A Princesa de Nova Orleans- Hope Mikaelson escrita por Jessie Mikaelson Chase Alone
Notas iniciais do capítulo
Esse cap vai ser pequenino pq é mais pra explicar o que tava acontecendo no cap passado.
Klaus
Acordei no Bayou, sentei e vi Ansel fazendo uma fogueira.
– Deixa eu adivinhar... Quebrou meu pescoço?- perguntei
– Não. Te encontrei jogado no meio de um campo de verbena.- Ansel disse.
– Como é possível que esteja aqui?- perguntei.
– Os... Seres sobrenaturais, quando morrem, acabam numa especie de prisão. Onde o pior dia da sua vida acontece, todos os dias. Cada um vê uma coisa, mas todos vem os outros fantasmas. Alguns caminham, caminham e do nada, somem, encontrando a paz. Mas o lugar tá... Se desmanchando, acho que pode-se dizer assim, e aí, apareceu uma porta negra, quem passa por ela... Demora alguns dias, mas... Volta a vida.- Ansel explicou.- E eu te garanto, Niklaus... Muitos dos seus inimigos passaram pela porta.
– E você seria um deles?- pergunto.
– Você realmente é paranoico garoto. Não. Não sou um dos que veio pra te matar, ou matar seus irmãos e sua filha.
– Minha filha? Quantos vieram atrás dela?
– Não sei, quando sai, pelo menos uns seis saíram querendo se vingar de você nela.
– E você? Por que voltou?- pergunto
– Eu voltei... Porque você é meu filho. E porque eu quero conhecer a minha neta.- Ansel disse, é difícil saber se ele esta mesmo falando a verdade...
– Ela não esta aqui. Foi embora. Está no Canadá.- digo
– Ela vai voltar.
– Por que acha isso?
– Confie em mim, Niklaus, um lobo sempre volta pra casa. Sempre volta pra sua matilha.- Ansel garantiu
– Espero que esteja certo.- sussurro.
–É claro que estou garoto.- Ansel garante, reviro os olhos e fico a encarar as chamas.
Caroline
Eu estava em casa, era sábado e eu estava em casa. Isso não podia estar mais errado. Ouvi alguém tocar a campainha, e rezei para que fosse a pizza que eu pedi.
Abri a porta e fui jogada contra um parede.
– Olá querida. Quanto tempo.
– Katherine.- digo
– Exatamente. Com o mesmo glamour de sempre. E o vampirismo.- a vadia garante.
– Como você voltou?- pergunto levantando
– Atravessei a porta negra. Demorou alguns dias, mas estou de volta. Assim como Nádia, que me transformou em vampira novamente. Então, temos um assuntinho básico a tratar Caroline.- Katherine afirmou me agarrando pelo pescoço e me sufocando.- Onde está a filha do Klaus?
– Por que quer saber?- pergunto
– Por que? Simples. Eu quero ajudar a protege-la.- Katherine diz.
– O que? Você não liga pra ninguém Katherine, o que quer com Hope?
– Hope? Que nome bonito. Quem escolheu? Deixe-me adivinhar. Foi o Klaus não foi? Ah, claro que foi. Muito bem, cade a Hope?- Katherine pergunta me prensando numa parede.
– Ela... Ela fugiu de casa, foi pro Canada, é só o que eu sei.- digo.
– E a família Original não foi atrás? Que estranho. É bom falar a verdade, Caroline.
– Eu estou falando. Eles passaram um mês fora, a encontraram mas ela não quis vir.- garanto
– Isso complica tudo.- Katherine sussurra me soltando
– Tudo o que?- pergunto
– Muitas bruxas voltaram pra matar a Hope. Então temos um problema. Se fizerem um feitiço localizador... E vão matar a criança... Caroline, nós temos um grande problema.- Katherine falou.
– Certo, e o que você sugere?
–Quando os demônios voltam, você trás o diabo junto.- Katherine disse.- Precisamos dos seus amiguinhos aqui. E... Alguns dos amigos mortos também... Temos que convencer a Lexi a voltar, e alguns outros.- Katherine disse.
– O que? Pra que?
– Pra proteger a garota, obvio, Caroline.- Katherine disse.
– Hope sabe se cuidar.- garanti cruzando os braços.
– Prevenir é melhor do que remediar, minha querida.
– Não... Não precisamos trazer ninguém de volta. Eu chamo o Stefan e a Bonnie.
– E os outros também.- Katherine diz.
– É, os outros também.- falo.
– Ótimo. Agora, se me der licença, tenho que conseguir uma casa e fazer uma visitinha a família Original. Poderia me passar o endereço?
– É no Quartel. Vai reconhecer. Lá é cheio de vampiros.- garanto, ela assente antes de sumir. Me jogo na cama novamente. Pego o celular e cancelo a pizza.
– Estamos fudidos.- murmuro pra mim mesma
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