Save me escrita por Bella


Capítulo 9
Surpresa


Notas iniciais do capítulo

I'm baaaaaaaaack!!!!!!! Demorei? Sentiram minha falta?
Eu não ia postar uma capítulo hoje, mas vocês me pediram tanto que eu acabei postando ;)
Recebi outra recomendação!!!!!!!!!!!!!! aa fan fic obrigadinha MESMO! Eu adorei sua recomendação, suas palavrinhas me fizeram dar surtos de alegria.
Vou responder os comentários amanhã ok?
Boa leitura



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Pov Austin

Segurança. Era o que eu estava sentindo quando Ally disse que queria me ajudar por gostar de mim.

Eu não se i que me deu, mas eu senti uma faísca no meu peito, fazia tempo que eu não ouvia que alguém gostava de mim.

Eu a abracei fortemente não querendo que ela saísse de perto de mim, eu tenho de admitir que eu não posso mais viver assim.

O médico entrou no quarto e eu e Ally nos separamos. Ele pareceu ficar sem jeito, mas logo recuperou o foco.

─ Austin, seus pais estão na recepção e...

─ Como?! O que eles estão fazendo aqui?! – perguntei assustado. Como eu vou explicar que levei um tiro?!

─ O hospital ligou para eles, tínhamos de avisar sobre o ocorrido. Eu só vim avisar que vou trazê-los. – ele sorriu e saiu.

─ Ally, eu não posso contar tudo pros meus pais agora! Nós estivemos brigando ultimamente e o clima já está pesado! O que eu faço?! – eu suplicava por ajuda.

Ela pareceu meio surpresa, coçou a cabeça com uma expressão de quem estava pensando: “ O que diabos eu vou fazer?”.

Não deu tempo de pensar em nada e minha mãe abriu a porta com uma brutalidade, que fiquei pensando se teríamos de pagar por danos. Meu pai veio logo em seguida, também parecia preocupado.

Minha mãe veio correndo ao meu encontro, empurrou Ally que acabou caindo chão e me deu um abraço sufocante.

─ Meu loirinho! Você está bem? Dói em algum lugar? Está fraco? Com sede? Fome?

─ Mimi! – disse meu pai. – Ah e desculpe garota pela minha esposa. – falou ajudando Ally a se levantar.

─ Obrigada. – ela agradeceu educadamente.

Ele sorriu para ela e veio me abraçar também. Eu estava meio sem jeito, pois fazia tempo que meus pais não me abraçavam.

─ Muito bem, agora temos algumas questões a resolver. – disse minha mãe. – Primeiro, quem é você? – perguntou se dirigindo a Ally.

─ Sou Allycia Dawson, mas podem me chamar de Ally.

─ Ela que me ajudou em relação ao... vocês sabem o que. – falei sorrindo torto.

─ É um prazer senhor e senhora Moon. – cara ela é muito educada.

─ Ah querida me chame de Mimi, e ele é o Mike. Obrigada por ter ajudado nosso garotinho.

─ Mãe! – a repreendi. E desde quando eu sou o “garotinho” deles?

─ Bom, segunda questão... COMO ASSIM VOCÊ LEVOU UM TIRO?! ESTÁ QUERENDO ME MATAR DO CORAÇÃO?! – ok, minha mãe sabe mudar o humor drasticamente.

─ Você nos deve explicações! – até meu pai?! Ferrou.

─ Err... então... – eu coçava a nuca e me desesperava procurando uma desculpa em meu cérebro. Olhei para Ally pedindo socorro com o olhar, ela decidiu se prontificar.

─ Foi uma bala perdida... nós... não vimos de onde veio... tudo que sabemos é que acertou Austin.

Meus pais semicerraram os olhos, mas pareceram acreditar. Soltei um “ufa” baixinho e um “obrigado” disfarçadamente para Ally que sorriu em resposta.

─ Isso é um absurdo! Temos de chamar a polícia! – meu pai parecia bem revoltado. Desespero on!

Ally pareceu notar meu nervosismo e se intrometeu novamente.

─ Na verdade senhor Mike...

Ok, tem horas que ela não disfarça muito bem.

─ Acho melhor esperarmos essa “tensão” passar, esperar que Austin se recupere e a poeira abaixe, então sim, vocês decidem o assunto. Mas agora acho que temos muitas preocupações. – meu pai pareceu relutar um pouco, ele não tirava o olhar de Ally que continuava com um sorriso forçado.

Até que o celular dele tocou. Ele atendeu e Ally fez uma expressão de alívio, muito engraçada, não pude conter o riso.

A ligação durou cerca de cinco minutos e nesse meio tempo, minha mãe ficava perguntando coisas para mim e pra Ally, coisas do tipo: A quanto tempo se conhecem? São muito amigos? Austin, por quê nunca a levou lá pra casa?. Eu mereço.

─ Querida. – ele voltou com o celular na mão. – Meu empresários está furioso por termos perdido o voo, só poderemos fazer outra viajem daqui um mês se...

─ Que viajem? – perguntei.

─ Era pra termos viajado a negócios da empresa, mas recebemos a notícia do hospital e desistimos. Continue Mike.

─ Então, ele agendou um voo pra daqui meia hora, mas vou dizer que não vamos...

─ Não! – me intrometi atraindo o olhar de todos. – Quero dizer, vão! Não tem problema, vocês estão falando disso á semanas. – e se vocês viajarem, não terei de me preocupar com sua segurança e em contar a verdade. Essa parte fica só no pensamento.

─ Mas quando você sair do hospital ainda precisará de cuidados, e demos folga para todos os empregados... – minha mãe começou, mas Ally interrompeu.

─ Ele pode ficar lá em casa. – todo mundo a olhou com caras estranhas.

– O que foi gente? Minha mãe já fez curdo de enfermagem, e não vai ter problema algum.

─ Mas vamos ficar fora por um mês e meio! – falaram os dois juntos.

─ Não. Vai. Ter. Problema. – Ally disse com convicção.

Meus pais trocaram olhares, mas acabaram concordando. A enfermeira apareceu dizendo que estava na hora de tomar os medicamentos.

Ally saiu primeiro piscando pra mim, ri com isso. Meus pais me abraçaram se despedindo, isso ainda é estranho, essa proximidade repentina.

─ Filho, sei que estamos com problemas pra resolver entre nós, mas prometemos que tudo vai ficar bem assim que voltarmos. – minha mãe me deu um beijo na bochecha e saiu junto com meu pai.

Isso tudo é muito pra processar, tudo está acontecendo muito rápido e tão de repente meus pais decidem que temos de resolver tudo?

Vai ser um longo mês.

.....................

─ Austin Moon toma logo isso! – Ally estava tentando me fazer tomar uma sopa com gosto de hospital! Mas eu franzia os lábios me recusando á deixar que aquela coisa tivesse contato com minhas papilas gustativas.

Hoje é meu último dia nesse hospital (GLÓRIA!) apesar da minha perna ainda doer e eu vou precisar de muletas, eu já ia receber alta. Ainda bem, esses 4 dias foram tortuosos.

Mas a parte boa foi a Ally! Ela sempre vinha depois da escola me ver, conversávamos mais do que podíamos e ela sempre falava que eu não teria contato com Ian, Carlos e Paul, que eu iria dizer “Adeus” as drogas e recuperaria minha vida. Eu ainda tenho minhas dúvidas em relação a isso tudo... eu não confio tanto na palavra: felicidade.

Descobrimos que temos uma paixão em comum: a música. Esse foi um dos nossos principais assuntos, contando que falávamos sobre a casa dela, como que eram seus pais e me contou tudo que ela passou. E vou te contar, não foram poucos os altos e baixos.

Mas voltando ao presente, ainda continuávamos com a briga da sopa.

─ Toma logo essa porcaria de sopa!

─ Falou muito bem. Isso é uma porcaria! Eu não vou tomar esse troço. – cruzei os braços e voltei a franzir os lábios.

─ Você tem de se alimentar! Toma!

─ Não!

─ Toma!

─ Não!

─ Agora!

─ Não!

─ Você... ai deixei cair no meu braço! Ta quente! – ela fez cara de dor. Me aproximei.

─ Ally você ta b... – não terminei a frase, ela meteu uma colher cheia do caldo ralo na minha boca. Fiz uma careta.

─ Consegui! – ela fez uma dançinha da vitória.

─ Você me paga!

Ficamos conversando ( DEPOIS DELA ME TORTURAR ME FAZENDO TOMAR A MALDITA SOPA) pelo resto do horário de almoço. Até que chegou a hora de sair desse hospital. Se eu pudesse dançar agora, eu dançaria.

Depois de tirar a roupa do hospital e dos médicos assinarem os papéis, eu e Ally fomos para fora onde a mãe dela estava esperando. Detalhe, eu já não gostei das muletas.

─ Eu detesto dar trabalho para os outros. – falei.

─ Eu vou repetir o que eu venho repetindo a quatro dias. Não tem problema! –ela disse me encarando impaciente. – Meu pai viajou para uma convenção de música, ou seja, não teremos problema com o Lester ciumento em ação.

Ri com seu jeito engraçado de falar do pai. Ao longo desses quatro dias eu venho me perguntando: Desde quando eu rio tanto?

Entrei meio sem jeito no carro com a ajuda da Ally, que quis sentar no banco de trás comigo.

─ Olá Austin, sou Penny e é bom finalmente conhecê-lo. – ela disse simpática.

─ O prazer é meu dona Penny.

─ Sem formalidades! Bom, vamos logo, sei que não vê a hora de ir pra bem longe desse hospital.

Durante o caminho, conversamos animadamente sobre assuntos variados, a mãe da Ally é bem legal.

E devo ressaltar, que toda vez que Ally sorria, eu queria sorrir junto. Algo engraçado que acontece, é que ela me faz esquecer de todos os meus problemas e medos. Eu esqueço a culpa e simplesmente fico feliz.

Ela é tão... incrível.

Estacionamos na casa dos Dawson’s , era muito bonita por sinal.

Ally me ajudou a sair do carro e Penny pegou minhas malas. Eu estou ficando mais envergonhado.

─ E está proibido dizer que está dando trabalho! – disse Ally como se adivinhasse meus pensamentos. – E vamos entrando, tem uma surpresa pra você ai dentro. – ela disse sorrindo.

─ Surpresa? Ally você não devia ter...

─ Fica quieto e entra logo!

Decidi fazer o que ela mandou, a segui entrando em sua casa.

E vi a minha surpresa...

Continua...


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Notas finais do capítulo

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Abraços com carinho