As gotas de chuva caem sobre o meu rosto, abro um pouco os olhos e reconheço! É aquele beco! Tenho que pensar!Qual era mesmo! Olho o jeito que Evan me carregava era daquele jeito como nos contos de fada...Argh! Mas os fios do cabelo dele encharcado a luz da lua e... Affe se concentra! Aproveito essa falha dele, me debruço sobre os seus braços caindo ao asfalto molhado, saio correndo em direção ao final do beco.

Chego ao final dele, fico o analisando um por um e até que tinha, com umas palavras meio embaraçadas, mas só podia ser aquele tinha que ser! Aperto o tijolo e uma porta se abre.

Arregalo os olhos, era impossível o que eu via uma cidade! UMA CIDADE DENTRO DE UM BECO!

Ouço passos em minha direção, meu tempo tinha se esgotado, sem tempo a perder corro entrando mais afundo na cidade, que por acaso estava deserta e sem ninguém, o que era de se esperar a noite, chovendo, CLARO! Nem eu estaria na rua.

Começo a correr o mais rápido possível, até que acho outro beco e lá eu começo a bater nele com muita força, na espera de uma saída, mas o muro não saiu do lugar, até que eu tenho sorte sabe? Encosto na parede e com todas as magoas do mundo choro...ISSO MESMO EU CHORO PRA CACETE POR QUE EU TENHO QUE SUPERAR DE TUDO E MAIS UM POUCO ISSO NÃO É VERGONHA PORQUE EU JÁ DESISTO!

Ouço passos leves na minha direção.

–Como me achou?-digo levantando o olhar e enxugando as lágrimas.

–Como você sabia?!?-pergunta ele espantado como se a vida dele dependesse dessa resposta.

–Sabia o que?-digo em dúvida. Saber do que?

–Da passagem...

–Ah, bem a minha mãe...

–Venha comigo. Por favor.-diz ele me interrompendo.

–O.k...

Não ia sair correndo de novo. Ah tipo sei lá é a melhor coisa a fazer.

Estava muito irritada! Eu não sei o meu presente não sei o meu passado como será o meu futuro?

Ando ao lado de Evan e bem no centro havia um castelo gigante e ele era preto...

–Chegamos.-diz ele com a voz grave, até me assustando.