin Again escrita por Nina Spim


Capítulo 12
Cahpter Twelve


Notas iniciais do capítulo

parece que eu voltei pra finalizar essa história, yay! espero que vocês gostem desses capítulos finais! ♥

(desculpem os erros).



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Parte XXIII – Eu achava que o amor era (preto e branco)

                       Mas é dourado

                       (Daylight, Taylor Swift).

 

O prédio é pequeno, todo azul, e tem dois andares. Não tem nenhuma indicação além do número: 27. A rua é arborizada e não me lembro de estar nela em algum outro momento. Não sou muito boêmia, então talvez isso explique.

Saio do carro e aliso a minha saia. Pode ser que eu esteja nervosa.

Quer dizer, tudo bem. Eu sei que está tudo bem. Sue faz isso há anos. E ele não me deixaria na mão, não depois de dois anos e meio. Na minha primeira vernissage eu estava assustada – com as pessoas, com a cidade. Tinha recém me estabelecido e não conhecia absolutamente nada além do ateliê de Sue, minha tutora.

Agora é diferente. Dois anos e meio me deram experiência, mas isso não significa que meu medo seja nulo. Acho que é impossível suprimir o medo. Ele vai se infiltrar nas suas veias mesmo que você não queira – mesmo que você implore para que ele esteja bem longe.

É assim que me sinto, parada. Estou estática, porque temo que, se me mover, possa denunciar qualquer outra coisa que não confiança. Eu deveria estar confiante, a essa altura.

Lima nunca foi muito conhecida por ser cultural. Faz tantos anos que não piso aqui que mal me lembro das ruas. Aliás, Lima nunca teve um lado boêmio. As coisas eram diferentes quando eu morava aqui, não havia muita diversão e eram sempre as mesmas.

Dou o primeiro passo, porque acho que é importante você não parecer uma idiota no meio da calçada. Fecho os olhos por um momento, respiro fundo e vou em frente. O céu ainda está claro e não me arrependo de ter escolhido o fim da tarde para a vernissage. Aperto a campainha, porque a única porta – de grades azuis já desgastadas – está fechada. Confiro o celular, como se tivesse algo importante. Obviamente não há nada nele, mas vejo a hora: 16h13.

Uma mulher jovem, que imagino ser da minha idade, com cabelos também loiros, abre a porta. Ela me olha, mas antes que eu possa falar algo, me atropela, sorrindo:

— Lucy?

— Isso. Oi. Sou a artista da galeria um.

— Hmmm. Na verdade, você está na dois. A Sue não te falou?

Ela destranca a grade e me sorri mais uma vez.

— Ah – paro um momento – Bom... Não importa – eu digo. Ah, meu Deus, será que importa? Tento fingir que não e lanço um sorriso para ela.

Ela faz um movimento frenético com as mãos, me convidando para subir a escadaria. Como era de se esperar, não há nada de mais no interior do prédio. As paredes têm lambe-lambes coloridos, mas são pintadas de branco. Há um lustre antigo no andar de cima, no corredor.

— Galeria dois – a garota aponta – O coffee já chegou, Sue já deixou tudo organizado. Espero que ela venha.

Eu sei que ela vai vir, mas não confirmo. Meu nervosismo às vezes atrapalha a minha sociabilidade. Sorrio mais uma vez, para quebrar o gelo.

— A casa é sua – a garota me diz – Ah, sou a Kitty. Agora vou ministrar a minha aula de ioga, você não se importa, né?

Faço que não.

— Boa sorte – ela me deseja. E, aí, abre a porta do outro lado do corredor e desaparece como o Gato Cheshire.

Fico sozinha. Pego o celular de novo. Abro as mensagens com Sue. A última foi mandada por ela há seis minutos:

Estou chegando.

 

Me sento no sofazinho gasto ao lado da porta da galeria dois. Eu poderia averiguar o que Sue fez com a galeria, mas não preciso. Ela é sempre exímia em tudo que faz, especialmente se tem a ver com arte. Nos últimos dois anos e meio eu não seria metade da artista que sou se não fosse por ela. Mesmo agora que ela não é mais minha tutora oficial, Sue consegue estar ao meu lado. Acho que porque ela era tudo o que eu tinha quando cheguei a San Francisco. Ela e as minhas fotografias.

E foram elas que me trouxeram para casa. Falta uma semana para o Natal e isso mexe comigo. Me lembro dos Natais da adolescência, de como minha família gostava de encher a casa, de demonstrar o poder que tinha, de expôr a minha educação perfeita.

Não disse aos meus pais que estou na cidade. Apesar de eu pretender passar o Natal aqui, não quero que eles achem que precisam me incluir em qualquer festividade. Porque eu não quero ser convidada. A minha relação conturbada com eles é sempre algo que quero evitar.

Às 16h37, chega a primeira pessoa. Kitty deixou a porta aberta, agora que eu cheguei, para que eu pudesse recepcionar os interessados. Confesso que essa tarefa me assusta. Por sorte, logo depois, Sue chega. Ela traje um vestido que parece de gala. Automaticamente, me sinto uma garotinha da fazenda.

— Meu Deus, Sue – exclamo, abraçando-a.

— Ah, isso? – ela rebate, num tom sarcástico – Foi a primeira coisa que pensei que combinaria com você.

É, exceto que não combina em nada.

Eu estou com uma saia preta de tule por cima de um short preto cheio de paetês e uma camisa social também preta. Eu queria soar sóbria, mas acho que mais soo uma deprimida deslocada.

Sorrio sem graça para ela.

— Você gostou? – ela quer saber, me direcionando para frente do coffee. Um coffee que não tem coffee, mas vinho branco. É bem a cara da Sue, na verdade. Ela gosta de soar clean.

— Claro – minto. Não faço ideia de como a galeria está, pois ainda não entrei nela. É a primeira vez que olho minhas fotografias ampliadas e emolduradas.

Há spots pelo teto que jogam luz ultravioleta pelo ambiente. É como entrar numa rave, eu acho (diz a pessoa que nunca entrou numa rave). Mas eu gosto. As cores estão mais vivas do que nunca, quase saltam do papel.

O mote da minha exposição é a última década de Lima. Voltei aqui algumas vezes nos últimos oito meses, mas somente fotografei pessoas. Eu queria saber se a cidade tinha mudado. Acontece que sim: as cidades mudam e as pessoas as acompanham.

Não voltei por espontânea vontade; recebi uma proposta da prefeitura. Depois de algum tempo em San Francisco, meu nome ganhou certo peso. Depois da primeira exposição vieram cinco, em lugares bem importantes. Acontece que a Sue é bem influente, além de ser uma ótima fotógrafa. Ser sua pupila mudou a minha vida. De Quinn Fabray me tornei Q. L. Fabray. Deixei a Quinn para trás e investi na Lucy. Achei que era isso – mudei de cidade mais uma vez, por que não mudar de vez quem eu era?

Deu certo.

Eu não poderia estar mais realizada profissionalmente.

As coisas vão bem: eu estou feliz.

Em quinze minutos, o corredor e a galeria estão lotados de conversas, olhares curiosos e taças de vinho andando para lá e cá. Sue queria que eu ganhasse uma exclusiva no jornal local, mas eu desfiz essa ideia com algum custo. Eu não quero chamar atenção. E se meus pais souberem? Eu cortei os laços com eles há tempo demais.

Passarei a véspera de Natal sozinha no quarto de hotel, uma vez que Sue tem que voltar para San Francisco. Não me sinto triste. Sue até me convidou para voltar com ela, mas não aceitei. Acho que preciso ficar sozinha e isso não é triste. Se a gente nunca fica sozinha, como vai se ouvir? Como vai se conhecer?

Eu sorrio e converso com as pessoas. Ainda me sinto nervosa, mas conforme os minutos vão passando, eu me permito relaxar.

Perto das 19h, o horário de encerramento, Sue me encurrala.

— Diga alguma coisa.

Eu não quero falar nada, pois sou péssima nisso. Não preparei um discurso – não achei que seria necessário.

— Acho que não – sorrio, desconfortável.

— Estão esperando.

Estão mesmo? As pessoas querem que os artistas destruam suas obras abrindo a boca?

— Duas palavras – digo quase em silêncio.

Sue me dá dois tapinhas no antebraço, num gesto vitorioso. Em seguida pigarreia bem alto.

— E aí, tudo bem? – ela pergunta. Não sei como consegue ser tão despojada. Queria aprender a ser assim.

Sinto meu coração bater mais rápido, porque o período dos centros de atenção ficou para trás.

Então, Sue me sorri, na expectativa.

As pessoas param de falar e de olhar minhas imagens. De repente, tem uma galera que nunca vi na vida me dando um meio-sorriso. Não sei se estão me encorajando ou secretamente me ofendendo.

— Hm. – começo muito mal – Bom, espero que tenham gostado. – olho para Sue. Não sei mais o que falar – Eu... Eu cresci em Lima. Me apaixonei aqui. Aprendi a andar de bicicleta. Quebrei o nariz uma vez. – ok, será que estou exagerando? Quer dizer, estou falando a verdade. Será que essa gente quer a verdade? – Mas fui embora e nunca mais pisei nesse chão, nunca mais revi a escola em que estudei. Eu acho que... – agora as pessoas estão me sorrindo de coração, sinto isso. Estão felizes pelas minhas palavras. –...assim como as avenidas e as casas, as pessoas mudam. Elas querem ser outras coisas, querem viver outras coisas. E eu voltei pra saber qual o estrago que ficou. – faço outra pausa enquanto encaro as pessoas – Uma cidade pode continuar e ser reconstruída. As pessoas são pequenas cidades ambulantes. Algumas coisas vão continuar como sempre, mas outras vão mudar de cor. Quando eu piso aqui, me lembro das coisas que ficaram, mas das que tiveram de ir embora também – dou de ombros. – Voltar é esquisito, mas é a minha casa. Obrigada por fazerem parte dela.

Há um silêncio de alguns segundos, mas que em seguida abre um leque de palmas.

— Perfeito – Sue sussurra na minha orelha.

Sorrio para ela, levemente menos nervosa. Fico orgulhosa de mim mesma.

— Precisa de carona? – ela me inquire.

Faço que não.

— Vou ficar mais um pouco.

Aos poucos, as pessoas desaparecem da galeria. Por isso, vou para o corredor, pretendendo me sentar no sofá para terminar o meu vinho. Alguém está de costas para mim. Olho de relance e me sento. Sorrio para algumas pessoas que se despedem.

Sinto um sentimento de relaxamento e de satisfação muito grande.

Eu consegui. Estou aqui e ninguém sabe. Vou poder passar o Natal silenciosa, do modo que passava em NY. Por muito tempo senti falta do silêncio e aqui em Lima posso encontrá-lo.

— Eu lembro quando você quebrou o nariz. Você tinha treze anos – uma voz feminina me diz. Uma voz que não dá pra esquecer.

Desloco meus olhos da taça para a pessoa.

É alguém que eu não queria ver, mas que me acalenta o coração no mesmo segundo.

Em San Francisco deixei de investigar a vida de Rachel pela internet e redes sociais. Decidi que tinha que parar com aquilo, que tinha que me focar em mim mesma. Deu certo. Ainda penso nela, porque não dá pra mandar totalmente nos pensamentos. Às vezes ela me volta à mente como se nunca tivesse ido embora.

— Oi – Rachel me diz, de pé.

De todos os lugares do mundo, de todos mesmo, nunca achei que fosse justamente em Lima que tudo me voltaria.

Acontece que, talvez, a gente também não possa controlar o destino.

Parte XXVI – Eu não quero olhar para mais nada

                      agora que te vi

                     (Eu não consigo mais desviar o olhar)

                     Eu não quero pensar em mais nada

                     agora que pensei em você

                     (As coisas nunca mais serão as mesmas)

                     (Daylight, Taylor Swift).

 

Quinn me encara com as sobrancelhas levemente arqueadas. Não sei dizer se a taça cheia de vinho vai escorregar de sua mão ou não. Não é como se ela estivesse surpresa. Acho que está sem reação.

— Como...? – ela inicia, perdida.

— Ativei notificações sobre Lima há muito tempo. Saiu uma nota sobre você há duas semanas num blog.

Quinn assente, ainda estática.

— Vim passar o Natal com meus pais – revelo.

— Legal.

— Eu já estava indo embora – digo, mas me sento ao lado dela. Ela se retrai um pouco, sem me olhar. – Quer me acompanhar num café?

— O quê? – aí, sim, ela me olha de novo.

— Pra falar mal da vida, essas coisas – gracejo.

— Eu... Na verdade, a minha vida tá muito boa.

Assinto.

— Como está... a sua? – ela me pergunta num tom baixo.

— Bem. Continuo fazendo My Fair Lady, estou cotada para fazer um seriado musical. As coisas vão bem.

Engraçado. Por alguns meses, depois da partida dela, eu idealizei esse momento. Não havia conversas ou silêncios. A gente simplesmente se beijava e beijava e beijava e, então, ela me dizia que nunca mais iria embora. A vida é outra coisa. Menos bonita. Uma pena que não dá pra morar na nossa própria mente.

Procuro a mão dela.

— Senti a sua falta – digo.

Meus dedos pousam na mão dela, e ela engata seus dedos nos meus. Fico surpresa.

Quinn não fala nada.

— Eu continuo te escolhendo – tento de novo.

— Não sei o dizer, porque... – ela suspira – as coisas mudaram. Não quero sentir isso, o que eu sentia antes.

— Por quê?

Quinn dá de ombros, o semblante pacífico.

— Você sabe, as coisas terminaram mal por duas vezes. Não quero errar pela terceira vez. Eu continuo te escolhendo também, mas... não tem que ser assim. Eu fui embora por causa disso. Era a minha chance, finalmente.

— E quando vai ser a nossa vez?

— Eu... – ela para – Não sei. Você... não pode fazer isso. Não pode entrar de novo na minha vida.

Isso me acerta de um modo triste. Não estou chocada com a constatação, mas me machuca mesmo assim.

— Eu fui embora porque eu precisava te esquecer. Como vou te esquecer se você continua fazendo parte da minha vida? Por que está fazendo isso, Rachel? – seus olhos parecem brilhantes, mas de raiva. Talvez sejam lágrimas.

— Você sabe – respondo, agora sentindo meu coração balançar. Ele se aperta e parece que está esquisito.

Quinn afasta nossos dedos.

— Não sei, não. Acho... acho que você ficou presa em algo que não tem mais volta. Eu te disse que tinha acabado.

— Eu nunca te esqueci. Nem mesmo quando estava com o Finn.

Eu nunca mais falei com ele. Três dias depois daquela tarde horrorosa, ele terminou comigo. Foram dois anos e meio muito longos. Soube que Quinn tinha ido para San Francisco por causa de uma matéria online. Ela ganhou um concurso e foi aceita por uma tutora. Nunca pensei em ir atrás dela. Eu não tinha esse direito. Mas agora... agora estamos aqui.

 Ficamos em silêncio.

— Eu não posso – ela me olha. Seus olhos esverdeados parecem apagados e isso me faz lembrar a adolescência, de quando logo depois da nossa separação eu já estava com o Finn. De como isso a machucou.

Não quero machucá-la de novo.

— Você está com medo de que eu estrague tudo? – pergunto. Porque, sinceramente, eu estou. Mas as coisas parecem mais fáceis, mais desimpedidas agora. Não parecem?

Ela balança a cabeça.

— Obviamente sou eu quem estrago tudo primeiro – ela diz, num tom amargo e sarcástico ao mesmo tempo.

— Você já pensou que era a hora errada?

— Você já pensou que talvez nunca tenha sido amor? – ela devolve.

— Você não sente mais?

Estou confusa.

— Acho que eu senti muitas coisas ao mesmo tempo e não soube diferenciar nada. Tudo era um novelo de lã cheio de nós impossíveis de se desfazer.

Não quero mais considerar qualquer coisa. Quero que fiquemos em silêncio, que eu recupere seus dedos nos meus, que ela simplesmente me olhe sem dor.

— Eu te amo, mas queria que isso já tivesse passado – ela continua.

— Por que você não passa o Natal comigo?

Veja sua expressão mudar. Agora ela parece mais séria.

Então, ela balança de novo a cabeça.

— Você tem que parar com isso. Eu não voltei por causa de você.

— Eu sei. Mas eu voltei.

Quinn me observa. Nossos olhares pedem passagem para qualquer coisa que não para esse embate esquisito. Convencer quem você ama a te amar de volta é algo que achei que tivesse ficado no passado. Mas, hoje, mais madura, eu sei que é o que posso fazer. Hoje eu sei o que eu quero. Sei o que sinto. Não é simplesmente sobre o primeiro amor. É sobre o único amor que vai me fazer feliz.

— Você não sente medo? – Quinn me pergunta, num tom muito baixo.

— Acho que isso ficou totalmente para trás. Você ainda sente?

Ela me largou por causa do medo. Talvez tenha me largado da segunda vez também por causa disso, não sei dizer. Ela nunca me disse. Eu queria que ela não sentisse medo dessa vez.

— Eu só tenho medo de tentar de novo. Eu sei que te machuquei antes.

— Já faz muito tempo – respondo imediatamente. Queria dizer que o que aconteceu na adolescência ainda me assusta, mas é simplesmente como uma lembrança inócua. Hoje, não a culpo; eu sei que tinha muita coisa em jogo. Eu sei que, na época, ela não podia assumir o que sentia. É diferente de não ter querido. Se não estivéssemos em Lima, se seus pais não fossem quem são... As coisas teriam sido diferentes.

Quinn comprime os lábios pintados e desvia o olhar.

— Como você fez isso passar?

— Muita terapia. E, sei lá, a vida acontecendo. Isso me permitiu perceber que não posso mudar o que já aconteceu, mas posso mudar como me sinto em relação a isso. O que sinto em relação a você continua, mas como você me fez sentir já mudou. O que eu sinto por você vai continuar para sempre, como uma boa lembrança, sabe?

— Quando penso em você, é como se nada tivesse mudado. Ainda tenho dezesseis anos e ainda é o nosso primeiro beijo.

Sorrio feliz e meio entristecida. Será que temos como recuperar isso?

— Parece uma lembrança bonita – opino.

Ela me sorri fraco.

— Passe o Natal comigo. Vamos criar novas lembranças bonitas.

— Você acha que é tudo tão fácil, né?

— Na verdade, é. Finja que acabamos de nos conhecer. Que não temos um passado.

— Não posso apagar a minha história.

— Não, é claro que não. Mas que tal somente deixar isso no passado?

Quinn retorna os olhos em mim.

Não sei se existe medo nela agora. Só sei que deixar de viver por causa do medo não parece muito a cara dela. Quer dizer, ela se mudou de cidade duas vezes. Recomeçou duas vezes. Por que não pode recomeçar uma terceira? Será que eu não valho o esforço?

Eu não quero mais nada além de permanecer ao lado de Quinn. Eu espero que ela aceite isso também. Que aceite tudo isso de volta.

— Me dá outra chance.

Sinto meu peito se expandir, cheio de um calor esperançoso.

— Acho que eu nunca passei o Natal com alguém que eu amasse – Quinn revela. Me surpreendo. – Vai ser bom dividir esse dia com você.

Meu coração escorrega, subitamente em choque.

Quero abraçá-la, beijá-la e sair daqui de mãos dadas com ela. Mas meramente sorrio com profusão. Busco sua mão desocupada mais uma vez e a aperto com carinho. Em seguida, me inclino e beijo seu rosto.


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Notas finais do capítulo

cadê as moças sáficas pra ficarem felizes com esse capítulo????

reviews? :)



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