Na fuga se reencontrou; Na mentira, sobreviveu. escrita por Costa


Capítulo 71
Capítulo 71




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Os avós estavam tão radiantes com os netos que nem prestaram muita atenção em Lety e Fernando. Após mostrar e explicar detalhadamente cada decoração que fez, Luigi e Irminha vão embora. Humberto e Terezinha ficam mais algumas horas aproveitando os netos antes de irem também. Erasmo queria ficar lá, até Lety se recuperar totalmente, mas Julieta, após preparar a janta, arrastou ele que foi resmungo para casa.

Já sozinhos, Fernando fez questão de mudar os berços dos bebês para o quarto deles.

–Eles mal nasceram e você já os está mimando. -Lety disse enquanto dava mamadeira para Marina.

–Não consigo ficar nem um minuto longe deles e nem de você. -Fernando falou enquanto pegava Marcelo no colo.

–E nem eu, querido.

–E você, Lety, gostou da casa nova?

–E tem como não gostar? Adorei cada detalhe. Até que o seu Luigi tem bom gosto.

–Ficou boa mesmo. Quando a Irminha disse que o Luigi estava ajudando eu fiquei com medo de acabar com uma casa rosa e uns sofás frufrus.

Eles continuam conversando durante algum tempo até que Lety pega no sono.

No dia seguinte, antes das 7 da manhã, Erasmo já estava batendo na porta para ver como sua filha e seus netos estavam.

Fernando já não reclamava, sabia como seu sogro era e, ao comprar a casa perto da deles, sabia desses riscos.

Mais tarde, quando Julieta finalmente convenceu Erasmo a irem no mercado, Lety e Fernando acharam que fossem descansar, mas Carolina e Omar apareceram de surpresa para fazer uma visita.

Fernando os recebe calorosamente.

–Fomos até a casa de seus sogros, mas o Tomás falou que tinham mudado. -Carolina explica

–É, comprei essa casa para Lety e os bebês. -Fernando diz

–Por falar nisso cade seus filhos, Fernando? -Omar pergunta.

–Estão lá no quarto com a Lety. Vamos até lá. -Fernando diz os conduzindo.

Ao chegarem no quarto, Carol fica encantada com os bebês.

–Meu Deus, que coisas fofas. -Carolina diz.

Fernando pega Marina no colo e mostra para o Omar.

–Olha, Omar, minha filhotinha.

–Posso? -Omar diz pegando a pequena no colo.

–Olá coisa preciosa. -Omar diz para Marina.

Todos ficam surpresos ao ver que o mulherengo do Omar leva jeito com crianças.

–Não sabia que gostava de criança, Omar- Carol comenta.

–Adoro crianças, só não acho que serei pai algum dia. O casamento não é pra mim. -Omar comenta devolvendo a pequena pro Fernando.

–Diz isso, Carvajal, porque ainda não se apaixonou. -Fernando diz.

–Vira essa boca pra lá, Fernando. Casamento não é pra mim. -Omar diz.

Omar e Carolina ficam mais um tempo conversando com os novos pais, mas, como eles teriam que voltar para o trabalho, foram embora.

No caminho para o trabalho, eles conversavam no carro.

–Os bebês são preciosos. -Omar comenta.

–Omar, você tem um lado que eu desconheço. Quem te vê esse mulherengo não imagina o doce que você pode ser com crianças. -Carol diz.

–Eu sempre gostei de crianças, Carol. Pra ser sincero, eu sempre sonhei em ser pai, mas não creio que as mulheres com quem saio seriam boas mães.

–Não estou acreditando no que eu ouço: Omar Carvajal sonha em ser pai?

–É um sonho impossível meu que eu sei que nunca se realizará.

–Não diga isso, pelo que vi hoje você seria um bom pai. Quem sabe não encontre uma mulher por quem se apaixone?

–Acho muito difícil, Carol.

–Omar, tem horas que você me desconcerta.

Carolina naquele momento não sabia explicar o que sentia. Nunca achou que fosse enxergar a Omar como homem, mas ver como ele poderia ser carinhoso com crianças a havia comovido.

Continua.


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